quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Perplexidades estivais figueirenses

"Dias 12, 13, 14, 15, 16 de Agosto e ...
Mercado da Figueira sem direito a multibanco!.."

Via quem sabe do assunto: Custódio Cruz.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Anselmo Ralph vendeu apenas 2.720 bilhetes, contra as nove mil presenças esperadas por Ataíde!... E agora?.. (II)


 João Ataíde: "teremos de rever esta situação no futuro e, em função deste exemplo, reenquadrar uma futura participação ou colaboração e assumir um controle mais atento sobre estes eventos".
Uma "má leitura do potencial" do artista e a sobreposição com outro concerto FINDAGRIM (os Azeitonas tiveram 6 000 pessoas) são apontadas como causas prováveis do reduzido número de presenças.  

Isto, além de um fantástico momento de comédia do improviso, em jeito de rescaldo final, é uma das muitas cenas que aconteceram na semana passada na Figueira, num mês de agosto do ano da graça de 2016 que, espero, fique na memória dos figueirenses...
É o desenrascanço final de quem sabe o terreno que pisa!

A memória, é sabermos em que ponto nos encontramos.
Já que temos memória, os passos a dar no futuro deviam ter em conta essa memória. 
Já que temos memória, deveria ser a partir dela que tudo deveria ser pensado e construído. 
Ela  - a memória -  é o nosso alicerce. Preservá-la, não é sinónimo de saudosismo, mas uma atitude de sobrevivência. 
Até as más memórias nos são úteis... 
A memória, é a garantia de que, como figueirenses, poderíamos ter um futuro muitíssimo diferente, para melhor, deste presente. 

Presidente Ataíde: que adianta tentar prever o futuro? Quando a gente chegar lá, logo se vê...

Nota de rodapé.
A imagem acima, "Incêndios sem estratégia", é a crónica de João Vaz, consultor do ambiente, no jornal AS Beiras de sábado passado.
Que bom que seria, para a Figueira e para todos nós, figueirenses, que tivéssemos políticos que estivessem atentos aos sinais.
Só a partir daí seria possível governar, com competência e eficácia, a cidade e o concelho.
Governar, no essencial, é a capacidade de prever para ser possível a antecipação aos factos. No fundo, estar preparado para o que vem para não ter surpresas desagradáveis...
Como covagalense, habitante da beira mar, cedo aprendi a ler os sinais vindos do céu que nos podem fazer prever o tempo futuro. 
Desde o colorido, ou não, do pôr do sol, passando pelos sinais que as gaivotas nos dão e, sobretudo, pelo quadrante do vento. 
Este último, aqui nesta outra margem, é infalível!

Silêncio que se vai cantar o fado: Kátia Guerreiro...



Não sou dos que pensa que os artistas por cantarem em ares arejados são menores. 
Pelo menos para mim, não é liquido, se a Kátia Guerreiro, foi beneficiada pelo seu “fado” Cavaco.
Uma vida passada entre aplausos calculistas e “amigos” interesseiros, era uma vida que não desejava para mim, mesmo se fosse artista. 
O que sei, apesar de não fazer o meu género, é que é uma artista inimitável. 
Tanto quanto eu sei, apesar de já lá não ir há uns bons anos, é que A Festa do Avante! é uma festa cultural e musical com a duração de 3 dias, realizada pelo Partido Comunista Português
Penso que continua a ser o maior evento político-cultural realizado em Portugal. 
Afinal, ao que parece, os comunistas estão a sair do Parque Jurássico... 
É isso que incomoda?..

Duas "cunhas" a Miguel Almeida ...

Os postes chegaram ao Cabedelo em 10 de
dezembro de 2014. Foto de Miguel Figueira
1. O projecto para a iluminação do surf no Cabedelo foi entregue à Câmara em 2011 na sequência do desafio lançado em 2010.
Portanto, aproveitando a tua boa vontade e disponibilidade para o efeito, vê lá se metes uma "cunha" ao presidente Ataíde para haver uma clarificação sobre este assunto.
Já decorreu mais que tempo para haver uma decisão... 


Passados quase dois anos, os postes continuam
no mesmo local. Foto António Agostinho
2. Os postes, encontram-se no local, desde o dia 10 de dezembro de 2014, deitados no mesmo sítio onde os deixaram...
Se não são para ser utilizados, já decorreu mais do que tempo para serem retirados. 
Apesar da quilometragem que já traziam já devem ter descansado o suficiente!..
Portanto, aproveitando a tua boa vontade e disponibilidade para o efeito, se a primeira "cunha" não resultar, mete lá a segunda...

