terça-feira, 27 de setembro de 2016

O debate entre Hillary Clinton e Donald Trump...

Será que após uma madrugada de terror, é ainda possível um happy end?..

Nota de rodapé.
"Isto não é sobre Trump ou Hillary. 
Eles ficarão bem, seja qual for o resultado das eleições. 
Isto é sobre todos nós".

Troikas e troikistas sempre contaram com João Proença... (II)

Jornal Público: Relações laborais nas empresas estão em “profundo desequilíbrio”...
Maria da Paz Campos Lima, investigadora na Universidade de Copenhaga, diz que o equilíbrio nas relações laborais depende da reposição na lei do princípio do tratamento mais favorável do trabalhador. “É imperioso reverter as medidas com incidência na negociação colectiva tomadas no período da troika"

Nota de rodapé.

O dinheiro

Um dia destes, numa mera e despretensiosa conversa de café com dois empresários, a propósito da Liberdade que não existe na Figueira, veio à baila a necessidade que toda a gente  tem de dinheiro para viver... 

Ninguém é totalmente independente. 
A questão, porém, nem é honesta, se for colocada nestes termos. 
Todos somos dependentes de alguém ou de alguma coisa
E, acho eu, ainda bem...

Não temos, portanto, um problema de independência, porque não existe um problema de independência. 
Temos, sim, segundo eles, um problema de dinheiro. Ou melhor, de falta de dinheiro.
Poderíamos, porém, ter todo o dinheiro que quiséssemos, que continuaríamos a ser dependentes de  alguém ou de alguma coisa

Temos é um problema de falta de Liberdade
O problema não é termos perdido, por termos perdido a Liberdade, por termos pouco dinheiro. 
O problema foi termos perdido a Liberdade, para outros, perante os quais não nos comportamos como iguais. 
Por isso, a questão do dinheiro parece-me de relativa pouca importância...

Tendo saúde, é possível viver com pouco dinheiro, ser velho, gordo e barrigudo e feliz ao mesmo tempo!.. 

A actualidade dos meus escritos...

Não tenho muitos, mas tenho amigos.
Conhecidos é que tenho muitos.
Tenho amigos que pensam como eu, porque querem. E tenho amigos que não pensam como eu, porque querem.
Como é normal em democracia, isso é tão natural como ter fome ou sede.
Cada um tem a sua opinião sobre o que se passa à nossa volta.
Ponto final.
Alguns, tal como eu o fiz, disseram e escreveram sobre o anterior executivo camarário o que entenderam e quiseram.
Alguns, tal como eu o faço, dizem e escrevem sobre o actual executivo camarário o que entendem e querem.
Por mim, tudo bem. Quando as pessoas são livres, é assim que acontece.
Essa diversidade de opiniões é a essência da democracia. 
A tolerância, que me orgulho de ter, permite-me encarar a situação sem qualquer melindre, muito menos de ordem pessoal.
Mais: estou permanentemente disponível para falar dessas divergências de opinião com os meus amigos.
Tenham tido eles no passado, ou no presente, opinião próxima da minha, ou opinião antagónica.
Por isso, estou perfeitamente à vontade em continuar em exprimir livremente a minha opinião, sem receio de que essa postura melindre os meus verdadeiros amigos, tivessem eles no passado pensado como eu pensava e, agora, pensem, ou não, como eu penso.
No passado, pensei, disse e escrevi o que entendi sobre o anterior executivo camarário.
No presente e no futuro, penso, digo e escrevo, o que entendo sobre o actual executivo.
Vou continuar igual: a ter a minha opinião e a conviver bem com a opinião dos outros.
AH!.. E quem não conseguir conviver bem com a minha opinião?...
Pois… Paciência…

P.S. - 
Porque é que os amigos haveriam todos de pensar como eu?.., foi publicado a 27 de Setembro de 2011.
Antes que alguém tire conclusões apressadas, fica um esclarecimento que, aliás, foi feito há 5 anos: este texto, nada teve a ver com o António Tavares,  na altura penso que ainda meu amigo.
Como ele sabe, aliás.
Eu sempre percebi os que se passam para o lado do poder. "As promessas  quebram-se porque o prometido era de vidro..."

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

A votação decorrerá durante o mês de outubro...

Orçamento Participativo com 13 propostas a votação...

Já o outro (o presidente da CIP), dizia : "as pessoas não precisam de segurança no emprego! As pessoas precisam de emprego"!.. *

“Esta cidade pode considerar-se segura”, afirma hoje ao jornal AS BEIRAS,  comissária Margarida Oliveira,  a primeira mulher a comandar a PSP da Figueira da Foz.

Nota de rodapé.
* Presidente da CIP: “Mais vale ter trabalho precário do que desemprego”...
Já eu sou mais modesto: já me contentava com ruas de segurança mínima...

Organizem-se, bolas!..

