Passos, continua a percorrer o trilho manhoso da mentira...
Se a pressa é inimiga da perfeição, então esta resposta de Passos Coelho, só pode ter sido fruto de uma ejaculação precoce!
Em declarações à imprensa sobre a inauguração do Túnel do Marão, Pedro Passos Coelho, disse ipsis verbis, o seguinte:
"Mesmo que eu fosse primeiro-ministro, coisa que hoje não sou, e a obra fosse inaugurada amanhã, eu não estaria lá. Porque nunca estive em nenhuma obra de inauguração enquanto fui primeiro-ministro, nem de estradas, nem de autoestradas, nem de pontes, nem de coisa nenhuma."
Nota de rodapé.
07 Agosto 2015: O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, inaugurou neste dia, uma sexta-feira, a nova Ponte da Foz do Rio Dão, uma obra que custou mais de 10 milhões de euros e fica integrada no Itinerário Principal (IP) 3, entre Mortágua e Santa Comba Dão.
sábado, 7 de maio de 2016
O princípio da presunção da inocência
Notícia DN de hoje.
"José Sócrates vai participar hoje pela primeira vez numa cerimónia oficial promovida pelo governo de António Costa - a inauguração do túnel do Marão -, mas na verdade não foi esta primeira vez que lhe chegou, com o mesmo remetente, um convite oficial. Foi, na verdade, a segunda.
Em janeiro passado, o antigo primeiro-ministro e antigo líder socialista, juntamente com vários outros ex-chefes de governo, foi convidado pelo executivo liderado por António Costa a participar numa cerimónia de celebração dos 30 anos de adesão de Portugal à UE."
Apesar dos confrangedores e conhecidos casos da ineficácia da nossa justiça, como o processo dos submarinos, em que nenhum português tem dúvidas que houve pagamento de luvas, mas em que nenhum responsável se vai alguma vez sentar no banco dos réus, a Constituição da República Portuguesa prevê que todo o arguido se presume inocente até ao trânsito em julgado de sentença condenatória.
Mesmo quando um hipotético interesse nacional está em causa, não se pode ceder nos princípios. A justiça não é uma aparência, uma encenação para consumo social. O está-se mesmo a ver que é culpado, é um dos mais perigosos argumentos judiciários.
"José Sócrates vai participar hoje pela primeira vez numa cerimónia oficial promovida pelo governo de António Costa - a inauguração do túnel do Marão -, mas na verdade não foi esta primeira vez que lhe chegou, com o mesmo remetente, um convite oficial. Foi, na verdade, a segunda.
Em janeiro passado, o antigo primeiro-ministro e antigo líder socialista, juntamente com vários outros ex-chefes de governo, foi convidado pelo executivo liderado por António Costa a participar numa cerimónia de celebração dos 30 anos de adesão de Portugal à UE."
Apesar dos confrangedores e conhecidos casos da ineficácia da nossa justiça, como o processo dos submarinos, em que nenhum português tem dúvidas que houve pagamento de luvas, mas em que nenhum responsável se vai alguma vez sentar no banco dos réus, a Constituição da República Portuguesa prevê que todo o arguido se presume inocente até ao trânsito em julgado de sentença condenatória.
Mesmo quando um hipotético interesse nacional está em causa, não se pode ceder nos princípios. A justiça não é uma aparência, uma encenação para consumo social. O está-se mesmo a ver que é culpado, é um dos mais perigosos argumentos judiciários.
Não é a política que faz o candidato a presidente virar incompetente, é o seu voto que faz o incompetente virar presidente...
Ainda ontem, por mera casualidade, cerca do meio dia, estivemos, ao mesmo tempo e no mesmo local, a admirar a vista que a foto mostra – para mim, sempre estupenda e inesquecível.
Confesso que tenho um fraquinho por ela.
Sou um admirador furioso desta paisagem, mesmo que ela sofra as consequências da negligente mão do homem João Ataíde, na sua qualidade de presidente da câmara da Figueira da Foz!
Parabéns Senhor Doutor José Ataíde,
Senhor Presidente, eleito pelo PS, como poderia ter sido eleito pelo
PSD.
Não votei em si, nos dois mandatos a que se candidatou a presidente da câmara da Figueira da Foz, que venceu, por várias razões.
Não votei em si, nos dois mandatos a que se candidatou a presidente da câmara da Figueira da Foz, que venceu, por várias razões.
Sobretudo, por razões que se prendem
consigo, com o seu perfil – ou, melhor, a meu ver, com o seu não
perfil para Presidente de Câmara.
