terça-feira, 29 de março de 2016

O desleixo a que continua votado o Cabedelo!

Para ver melhor clicar na imagem
Continuo sem saber se o poder autárquico instalado na Figueira, nos últimos 6 anos, sabe onde fica o Cabedelo, que por infelicidade dos que aqui gostam de passar algum tempo, pertence à Freguesia de S. Pedro e ao nosso Concelho.
Todos os que por aqui circulam - e muitos são todo o ano: só em julho e agosto, na chamada época alta, são milhares por dia... - deparam com uma zona degradada e esquecida por quem de direito.
Por brincadeira, diz-se que já tivemos a carraça das Abadias e a pulga da praia (outrora da Claridade, agora da Calamidade)... 
Por aqui continuamos a ter em pleno processo de expansão o caruncho do Cabedelo.

Nunca acreditei em perfeições. 
O meu pensamento costuma ser trivial e prático. 
Pensar em voz alta, só faz sentido se for para apresentar pensamentos simples, exequíveis e úteis. 
O que eu penso, torna-se inútil a partir do momento em que não constitui uma ajuda para  resolver um problema prático. 
E o problema prático existe e vai constituir um perigo na próxima época balnear: muita da madeira que deu à costa na praia a sul do molhe sul da barra da Figueira em fevereiro passado, está a ficar enterrada na areia o que, se nada for feito entretanto, constituirá um perigo para os milhares de frequentadores desta bonita, mas tão desprezada zona balnear.
Fica, mais uma vez, o alerta....

segunda-feira, 28 de março de 2016

Neste mundo, nem na morte somos iguais...

"O atentado suicida deu-se num parque cheio de famílias que gozavam o domingo de Páscoa, junto à área de baloiços do parque Gulshan-e-Iqbal. 
O último balanço dava conta de 72 mortos, dos quais 29 crianças e seis mulheres, além de 315 feridos."

Em tempo.
Esta notícia, se dissesse  respeito a um atentado nos EUA ou em certos países da Europa, tinha aberto os telejornais, com enviados especiais e tudo... 
Como não foi, passou praticamente despercebida no meio de outras notícias.  

À especial atenção dos "tolinhos"...


"Da próxima vez que um Governante português se comunicar com a ditadura angolana, que não seja para lhe falar de amizade e sim para lhe pedir explicações sobre o cidadão português que foi condenado a uma pena de 5 anos e meio apenas por ter lido um livro. Da próxima vez que um governante português se referir a Angola como uma democracia irmã da nossa, alguém que lhe aponte a vergonha que não tem em apoiar um regime monstruoso e lhe pergunte a troco de que espécie de benefícios pessoais e partidários o faz, se por acaso julga que somos todos tolinhos"...

Via O país do Burro

Caldo entornado para o congresso da caldeirada...

       
Intervenção do Estado na banca: um aviamento épico do PR ao líder da oposição.

Via "Portugal não pode mais".

Circo: Asa, o cão presidencial...

"Havia um cachorro pastor-alemão disponível em Ovar e anteontem os militares daquele ramo foram a Belém com o secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello fazer a oferta."
Temos o que merecemos : o populismo dos afectos de Marcelo, as baboseiras muito, muito, muito e muito reaccionárias da menina Cristas, para além de continuarmos, por enquanto, com Passos e as suas acrobacias no fio da navalha...
Pão, poderá não está garantido, mas circo não vai faltar, com toda a certeza. 
Estas simpáticas criaturas não  irão permitir...
Pormenor a não esquecer, por ser demasiadamente importante... 
O Asa é de raça alemã, o que deverá ser, sobremaneira, do agrado da senhora Merkel... 

Não são propriamente férias...

Não é que na Figueira, não haja muita coisa para questionar e resolver, mas como por aqui as coisas ainda estão um pouco indefinidas, há que espreitar novas oportunidades, descansar e dar uma volta...
Entretanto, na Figueira, a vida política continua como ontem.
A gestão da crise continua a ditar as regras...

