sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Atenção: aki há peões...

É preciso correr riscos para encontrar o caminho aki...
Mas,  vejam se não têm um polícia (de trânsito) por perto...
O bem estar dos cofres camarários não justifica estes atropelos!..
Mais fotos aqui.

De parque verde a retail park...

Na foto da direita, vê-se uma placa que está naquele local há mais de 15 anos
Foi colocada, ainda, quando o presidente da Câmara da Figueira da Foz, era Pedro Miguel de Santana Lopes
O vereador do trânsito, na altura, recorde-se, era o actual vereador da oposição e candidato do Movimento Somos Figueira, Miguel Almeida .
Em 2009,  passou a parque verde "virtual" em 3 D!..
Neste outono do ano da graça de 2016, começa a desenhar-se o futuro retail park figueirense
Aos poucos,  as superfícies comerciais estão a ocupar o espaço.
Sublinhe-se: o último espaço que resta à Figueira para um verdadeiro parque verde.
Já na entrevista dada à Figueira TV, em 30 de junho passado, o Dr Joaquim de Sousa alertava para a valorização dos terrenos da Santa Casa e para o seu fim...
Afinal como é?...
Onde estão as forças vivas da cidade!.. Nomeadamente, os movimentos da defesa do "verde".
Este executivo camarário já só engana quem quer ser enganado: é mais do mesmo - o poder económico e o lobby imobiliário continuam a ser mais importantes do que as legítimas aspirações dos cidadãos.
Para este executivo, o Plano de Urbanização, continua a ser o que sempre foi: uma espécie de banco privativo, ao qual recorre para financiar actividades de gestão corrente,  hipotecando o futuro e a qualidade de vida dos figueirenses.
E onde ficam as pessoas senhor presidente e restantes vereadores do executivo figueirense?..

Desfrutem, enquanto é tempo...

O espaço é largo e profundo... 
Nesta paisagem não há lugar para a tacanhez! 
Dá para encher a vista até onde ela alcança e ficamos com uma sensação imensa de plenitude. 
É um sentimento indescritível. 
Sugiro que venham até cá e desfrutem. 
Com uma vista assim, até o despertar deixa de ser penoso! Só apetece mesmo é espraiar o olhar e gozar o que nos é oferecido pela natureza inspirar este ar, que já está algo fresco e desfrutar, já que é algo que se vai tornando cada vez mais raro, mas ainda, não sabemos por quanto tempo mais, é possível.

Na muche...

Num texto certeiro, como poucos, o líder parlamentar do PCP sugeriu ontem num artigo de opinião do jornal "Avante!" que uns partidos que fazem parte da actual solução governativa andam a "juntar com o bico" e o BE a "espalhar com as patas".

"Para o PCP, é essencial uma política que combata a injustiça fiscal, é necessária a consideração adequada de cada imposto nas suas implicações económicas, de receita e de justiça fiscal, critérios que obviamente devem aplicar-se também aos impostos sobre património de valor muito elevado e a avaliação terá que ser feita globalmente e não imposto a imposto.
Uma ideia que podia vir a ser uma boa proposta fiscal foi imediatamente transformada num alvo de todo o tipo de bombardeamento especulativo, está a ser apresentada como uma ameaça e, pior de tudo, deu a PSD e CDS uma oportunidade de ouro para ocultarem a responsabilidade pelo saque fiscal que impuseram e criarem dificuldades à sua reversão. Ao anunciar a criação de um imposto cujos principais elementos estavam ainda em discussão – incluindo entre o PCP e o Governo –, o BE procurou, uma vez mais, antecipar-se no anúncio de uma medida de forma a chamar a si os créditos pela aprovação daquilo que não depende apenas da sua vontade ou intervenção.
A confirmação pelo PS, ainda que admitindo a indefinição de alguns dos elementos do imposto, contribuiu para o que veio a acontecer ao longo dos últimos dias.
Uma medida que pode contribuir para maior justiça fiscal fazendo cobrar mais impostos a uma minoria de contribuintes que tem património de valor mais elevado foi transformada, com o inestimável contributo do BE, numa ameaça à generalidade dos contribuintes a partir da especulação sobre o número e valor dos imóveis a abranger, do destino que é dado ao imóvel e de outros elementos por definir. O coro de comentadores, em geral comprometidos com a política de saque fiscal do anterior governo PSD/CDS e cumpridores das orientações determinadas pelo grande capital, encontrou neste tema o mote para a especulação e a desinformação, não apenas para criar dificuldades à aprovação de medidas que ponham a pagar mais impostos quem tem mais rendimentos ou património mas também repetindo os argumentos com que têm procurado evitar as medidas de alívio de impostos sobre aqueles que menos têm", defende o deputado comunista e membro da Comissão Política do PCP  João Oliveira.