"Aconteceu já em tempo de compensações a surpresa da Taça de Portugal. 
Já todos  se preparavam para o prolongamento quando, como na épica história, os da Figueira da Foz assumiram o papel de David e fizeram tombar o gigante Golias de Fafe. 
A partida não foi um modelo da arte de bem jogar, porém, a emoção foi de sobra já que as sucessivas alterações de marcador foram contribuindo para o acreditar dos navalistas e para valorizar ideias como o de que «esta vitória pode ter contribuído para se ter ganho uma equipa», como referiu o técnico navalista no final."

Via Diário de Coimbra

Nota de rodapé.
Será que a Naval é imortal?..
Se calhar é o que lhe resta... 
Por nem ter onde cair morta!..

O valor do silêncio...

Aprender o valor do silêncio, foi um processo demorado para mim.  
Durante muitos anos era incómodo ter de o aceitar. 
Aliás, não fazia parte da minha essência.
Mas o passar do tempo, muda muita coisa em nós.
O silêncio é, hoje, um dos meus aliados, um dos meus refúgios, uma das minhas mais puras evasões. 
A vida é um equilíbrio entre grandezas inversas.
Contudo, temos de saber viver com o óbvio.
Por isso, sei que jamais conseguirei silenciar ruídos incómodos.
Mais ainda há esperança... 
Casa dos Segredos registou mínimo histórico de audiência.
Será que até os "bordeis" estão em crise?.. 
Ou será que a Teresa Guilherme, que sonhava ser, ainda por muito tempo, a detentora do monopólio do negócio repugnante que lidera há anos, está a sofrer a concorrência feroz de  "bordéis" alternativos?

domingo, 25 de setembro de 2016

Família (não estou a menorizar a família. Estou antes a valorizar sentimentos de solidariedade e de transparência, que nos são diariamente exibidos por eles...)

Também na Figueira, a realidade é aquilo de que nos apercebemos...

Marin Karmitz:

A propósito de um texto de António Durão...

“Depois de ver atentamente as entrevistas dadas pelos representantes de alguns partidos locais tendo como temática as próximas eleições, já tenho algumas certezas, que espero que sejam as mesmas que muitos eleitores como eu:
- Vou votar no projecto que me parecer mais real, pragmático, atingível (sem balelas e "cenas maradas" eleitoralistas), credível e com uma estratégia pura de desenvolvimento do meu concelho;
- Vou votar no projecto que tiver a equipa que eu veja que tem mais competências transversais para levar a estratégia planeada à execução;
- Vou votar no projecto que me der garantias de continuidade técnica onde não mudem cadeiras ao sabor das ideologias.
Como disse Marcelo Rebelo de Sousa precisamos mais de realidades do que ideologias.
Como em tudo, que ganhe o melhor (técnica e competentemente falando). Que ganhe a Figueira. O seu futuro começa a traçar-se já e poucos ainda se aperceberam disso. 1 ano passa num "tirinho"...”

Nota de rodapé.
João Ataíde, presidente de uma cidade que parou no tempo e apresenta o pior e mais descuidado visual de que há memória... Mas, tenhamos confiança na pureza dos ares da Figueira. São esses ares que nos confortam e predispõem  para o que aí vem... Contudo, temos de fazer por isso. Isto, sem esquecer que a força pode temporariamente vencer, mas nada consegue a longo prazo contra a razão. A História apresenta-nos imensos exemplos dessa prevalência. Nem sempre a razão vence no tempo útil da vida de quem a afirma, mas acaba por chegar sempre.

Não fui eu, que de política nada percebo, foi um ponta-de-lança, também no campo da política (onde também tem demonstrado uma invulgar versatilidade: consegue jogar ao ataque, recua à defesa e distribui jogo no meio-campo) do gabarito de António João Paredes, que disse que “ao fim de sete anos, o fato de autarca não assenta muito bem no dr. João Ataíde.”

Este executivo camarário, com a complacência da maioria dos restantes figueirenses, incluindo as oposições na câmara e na assembleia municipal, prossegue o seu caminho e objectivo.
Estou receoso, mas espero, que nos permitam que consigamos ter futuro e sobreviver, acima dos projectos deles para este concelho.
Entretanto, o desmantelamento prossegue. 

Continuamos na mesma... 
Que farei amanhã? Sempre a obsessão do calendário! Sempre a obsessão de projectos! E porque não viver e lutar contra esta fatalidade no dia de hoje?
Esse é que é o futuro. O momento é o futuro, que nos é permitido viver. 

A vida é breve, muito breve mesmo!
Portanto, ontem, hoje e amanhã são dias de viver uma vida.
A nossa meta, o nosso objectivo, não pode ser apenas o amanhã.
Claro que fazer projectos, idealizar situações, sonhar com modificações, é positivo. Mas, é tudo a ser concretizado amanhã!
Não nos podemos esquecer do hoje. É esse o nosso dia a dia...
Não é apenas um ano que passa num "tirinho"... É também a vida, a nossa própria vida...  

Quando na Figueira se podia ir ver os aviões!..