Miguel Almeida, vereador Somos Figueira,
hoje no jornal 
AS BEIRAS.
"A visita de Obama a Cuba é de facto um marco histórico, não só no restabelecimento das relações bilaterais entre estes dois países, mas também no desenho político de toda a América Central. Obama percebeu que o afrontamento a Cuba foi um erro que teimosamente durou perto de seis décadas e Raul Castro compreendeu que o restabelecer de relações potencia e acelera a sua actualização do modelo económico."

A fobia pode ser perigosa... (costuma ser de longa duração, provoca intensas reações físicas e psicológicas e pode comprometer seriamente a qualidade de vida de quem a tem...)

foto daqui
Título da notícia no Correio da Manhã!..
"Terrorismo dá força à extrema-esquerda"
Texto da mesma notícia no Correio da Manhã!..
"Centenas de militantes da extrema-direita invadiram ontem o memorial às vítimas dos atentados de Bruxelas, insultando os muçulmanos presentes e gritando palavras de ordem contra o terrorismo e os refugiados, forçando à intervenção da polícia de choque. Pelo menos dez pessoas foram detidas num incidente que ameaça incendiar ainda mais a tensão religiosa e racial no país. Os manifestantes, conotados com claques de futebol ligadas à extrema-direita, chegaram a Bruxelas de comboio, provenientes de Antuérpia e dirigiram-se para a praça da Bolsa, transformada nos últimos dias em memorial improvisado às vítimas dos atentados..."
Para continuar a ler clicar aqui.

Em tempo.
Há muito que não tenho paciência para este jornal e para o seu mau trabalho jornalístico, feito ou por incompetência ou por má fé por este nojento e faccioso pasquim. 
Este caso, porém, ultrapassa tudo: entra já no campo da doença.
Mas há por aí muito pateta alegre que lê este pasquim, religiosamente e todos os dias, e fez disso a Bíblia com que formatou a sua opinião de bimbo.
Por favor, tenham um pouco de compaixão: não os tratem como atrasados mentais e não tentem enganar de forma tão primária, básica e grosseira...

A mudança da hora

A noite passada mudou a hora em Portugal.
Foi assim.
Quando estava a dar uma, é como se estivesse a dar duas!..
Estamos em 2016, certo?
Existem lâmpadas de baixo consumo, os computadores estão ligados o dia todo, existe o ar condicionado, as empresas laboram a todas as horas. Estamos sempre ligados à corrente. Os tempos mudaram.
Fará sentido, hoje em dia, uma medida implementada durante a Primeira Guerra Mundial para poupar carvão?
O nome oficial das mudanças horárias é "Daylight Savings Time". Foi pensado por Benjamin Franklin para poupar velas... em 1784. Mas só seria implementado em 1916 para poupar recursos durante a Primeira Guerra Mundial!..

Isto da mudança da hora, de seis em seis meses, chateia-me.
Não compreendo esta ideia de a cada seis meses me complicarem a vida com isso.
Será que uma petição resulta?...
Merda para os burocratas que têm a mania de regular tudo: até a mudança da hora!..
Por vezes, tenho a sensação  que o mundo anda desatinado e ninguém o contraria com medo que ele pare de girar.

domingo, 27 de março de 2016

Páscoa

Para mim, a Páscoa continua a ser uma festa da família.
Temos que vivê-la.
Daqui a uns anos, esta festividade será uma recordação de coisas que os antigos faziam.

Passos Coelho, o homem certo. No imediato...

A poucos dias do Congresso do PSD, em Espinho, a liderança de Passos começa a ser posta em causa...

Em tempo.
De harmonia com o Expresso que “Não houve défice em Fevereiro”
Segundo dados do Ministério das Finanças, o saldo das administrações públicas em Fevereiro foi de 15 milhões de euros. 
Positivos. 
Uma melhoria de 244 milhões de euros face ao período homólogo.
"Mais um prego no caixão da propaganda do velho regime"!..

sábado, 26 de março de 2016

Vazio...