"É incontornável dar espaço ao automóvel", disse o presidente Ataíde...

Nota de rodapé.
Se uma frase pode, com alguma aproximação, sintetizar o que já se sabia sobre o político que a profere, esta consegue-o de uma forma bem explícita.
Poderão pensar que é redutor, mas sinceramente acho que não. Não podemos saber tudo e se conseguirmos atingir algo, como foi o caso,  já é um passo enorme.
Como contaponto ao pensamento político de João Ataíde, recordo uma entrevista do Engenheiro civil Mário Alves, publicada pelo  jornal Público em 20/06/2010 .
Leiam aquilo que pensa João Ataíde e leiam o que pensa o Engenheiro civil Mário Alves e retirem as vossas conclusões.

Como é que se dificulta a "vida" do transporte individual nas cidades para tornar mais apetecíveis os transportes públicos e os modos suaves de mobilidade?
Existem muitas formas de o fazer. O estacionamento deve ser gerido com rigor e de forma a aceitar que todas as cidades têm limites de capacidade. O espaço público é um bem muito escasso e o automóvel é uma das máquinas mais ineficientes e mortíferas jamais inventadas. Um espaço público confortável, livre de obstáculos, com árvores e bancos para descansarmos e seguro, é condição essencial para que o sistema de mobilidade da cidade funcione com eficácia - os peões são a argamassa de um sistema de transportes públicos eficaz e economicamente saudável. Preparar a cidade para pessoas com mobilidade reduzida faz com que a cidade fique melhor e mais confortável para todos. Infelizmente não se conseguirá equilibrar um sistema com graves problemas agradando a todos.

As cidades portuguesas têm estado desatentas em relação à mobilidade pedonal?
Muitos equipamentos do Estado seguem modelos modernistas: grandes superfícies fora das áreas urbanas - temos campi universitários ou hospitais aos quais é praticamente impossível chegar a pé, e estão sempre rodeados de grandes áreas de estacionamento. Temos também grandes superfícies comerciais com milhares de lugares de estacionamento e rodeados de anéis de auto-estrada e vias rápidas. Para agravar a situação continua a persistir a ideia entre muitos técnicos e políticos que é possível resolver os problemas de congestionamento com mais capacidade da rede viária ou mais estacionamento. Isto são formas de apagar um fogo usando gasolina. Mas começam a existir bons exemplos.

Onde?
Almada, com um plano de mobilidade pioneiro em Portugal, tem agora um centro bem servido por um metro de superfície, com passeios largos e áreas de fruição pedonal. O Porto, com as intervenções no espaço público para a capital europeia da cultura, conseguiu alguns espaços de grande qualidade, assim como foi assimilando que a forma mais eficaz de reconquista do espaço público é a construção do metro à superfície. Portimão também tem tido uma intervenção muito consistente no que diz respeito a medidas de acalmia de tráfego e segurança para os peões.

Não tem sido devidamente acautelado o impacto dessas opções urbanísticas no domínio da mobilidade?
De forma alguma. É uma responsabilidade política que passou a ser considerada uma responsabilidade individual. Quem compra mais metros quadrados sem acesso a transportes públicos considera-se simplesmente que está a exercer a sua liberdade individual de consumidor. Os impactos e consequências deixaram de ser preocupação do Estado a não ser quando as consequências chegam aos anuários estatísticos. Da mesma forma, as autarquias e o Estado negoceiam a localização de grandes superfícies comerciais com milhares de lugares de estacionamento e cujo único acesso realista é o automóvel. Este tipo de opções não só exacerba a dependência das famílias ao consumo do automóvel como esvazia os centros urbanos de actividades económicas e emprego.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O plural de partido do centrão, é quadrilha...