Apesar disso, sempre admiti que seria eleito.
Apesar disso, sempre admiti que seria eleito.
Depois de eleito, esperei que, como
Presidente de todos os figueirenses, soubesse exercer os poderes que
lhe foram confiados aproveitando, naturalmente, os conhecimentos que
tem, por mérito pessoal, e pela experiência de vida...
Lembro-lhe, que costuma dizer que está
na política “para ser útil”, isto é, para servir.
Se muitos que lidam consigo mais de
perto (eu, nem de perto nem de longe...) já viram que V. Exa. há
muito que deixou de passar cartucho ao Partido Socialista, na
Figueira, (a maneira e o método como, anteontem, fez o anúncio público da
recandidatura a um terceiro mandato, sem que o assunto tivesse
passado pela concelhia figueirense do PS, é só mais um episódio de
uma novela já com muitos capítulos...) apenas revelam a sua imaturidade política.
Mais cedo do que tarde, irá perceber
que os excessos de arrogância e falta de humildade política se
pagam caro.
E não venha com essa da humildade.
Normalmente, a pessoa que se diz ser humilde, se o foi, deixou de o
ser.
Para a esquerda figueirense – PCP, BE e independentes:
Que raio de democracia concelhia é
esta, em que uma maioria social, nunca conseguiu materializar uma
maioria política?..
Que raio de democracia concelhia é esta, em que temos assistido, por parte do PS e do PSD, ao vale tudo para alcançar o poder e, depois de o alcançarem, esquecem todas as promessas feitas e continuam a ter o voto dos eleitores passados tantos anos?..
Que raio de democracia concelhia é esta, em que se rasgam compromissos celebrados com os mais desfavorecidos e são mantidos os privilégios?..
Que raio de democracia concelhia é esta, em que mais de 50% do eleitorado se demite de votar?..
Que raio de democracia concelhia é esta, em que temos assistido, por parte do PS e do PSD, ao vale tudo para alcançar o poder e, depois de o alcançarem, esquecem todas as promessas feitas e continuam a ter o voto dos eleitores passados tantos anos?..
Que raio de democracia concelhia é esta, em que se rasgam compromissos celebrados com os mais desfavorecidos e são mantidos os privilégios?..
Que raio de democracia concelhia é esta, em que mais de 50% do eleitorado se demite de votar?..
Creio que está mais do que provado que
a divisão, neste tipo de eleições, não serve a esquerda.
Com essa divisão há muito que deixámos de conseguir eleger um vereador na Figueira...
Em 2017, vamos ao que interessa?...
sexta-feira, 6 de maio de 2016
Campeonato Nacional da I Divisão de Juniores...
Amanhã, Naval e Marítimo, em juniores, jogam uma partida decisiva para uma eventual subida ao Campeonato Nacional da I Divisão de Juniores.
Face à classificação, no que diz respeito ao confronto directo entre figueirenses e insulares, a vitória é fundamental.
Contudo, há uma terceira equipa que pode contrariar as expectativas: o Real Massamá, caso vença o Estoril deitará por terra as aspirações de navalistas e maritimistas.
Quanto à Naval, para que possa comemorar a subida duas coisas terão de acontecer:
1 – Vencer o Marítimo.
2 – Esperar que o Real Massamá não vença no terreno do Estoril.
2 – Esperar que o Real Massamá não vença no terreno do Estoril.
A Figueira TV, canal televisivo da Figueira da Foz, vai transmitir o encontro em directo, via internet, se as condições climatéricas o permitirem...
Museu Municipal Santos Rocha – 122 anos de existência...
Fundado
a 06 de maio de 1894, por António dos Santos Rocha, o Museu Municipal atravessou vários períodos: até 1910, sensivelmente,
viveu uma fase áurea, estendendo a sua fama além fronteiras. A
notável acção de Santos Rocha, os trabalhos da Sociedade
Arqueológica da Figueira da Foz e as publicações inseridas no seu
Boletim levaram a que o Museu Municipal se colocasse a par das
melhores instituições científicas nacionais.
Instalado provisoriamente na Casa do
Paço desde 1899, foi transferido para o edifício dos Paços do
Concelho em 1910, onde se manteve até 1975, data da abertura oficial
ao público do novo edifício, construído com o apoio financeiro da
Fundação Calouste Gulbenkian e projectado pelo arquitecto figueirense
Isaías Cardoso.
Vão até lá e dêm uma olhadela...
Não me esqueço o que é andar na Aldeia. Ando por cá todos os dias...
Nós últimos 30 dias registámos 25 473 visualizações.