Há coisas que toda a gente sabe, mas, salvo raras excepções,  prefere ignorar...
Gostava de poder dizer bem, mas não encontro ninguém para dizer bem.
Cada vez acredito menos que que Portugal vá ficar "maior" ou "melhor"...

"Infelizmente, de vez em quando somos confrontados com a realidade: o país que somos, com o Estado ineficaz que temos, com os empresários de expedientes que se multiplicam na economia. 
Foi o que sucedeu com o acidente em França, onde mataram doze emigrantes. 
Mas, se não fosse a avidez da nossa comunicação por sangue,  o assunto mal teria sido notícia, emigrantes que morrem numa estrada de Espanha não merecem muita atenção, todos os anos morrem muitos e quase ninguém dá por isso.
A nossa comunicação social é tão distraída que mostrava as imagens de uma furgoneta a que chamavam “mini bus”. Era mais que óbvio que naquele veículo dificilmente caberiam treze pessoas e que aquilo eras uma lata de sardinhas com duas janelas e um para-brisas. Foram as autoridades francesas que repararam no absurdo de uma carrinha de seis lugares transportar doze numa viagem de quase dois mil quilómetros. Foram as mesmas autoridades que repararam na idade do condutor, dezanove anos, um motorista inexperiente e sem idade legal para transportar passageiros.
O país ficou a saber que muitos dos nossos concidadãos viajam enlatados em veículos e transporte de mercadorias, conduzidos por motoristas com 19 anos, sem qualquer experiência e sem quaisquer controlos das horas de sono ou da velocidade. 
De certeza que temos legislação mais do que suficiente para impedir isto, mas as nossas autoridades andam mais entretidas na caça de multas fáceis, para encherem os cofres das polícias, receita necessária para carros novos e para financiar as passagens à reserva.
Doze mortos deveriam ser mais que suficientes para que tocasse um sinal de alarme...
Quantos emigrantes são transportados nestas condições, quantas falsas empresas de transportes se aproveitam de um negócio sem regras e sem impostos, quantos portugueses morrem neste negócio duvidoso?"

O que verdadeiramente  me incomoda é o atraso de tudo isto. 
Como é que num país com mais de quarenta anos de democracia, ainda haja quem tenha saudades da ditadura?..

Uma fotografia que regista uma época

A memória  trazida até mim, por esta foto sacada daqui, trouxe um tempo da minha vida, nunca esquecido, sempre lembrado, não descansado, mas feliz.
Levou-me a lugares, a vozes, a rostos e almas e vivências da minha infância.
Levou-me a recuar a um olhar de passos idos, a uma viagem já longínqua, mas presente, qual força espiritual, um fado que existe em todos nós, um chamamento velado - no fundo o reencontro com o nosso passado e a nossa memória.
É uma fotografia admirável, que me fez recuar décadas e me levou até aos anos 60 do século passado, numa visita ao universo complexo e emaranhado da minha vida e da vida da minha família -  memória feliz e gratificante a nível familiar, mas ferida pelas cicatrizes da memória de tempos difíceis e da vida dura na Aldeia onde nasci e de que continuo apaixonado. 
Esta fotografia tem pessoas, figuras, rostos e olhares, onde paira a ternura e ressaltam fragmentos de beleza avassaladora e sorrisos francos e transparentes apesar das carências. O pormenor dos pés descalços, não é folclore, não é típico, não é turístico - mostra a realidade de não haver dinheiro para calçado.
É um registo impressionante de olhares de gente de  trabalho, mais do que duro, por vezes mesmo penoso, sem horário  - o dia começava às 5 da manhã - e mostra uma sensibilidade atenta ao pormenor de uma realidade e de uma época da história da minha Aldeia e do meu País.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Suspensos, no ar, continuam todos os sonhos... Temporariamente.

"Águas passadas não movem moinhos"...
Contudo, voltar, uma vez por outra ao passado, pode revelar-se  uma viagem agradável...
Lá, bem lá atrás, lá muito atrás na minha vida, encontro coisas belas e boas que merecem ser recordadas.
Como, por exemplo, este registo sonoro, que me lembra tempos inesquecíveis...