Nota de rodapé.
Importante, na Figueira, é ter Miguel Almeida, um vereador da oposição ao serviço da situação!.. 
Se não podes vencê-los junta-te a eles: a política figueirinhas é isto...
Rezar deve ser constrangedor e frustrante. 
Digo isto porque sempre que peço um favor a alguém sinto-me desconfortável... 
Rezar, no fundo, é pedir um favor a alguém, mesmo que esse alguém seja uma suposta divindade. 
Digamos que, rezar, é a "cunha institucionalizada"
Rezar, é ficarmos satisfeitos por pedir algo, mesmo que esse algo não seja satisfeito...
Somos pouco exigentes. Contentamo-nos facilmente. O facto de fazermos o pedido chega para nos tranquilizar... 
É curto, mas, como sabemos, cá pela santa terrinha, a maioria fica satisfeita com pouco!.. 
E ainda dizem que o figueirense pede demais!..

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Findagrim Maiorca - 10 a 14 de agosto...

Terminou a edição 2016... 
Viva a Findagrim 2017.

Lembram-se da erosão costeira?..

"... antes que chegue o inverno."

Gostei...

Foto de Pedro Agostinho Cruz
Olhei.  Gostei... 
Gostei imediatamente dos olhares!
Gosto de olhares... Claro que gosto de olhares! Claro que gosto de olhar!
Gosto, pronto!

Atrás do Pedro Cruz estão três vidas vividas. 
Bem? 
Mal? 
Certamente, vividas como se pôde e soube. 
Com os erros que todos cometemos, com as alegrias que nos acontecem, com as tristezas com que muitas (demasiadas...) vezes somos confrontados! 
Uma coisa, porém, está visível: aqueles três olhares são extremamente ternos e transmitem beleza. 

Um foto destas aflora emoções!
A experiência, no fundo, resume-se a isto: sabermos tudo que se passou e nada do que ainda virá.
Ao Pedro Cruz, o quarto elemento desta foto, apenas recordo: para um artista, mostrar sensibilidade, é uma obrigação. Ser solidário, um dever.

Consenso local: na Figueira, politicamente falando, estamos "feitos ao bife"...

Existe hoje um largo consenso na sociedade figueirense acerca da muito difícil situação em que a cidade se encontra, em termos de governação política, e da tremenda dificuldade em se inverter essa situação.
Existe um problema com os chamados grandes partidos -  o PS e o PSD.
Desde há muitos anos que, na Figueira, nem um nem outro se mostram disponíveis e capazes de encetar uma qualquer renovação. Nenhum deles tem qualquer capacidade de mobilização própria fora das campanhas eleitorais.
Nenhum deles agrega os sectores mais dinâmicos da sociedade figueirense, produz ideias, ou políticas novas e mobilizadoras.
Limitaram-se a esperar e aproveitar a mudança dos ciclos políticos.

O PS está hoje no executivo figueirense, mas nunca se deve esquecer que não teve grande mérito na conquista, em 2009. Nessa altura, foi o PSD figueirense que lhe entregou o poder camarário numa bandeja. 
Em 2009 foi o PSD que perdeu as eleições e não o PS que as ganhou.
E não esquecer a contribuição dos 100%...
O  PSD, este PSD local, tal como como o PSD nacional, está cada vez mais longe do que foi - um partido social-democrata, reformista e basista. 
Este PSD local nada tem a ver, nem tem já qualquer ligação com as origens do partido na Figueira.
Este PSD local, cuja identidade partidária foi desvirtuada, é o refugo que resta, da estrutura de controlo criada por Santana Lopes na sua passagem pela Figueira. 
Quando hoje se olha para o PSD Figueira, é difícil reconhecer qualquer identidade social-democrata.
PS e PSD figueirenses têm uma coisa em comum: não apreciam a liberdade - gostam é da autoridade e do poder.

Depois, temos os chamados pequenos partidos.
O CDS figueirense não existe.
O BE local ameaça vir a existir, mas ainda não existe em termos concelhios.
O PCP continua no impasse. 
Tem algum protagonismo político - neste momento possui 3 membros na Assembleia Municipal e tem alguns elementos em Assembleias de freguesia - S. Pedro, Vila Verde, Quiaios, Buarcos S. Julião... - e  tem algum protagonismo em alguns sindicatos, mas já não tem a influência política e sindical que já teve no concelho da Figueira.