Prova evidente da importância deste blogue no dia a dia de inúmeras pessoas. Entre covagalenses, figueirenses, portugueses e não só.
Agradeço a todos aqueles que, estejam onde estiverem, não dispensam um dia sem vir cá.
Não são números, são pessoas únicas, dignas e, sobretudo, gente.
Aqui no Outra Margem, não consideramos ninguém como um número, como mais um que pode ser utilizado à vontade, como mais um autómato sem vontade própria, que só tem direitos porque é consumidor.
Aqui no Outra Margem somos todos pessoas e seres humanos.
Prova evidente da importância deste blogue no dia a dia de inúmeras pessoas. Entre covagalenses, figueirenses, portugueses e não só.
Agradeço a todos aqueles que, estejam onde estiverem, não dispensam um dia sem vir cá.
Não são números, são pessoas únicas, dignas e, sobretudo, gente.
Aqui no Outra Margem, não consideramos ninguém como um número, como mais um que pode ser utilizado à vontade, como mais um autómato sem vontade própria, que só tem direitos porque é consumidor.
Aqui no Outra Margem somos todos pessoas e seres humanos.
Encerramento dos Postos Médicos da Marinha e Cova e Gala: com a honrosa excepção do PCP, onde é que estão os outros partidos?
Em democracia há Partidos.
Na Figueira, que eu saiba, existem o CDS-PP, o PSD-PPD, o PS, o BE e o PCP.
Os partidos têm gente lá dentro — homens e mulheres que têm os mesmos problemas da restante população.
Numa Figueira, transformada, há anos, em terra do faz-de-conta, onde as palavras já não têm o significado original, os "ajustadores" apresentam-se como a única escolha a ter direito a voz.
Os políticos e os tecnacratas vendem as mensagens que lhes interessam, a cada momento, e é isso que passa na comunicação social. Verdade é mentira. Excelência, na prática, quer dizer empobrecimento. Direitos há muito conquistados pelas populações nas suas Aldeias, agora passam a ser luxo.
E tudo é apresentado, por quem decidiu sem ter em conta toda a abragência das consequências das alterações que se pretendem introduzir no dia a dia das pessoas, como se viu neste caso do acesso aos cuidados médicos de proximidade de uma população envelhecida.
O que passou na comunicação social, como se não houvese alternativa, é que é assim e nada pode ser de outra maneira.
As poucas vozes que discordaram foram ostracizadas e silenciadas.
Contudo, logo que quem esteve na origem deste problema, nomeadamente o presidente da câmara da Figueira ou o Director-Executivo da ACES, António Morais, queriam passar a mensagem que lhes interessava, no momento, surgiam logo os "pés de microfone" oficiosos, saídos lá dos buracos onde estão atentos às ousadias da malta que só serve para colocar pedrinhas na engrenagem, para darem o amém da divulgação aos recados do "poder instalado".
Mas os partidos também ficaram chamuscados neste processo. A imagem que anexo, foi a única tomada de posição partidária de que tive conhecimento. CDS-PP, o PSD-PPD, o PS e o BE, até ao momento, a avaliar por este caso, parece que não existem na Figueira...
Uma clarificação: apesar de não pertencer a nenhum Partido, não considero os cidadãos sem filiação partidária melhores do que os partidariamente inscritos.
Tenho, desde sempre, uma discordância em relação ao funcionamento normal dos Partidos, que neste caso, ficou perfeitamente visível: protestar contra a política do facto consumado não serve para nada.
O meu comité central é funcional, expedito e tem tido alguma eficácia: sou apenas eu.
Em 42 anos de democracia, também no meu concelho, dois partidos, tal como na política nacional, dois partidos, dois, alternaram no poder, sem que se veja qualquer alternativa política.
O que eu não estaria ainda disposto a dar - essa tem sido, no essencial, a luta da minha vida... - para que o ditado popular "mudam as moscas, mas...", não se aplicasse também a esta minha encantadora Figueira da Foz, uma cidade tradicional, demasiadamente hierarquizada, em que as coisas acontecem quando podem acontecer, e sempre obediente a quem sempre quis que ela se mantivesse assim...
Na Figueira, que eu saiba, existem o CDS-PP, o PSD-PPD, o PS, o BE e o PCP.
Os partidos têm gente lá dentro — homens e mulheres que têm os mesmos problemas da restante população.
Numa Figueira, transformada, há anos, em terra do faz-de-conta, onde as palavras já não têm o significado original, os "ajustadores" apresentam-se como a única escolha a ter direito a voz.
