"A convite da Câmara Municipal, a Associação Figueira com Sabor a Mar vai levar uma comitiva a Paris, de 3 a 5 de Março, composta por autarcas e membros da Associação do Bairro Novo e Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF).
Isabel Brites explicou ao Diário de Coimbra que, na capital francesa, a comitiva vai divulgar a Figueira da Foz, bem como a sua rica gastronomia, cabendo à Associação Figueira com Sabor a Mar confeccionar algumas delícias gastronómicas (como espetadas de mexilhão e pataniscas de bacalhau) e, assim, despertar o interesse dos franceses."
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
"Somos Figueira"?
"...é cada vez maior o fosso entre as promessas que nos fazem na altura de assinar o contrato e o serviço prestado ao longo da sua duração, já para não falar de quando, cerca de meia dúzia de meses antes da respetiva renovação, nos inundam de promessas e nos prometem que, com a fidelização, ainda teremos mais vantagens e que agora é que vai ser!... Pronto: tinha prometido aos meninos que hoje não falava de política!..."
"Prometi, cumpri!".
Teotónio Cavaco, Deputado Municipal do PSD, hoje na sua crónica habitual das segundas-feiras no jornal AS BEIRAS.
Em tempo.
A qualidade dos políticos figueirenses, de há uns anos para cá, tem vindo a descer.
Para não sairmos do que conhecemos bem, aqui na Figueira, a noção de estadista, por exemplo aplicada ao actual presidente da câmara, pode vir a causar sérios problemas de saúde púbica...
Há malta que eu conheço, que seria capaz de ter ataques de gargalhada, até à paragem cardíaca...
Entretanto, sabemos que o futuro da cidade e do concelho, terá de passar pela capacidade de gerar alternativas de poder baseadas em ideias e soluções protagonizadas por outra gente...
Veja-se o que aconteceu em 2013.
Na altura, a alternativa ficou entregue ao Miguel Almeida, bom rapaz, melhor pessoa e excelente ser humano, porém, um eterno jovem que parece que ainda ontem militava na secção da JSD da secundária Joaquim Carvalho, que tem feito uma notável carreira política (e não só...) embalado por Santana Lopes, dentro da secção de recados a entregar ao PSD...
Boa sorte Teo (permita que o trate assim...).
E mantenha a promessa: continue a não falar de política...
Isso só dá chatices... O menino Agostinho, desde já, agradece.
"Prometi, cumpri!".
Teotónio Cavaco, Deputado Municipal do PSD, hoje na sua crónica habitual das segundas-feiras no jornal AS BEIRAS.
Em tempo.
A qualidade dos políticos figueirenses, de há uns anos para cá, tem vindo a descer.
Para não sairmos do que conhecemos bem, aqui na Figueira, a noção de estadista, por exemplo aplicada ao actual presidente da câmara, pode vir a causar sérios problemas de saúde púbica...
Há malta que eu conheço, que seria capaz de ter ataques de gargalhada, até à paragem cardíaca...
Entretanto, sabemos que o futuro da cidade e do concelho, terá de passar pela capacidade de gerar alternativas de poder baseadas em ideias e soluções protagonizadas por outra gente...
Veja-se o que aconteceu em 2013.
Na altura, a alternativa ficou entregue ao Miguel Almeida, bom rapaz, melhor pessoa e excelente ser humano, porém, um eterno jovem que parece que ainda ontem militava na secção da JSD da secundária Joaquim Carvalho, que tem feito uma notável carreira política (e não só...) embalado por Santana Lopes, dentro da secção de recados a entregar ao PSD...
Boa sorte Teo (permita que o trate assim...).
E mantenha a promessa: continue a não falar de política...
Isso só dá chatices... O menino Agostinho, desde já, agradece.
O momento não está para politiquices: a erosão costeira a sul da barra do Mondego é um assunto muito sério...
"Tempestade Doris: estes são os efeitos da tempestade que afectou a costa portuguesa nos últimos dias na Cova-Gala, na parte sul da Freguesia de São Pedro. Os acessos à praia foram em parte destruídos. O mar voltou a romper o cordão dunar e a invadir o pinhal. A situação a Sul da Freguesia de S.Pedro continua bastante preocupante."
- Via Pedro Agostinho Cruz. Para ver melhor, clicar na imagem.
A praia da Figueira da Foz, o maior areal urbano do país, está a crescer, em média, 40 metros por ano, devido ao prolongamento do molhe norte do rio Mondego, afirmou um investigador do movimento das areias.
José Nunes André, geógrafo e investigador universitário, tem vindo a monitorizar a acumulação de sedimentos através de três perfis transversais, elaborados numa faixa de dois quilómetros de comprimento no areal entre a Figueira da Foz e Buarcos. "Tem dado uma média de 40 metros ao ano de crescimento da praia. E a sul [dos molhes do porto] temos o reverso da medalha, as praias estão a recuar assustadoramente. As praias da Cova Gala e da Leirosa recuaram 15 metros num ano".
