O presidente da Câmara da Figueira da Foz pronunciou-se, ontem, sobre as críticas da Concelhia do PSD sobre a ausência de reuniões da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) nos últimos dois anos (ver aqui).
Segundo AS BEIRAS, João Ataíde levou o assunto à reunião de câmara “para serenar alguns mal-entendidos sobre esta matéria”.
“Foi referido que não houve reuniões”, por várias razões, sobretudo por ainda não haver Plano Municipal de Segurança e Protecção Civil, concluído em setembro e entretanto homologado, introduziu o autarca.
“Podia ter-se reunido, mesmo sem o plano”, reconheceu. Não obstante, salvaguardou: “para que fique claro, não houve descuido”.
Abro aqui um parênteses para recordar uma passagem do comunicado do PSD figueirense: "em reunião de Câmara o Sr. Presidente respondendo ao Vereador do PSD Miguel Almeida, informou que “a última reunião do Conselho Municipal de Protecção Civil se tinha realizado há 2 anos” justificando-se que tal só sucedia “porque estava à espera (há 2 anos!!!) da elaboração do Plano Municipal de Emergência”. Perante tal afirmação pública questionou a Deputada Municipal do PSD, Ana Oliveira, os serviços competentes sobre esta temática tendo obtido a resposta, “a última reunião da Comissão Municipal de Protecção Civil tinha ocorrido em Novembro de 2011” ou seja há 4 anos!!! e não 2 como o Sr. Presidente afirmara."
Convenhamos senhor presidente: para compreender um lapso de 2 anos, "se não houve descuido", houve, pelo menos, problema com a contagem da passagem do tempo...
O que é perfeitamente compreensível. A mim, por exemplo, aconteceu-me um dia destes o seguinte: há tanto tempo que já não ia ao cinema que ainda nem tinha visto que o Casino da Figueira tinha encerrado as salas...
O que é obra.
Mas continuando.
João Ataíde afiançou que se realizaram várias reuniões para a definição dos diversos planos de emergência, criados planos para todas as escolas e outras intervenções. Sobre a prevenção de incêndios florestais: houve reuniões semestrais. Por outro lado, e foram feitas “reuniões sistemáticas” com outros agentes da Protecção Civil.
“Houve, também, uma grande preocupação em dotar os Bombeiros Municipais com meios necessários”.
“Não houve reuniões [da CMPC], mas estabeleceram-se, pontual e individualmente, planos de acção” com todos os intervenientes.
João Ataíde aproveitou para sublinhar que a Figueira da Foz é um dos poucos municípios do país com Plano Municipal de Segurança. Entretanto, adiantou o autarca socialista, as reuniões da CMPC vão ser retomadas.
Abro o segundo parênteses para tranquilizar o senhor presidente Ataíde.
Por mim não haverá problema: nasci no tempo da escassez, sou um “baby boomer”.
Para quem não sabe, eu explico: nasci poucos anos a seguir à segunda Grande Guerra Mundial.
A terminar: recorde-se que os vereadores PSD abordaram o assunto na sequência do naufrágio do arrastão “Olívia Ribau”, no dia 4 de outubro último, com cinco pescadores mortos.
“Quando se levantou aqui a questão, foi pela estranheza de um órgão como este estar tanto tempo sem se reunir. Nunca houve a intenção de apontar uma quebra grave da protecção civil”, esclareceu o vereador do PSD João Armando Gonçalves.
Será que este filme vai terminar aqui?
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Senhores autarcas figueirenses e covagalenses: queremos um país que dê a todos os jovens uma educação de qualidade, a oportunidade para se qualificarem para serem cidadãos conscientes, activos, participativos, inovadores? Tenham paciência, mas V. Exas. estiveram mal, pois esse objectivo passa por isto...
Diário de Coimbra
"Crianças da Cova-Gala concluíram ontem o “projecto” de Pedro Cruz, ao plantar 1026 pinheiros comprados com a verba angariada na “exposição”.