Os políticos e os tecnacratas vendem as mensagens que lhes interessam, a cada momento, e é isso que passa na comunicação social. Verdade é mentira. Excelência, na prática, quer dizer empobrecimento. Direitos há muito conquistados pelas populações nas suas Aldeias, agora passam a ser luxo.
E tudo é apresentado, por quem decidiu sem ter em conta toda a abragência das consequências das alterações que se pretendem introduzir no dia a dia das pessoas, como se viu neste caso do acesso aos cuidados médicos de proximidade de uma população envelhecida.
O que passou na comunicação social, como se não houvese alternativa, é que é assim e nada pode ser de outra maneira.
As poucas vozes que discordaram foram ostracizadas e silenciadas.
Contudo, logo que quem esteve na origem deste problema, nomeadamente o presidente da câmara da Figueira ou o Director-Executivo da ACES, António Morais, queriam passar a mensagem que lhes interessava, no momento, surgiam logo os "pés de microfone" oficiosos, saídos lá dos buracos onde estão atentos às ousadias da malta que só serve para colocar pedrinhas na engrenagem, para darem o amém da divulgação aos recados do "poder instalado".
Mas os partidos também ficaram chamuscados neste processo. A imagem que anexo, foi a única tomada de posição partidária de que tive conhecimento. CDS-PP, o PSD-PPD, o PS e o BE, até ao momento, a avaliar por este caso, parece que não existem na Figueira...
Uma clarificação: apesar de não pertencer a nenhum Partido, não considero os cidadãos sem filiação partidária melhores do que os partidariamente inscritos.
Tenho, desde sempre, uma discordância em relação ao funcionamento normal dos Partidos, que neste caso, ficou perfeitamente visível: protestar contra a política do facto consumado não serve para nada.
O meu comité central é funcional, expedito e tem tido alguma eficácia: sou apenas eu.
Em 42 anos de democracia, também no meu concelho, dois partidos, tal como na política nacional, dois partidos, dois, alternaram no poder, sem que se veja qualquer alternativa política.
O que eu não estaria ainda disposto a dar - essa tem sido, no essencial, a luta da minha vida... - para que o ditado popular "mudam as moscas, mas...", não se aplicasse também a esta minha encantadora Figueira da Foz, uma cidade tradicional, demasiadamente hierarquizada, em que as coisas acontecem quando podem acontecer, e sempre obediente a quem sempre quis que ela se mantivesse assim...
Parabéns Rui...
Os meus parabéns não são dados apenas por o
Rui defender a transparência e por o dizer claramente.
Dava também os parabéns a outros se tivessem tido transparência nas opções que tomaram.
Dava também os parabéns a outros se tivessem tido transparência nas opções que tomaram.
Transparência e saúde, uma crónica de Rui Curado da Silva.
“A reorganização dos serviços do
Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Mondego gerou
receios e protestos em São Pedro e na Marinha
das Ondas que são perfeitamente legítimos por dois
motivos.
Em primeiro lugar, nos últimos anos habituámo-nos a diversos tipos de reestruturações, reorganizações e outro vocabulário da novilíngua da cartilha do ultraliberalismo, ser utilizado em processos que levaram ao encerramento de serviços públicos essenciais: linhas ferroviárias, centros de saúde, serviços de socorro e emergência, etc. Por vezes, com consequências trágicas para pessoas e para a sociedade.
Em primeiro lugar, nos últimos anos habituámo-nos a diversos tipos de reestruturações, reorganizações e outro vocabulário da novilíngua da cartilha do ultraliberalismo, ser utilizado em processos que levaram ao encerramento de serviços públicos essenciais: linhas ferroviárias, centros de saúde, serviços de socorro e emergência, etc. Por vezes, com consequências trágicas para pessoas e para a sociedade.
Em segundo lugar, é obrigação de
organismos públicos, como o ACES, a implementação processos
totalmente transparentes quando se altera a qualidade ou a
organização dos serviços prestados às populações, especialmente
em regiões onde existem problemas de mobilidade, isolamento ou
envelhecimento populacional.
Hoje em dia já não há desculpas para
não comunicar claramente com as populações.
Existem assembleias municipais e de
freguesia onde o contacto com os representantes eleitos e com as
populações pode ser directo, a prática de sessões de esclarecimento também ajuda muito a melhorar a transparência e as
redes sociais são hoje um eficiente complemento de comunicação.
Se não é de encerramento de que se
trata, o ACES não deve recear o contacto com populações e
eleitos.”
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Música: junta e câmara levam «puxão de orelhas» e arquive-se!..