Na política figueirense, nada é simples. Nada é a preto e branco.
Não vale a pena esconder: neste momento, na Figueira, o consenso local é que, politicamente falando, estamos "feitos ao bife"...
A pouco mais de um ano das próximas autárquicas, resta desejar que a imaginação chegue ao poder, pois é o que precisamos...

domingo, 14 de agosto de 2016

"Muito da política passa pela comédia"...

Cito Manuel Cintrão:
"NÃO ADMITO QUE ANDEM A BRINCAR COM O DINHEIRO DE TODOS NÓS – A DESBARATAR DINHEIRO COMO SE FOSSEM TREMOÇOS!
Volto a repetir, desde o 25 de Abril apoiei todas as listas do Partido Socialista à Câmara Municipal da Figueira da Foz. Desta feita, como já afirmei publicamente, não apoiarei a recandidatura do Dr. João Ataíde e da lista que o acompanhar. Precisamente, porque o Dr. João Ataíde anda a brincar com o dinheiro de todos nós, ou seja, anda a desbaratar dinheiro em coisas efémeras e supérfluas, carnavais, foguetórios, sambas, música pimba, bródios, etc., quando tanta coisa prioritária precisa de dinheiro.
Além de tudo isto, não posso admitir que se avance com verbas para cobrir perdas (?!) de promoção de uma entidade privada, evento Anselmo Ralph. Só gente idiota é que faz essa pífia! É descerebrado, é a prova da falta de maturidade política de quem utiliza tais meios. Atitude beócia para não dizer outra coisa – autêntica sinédoque da incompetência.
Sinto-me indignado com estas atitudes irresponsáveis, que me cauterizam a alma.
Para além disso, o Dr. João Ataíde é promotor de uma política de saúde para o concelho completamente desastrosa e criminosa sobre a qual já me insurgi publicamente.
A concelhia do Partido Socialista da Figueira da Foz, também ela, de forma desastrosa e sem consultar os seus militantes, através do seu Presidente João Portugal, veio a público dar o seu apoio à recandidatura do Dr. João Ataíde. Nada mais abominável este procedimento que revela o desnorte da concelhia do Partido Socialista, no seu pior. Como militante, sinto-me revoltado e não me calarei - lutarei contra este estado de coisas, contra estas práticas execráveis, coisas que me enojam profundamente.
Por isso e por muito mais, não apoiarei a recandidatura do Dr. João Ataíde e a equipa que o acompanhar. Porque o Dr. João Ataíde, como político, é um embuste! É uma excrescência, que se serve da política no seu pior – diria, para nos lixar."

Nota de rodapé.
Que é feito de si,  "António Tavares: Vereador da Memória"?..
Que saudades eu tenho de 1999, quando a Figueira tinha um jornal "independente com uma postura crítica em relação a todas as formas de poder".

Que é feito de si, António Tavares, que exerceu o seu direito de preferência, enquanto sócio da editora do semanário "Linha do Oeste", a Fozjornal, cobrindo os sete mil contos negociados entre Braga Gonçalves e o sócio maioritário da empresa, Paulo Madureira?.. 

Que é feito de si, António Tavares, o director do jornal Linha do Oeste, que do Oásis disse que "foi uma intervenção isolada e não planificada, que nem sequer era um espaço muito agradável, por estar muito exposto aos ventos marítimos"...

Neste momento, a escrita e a palavra, como se nota, é mesmo o seu pelouro escondido.

Na Figueira é sempre carnaval...

Da série, de muita popularidade, que passa há muitos anos na nossa cidade, hoje, apresento estas lindas e delicadas miniaturas, do desfile de ontem à noite na Avenida 25 de Abril.
Com a devida vénia ao Pedro Agostinho Cruz, a quem descaradamente saquei o mosaico  de imagens.

2720 (para 9000, faltaram 6280) = 27 200!.. para 78000, quanto é que falta?..