Que "a democracia tem um custo" vai ser o argumento a atirar à cara de quem está contra o fim das restrições ao financiamento público dos partidos, no país onde desde 2009 o sector privado tem os salários congelados ou sofre aumentos simbólicos entre os zero virgula alguns e o um por cento. Logo seguido do inevitável "populista!"...
E que tal (ao menos...) um pouco de pudor e alguma prudência?..

Só consigo ser respeitoso quando não entendo nada... (II)


Portugal foi o país da OCDE onde a carga fiscal mais aumentou entre os baixos salários. 
Escândalo? 
Vergonha? 
Nada disso: foi no Governo de Pedro Passos Coelho. 
Alguma razão terá tido.  

A oposição figueirense a fazer-se à vida, tentando evitar a morte quase certa!..



Via Figueira.TV

"Evolução" na continuidade...

Nota de rodapé.
Mais do mesmo. 
O enorme potencial da Figueira, ano após ano, executivo camarário, após executivo camarário, continua a não ser devidamente aproveitado por quem tinha a obrigação de o fazer! 
É uma pena, mas é assim há dezenas de anos...
Enquanto quem vai passando pelo poder na Figueira não olhar globalmente para o concelho e exercer a governação da cidade e do concelho em função dos interesses - lojas, capelinhas, mercearias, seitas, amigos e outras minorias privilegiadas... - instalados, não passamos do tal ramerrame de que fala hoje no jornal AS BEIRAS o Rui Curado da Silva
A Figueira continua a "evoluir" na continuidade...
Seria tão bom que os figueirenses tivessem memória
Seria a partir dela que tudo poderia ser reconstruído. 
Ela - a memória - é a nossa base de sustentação.
Recordá-la no presente não é sinónimo de saudosismo, mas uma atitude de sobrevivência.
Até as más memórias nos são úteis...
Neste caso, ou se seriam!...

A um ano das autárquicas de 2017

Até este momento, o único candidato conhecido e assumido às autárquicas de 2017 à Câmara Municipal da Figueira da Foz, é o dr. João Ataíde.
Não foi proposto por ninguém, foi ele próprio que se apresentou.

Porém, depois de praticamente 7 anos no poder, continua a não se lhe conhecer uma ideia estruturante sobre e para a Figueira e o concelho
Que a cidade e o concelho têm potencial, já sabíamos, obrigadinho. 
Que a cidade e o concelho têm praias com vento, já sabíamos, obrigadinho. 
Que a cidade e o concelho têm o rio Mondego, já sabíamos, obrigadinho
Que o concelho tem lagoas, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm um porto comercial, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm um porto de pesca, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm um hospital, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm a serra da Boa Viagem, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm o CAE, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade tem um casino, já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade tem um jardim municipal (sem coreto...), já sabíamos, obrigadinho.
Que a cidade e o concelho têm no Cabedelo um potencial enorme nos desportos de ondas, já sabíamos, obrigadinho.
Que o  concelho tem a mais alta taxa de desemprego do distrito, já sabíamos, obrigadinho. 

Mas sabemos mais: nada disto, a não ser a falta do coreto no jardim municipal, pode ser imputado aos 7 anos de mandato já cumpridos pelo dr. João Ataíde.  
O que vai valer em 2017 - e é nisso que pode confiar o dr. João Ataíde - é a memória curta dos eleitores do concelho da Figueira da Foz!

Na Figueira, o poder sempre lidou mal com a opinião livre...

Na Figueira quase toda a gente tem medo de assumir a sua opinião.
Contudo, numa cidade democrática, ter e dar opinião deveria ser a coisa mais banal. 
Quem não assume dar opinião, desconhece que uma opinião é  isso mesmo: uma opinião.