É sempre o mesmo, passam a vida a dar-nos música.
Quando se telefona para qualquer sítio, metem uma musiquinha, só para queimar tempo. Um gajo apanha sempre música clássica ou os últimos êxitos da música portuguesa.
Não haverá resposta para esta chaga que afecta a nossa democracia?..
Quando se telefona para qualquer sítio, metem uma musiquinha, só para queimar tempo. Um gajo apanha sempre música clássica ou os últimos êxitos da música portuguesa.
Não haverá resposta para esta chaga que afecta a nossa democracia?..
Cá está um anúncio que pode aumentar a venda de chapéus na Figueira: «João Ataíde abre as portas à sua recandidatura»...
Todas
as carreiras, incluindo a carreira do pénis, têm semelhanças com
a carreira de um ascensorista: têm um percurso de altos e baixos...
João
Ataíde, ao referir-se «às preocupações recentes» das populações
da Marinha das Ondas e de S. Pedro, perante a iminência do
encerramento previsto para 2 do corrente mês de Maio dos seus Postos
Médicos, disse que «não quer o afastamento dos médicos da
população», nem «o encerramento de postos de saúde. Temos uma
população idosa e a quebra de rotina é factor de stress e
desmobilização», sublinhando ainda «que manter estes postos não
tem custos acrescidos».
Ontem,
ficaram aqui registadas, para memória futura, as palavras do dr.
João Ataíde.
Outubro de 2017, altura em que se deverá recandidatar a um terceiro
e último mandato autárquico à Câmara da Figueira da Foz, não
está assim tão longínquo.
Vivemos
em democracia. E a democracia tem regras. São as regras
democráticas.
Como
escreveu Mia Couto: «há quem tenha medo que o medo acabe»...
Esta,
era, ontem a minha leitura política do que esteve na base do recuo que aconteceu no estranho caso do encerramento dos Postos Médicos da Marinha e da Cova e Gala.
Não podemos, como é o meu caso, perceber nada de política, mas todos
temos algo de adivinho e de cusco...
O que não é necessariamente mau. Se o formos numa dose q.b., não é daí que virá mal, neste caso,
ao nosso concelho e, muito menos, à Marinha e à Cova e Gala. É sempre através do gosto pelo conhecimento que
nos vamos munindo de meios de defesa para o porvir...
O povo
costuma dizer que a vida dá muita volta.
Numas
alturas desejamos isso... Noutras nem por isso!..
O
importante, é estar no lugar certo à hora certa!
Uma
coisa é certa: sem visibilidade não há notoriedade.
E não é que hoje, no jornal As Beiras, com chamada de primeira página e tudo, o presidente da Câmara da Figueira da Foz admite candidatar-se ao terceiro mandato consecutivo, “se for útil”. A “utilidade” da recandidatura obedece a “um conjunto de interesses” e “um conjunto de projectos que possam estar pendentes”.
Indagado acerca da vontade de entrar na corrida, nas eleições autárquicas de 2017, João Ataíde respondeu assim: “Isto é um trabalho muito exigente mas tem algumas gratificações: ver as pessoas satisfeitas ou ver que concluímos projectos e atingimos objectivos e metas, é razão suficientemente para estimular querer continuar”.
E não é que hoje, no jornal As Beiras, com chamada de primeira página e tudo, o presidente da Câmara da Figueira da Foz admite candidatar-se ao terceiro mandato consecutivo, “se for útil”. A “utilidade” da recandidatura obedece a “um conjunto de interesses” e “um conjunto de projectos que possam estar pendentes”.
Indagado acerca da vontade de entrar na corrida, nas eleições autárquicas de 2017, João Ataíde respondeu assim: “Isto é um trabalho muito exigente mas tem algumas gratificações: ver as pessoas satisfeitas ou ver que concluímos projectos e atingimos objectivos e metas, é razão suficientemente para estimular querer continuar”.
O espectáculo alegra o povo.
E certos senhores jornalistas, como é o caso do Jot´Alves, só se preocupam com a alegria do povo.
Já um gajo como eu, são estas coisas que tem para contar, com aquele ar triste de quem falhou na vida.
"Erra aquele que não principia a aprender por supor que já é tarde" (Séneca)
"Equipamentos públicos", uma crónica do Engº. Daniel Santos
"Um dos dramas do urbanismo é o facto da decisão de edificar afectar o território e os habitantes de forma irreversível durante gerações, razão pela qual deve ser tomada de forma ponderada.