Razão e emoção... 
Se tivermos em conta o princípio dos princípios, o começo é a emoção
É a emoção que nos leva à paixão. Raramente, é a razão que nos transporta à exaltação

Porém, só a razão da emoção nos ensina o caminho e nos permite escolher.
A escolha é racional. O impulso é emocional. 
O que nos conduz é o impulso. O que nos trava é a razão

A emoção racional é o que separa o homem do macaco.
Quando um político tem necessidade de começar a manipular as emoções através do "populismo", torna-se num político perigoso.
É que quando aí chega, já se desfez daquilo do que melhor tem o ser humano: os sentimentos.
Há homens, que não suportam ser vulgares, por temerem passar despercebidos. 
É, por isso, que há homens, que têm de se tornar excêntricos para, ao ser amados ou odiados, sabermos que existem. 

Os políticos da nossa cidade só podem servir se souberem ouvir e gostar dos outros figueirenses
Porém, há políticos figueirenses, que gostam mais de se ouvir a si próprios...

Há pessoas na Figueira que, apesar de menos conhecidas e interessantes, conseguem ser grandes homens e grandes mulheres e, sobretudo, boa gente. 
Será que a Figueira não tem remédio?

A linguagem política do técnico Tereso, para um problema humano e social...

Foto Figueira na Hora
Nos anos 90, o agora presidente da ARS (Administração Regional de Saúde) Centro, esteve na freguesia de Alhadas a ver o terreno onde se poderia construir a nova Unidade de Saúde. 
Na altura, era já uma ansiedade da população, mas «surgiram tantos obstáculos que só agora se vai concretizar», recordou na na assinatura do contrato de empreitada, José Tereso, que não escondeu a satisfação de ver que o projecto vai agora tomar forma permitindo «prestar melhores cuidados, mais condições aos profissionais e também na promoção da saúde»
O responsável da ARS enalteceu ainda as “parcerias” que têm sido estabelecidas com a Câmara Municipal «que têm tido grande impacto na Figueira», e a articulação com o HDFF, o que permite que a população tenha «cuidados de saúde de grande nível», disse. 
Quando questionado pelo Jornal Diário de Coimbra, sobre se a abertura desta nova unidade de saúde, iria implicar algum encerramento de extensões de saúde no Norte do concelho, José Tereso afiançou que o responsável pelo ACES do Baixo Mondego, Rui Morais, «tem vindo a trabalhar com as autarquias para reorganização dos cuidados de saúde primários, para dar uma melhor resposta aos utentes», e que os modelos a adoptar visam «dar as melhores condições aos profissionais e aos utentes»

Nota de rodapé. 
A família é um contrato natural plurigeracional que gera sentimentos,  como o da confiança. 
O mesmo acontecia com o regime da Segurança Social: nós trabalhámos para pagar a saúde e as reformas dos nossos pais, confiando que os nossos filhos fizessem o mesmo em relação à nossa saúde e às nossas reformas
Pelo que José Tereso, o agora presidente da ARS (Administração Regional de Saúde) Centro, diz, concluí que o ser humano, mesmo não estando aparentemente no activo político, inventou a linguagem para satisfazer a sua profunda necessidade de ser politicamente demagogo
O tal contrato natural plurigeracional, que gerava sentimentos, foi um pacto de confiança que a banca e os seguros minaram e acabarão por arruinar. 
Pelo andar da carruagem, o funeral, porque não haverá alternativa, acabará por ser o único compromisso social inadiável que a Segurança Social virá a ter para connosco!..
Entretanto, continua o mito construído por João Ataíde, José Tereso e Rui Morais de que o nosso concelho vai ter «melhores cuidados de saúde e vai dar melhores condições aos profissionais»...
Registo, como utente, que tem sido um mito bem construído...
E, como sabemos, quando um mito é construído pelo poder, com a preciosa ajuda da comunicação social, é sempre muito difícil de derrubar.
Têm a palavras os esquecidos pelo mito: a esmagadora maioria dos utentes do concelho da Figueira.

sábado, 13 de agosto de 2016

Anselmo Ralph vendeu apenas 2.720 bilhetes, contra as nove mil presenças esperadas por Ataíde!... E agora?..

2.720 bilhetes, contra as
nove mil presenças esperadas!..
A receita de bilheteiras do concerto de Anselmo Ralph, ontem à noite, na praça do Forte, ficou muito abaixo das expectativas.

Segundo adiantou João Ataíde o presidente da autarquia,  ao jornal AS BEIRAS , foram vendidos apenas 2.720 bilhetes, contra as nove mil presenças esperadas!..