De acordo com o investigador, o ritmo de crescimento do areal da Figueira da Foz é, actualmente, superior ao verificado aquando da construção original do molhe norte, nos anos 60 do século passado. A praia, cresceu cerca de 440 metros até à década de 1980 e, a partir daí, nos últimos 30 anos, a acumulação de sedimentos reduziu de intensidade e praticamente estabilizou. No entanto, com a obra de prolongamento do molhe - concluída no verão de 2010 -, o areal continuou a crescer, segundo as medições feitas por José André.
Claude Chabrol, disse um dia o seguinte: "a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência, pois a inteligência tem os seus limites... Mas a estupidez não!"
O meu Amigo Manuel Luís Pata, farta-se de dizer o seguinte: "há muita gente que fala e escreve sobre o mar, sem nunca ter pisado o convés de um navio".
Em 2003, lembro-me bem da sua indignação por um deputado figueirense - no caso o Dr. Pereira da Costa - haver defendido o que não tinha conhecimentos para defender: "uma obra aberrante, o prolongamento do molhe norte".
Na altura, Manuel Luís Pata escreveu e publicou em jornais, que o Dr. Pereira da Costa prestaria um bom serviço à Figueira se na Assembleia da República tivesse dito apenas: "é urgente que seja feito um estudo de fundo sobre o Porto da Figueira da Foz".
Como se optou por defender o acrescento do molhe norte, passados 14 anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra".
Por outro lado, o aumento do molhe levou, como Manuel Luís Pata também previu, "ao aumento do areal da praia, o que está a levar ao afastamento do mar da vida da Figueira".
Porém, e espero que isso seja tido em conta no disparate que é a projectada obra a levar a cabo pela Câmara Municipal da nossa cidade, "essa área de areia será sempre propriedade do mar, que este quando assim o entender, virá buscar o que lhe pertence".
E não foi por falta de avisos.
Extracto de uma carta, publicada no dia 26 de Março de 2007, no “Diário de Coimbra”, pág. 8, na secção Fala o Leitor, com o título: “Erosão das Praias”:
"Foram estes “Molhes” que provocaram a erosão das praias a sul da Figueira, e foi o “ Molhe Norte” que originou a sepultura da saudosa “Praia da Claridade”, a mais bela do país. Embora seja de conhecimento geral, quão nefasto foi a construção de tais molhes teimam em querer acrescentar o “Molhe Norte”, como obra milagrosa… Santo Deus! Tanta ingenuidade e tanta teimosia!.. Quem defende tal obra, de certo sofre de oftalmia ou tem interesse no negócio das areias!...
É urgente contratar técnicos credenciados, de preferência Holandeses, para analisarem o precioso projecto elaborado pelo distinto Engenheiro Baldaque da Silva em 1913, do qual consta um Paredão a partir do cabo Mondego em direcção a Sul, a fim de construir um Porto Oceânico junto ao Cabo Mondego e Buarcos. Este Paredão, sim, será a única obra credível, não já para o tal Porto Oceânico mas sim para evitar que as areias vindas do Norte, se depositem na enseada, que depois a sucessiva ondulação arrasta-as e deposita-as na praia da Figueira, barra e rio."
Hoje, nas páginas do jornal AS BEIRAS, o SOS Cabedelo, deixa alertas sobre as consequências do prolongamento do molhe norte e convida os partidos a despertaram para a necessidade de se estudar a solução proposta por este movimento cívico que acredita que passa por uma realidade chamada bypass.
“Aquilo que se recomenda é que se elabore um estudo para se escolher a melhor solução”, sublinha Eurico Gonçalves, para quem “a esperança é a última a morrer”.
“Se não for agora, será mais tarde, mas parte da areia do areal da Figueira da Foz vai ter de sair dali, porque ela não pertence àquele local”.
E se das mais recentes diligências não sair uma solução?
“Se daqui nada resultar, quem sabe o Presidente da República possa ajudar… Mas acreditamos que deverá ser desta que o problema vai ser encarado de frente”, respondeu Eurico Gonçalves.
Entretanto, o areal urbano não para de crescer. Neste momento, o mar encontra-se a cerca de 850 metros da avenida, tendo aumentado para o dobro desde o prolongamento do molhe norte.
Voltando ao senhor Manuel Luís Pata, também sempre uma das vozes discordantes do prolongamento do molhe norte.
Um dia, já distante, em finais de janeiro de 2008, confessou-me: "ninguém ouve".
Recordo algumas frases de Pinheiro Marques numa entrevista dada à Voz da Figueira em 26 de Novembro de 2008 : “os litorais da Cova-Gala, Costa de Lavos e Leirosa vão sofrer uma erosão costeira muitíssimo maior, com o mar a ameaçar as casas das pessoas e o próprio Hospital Distrital”.
“Devido à orientação obliqua do molhe norte, os barcos pequenos, as embarcações de pesca e ao iates de recreio, vão ter de se expor ao mar de través. Poderá vir a ser uma situação desastrosa para os pescadores e os iatistas e ruinosa para o futuro das pescas e da marina de recreio”.