Armindo Rodrigues, um Poeta muito esquecido...

Quê, quem,
de quem, de quê,
onde, donde, por onde,
há, pensa, move, tem,
busca, sugere, esconde,
quê, porquê,
para quê?

Médico e poeta ligado à corrente neo-realista desde o seu primeiro livro (Voz Arremessada ao Caminho, 1943), Armindo Rodrigues (1904-1993) ergueu ao longo de cinquenta anos de poesia uma Obra Poética.


Não desespera apenas a quem não espera. 
Desesperada, a esperança espera ainda. 
Espera-se até ao fim do desespero. 

Armindo Rodrigues, um Poeta quase esquecido, ergueu a sua voz, falou alto e com justiça, participou corajosamente no acto de emendar o rumo da História que, como poucos de nós, viveu por dentro nas linhas cruzadas da própria vida e do tempo que lhe coube viver:


Toda a justiça é injusta, porque julga,

toda a ordem desordem, porque impõe,
toda a verdade errada, porque muda.

Um Poeta recorda-se.

Ser livre é querer ir e ter um rumo
e ir sem medo,
mesmo que sejam vãos os passos.
É pensar e logo
transformar o fumo
do pensamento em braços.
É não ter pão nem vinho,
só ver portas fechadas e pessoas hostis
e arrancar teimosamente do caminho
sonhos de sol
com fúrias de raiz.
É estar atado, amordaçado, em sangue, exausto
e, mesmo assim, 
só de pensar gritar
gritar
e só de pensar ir
ir e chegar ao fim.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Ainda tão pequeninos, mas já tão rasteirinhos!..



Em tempo.
Lula ainda não foi julgado!..
Lula ainda não foi cindenado!..
Mas, estes jovenzinhos, coitadinhos, já o julgaram e já o condenaram!..

Já agora, seguindo o mesmo critério, por exemplo, a JSD poderia pedir também "a anulação das pensões vitalícias concedidas por Cavaco Silva a ex agentes da PIDE", ou  "a anulação da condecoração atribuída por Cavaco Silva a Zeinal Bava", ou ainda  "a devolução dos fundos comunitários indevidamente recebidos pela Tecnoforma"...

Esta é, a meu ver, uma das maiores ameaças ao futuro e à saúde da nossa democracia: a exclusividade que os partidos asseguram no controlo da vida política do país e o efeito "eucalíptico" que tal realidade gerou.
As "jotas", de onde saem 90% dos políticos, como escolas de falta de princípios e de carácter têm tirado a vontade a imensos jovens de intervir na política, ao serem confrontados com a realidade dos "aparelhos partidários"
Jovens assim, formatados nas jotas, como serão em adultos e em velhadas?..

Cova e Gala têm luz eléctrica há 76 anos...

"Completam-se ontem, dia 23 de março, 76 anos sobre a data da inauguração da luz elétrica na Gala e Cova, do concelho da Figueira da Foz.
Aconteceu, festivamente, em 23 de março de 1940. 
O povo acorreu em massa, regozijando-se com o acontecimento que alterou, significamente, a sua vida."

Via PRESENTE

quarta-feira, 23 de março de 2016

Muito do que está a acontecer actualmente na Europa deve-se a este bando de meliantes...

A foto mostra "um bando de quatro"

Sem título...

Não tenho palavras para dar um título a esta postagem. Quem passa por uma situação de perda brusca de alguém próximo ou querido, nunca mais é o mesmo. Aprendi isso à minha custa em 6 de junho de 1974. Mais recentemente, em 14 de julho passado, revivi tudo isso. A vida, o tempo, as coisas mais comezinhas ganham perspectiva e profundidade. A morte, tinha eu 20 anos, passou a estar presente em todos os meus momentos - vigilante, cruel, traiçoeira, mas também companheira...
Um abraço para o treinador Quinito, um Homem especial, que aprendi a admirar há longos anos.