Esta conclusão é válida para a construção privada e, por maioria de razão, quando se trata de construir novos equipamentos públicos, levando em conta as projecções demográficas, as necessidades das populações ou, como como diz a lei de bases da política pública de solos, ordenamento e do urbanismo, assegurando a igualdade de oportunidades dos cidadãos.
A falta de visão estratégica, no que à distribuição territorial dos equipamentos de saúde concelhios respeita, foi a responsável pelos recentes episódios ocorridos com os postos de saúde de São Pedro e Marinha das Ondas, cujo desenvolvimento deixa vários problemas por resolver.
O Plano Estratégico de 2014 refere: “… o aumento da população idosa, apresentado pelo concelho em 2011, reflecte a necessidade de definir políticas activas, nomeadamente na área social, com principal enfoque para o grupo da população idosa.
A perda de mobilidade e a diminuição aos espaços do quotidiano tornam esta população mais vulnerável, na medida em que o isolamento promove a diminuição do contacto social, para além da perda de acesso a um conjunto de serviços fundamentais (com particular atenção para os serviços de saúde)”.
Identificado o problema, qual o caminho a seguir?"
Nota de rodapé.
É sempre tempo para pormos em causa o que até aqui fizemos.
É sempre tempo para fazer o balanço.
É sempre tempo de ponderar, para perceber como chegámos aqui.
É sempre tempo de arrependimentos.
É sempre tempo de olhar a vida de frente...
"Um dos dramas do urbanismo é o facto da decisão de edificar afectar o território e os habitantes de forma irreversível durante gerações, razão pela qual deve ser tomada de forma ponderada.
Esta conclusão é válida para a construção privada e, por maioria de razão, quando se trata de construir novos equipamentos públicos, levando em conta as projecções demográficas, as necessidades das populações ou, como como diz a lei de bases da política pública de solos, ordenamento e do urbanismo, assegurando a igualdade de oportunidades dos cidadãos.
A falta de visão estratégica, no que à distribuição territorial dos equipamentos de saúde concelhios respeita, foi a responsável pelos recentes episódios ocorridos com os postos de saúde de São Pedro e Marinha das Ondas, cujo desenvolvimento deixa vários problemas por resolver.
O Plano Estratégico de 2014 refere: “… o aumento da população idosa, apresentado pelo concelho em 2011, reflecte a necessidade de definir políticas activas, nomeadamente na área social, com principal enfoque para o grupo da população idosa.
A perda de mobilidade e a diminuição aos espaços do quotidiano tornam esta população mais vulnerável, na medida em que o isolamento promove a diminuição do contacto social, para além da perda de acesso a um conjunto de serviços fundamentais (com particular atenção para os serviços de saúde)”.
Identificado o problema, qual o caminho a seguir?"
Nota de rodapé.
É sempre tempo para pormos em causa o que até aqui fizemos.
É sempre tempo para fazer o balanço.
É sempre tempo de ponderar, para perceber como chegámos aqui.
É sempre tempo de arrependimentos.
É sempre tempo de olhar a vida de frente...
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Fumo sem fogo?..
Na passada sexta-feira a Assembleia de Freguesia de Quiaios aprovou uma moção de censura ao executivo da Junta de Freguesia de Quiaios.
Em comunicado, segundo o Partido Social Democrata local, «em causa estão as deliberações do Tribunal Administrativo após análise dos contractos para manutenção das Piscinas e execução de uma esplanada panorâmica».
De harmonia com o documento, «o Tribunal arquivou um processo relativo à contratação do pai da presidente da Junta, Fernanda Lorigo, alegando que houve anulação dos contractos por iniciativa própria, sem que tenham dado origem a quaisquer pagamentos e não sem antes informar que havia lugar a perda de mandato, numa deliberação que teceu duras críticas ao executivo”. Instaurou ainda duas acções administrativas para declaração de nulidade dos contractos celebrados com as empresas envolvidas na manutenção e execução da esplanada, por violação ao Código de Contractos Públicos. Segundo o PSD, «o executivo assumiu a sua culpa na elaboração destes contractos mas mesmo assim decidiu recorrer da decisão».
Perante estes factos, os elementos eleitos pelo PSD (António Marinheiro, Carlos Rabadão, Aldina Sá e Victor Cabete) apresentaram uma moção de censura à acção do executivo que consideram «ter sido incompetente, com uma gestão que tem prejudicado a freguesia».
Esta moção foi aprovada por maioria - PSD e CDU - e teve os votos contra do PS.
No comunicado que tem estado a ser citado, os social-democratas recomendam ao executivo que «assuma as consequências políticas da moção aprovada».
Em tempo.