Não podemos esquecer 11 de abril de 2008, uma sexta-feira.
O prolongamento em 400 metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz foi adjudicado nesse dia, um ano depois do lançamento do concurso público que sofreu reclamações dos concorrentes e atrasos na análise das propostas.
A obra, apesar dos vários alertas feitos em devido tempo e, agora, a realidade, continua a ser considerada fundamental pela tutela e comunidade portuária para a melhoria das condições de acessibilidade ao porto da Figueira da Foz.
Cerca de 9 anos depois de concluída a obra, a barra, para os barcos de pesca que a demandam está pior que nunca e a erosão, a sul, está descontrolada.
Neste momento, pode dizer-se, sem ponta de demagogia, que é alarmante: o mar continua a “engolir” sistema dunar em S. Pedro, Costa de Lavos e Leirosa.
- Via Pedro Agostinho Cruz. Para ver melhor, clicar na imagem.
José Nunes André, geógrafo e investigador universitário, tem vindo a monitorizar a acumulação de sedimentos através de três perfis transversais, elaborados numa faixa de dois quilómetros de comprimento no areal entre a Figueira da Foz e Buarcos. "Tem dado uma média de 40 metros ao ano de crescimento da praia. E a sul [dos molhes do porto] temos o reverso da medalha, as praias estão a recuar assustadoramente. As praias da Cova Gala e da Leirosa recuaram 15 metros num ano".
De acordo com o investigador, o ritmo de crescimento do areal da Figueira da Foz é, actualmente, superior ao verificado aquando da construção original do molhe norte, nos anos 60 do século passado. A praia, cresceu cerca de 440 metros até à década de 1980 e, a partir daí, nos últimos 30 anos, a acumulação de sedimentos reduziu de intensidade e praticamente estabilizou. No entanto, com a obra de prolongamento do molhe - concluída no verão de 2010 -, o areal continuou a crescer, segundo as medições feitas por José André.
Claude Chabrol, disse um dia o seguinte: "a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência, pois a inteligência tem os seus limites... Mas a estupidez não!"
O meu Amigo Manuel Luís Pata, farta-se de dizer o seguinte: "há muita gente que fala e escreve sobre o mar, sem nunca ter pisado o convés de um navio".
Em 2003, lembro-me bem da sua indignação por um deputado figueirense - no caso o Dr. Pereira da Costa - haver defendido o que não tinha conhecimentos para defender: "uma obra aberrante, o prolongamento do molhe norte".
Na altura, Manuel Luís Pata escreveu e publicou em jornais, que o Dr. Pereira da Costa prestaria um bom serviço à Figueira se na Assembleia da República tivesse dito apenas: "é urgente que seja feito um estudo de fundo sobre o Porto da Figueira da Foz".
Como se optou por defender o acrescento do molhe norte, passados 14 anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra".
Por outro lado, o aumento do molhe levou, como Manuel Luís Pata também previu, "ao aumento do areal da praia, o que está a levar ao afastamento do mar da vida da Figueira".
Porém, e espero que isso seja tido em conta no disparate que é a projectada obra a levar a cabo pela Câmara Municipal da nossa cidade, "essa área de areia será sempre propriedade do mar, que este quando assim o entender, virá buscar o que lhe pertence".
E não foi por falta de avisos.
Extracto de uma carta, publicada no dia 26 de Março de 2007, no “Diário de Coimbra”, pág. 8, na secção Fala o Leitor, com o título: “Erosão das Praias”:
"Foram estes “Molhes” que provocaram a erosão das praias a sul da Figueira, e foi o “ Molhe Norte” que originou a sepultura da saudosa “Praia da Claridade”, a mais bela do país. Embora seja de conhecimento geral, quão nefasto foi a construção de tais molhes teimam em querer acrescentar o “Molhe Norte”, como obra milagrosa… Santo Deus! Tanta ingenuidade e tanta teimosia!.. Quem defende tal obra, de certo sofre de oftalmia ou tem interesse no negócio das areias!...
É urgente contratar técnicos credenciados, de preferência Holandeses, para analisarem o precioso projecto elaborado pelo distinto Engenheiro Baldaque da Silva em 1913, do qual consta um Paredão a partir do cabo Mondego em direcção a Sul, a fim de construir um Porto Oceânico junto ao Cabo Mondego e Buarcos. Este Paredão, sim, será a única obra credível, não já para o tal Porto Oceânico mas sim para evitar que as areias vindas do Norte, se depositem na enseada, que depois a sucessiva ondulação arrasta-as e deposita-as na praia da Figueira, barra e rio."
Hoje, nas páginas do jornal AS BEIRAS, o SOS Cabedelo, deixa alertas sobre as consequências do prolongamento do molhe norte e convida os partidos a despertaram para a necessidade de se estudar a solução proposta por este movimento cívico que acredita que passa por uma realidade chamada bypass.
“Aquilo que se recomenda é que se elabore um estudo para se escolher a melhor solução”, sublinha Eurico Gonçalves, para quem “a esperança é a última a morrer”.