Recorde-se que a autarquia figueirense assinou um acordo com a Malpevent, cujos termos obriga o município a pagar à promotora do concerto 16.500 euros (IVA incluído), caso não se atingisse os 90 mil euros de bilheteira. 
Cada ingresso teve um custo de 10 euros. 
O espectáculo orçou em cerca de 78 mil euros.

“Fizemos, em termos de promoção, o possível, mas os números não foram atingidos, ficaram muito aquém das expectativas que tínhamos pelas referências do artista. O risco foi assumido, nem mais nem menos”, referiu o edil.

Nota de rodapé.
A vida de um político responsável não é um jogo, na medida em que exige, a cada momento, opções que os responsabilizam. 
Para esse efeito, deve munir-se do máximo de informação, embora nunca consiga afastar totalmente o risco. 
Eu sei, penso que todos sabemos, que a apetência pelo risco é-nos inata. 
Desejamos ir mais além, superarmo-nos e, por vezes, pisar o risco. 
Só que, depois, sofremos as consequências... 
Senhor presidente, confirmado que está o falhanço, "deste seu incentivo à produção", e agora?...
Dr. João Ataíde: V. Exa. saiu-me cá um optimista!..
Basta de realidade. Venham mais sonhos!

9 mil: alguém sabe se se confirmou o "factor de risco"?..

Fotos de Clara Gil. "Passei lá ontem por volta das 18h. O Bairro Novo de dia é desolador. Ninguém. Muito fraquinho, mesmo e zona morta para quem gosta de viver de dia. O cheiro e todo o aspecto degradado do bairro novo visto à luz do dia. O ex parque de diversões, ao lado destes contentores, também não destoa em desleixo!" - Isabel Maria Coimbra 
Como sabemos, ontem à noite, a Figueira teve  um concerto do artista angolano Anselmo Ralph, que, segundo os termos do acordo com o promotor, obrigava a autarquia a desembolsar 13.400 euros, mais IVA [Imposto sobre o Valor Acrescentado], num total de cerca de 16.500 euros, caso o número de bilhetes vendidos, a um custo unitário de 10 euros, não atingisse os nove mil.
Quer dizer: "de harmonia como o acordo, se a promotora Malpevent não facturou 90 mil euros, nós, via Câmara Municipal da Figueira da Foz, entrámos com 13 mil!"...

Preocupado, sobretudo, com a felicidade do presidente Ataíde (pelos vistos, o "nosso" presidente contenta-se com pouco: "trazer milhares de pessoas à cidade, por isso tenho interesse em trazer o Anselmo Ralph", disse João Ataíde, no decorrer da última reunião camarária... Daí o apoio financeiro -  "é um incentivo à produção" - , à produtora privada que conseguiu cá trazer o artista...), solicito que, quem de direito, responda rapidamente à seguinte pergunta: quantos milhares compraram bilhete para o concerto de Anselmo Ralph?

Numa coisa estou de acordo com o presidente Ataíde neste caso: é importante que saibamos quais são as nossas metas, que nos conheçamos, que tenhamos interiorizado aquilo que é verdadeiramente importante para nós. 
Contudo, a meu ver, o importante, senhor presidente Ataíde, nunca será a competitividade balofa e o exibicionismo fútil
Tudo isso é supérfluo. 
O que deveria interessar, como objectivo final de um político com enormes responsabilidades no destino da Figueira, já lá vão quase sete anos, era que, neste momento, os figueirenses já pudessem roçar a felicidade... 
Sim, dr. Ataíde, eu escrevi roçar... 
Atingi-la, é mesmo muito difícil, como V. Exa. ficou a saber ontem à noite!..

Os guardas-florestais da nossa memória (II)

A imagem abaixo, mostra uma postagem publicada no dia 9 de março de 2007 e recorda "os guarda-florestais da memória dos covagalenses".
Para ver melhor, clicar aqui.















Nada acontece por acaso: a situação de calamidade em que Portugal se encontra, é a consequência natural de uma politica errada seguida ao longo de décadas. Os sucessivos Governos do PS e do PSD/CDS demoliram estruturas, muitas vezes centenárias, que tratavam da floresta e do território e apostaram todos os recursos no combate aos incêndios...