O Campo de Aviação Humberto da Cruz,  foi inaugurado a 18 de setembro de 1932,  num local mesmo em frente, para sul, da actual creche e jardim de infância do Centro Social da Cova e Gala, na ilha da Morraceira, Figueira da Foz. 
Na imagem, sacada daqui, vê-se um avião militar a aterrar no antigo aeródromo Humberto da Cruz.
A foto é de 1935 e foi publicada no jornal "Diário da Praia", suplemento de "O Figueirense", na sua edição n.º 15, de 23 de Agosto daquele ano.
Recordamos, o que escreveram Maurício Pinto e Raimundo Esteves, em 1943.
"Pode visitar-se a Figueira da Foz (…) pelo ar, o Campo de Aviação Humberto da Cruz que, logo que ampliado, constituirá a gare aérea do futuro".
Os grandes figueirenses também se enganam,  como provou o futuro...
O que prova também, na Figueira, que o futuro não existe.
O passado conhecêmo-lo, o presente vivêmo-lo e o futuro costituirá sempre, e ainda mais na Figueira do presente, uma abstracção.

Valha-nos a ironia...

"Aeroporto para a Figueira, já!", é o título de uma crónica de João Vaz, ontem publicada no jornal AS BEIRAS, que pode ser lida clicando aqui.
A crónica, a começar pelo título, está repleta de ironia... 
A ironia atinge apenas a inteligência. 
Inútil, portanto, desperdiçá-la com os que estão longe do seu alcance. 
Contra estes, ainda não se conseguiu inventar nenhuma arma. 
A prova, é que a burrice, na Figueira, tem sido invencível.
"Lembram-se do projecto de aeródromo para a Figueira? Uma ideia cujo «terraplano custou 300 mil euros”», tendo a câmara contratado o batalhão de engenharia de Espinho para o efeito. Anedótico. E hoje há ainda quem pense que o futuro da Figueira passa por aviões..."

Da série actualmente em exibição na Figueira, uma "cunha" para Miguel Almeida (continuação)...

Digno de uma cidade do terceiro mundo... Este cabo eléctrico estava assim há uns 2 anos! 
Depois de termos alertado em 24 do passado mês de Agosto, o cabo foi retirado, mas por pouco tempo. 
Realizadas que foram as habituais cerimónias de homenagem a Manuel Fernandes Thomaz, como a foto acima demonstra, voltámos ao cabo!..

sábado, 24 de setembro de 2016

A inércia política figueirense...


"O que vemos na Figueira da Foz, é que os partidos políticos não estão devidamente representados na condução dos destinos da Figueira da Foz".
Teotónio Cavaco, Deputado Municipal PSD. Vídeo sacado daqui.

Fugiu-lhe a boca para a verdade?...

Durão Barroso: "Não fui para nenhum cartel da droga"?..

Nota de rodapé.

Duas pequenas notas.
1. O ponto de interrogação é da minha autoria e responsabilidade. O que, a meu ver, tornou a frase de Durão Barroso, numa interessante pergunta... 
2O cartel nem sempre compensa... Se a droga fosse coisa boa, o traficante não a vendia: ficava com ela toda para uso próprio...

Não há político menor, em Portugal e na Figueira, que não tenha o seu tabu...

Tirem o cavalinho da chuva: não se pode ter um governo que ouse pensar taxar a riqueza acumulada por alguns, poucos,  graças à  pobreza  a que condenaram outros, a maioria,  durante a crise...
As pessoas, poucas, que acumularam riqueza durante a crise, à custa da exploração de quem trabalha, muitos, não estão vocacionadas para pagar impostos, mas sim para receber medalhas e comendas do poder político.
Não há político menor que não tenha o seu tabu!

Da série os nossos comentadores merecem ser citados

"Não tive oportunidade de comentar um excelente texto, do autor deste espaço, intitulado: A um ano das autárquicas de 2017
O texto é bem estruturado e objectivo. 

Na verdade, o Dr Ataíde não precisa do PS para nada. É o auto proclamado candidato.
O PS estrebucha; faz-se de zangado e amuado, mas tem que engolir o candidato e a sobremesa. Sobremesa? Claro. Ou os srs do PS pensam que vão dar opinião na lista. No mínimo até ao quarto elemento, serão escolhas pessoais e de confiança do Dr Ataíde. 

Há muito em jogo, e perder uma Câmara significa arriscar a liderança da Associação Nacional dos Municípios. E, até parece que não tem nada a ver, mas o PS até pode correr o risco de perder Coimbra… E caso não perca, um dia, um dia, o Dr Ataíde até poderá ser um bom candidato à sucessão de Miguel Machado. Conjunturas? Ideias tolas? Ainda não pago imposto para congeminar… 

Mas volto ao texto e ao elencar das ideias óbvias, como diz o autor. Na verdade, a pergunta objectiva é feita “depois de praticamente 7 anos no poder, continua a não se lhe conhecer uma ideia estruturante sobre e para a Figueira e o concelho”. Apenas e só mais um a quem a Figueira ajudou a promover. 

O PSD, já entendeu, percebeu, compreendeu que vai “marinar”. Miguel Almeida dá de frosques e vai a termas. O candidato de serviço tentará ser o recandidato, passados 4 anos? Não faço ideia e estou-me nas tintas.

O que sei é continuamos todos a ver o poder imobiliário transformar a cidade em “De parque verde a retail park...”."