“Se não for agora, será mais tarde, mas parte da areia do areal da Figueira da Foz vai ter de sair dali, porque ela não pertence àquele local”.
E se das mais recentes diligências não sair uma solução?
“Se daqui nada resultar, quem sabe o Presidente da República possa ajudar… Mas acreditamos que deverá ser desta que o problema vai ser encarado de frente”, respondeu Eurico Gonçalves.
Entretanto, o areal urbano não para de crescer. Neste momento, o mar encontra-se a cerca de 850 metros da avenida, tendo aumentado para o dobro desde o prolongamento do molhe norte.
Voltando ao senhor Manuel Luís Pata, também sempre uma das vozes discordantes do prolongamento do molhe norte.
Um dia, já distante, em finais de janeiro de 2008, confessou-me: "ninguém ouve".
Recordo algumas frases de Pinheiro Marques numa entrevista dada à Voz da Figueira em 26 de Novembro de 2008 : “os litorais da Cova-Gala, Costa de Lavos e Leirosa vão sofrer uma erosão costeira muitíssimo maior, com o mar a ameaçar as casas das pessoas e o próprio Hospital Distrital”.
“Devido à orientação obliqua do molhe norte, os barcos pequenos, as embarcações de pesca e ao iates de recreio, vão ter de se expor ao mar de través. Poderá vir a ser uma situação desastrosa para os pescadores e os iatistas e ruinosa para o futuro das pescas e da marina de recreio”.
Não podemos esquecer 11 de abril de 2008, uma sexta-feira.
O prolongamento em 400 metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz foi adjudicado nesse dia, um ano depois do lançamento do concurso público que sofreu reclamações dos concorrentes e atrasos na análise das propostas.
A obra, apesar dos vários alertas feitos em devido tempo e, agora, a realidade, continua a ser considerada fundamental pela tutela e comunidade portuária para a melhoria das condições de acessibilidade ao porto da Figueira da Foz.
Cerca de 9 anos depois de concluída a obra, a barra, para os barcos de pesca que a demandam está pior que nunca e a erosão, a sul, está descontrolada.
Neste momento, pode dizer-se, sem ponta de demagogia, que é alarmante: o mar continua a “engolir” sistema dunar em S. Pedro, Costa de Lavos e Leirosa.
domingo, 5 de fevereiro de 2017
O que se passa, Manel?..
"Com a aproximação das eleições autárquicas de 2017 tenho que admitir uma certa nostalgia em relação à edição de 2013 e à Coligação SOMOS FIGUEIRA (PSD/CDS/MPT/PPM). Se fosse lógico falarmos na justiça dos actos eleitorais, quase me atreveria a afirmar que foi muito injusto termos perdido umas eleições onde se fez uma campanha quase perfeita com um programa excepcional…
... e nem o bom trabalho do Vereador Miguel Almeida, na CMFF, ou a clarividência política do Deputado Municipal Teo Cavaco, foram suficientes para contrabalançar o vazio de ideias, ou de propostas alternativas, por parte da liderança da estrutura partidária que tivera sido até aí a maior força política de oposição ao executivo de João Ataíde.
Para mim, as vozes da política local que continuam a afirmar que eleições são sempre uma corrida a dois (PSD versus PS) estão totalmente baralhadas e no Concelho da Figueira da Foz um novo paradigma será apresentado aos eleitores em Outubro próximo.
Ou seja, se porventura a Coligação de 2013 (aquela que o PSD acabou por abandonar) se vier a reeditar “apenas” com a presença do CDS, MPT e PPM, acredito que sejamos todos NOVAMENTE FIGUEIRA, e que estas forças políticas assumam a responsabilidade de passar a ser a principal força de oposição ao executivo de João Ataíde, demonstrando através de propostas concretas (e de uma vez por todas) porque é que este PS não pode continuar a governar (ou a fingir que governa) uma cidade que estagnou apesar de todo o seu potencial."
Carlos Romeira, no Figueira na Hora.
Nota de rodapé.
Sejamos positivos ...
Vem aí o verão.
Verão, que tudo se compõe.
Ao fim ao cabo, apesar de tudo, ainda "Somos Figueira".
Mas, estamos quase lá: "Éramos Figueira".
Daqui a mais 4 anos com a troupe do actual executivo recauchuta, seremos quase alemães...
Verão!..
Teremos, pelo menos, uma anedota em cada mês.
E mais uma em dia a acordar para ficar determinado em lei, nos anos bissextos...
Entretanto, ide até ao parque da merendas da Praia da Calamidade, outrora da Claridade...
... e nem o bom trabalho do Vereador Miguel Almeida, na CMFF, ou a clarividência política do Deputado Municipal Teo Cavaco, foram suficientes para contrabalançar o vazio de ideias, ou de propostas alternativas, por parte da liderança da estrutura partidária que tivera sido até aí a maior força política de oposição ao executivo de João Ataíde.
Para mim, as vozes da política local que continuam a afirmar que eleições são sempre uma corrida a dois (PSD versus PS) estão totalmente baralhadas e no Concelho da Figueira da Foz um novo paradigma será apresentado aos eleitores em Outubro próximo.