Com o país arder, onde estão os serviços florestais? Ah, é verdade, foram extintos!
O que está escrito acima é o título de um artigo de opinião publicado no passado dia 10 do corrente no jornal Público. O seu autor é FERNANDO SANTOS PESSOA . Dado o seu interesse passo a citar algumas partes. Para ler na íntegra, basta clicar aqui

"O curto prazo é muitas vezes mais importante que uma decisão sábia de longo termo. E os fogos são exemplo disso.
A extinção dos Serviços Florestais levada a cabo pelo Governo PSD/CDS não levantou qualquer reacção pública; o afastamento entre os cidadãos e a res publica, desejado e promovido pelas derivas liberais daqueles partidos, conduziu ao encolher de ombros da maior parte das pessoas.
Os Serviços Florestais, no entanto, eram um organismo que vinha desde o séc. XIX, e não há país nenhum no mundo, com uma grande área florestal, que não possua o seu Serviço Florestal, muitas vezes até transformado em ícone da Administração Publica.
Já antes, num governo socialista, tinha começado o desaire – a extinção do Corpo de Guardas Florestais, com a passagem do pessoal para a GNR. Foi uma medida gravosa que, tanto quanto me lembro, passou ao lado da opinião pública e ninguém com estatuto público relevante debateu o assunto.
Os guardas florestais e em especial os velhos Mestres Florestais, eram depositários de sabedoria e de bom senso que hoje em dia seriam tão preciosos; eles não eram meros polícias para serem pura e simplesmente incorporados na GNR – eram agentes da defesa e da protecção das matas, vigiavam o estado de limpeza, obrigavam os proprietários a procederem a limpezas, e por isso não deveriam receber ordens de qualquer tenente ou sargento da GNR, sem desprimor para estes, é claro, mas precisavam de ser enquadrados pelos engenheiros florestais que com eles formavam uma cadeia de conhecimentos e de atitudes de intervenção no território.
Esta sabedoria dos velhos Mestres, perdeu-se e mais uma vez devemos ser o único país do mundo com florestas que não tem um Corpo específico de Guardas Florestais, e essa medida insere-se no pensamento liberal que desde o “socialismo liberal” até hoje tem vindo a dominar a vida pública."

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Hoje, finalmente, percebi a política figueirinhas: importante, é ter Miguel Almeida, um vereador da oposição ao serviço da situação!..

Na Figueira, a oposição a este executivo camarário PS, se, ao menos, contribuir para "pôr uma tinta branca nas passadeiras reservadas aos peões" e se meter uma "cunha" para "permitir aos jovens que gostam de jogar futebol, à noite, nos campos que a Praia tem, que não o têm podido fazer, pois está tudo às escuras, apesar de existirem holofotes", está de parabéns...
POLÍTICA É ISTO MESMO para a maioria dos figueirenses: "um voluntarismo ingenuamente bacôco e egomaníaco, discurso bisonho e paroquial repleto de lugares-comuns, alguma esperteza saloia, imensas banalidades..." 
Só um povo esclarecido me convenceria que, afinal, os figueirenses têm o que merecem...
Obrigado figueirenses esclarecidos.
Alerta senhores do arco do poder figueirinhas: a União Nacional (Local) ainda terá futuro na Figueira, substituindo-vos por gente bem mais eficaz!

Nota de rodapé.
Só pergunto: onde está a Oposição? 
É que se for este PSD dá só para rir!..

UMA BOA NOTÍCIA, APÓS LONGA E DURA BATALHA...

"Chegou finalmente o dia com que há tantos anos sonhámos"
disse o presidente da junta de freguesia de S. Pedro...

Nota de rodapé.
Como se nota, o que mais gosto é de dar boas notícias.
Nem todos, como eu, que criticam o que consideram que está mal na  Aldeia deviam ser considerados traidores. 
Não preciso afirmá-lo, pois todos os que me conhecem sabem, que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva. 
Todavia, a tendência do poder,  é tentar criticar fortemente quem assume a cidadania e tentar excluir socialmente quem o faz. 
Mas não pensem que o habitante da Aldeia não é uma pessoa informada e especial. 
O povo da Aldeia não é tão fechado como pensam.
Chega a ser mais cosmopolita que o povo da sede do concelho. 

Sobretudo, quando lhe convém, é muito aberto com os turistas e muito profissional no sector do turismo... 
Um velho que conheci, há muitos anos, falou-me, um dia, já lá vão muitos anos, dos seus conflitos internos.
Disse-me: "dentro de mim, existem dois cães em luta constante: um deles, cruel e mau. Outro, bom e dócil."
Quando lhe perguntei qual dos cães achava que acabaria por ganhar a luta, respondeu:
"Aquele que eu alimentar."