Numa cidade democrática, a  convivência saudável permitiria, exactamente, que se exprimissem livremente diferentes gostos, opiniões e pontos de vista.
Numa cidade democrática, isso seria naturalmente aceite como fazendo parte das liberdades e direitos de cada um de nós. 
Contudo, na Figueira, desde que me lembro, o poder sempre lidou mal com a opinião livre...

Na Figueira, sempre me preocupou a falta de opinião informada. 
As pessoas desconhecem e, mais que isso, não querem saber de factos que acontecem na política local e são fundamentais para as suas vidas. 
Este desconhecimento irrita-me... 

Numa cidade que ser quer moderna, a divergência de opinião entre pessoas nunca deveria ser motivo de preocupação. 
A diversidade é fecunda e criadora. 
Preocupante, é o menor respeito que o poder sempre demonstrou pela opinião discordante.
O pensamento único, sempre limitou e estreitou as soluções para os problemas que a Figueira precisa de resolver...
Mas, isso, interessa a alguns...

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Não notam qualquer coisa de estranho na mercearia figueirense?.. (VI)

Só consigo ser respeitoso quando não entendo nada...

Portanto, "deixa cá ver se percebi?"
As mesmas pessoas que aplaudiram o “brutal aumento de impostos” para quem ganhava mais de 800 euros, as mesmas pessoas que aplaudiram o corte das transferências sociais que afectou os mais pobres entre os pobres no Governo anterior, essas pessoas agora berram e esperneiam porque alguém falou em tributar imóveis de valor superior a 500 mil euros.
É isto, não é?  

Duarte Marques

Nada mudou. Houve apenas uma pequena interrupção...

Ainda bem que o ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho já não vai apresentar o livro "Eu e os Políticos", de José António Saraiva. 
Também a editora da obra, a Gradiva, optou por cancelar a cerimónia de lançamento, por receio de acicatar ainda mais os ânimos.
Ainda bem que a habitual casmurrice de Passos Coelho, desta vez, foi vencida pelas críticas...
Agora, Passos e Saraiva devem estar a viver o momento da raiva...
Mas, fizeram bem...
A raiva passa, mas a merda que a gente faz, por causa dela, não. 
Como se nota palavra dada é palavra honrada!
E o triste, é que o triste, foi 1º. Ministro escolhido pelos portugueses... 
E quer voltar a ser!

Quem manda conta com o estilo blasé da Figueira... Isto é, conta com um ovo que ainda está no cu da galinha...

Transcrevo um postagem de Teo Cavaco no facebook.
"Hoje a minha Figueira faz 134 anos como Cidade - porque muito a amamos, não podemos permitir que a CMFF tenha mandado os seus funcionários fazer isto!... Ali não existia garagem, e o arquiteto e o proprietário sabiam da existência da amoreira, que já lá está há pelo menos 10 anos. Para a comemoração desta efeméride, não teria sido melhor mandar plantar 134 árvores do que fazer um "favor" destes a um privado?!... Com tanto espaço verde para cuidar no nosso Concelho, continuará a valer tudo?!... Apesar deste (des)governo, parabéns, Figueira da Foz!"
As fotos que saquei daqui e publico abaixo, falam por si. Para ver melhor clicar na imagem.

Nota de rodapé.
Permitam-me uma certa liberdade de escrita, para poder dizer que gostaria de viver numa Figueira que fosse uma cidade com ar livre, onde desse gosto respirar, em que houvesse uma sensação de liberdade no ar. E,  já agora, contentamento e movimento. Enfim, vida... 
Mas, a Figueira, para a maioria dos seus habitantes, deixou de ser assim há tempo. 
Tempo demais.
A Figueira tornou-se em mais uma  cidade tradicional portuguesa. 
Uma cidade em que as coisas acontecem, quando podem acontecer. 
Uma cidade demasiadamente hierarquizada. 
Uma cidade mansa e obediente... 
E os sinais visíveis nos últimos 6 anos indicam que é assim que querem que ela continue e permaneça. 
Todavia, ainda não perdi totalmente a esperança que a Figueira torne a ser  uma cidade viva, apesar deste estilo blasé que nos querem impor...