Ou seja, se porventura a Coligação de 2013 (aquela que o PSD acabou por abandonar) se vier a reeditar “apenas” com a presença do CDS, MPT e PPM, acredito que sejamos todos NOVAMENTE FIGUEIRA, e que estas forças políticas assumam a responsabilidade de passar a ser a principal força de oposição ao executivo de João Ataíde, demonstrando através de propostas concretas (e de uma vez por todas) porque é que este PS não pode continuar a governar (ou a fingir que governa) uma cidade que estagnou apesar de todo o seu potencial."
Carlos Romeira, no Figueira na Hora.
Nota de rodapé.
Sejamos positivos ...
Vem aí o verão.
Verão, que tudo se compõe.
Ao fim ao cabo, apesar de tudo, ainda "Somos Figueira".
Mas, estamos quase lá: "Éramos Figueira".
Daqui a mais 4 anos com a troupe do actual executivo recauchuta, seremos quase alemães...
Verão!..
Teremos, pelo menos, uma anedota em cada mês.
E mais uma em dia a acordar para ficar determinado em lei, nos anos bissextos...
Entretanto, ide até ao parque da merendas da Praia da Calamidade, outrora da Claridade...
E a crise aqui tão perto...
Durante 20 anos, vinte, na opinião dos políticos locais, fomos os maiores da cantareira - que o mesmo é dizer, do concelho!..
Não tivemos a crise, a recessão, não havia fome, nem desemprego! Muito menos, carências a nível de estruturas locais: é ver as piscinas e os campos sintéticos de futebol de 11 que por aí existem aos pontapés, não temos buracos nas estradas, nem nos parques de estacionamento gratuitos (onde se paga é outra loiça...). Muito menos, temos um problema chamado "erosão costeira"...
A Aldeia esteve na "vanguarda do desenvolvimento concelhio"...
Maravilha!
Mas parece que, de repente, desabou o céu sobre as nossas cabeças. Chora meia Aldeia, enquanto eu me rio estridentemente: durante 20 anos, vinte, não se fez a unificação das Colectividades!
Fome, crise, desemprego, tempo de espera na urgência do hospital, acidentes de viação em cruzamentos manhosos, erosão costeira, crise da política, fila e outros problemas no centro de saúde, ruas sujas e com buracos, falta de condições e recursos vários para promover a cultura e o desporto...
Confesso-me com saudades de ouvir falar nisto!
Obrigado Figueira, por devolveres à minha Aldeia o ego habitual...
Afinal, somos uma Aldeia de tradições!..
Não tivemos a crise, a recessão, não havia fome, nem desemprego! Muito menos, carências a nível de estruturas locais: é ver as piscinas e os campos sintéticos de futebol de 11 que por aí existem aos pontapés, não temos buracos nas estradas, nem nos parques de estacionamento gratuitos (onde se paga é outra loiça...). Muito menos, temos um problema chamado "erosão costeira"...
A Aldeia esteve na "vanguarda do desenvolvimento concelhio"...
Maravilha!
Mas parece que, de repente, desabou o céu sobre as nossas cabeças. Chora meia Aldeia, enquanto eu me rio estridentemente: durante 20 anos, vinte, não se fez a unificação das Colectividades!
Fome, crise, desemprego, tempo de espera na urgência do hospital, acidentes de viação em cruzamentos manhosos, erosão costeira, crise da política, fila e outros problemas no centro de saúde, ruas sujas e com buracos, falta de condições e recursos vários para promover a cultura e o desporto...
Confesso-me com saudades de ouvir falar nisto!
Obrigado Figueira, por devolveres à minha Aldeia o ego habitual...
Afinal, somos uma Aldeia de tradições!..
O parque da merendas da Praia da Calamidade, outrora da Claridade...
Ora cá está, finalmente, um parque de merendas capaz de ombrear e concorrer com o melhor que, neste ramo existe, na zona cento: o parque de merendas de S. Pedro.
Para quem não entenda a importância das câmaras municipais, aqui está um bom exemplo, dado pela maioria absoluta do doutor Ataíde, da criação e manutenção de espaços públicos ao serviço das populações, residentes e visitantes.
Este parque de merendas, como a foto mostra, estende-se pelo areal da praia...
Um dia, tenho esperança, farei aqui um piquenique.
Aqui, não vou deixar morrer a esperança, ainda passarei um dia perfeito.
A beleza do lugar, o seu isolamento, a sonoridade que se intui, mas não se nota, a temperatura amena, a falta de vento, o apetite proporcionado pela caminhada e o espaço, que é o suficiente para um piquenique a dois!..
Acham que pedir mais não seria demasiado?
Como disse, em maio de 2008, o saudoso Lídio Lopes (vereador e, na altura, conjunturalmente, presidente em exercício da Câmara Municipal da Figueira da Foz, numa cerimónia que fez lembrar outros tempos, a inauguração do "Chafariz do Casal do Rato"), "estas pequenas coisas são grandes obras para as populações”.