Será que o presidente da câmara da Figueira, neste caso, não tem nada para dizer?..
Será que o edil figueirense, neste caso, não defende que estas condutas são censuráveis, apesar de poder considerar que a Assembleia de Freguesia tem autonomia para demonstrar a sua vontade, independentemente da decisão tomada pelo presidente da junta?..
Penso que todos nos recordamos do que aconteceu no passado recente...
Em comunicado, segundo o Partido Social Democrata local, «em causa estão as deliberações do Tribunal Administrativo após análise dos contractos para manutenção das Piscinas e execução de uma esplanada panorâmica».
De harmonia com o documento, «o Tribunal arquivou um processo relativo à contratação do pai da presidente da Junta, Fernanda Lorigo, alegando que houve anulação dos contractos por iniciativa própria, sem que tenham dado origem a quaisquer pagamentos e não sem antes informar que havia lugar a perda de mandato, numa deliberação que teceu duras críticas ao executivo”. Instaurou ainda duas acções administrativas para declaração de nulidade dos contractos celebrados com as empresas envolvidas na manutenção e execução da esplanada, por violação ao Código de Contractos Públicos. Segundo o PSD, «o executivo assumiu a sua culpa na elaboração destes contractos mas mesmo assim decidiu recorrer da decisão».
Perante estes factos, os elementos eleitos pelo PSD (António Marinheiro, Carlos Rabadão, Aldina Sá e Victor Cabete) apresentaram uma moção de censura à acção do executivo que consideram «ter sido incompetente, com uma gestão que tem prejudicado a freguesia».
Esta moção foi aprovada por maioria - PSD e CDU - e teve os votos contra do PS.
Fernanda Lorigo, presidente da junta de Quiaios. FOTO JOT’ALVES, sacada daqui |
Será que o presidente da câmara da Figueira, neste caso, não tem nada para dizer?..
Será que o edil figueirense, neste caso, não defende que estas condutas são censuráveis, apesar de poder considerar que a Assembleia de Freguesia tem autonomia para demonstrar a sua vontade, independentemente da decisão tomada pelo presidente da junta?..
Penso que todos nos recordamos do que aconteceu no passado recente...
O vereador invisível...
Eu sei que o vereador do pelouro da saúde da câmara municipal da Figueira da Foz, dr. António Tavares, invisível, desde 18 do passado mês de Abril, esteve sempre aqui!
Por quê?
Porque estive sempre a topá-lo!
Até na Assembleia Municipal de 29 de abril p.p., não foi visto, mas foi notado!..
Por quê?
Porque estive sempre a topá-lo!
Até na Assembleia Municipal de 29 de abril p.p., não foi visto, mas foi notado!..
João Ataíde: «manter os Postos Médicos da Marinha das Ondas e Cova e Gala abertos não tem custos acrescidos»
Para já, o posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Segundo declarações do presidente da junta de freguesia de S. Pedro, hoje publicadas num jornal, "foi afastada a ameaça de encerramento do Posto Médico da Cova e Gala."
Por enquanto, vão manter-se as valências, que não foram transferidas a partir de 2 de maio de 2016, e ficou a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado.
António Morais, o mesmo Director Executivo do ACES, que em 19 de de Abril tinha mandado afixar um comunicado a determinar que os doentes dos dois médicos que aqui prestam serviço - o dr. Albino Coelho e o dr. Bento Cunha - a partir do dia 2 de Maio mantinham o mesmo médico de família, mas tinham de se deslocar a Lavos, em declarações ontem prestadas ao Diário de Coimbra, sublinhou o «esforço significativo» para manter os dois postos (Cova e Gala e Marinha das Ondas) a funcionar, mas também afirmou que tem de haver «reorganização». E acrescentou: «Lavos tem todas as condições e temos de as rentabilizar»...
João Ataíde, por sua vez, também ontem, ao referir-se «às preocupações recentes» das populações da Marinha das Ondas e de S. Pedro, perante a iminência do encerramento previsto para 2 do corrente mês de Maio dos seus Postos Médicos, disse que «não quer o afastamento dos médicos da população», nem «o encerramento de postos de saúde. Temos uma população idosa e a quebra de rotina é factor de stress e desmobilização», sublinhando ainda «que manter estes postos não tem custos acrescidos».
Ficam registadas, para memória futura, as palavras do dr. João Ataíde.
É que outubro de 2017, altura em que se deverá recandidatar a um terceiro e último mandato autárquico à Câmara da Figueira da Foz, não está assim tão longínquo.
