À deposição de uma coroa de flores no seu túmulo, situado junto ao monumento que lhe é dedicado, na praça 8 de Maio, seguem-se as intervenções.
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia.
245 anos depois do seu nascimento, como entender e aceitar, que políticos que aprovaram reuniões camarárias realizadas à porta fechada, o que nos faz sentir nostálgicos da Liberdade, logo mais encham a boca de "liberdade", isto é, da "sua liberdade", numa cerimónia que pretende homenagear AQUELE QUE É CONSIDERADO O PATRIARCA DA LIBERDADE?..
Na Figueira, sempre foi proibido questionar convenções.
Quem o faz é imediatamente alvo de campanhas de ostracização.
Se algo ameaça a postura convencional, então é porque é extremista, ou marginal, ou pior.
Assim, não é de surpreender que – talvez na Figueira mais do que em qualquer outra cidade - os génios sejam todos póstumos.
É biografia recorrente aquela que acaba por concluir que, em vida, a excelsa pessoa nunca foi compreendida ou admirada.
Foi preciso morrer na miséria e na amargura para postumamente lhe reconhecerem o devido valor.
FOI O O QUE ACONTECEU A MANUEL FERNANDES THOMAZ, PATRIARCA DA LIBERDADE.
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra, apesar deste executivo camarário de maioria absoluta PS, aberta e disponível para a democracia.
245 anos depois registe-se o facto de um jornal regional o ter escolhido para PROTAGONISTA DO DIA.
Hoje, é um dia óptimo para recordar Manuel Fernandes Thomaz, "O Patriarca da Liberdade".