Já pressinto o momento do destapar dos tachos ....
Huummm, que cheirinho...
Que salte, rapidamente, a rolha da garrafa...
Nota de rodapé.
João Paredes: não dês ideias...
Embora aquilo, como refeitório das equipas olímpicas, que hão-de vir aos molhos tirar rendimento do Centro de Alto Rendimento que entra este ano em actividade na Figueira da Foz, não seja assim tão má ideia!
E o melão sempre presente...
Para quem não entenda a importância das câmaras municipais, aqui está um bom exemplo, dado pela maioria absoluta do doutor Ataíde, da criação e manutenção de espaços públicos ao serviço das populações, residentes e visitantes.
Este parque de merendas, como a foto mostra, estende-se pelo areal da praia...
Um dia, tenho esperança, farei aqui um piquenique.
Aqui, não vou deixar morrer a esperança, ainda passarei um dia perfeito.
A beleza do lugar, o seu isolamento, a sonoridade que se intui, mas não se nota, a temperatura amena, a falta de vento, o apetite proporcionado pela caminhada e o espaço, que é o suficiente para um piquenique a dois!..
Acham que pedir mais não seria demasiado?
Como disse, em maio de 2008, o saudoso Lídio Lopes (vereador e, na altura, conjunturalmente, presidente em exercício da Câmara Municipal da Figueira da Foz, numa cerimónia que fez lembrar outros tempos, a inauguração do "Chafariz do Casal do Rato"), "estas pequenas coisas são grandes obras para as populações”.
Já pressinto o momento do destapar dos tachos ....
Huummm, que cheirinho...
Que salte, rapidamente, a rolha da garrafa...
Nota de rodapé.
João Paredes: não dês ideias...
Embora aquilo, como refeitório das equipas olímpicas, que hão-de vir aos molhos tirar rendimento do Centro de Alto Rendimento que entra este ano em actividade na Figueira da Foz, não seja assim tão má ideia!
E o melão sempre presente...
Bom domingo
Aprendam, que eu não vou durar para sempre...
O segredo é simples.
Não é preciso ter muito, para ter tudo o que se quer!
E depois, não podemos viver fora da nossa vida, toda a vida...
sábado, 4 de fevereiro de 2017
O presidente foi aos fados...
"Hoje tive o privilégio de estar com o nosso Presidente da República e com os autarcas do nosso País no concerto de Carlos do Carmo promovido pela Presidência da República", informou o presidente Ataíde na sua página de facebook.
Vou já comprar a Caras, a Lux, a Cristina, a Nova Gente e a Vip...
E não me posso esquecer da Hola!..
Não é por nada, mas tenho que me internacionalizar nestes assuntos do "jet set" figueirense...
Basicamente foi isto: os presidentes foram aos fados...
Vou já comprar a Caras, a Lux, a Cristina, a Nova Gente e a Vip...
E não me posso esquecer da Hola!..
Não é por nada, mas tenho que me internacionalizar nestes assuntos do "jet set" figueirense...
Basicamente foi isto: os presidentes foram aos fados...
Bom sábado
Para haver química, não chega juntar um ácido e uma base...
E, por enquanto, não escrevo muito mais, pois não estou lá muito dado a grandes filosofias.
Apetece-me, hoje, ir vivendo a minha vida, que é como todas: tem dias.
"destruímos sempre aquilo que mais amamos
em campo aberto, ou numa emboscada;
alguns com a leveza do carinho,
outros com a dureza da palavra;
os cobardes destroem com um beijo,
os valentes, destroem com a espada."
Oscar Wild
O segundo milhão...
Porém, só a partir de 10 de Maio de 2010, começaram a ser contabilizadas as visualizações.
Não sei se é muito, ou se é pouco: os números são estes.
O primeiro milhão aconteceu a 8 de Março de 2015.
Um milhão, em menos de 5 anos...
Mas, OUTRA MARGEM não pára de me surpreender.
Hoje, passados menos de 2 anos, este espaço atingiu o segundo milhão!
Só posso dizer obrigado, a quem tem passado por este espaço que, à sua maneira, tem procurado lutar contra o pensamento único vigente na Figueira.
Enquanto houver desejo, há razão para continuar.
A satisfação é a morte.
Por isso mesmo, OUTRA MARGEM continua um espaço insatisfeito.
Se puderem olhar, vejam.
Se puderem ver, reparem.
Se puderem ouvir, escutem.
É isto que gostaria que continuasse a acontecer.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
Basta um dia de levadia de mar e é isto...
Foto António Agostinho. Mais fotos aqui. |
Temos andado a pregar no deserto, mas a realidade, infelizmente, está a dar-nos razão.
Se a norte do Mondego a areia acumula, a erosão cresce nas praias a sul.
Este, é um problema que tem solução e urge ser resolvido.