Como eu, um pobre e penalizado pensionista, gostaria de ter escrito isto: "os ricos e os pobres segundo a nossa direita"

"Para a nossa direita os pobres, grupo social em que estão incluídos todos os que vivem de rendimentos do trabalho e pensões, são um peso, os seus rendimentos são um custo e quanto mais ganham menor será a competitividade das empresas. Os ricos são, por definição, investidores, o seu dinheiro é considerado capital que não deve ser sujeito a impostos

O consumo dos pobres é um desperdício e quanto menos consumirem melhor para o país, se em vez de serem eles a optar pela poupança e forem os patrões a poupar graças a salários baixos melhor para a economia, as poupanças dos patrões são capital, as dos pobres servem apenas para desperdiçar em bens de consumo.  É por isso que, por definição, os pobres consomem sempre acima das suas possibilidades e todas as conquistas sociais desde o tempo da escravatura ou da servidão são um grave prejuízo para a competitividade.

Se um pobre compra um carro em segunda mão está a consumir acima das suas possibilidades, se um rico comprar um luxuoso carro topo de gama está a investir. Se um pobre compra um apartamento com crédito está a contribuir para o endividamento do país estimulando o crescimento de um sector inútil para a economia. Se um rico ou um chinês comprar uma vivenda de luxo, está investindo no país e criando emprego, por isso deve beneficiar de isenções ficais, vistos gold e outras mordomias que lhes sejam úteis.

Um chinês que enriqueceu com a corrupção do regime comunista da Ásia, que parte porque noutro Estado-membro da EU lhe oferecem um visto gold com menos exigências é um investidor que foi perdido pelo país. Quando um quadro altamente qualificado, cuja formação custou ao país centenas de milhares de euros, decide abandonar o país a direita elogia-o porque não foi piegas e partiu em busca da sua zona de conforto, dando uma preciosa ajuda ao ajudar a taxa de desemprego a baixar.  

Os patrões, são designados preferencialmente por investidores ou empreendedores, os pobres são mão-de-obra, activos ou, em empresas mais modernaças, conseguem ser tratados por colaboradores, isso até que o presidente do banco decide desligar-lhes o computador e convidá-los a assinar uma rescisão amigável.

Se um pobre se esqueceu de pagar uma conta ao fisco é um malandro que não paga os seus impostos e deve ser perseguido por todos os meios. Se for um rico a recusar-se a pagar um imposto é recebido com tapete vermelho nos gabinetes governamentais e tem ao seu serviço uma equipa de advogados, todos eles ex-secretários de Estado dos Assuntos Fiscais, que assegurarão que entre truques e cunhas tudo farão para que a dívida prescreva nos corredores dos tribunais. Já para os pobres esses tribunais não existem, para ter direito à decisão de um juiz a dívida deve ser superior a 5.000 euros, o pobre leva com a decisão do chefe do serviço de finanças, come e cala.

Esta abordagem da nossa direita tem mais fundamentos no modelo social do feudalismo do que no capitalismo moderno saído da revolução industrial. O prolongamento durante décadas do colonialismo e de um regime laboral apoiado na PIDE levou a que a nossa direita tivesse mumificado ideologicamente. Neste modelo social de capitalismo feudal o progresso não se mede no bem-estar de toda a nação, mas apenas no nível de enriquecimento e felicidade dos mais ricos. Para a nossa direita os ricos devem ser tratados como senhores feudais capitalistas e todos os outros como plebeus proletários que graças à bondade dos outros já não são nem servos, nem escravos."

Via O Jumento

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Revivalismo naïve

Sofia Villani Scicolone, musa do cinema mundial mais conhecida como Sophia Loren, nasceu em Roma, na Itália, a 20 de setembro de 1934 e comemora hoje 82 anos de vida. 
Considerada uma das maiores sex symbols de todos os tempos, a musa ainda esbanja beleza, elegância e energia. 
"A vida passa, aproveitem. 
Os minutos e cada segundo, tudo conta", disse a lenda viva do cinema em um bate-papo com jornalistas que cobriam o festival de Cannes, em maio de 2014 . 
"A vida é difícil quando se vive tanto tempo. Mas estou muito orgulhosa destes 80 anos", concluiu a musa. 
Para ver imagens da carreira da actriz, clicar aqui