Vivemos em democracia. E a democracia tem regras. São as regras democráticas.
Como escreveu Mia Couto: "há quem tenha medo que o medo acabe"...
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Segundo declarações do presidente da junta de freguesia de S. Pedro, hoje publicadas num jornal, "foi afastada a ameaça de encerramento do Posto Médico da Cova e Gala."
Por enquanto, vão manter-se as valências, que não foram transferidas a partir de 2 de maio de 2016, e ficou a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado.
António Morais, o mesmo Director Executivo do ACES, que em 19 de de Abril tinha mandado afixar um comunicado a determinar que os doentes dos dois médicos que aqui prestam serviço - o dr. Albino Coelho e o dr. Bento Cunha - a partir do dia 2 de Maio mantinham o mesmo médico de família, mas tinham de se deslocar a Lavos, em declarações ontem prestadas ao Diário de Coimbra, sublinhou o «esforço significativo» para manter os dois postos (Cova e Gala e Marinha das Ondas) a funcionar, mas também afirmou que tem de haver «reorganização». E acrescentou: «Lavos tem todas as condições e temos de as rentabilizar»...
João Ataíde, por sua vez, também ontem, ao referir-se «às preocupações recentes» das populações da Marinha das Ondas e de S. Pedro, perante a iminência do encerramento previsto para 2 do corrente mês de Maio dos seus Postos Médicos, disse que «não quer o afastamento dos médicos da população», nem «o encerramento de postos de saúde. Temos uma população idosa e a quebra de rotina é factor de stress e desmobilização», sublinhando ainda «que manter estes postos não tem custos acrescidos».
Ficam registadas, para memória futura, as palavras do dr. João Ataíde.
É que outubro de 2017, altura em que se deverá recandidatar a um terceiro e último mandato autárquico à Câmara da Figueira da Foz, não está assim tão longínquo.
Vivemos em democracia. E a democracia tem regras. São as regras democráticas.
Como escreveu Mia Couto: "há quem tenha medo que o medo acabe"...
E, como dizia, Vinicius de Morais na sua canção, “(…) é melhor ser alegre que ser triste (…)”
Na opinião publicada na Figueira, ontem no jornal AS BEIRAS, Isabel Cardoso, escreveu uma crónica para informar que temos "Um Presidente Feliz"!..
O que não escreveria de mim esta senhora se alguma vez me tivesse conhecido?!..
Um dia, em Janeiro de 1983, já lá vão muitos anos, ajudei a plantar uma árvore nas Abadias...
Já imaginaram quantos cães, durante estes anos todos, foram felizes à minha custa, sem o saberem?
Claro que ninguém pensou nisso...
Também, até até agora, ninguém tinha escrito sobre isso!..
O que não escreveria de mim esta senhora se alguma vez me tivesse conhecido?!..
Um dia, em Janeiro de 1983, já lá vão muitos anos, ajudei a plantar uma árvore nas Abadias...
Já imaginaram quantos cães, durante estes anos todos, foram felizes à minha custa, sem o saberem?
Claro que ninguém pensou nisso...
Também, até até agora, ninguém tinha escrito sobre isso!..
A mesa é fundamental à vida...
Na foto de José Santos, sacada do Figueira na Hora, temos Margarida Perrolas, João Ataíde, Isabel João e José Esteves |
Lembro-me de ter estudado o sistema de vasos comunicantes! Isto é porreiro, pá!..
Pelo 2.º ano consecutivo, a Associação Figueira com Sabor a Mar, vai realizar de 6 a 8 de maio, no Pavilhão Multiusos, a Feira de Sabores Terra e Mar, que envolve os associados e patrocinadores, mas também todos aqueles que estão ligados ao sector da restauração, hotelaria, pastelarias e similares.
Todos os espaços (stands) estão preenchidos, marcando presença três restaurantes (Caçarola Dois, Ratolas e A Cantarinha) que vão servir refeições (menus com três espécies de peixes 7,50 euros e sopa de peixe 2 euros) com bebidas e sobremesas à parte.
A feira que tem entrada livre, será inaugurada às 17h00 do dia 6, encerrando às 24h00; no dia 7 reabre às 12h00 até às 24h00 e no domingo reabre às 12h00 estando o encerramento marcado para as 19h00.
Na apresentação do evento, feita pela presidente do Figueira com Sabor a Mar, Isabel João, o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, congratulou-se com a realização desta iniciativa que considera importante para o conceito turístico da cidade “porque é bom para quem nos visita” e a cidade só tem a ganhar “com a afirmação da gastronomia e com todo este trabalho integrado”!
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