José Nunes André, geógrafo e investigador universitário, tem vindo a monitorizar a acumulação de sedimentos através de três perfis transversais, elaborados numa faixa de dois quilómetros de comprimento no areal entre a Figueira da Foz e Buarcos. "Tem dado uma média de 40 metros ao ano de crescimento da praia. E a sul [dos molhes do porto] temos o reverso da medalha, as praias estão a recuar assustadoramente. As praias da Cova Gala e da Leirosa recuaram 15 metros num ano".
De acordo com o investigador, o ritmo de crescimento do areal da Figueira da Foz é, actualmente, superior ao verificado aquando da construção original do molhe norte, nos anos 60 do século passado.
Na Figueira não pode ser sempre carnaval!..
Para quem viveu e tem memória, a ditadura de Salazar passou pelo temor de uma ida à Guerra Colonial, a fome, os presos, deportados e mortos políticos, mas, sobretudo, pelo atraso cívico e cultural em que nos deixou, que tantos anos depois, na Figueira, ainda se respira, sente e vive.
Para quem tem já uma vida longa e viveu muito, como é possível aceitar que, numa altura em que a Câmara da Figueira continua a ter de viver com medidas de austeridade, um executivo que já leva mais de sete anos no poder, continue a governar o concelho como se fosse sempre carnaval?..
Vocês podem pensar o que quiserem sobre o assunto.
A minha postura sempre foi simples e transparente.
Pessoalmente, nunca aceitei que me tentassem humilhar.
Nem a mim, nem à minha inteligência, por muito frugal e parca que ela seja.
Para quem tem já uma vida longa e viveu muito, como é possível aceitar que, numa altura em que a Câmara da Figueira continua a ter de viver com medidas de austeridade, um executivo que já leva mais de sete anos no poder, continue a governar o concelho como se fosse sempre carnaval?..
Vocês podem pensar o que quiserem sobre o assunto.
A minha postura sempre foi simples e transparente.
Pessoalmente, nunca aceitei que me tentassem humilhar.
Nem a mim, nem à minha inteligência, por muito frugal e parca que ela seja.
A Doris fez das suas no Cabedelo
As previsões apontavam para ondas de entre seis e sete metros, ontem, a partir das 18H00, coincidindo com a maré alta. Por prevenção, às 17H00, a Protecção Civil Municipal fechou a marginal oceânica de Buarcos ao trânsito, entre a rotunda do jardim Fernando Traqueia e a Tamargueira.
Entretanto, a Capitania da Figueira da Foz reforçou os meios junto aos molhes e à barra.
Na Leirosa, na Costa de Lavos, na Cova e no Cabedelo, foi a aflição do costume.
No pico da agitação, cerca das 19 horas, o mar invadiu o Cabedelo, cujo acesso rodoviário havia sido cortado pela capitania.
Entretanto, a Capitania da Figueira da Foz reforçou os meios junto aos molhes e à barra.
Na Leirosa, na Costa de Lavos, na Cova e no Cabedelo, foi a aflição do costume.
No pico da agitação, cerca das 19 horas, o mar invadiu o Cabedelo, cujo acesso rodoviário havia sido cortado pela capitania.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
No mundo sindical também tem de ser sempre carnaval?
Nota de rodapé.
E não que é que o sacana do Carlos Silva tem razão!..
Arménio Carlos deveria mesmo fazer como ele…
Arranjar um patrão, assim tipo Ricardo Salgado, não fazer nada sem lhe pedir conselho, permissão e bênção, como quando foi convidado para dirigir a UGT em nome dos patrões e só avançar quando Salgado declarou que tinha o maior orgulho em ter um dos seus “colaboradores” à frente de uma central sindical…
Isso sim, Arménio Carlos, é que seria “evoluir”.
Só que, não nascemos todos ontem.
Por isso, nem todos precisamos de explicações sobre o que foi e é a CGTP.
Não nascemos todos ontem.
Por isso, sabemos o que foi e é a UGT...
Uma coisa fundada por Sá Carneiro e Mário Soares!
Salvo erro, a última...
Da série, na Figueira é sempre carnaval...
"PROMESSAS!", uma crónica de CARLOS TENREIRO.
"Desde um centro de alto rendimento na praia, à iluminação do Cabedelo, passando pela remodelação da piscina praia, mais a reparação do estádio municipal, ao “ano zero” do turismo(!?) ou ainda a afectação de 9 milhões para obras, tudo isto e, muito mais, foi anunciado pela CMFF junto da comunicação social local, regional e nacional, a um ritmo estonteante e replicado durante o findo mês de Janeiro.
Com toda a ligeireza, divulgou-se agora em trinta dias aquilo que nunca foi projectado, feito ou sequer idealizado em noventa e seis meses, o equivalente a quatrocentas e dezasseis semanas, ou seja, dois mil novecentos e vinte dias de governação.
De facto, durante oito anos o areal manteve-se tal como se encontra hoje, desaproveitado; o Cabedelo sem iluminação e totalmente desprovido de infra-estruturas mínimas para a praia de surf que merecia ser; a piscina-praia como exemplo clamoroso duma gestão errática com custos incalculáveis para o erário público; o estádio municipal degradado, votado ao abandono; a cidade, uma estância turística de renome, viu o sector do turismo despromovido para uma divisão fantasma da Câmara Municipal; e, coincidência ou não, talvez por ser ano de eleições, o recurso repentino e miraculoso a 9 milhões para obras quando a população vem, desde há muito, convivendo com estradas, ruas e passeios em estado acentuado de deterioração.
Nas sobreditas promessas assenta uma pequena particularidade: tudo a concretizar a partir do ano 2018…
Há quatro anos atrás, também em véspera das eleições, entre outras promessas, foram colocados gigantescos out doors na marginal (pagos com o dinheiro todos nós) prometendo um projecto fabuloso para a praia que redundou numa enorme fraude, tomando como referencia o que por ali anda hoje em dia…
O que pode levar alguém prometer que vai fazer em quatro anos aquilo que não fez em oito? Ambição desmedida pelo poder ou falta de sentido de responsabilidade?
Diz-se que todos os políticos por altura das eleições caiem na tentação de anunciar promessas atrás de promessas para conquistarem o poder. Admitindo-o, convirá, contudo, relembrar que na Figueira da Foz apregoou-se a diferença, que tinha chegado uma nova forma de fazer politica, feita por alguém independente e distante dos partidos, imbuído em conceitos de rectidão e de compostura, um juiz… dizia-se…
Quando a nove meses das eleições a toada propagandística já comporta um tal registo de promessas, não se mostra difícil adivinhar o que nos reservarão os próximos tempos.
Não pode valer tudo!"
Foto Beiras |
Com toda a ligeireza, divulgou-se agora em trinta dias aquilo que nunca foi projectado, feito ou sequer idealizado em noventa e seis meses, o equivalente a quatrocentas e dezasseis semanas, ou seja, dois mil novecentos e vinte dias de governação.
De facto, durante oito anos o areal manteve-se tal como se encontra hoje, desaproveitado; o Cabedelo sem iluminação e totalmente desprovido de infra-estruturas mínimas para a praia de surf que merecia ser; a piscina-praia como exemplo clamoroso duma gestão errática com custos incalculáveis para o erário público; o estádio municipal degradado, votado ao abandono; a cidade, uma estância turística de renome, viu o sector do turismo despromovido para uma divisão fantasma da Câmara Municipal; e, coincidência ou não, talvez por ser ano de eleições, o recurso repentino e miraculoso a 9 milhões para obras quando a população vem, desde há muito, convivendo com estradas, ruas e passeios em estado acentuado de deterioração.
Nas sobreditas promessas assenta uma pequena particularidade: tudo a concretizar a partir do ano 2018…
Há quatro anos atrás, também em véspera das eleições, entre outras promessas, foram colocados gigantescos out doors na marginal (pagos com o dinheiro todos nós) prometendo um projecto fabuloso para a praia que redundou numa enorme fraude, tomando como referencia o que por ali anda hoje em dia…
O que pode levar alguém prometer que vai fazer em quatro anos aquilo que não fez em oito? Ambição desmedida pelo poder ou falta de sentido de responsabilidade?
Diz-se que todos os políticos por altura das eleições caiem na tentação de anunciar promessas atrás de promessas para conquistarem o poder. Admitindo-o, convirá, contudo, relembrar que na Figueira da Foz apregoou-se a diferença, que tinha chegado uma nova forma de fazer politica, feita por alguém independente e distante dos partidos, imbuído em conceitos de rectidão e de compostura, um juiz… dizia-se…
Quando a nove meses das eleições a toada propagandística já comporta um tal registo de promessas, não se mostra difícil adivinhar o que nos reservarão os próximos tempos.
Não pode valer tudo!"
Petição defende desagregação da Freguesia de Buarcos e São Julião
Foto Figueira na Hora |
A petição propõe “a defesa da desagregação da Freguesia de Buarcos e São Julião, a ser enviada a sua Ex.ª o Ministro-Adjunto Eduardo Cabrita, com conhecimento à Associação Nacional de Freguesias e à Assembleia Municipal da Figueira da Foz, no sentido de voltarem a ser individualizadas as Freguesias de Buarcos e de São Julião, de acordo com o anterior modelo de organização territorial das Freguesias”.
O texto (que pode ser lido e subscrito aqui) refere ainda que “a presente proposta tem por fundamento único e inquestionável o facto das anteriores Freguesias de Buarcos e de São Julião numa só freguesia, denominada Buarcos, ter sido levada a cabo à revelia das assembleias das duas freguesias supra-referidas e contra o sentir e a vontade de ambas as populações, mais tarde rectificado o nome da Freguesia de Buarcos em Assembleia de Freguesia para Buarcos e São Julião”.
Pedro Rodrigues Jorge, um dos proponentes da proposta, num texto de opinião que pode ser lido clicando aqui, defende que “as populações destes diferentes territórios nunca foram auscultados e depende de nós, simples e humildes cidadãos, corrigir tal «crime» praticado sobre a população de São Julião e a população de Buarcos para que possamos devolver a sua identidade social, autonomia territorial e administrativas aos cidadãos de Buarcos e São Julião”.
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