A mata junto ao parque de Orbitur na Cova-Gala “cobriu-se” ontem de alegria com mais de uma centena de crianças da escola básica da Cova-Gala, a colaborarem no projecto “Alerta Costeiro”, do fotojornalista Pedro Agostinho Cruz. Sensibilizados pelos professores, que inseriram a iniciativa no programa “Eco-Escolas”, os mais pequenos “adoptaram” os pinheirinhos e prometem tratar deles nos próximos anos. O director do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana Adelino Matos, explicou que os docentes «vão criar áreas específicas da escola (diferenciada da dos adultos) para as pessoas perceberem que as crianças estimam mais a natureza e vão tratar dos pinheiros»."
As Beiras
"O “alerta” foi dado por Pedro Agostinho Cruz, através da sua exposição em formato de jornal, em junho deste ano. A fase final do projecto “Alerta Costeiro 14/15” decorreu ontem, no pinhal da Cova Gala, e reuniu mais de uma centena de crianças, entre outros. No total, foram plantados 1026 pinheiros mansos. “O objectivo foi sensibilizar os mais novos para a questão da erosão costeira e o avanço do mar. Acho que a mensagem passou”, disse o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz. O projecto está, agora, nas mãos de quem se quiser associar. “Não posso dizer que tem um fim. Os pinheiros terão acompanhamento, garantindo uma maior taxa possível de sucesso”, acrescentou o fotojornalista. “Espero é que haja outras pessoas com responsabilidade a fazer algo por isto. Obviamente que devia ser feito há mais tempo, peca por tardio”, sustentou. Pedro Agostinho Cruz enalteceu o apoio da editora Palmier Books e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, que através dos seus técnicos e engenheiros preparam o terreno para a plantação. Entretanto, o Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz (AEZUFF) que se fez representar pelos alunos da Escola da Cova Gala, integrou o “ Alerta Costeiro 14/15” no programa Eco Escolas. O AEZUFF irá também acompanhar o crescimento dos pinheiros.
Recorde-se que o projecto de Pedro Agostinho Cruz esteve marcado para ser apresentado, em fevereiro do corrente ano, no Mercado Municipal de São Pedro. No entanto, o presidente da junta, António Salgueiro, não quis que uma das fotografias integrasse a exposição. O fotojornalista não baixou os braços e deu o “alerta” em formato de jornal. Pedro Agostinho Cruz transmitiu ontem que os convites para a acção de reflorestação foram feitos. “As pessoas foram convidadas por escrito. Não acho estranho, não estarem cá. Para mim é mais estranho nunca terem feito nada”, disse o fotojornalista, sustentando que “houve um choque de ideias em prol da freguesia de São Pedro”.
“Tudo o que existe é um acto de cidadania. Se as pessoas não tiveram cá é porque não quiseram”, rematou."
"Crianças da Cova-Gala concluíram ontem o “projecto” de Pedro Cruz, ao plantar 1026 pinheiros comprados com a verba angariada na “exposição”.
A mata junto ao parque de Orbitur na Cova-Gala “cobriu-se” ontem de alegria com mais de uma centena de crianças da escola básica da Cova-Gala, a colaborarem no projecto “Alerta Costeiro”, do fotojornalista Pedro Agostinho Cruz. Sensibilizados pelos professores, que inseriram a iniciativa no programa “Eco-Escolas”, os mais pequenos “adoptaram” os pinheirinhos e prometem tratar deles nos próximos anos. O director do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana Adelino Matos, explicou que os docentes «vão criar áreas específicas da escola (diferenciada da dos adultos) para as pessoas perceberem que as crianças estimam mais a natureza e vão tratar dos pinheiros»."
As Beiras
"O “alerta” foi dado por Pedro Agostinho Cruz, através da sua exposição em formato de jornal, em junho deste ano. A fase final do projecto “Alerta Costeiro 14/15” decorreu ontem, no pinhal da Cova Gala, e reuniu mais de uma centena de crianças, entre outros. No total, foram plantados 1026 pinheiros mansos. “O objectivo foi sensibilizar os mais novos para a questão da erosão costeira e o avanço do mar. Acho que a mensagem passou”, disse o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz. O projecto está, agora, nas mãos de quem se quiser associar. “Não posso dizer que tem um fim. Os pinheiros terão acompanhamento, garantindo uma maior taxa possível de sucesso”, acrescentou o fotojornalista. “Espero é que haja outras pessoas com responsabilidade a fazer algo por isto. Obviamente que devia ser feito há mais tempo, peca por tardio”, sustentou. Pedro Agostinho Cruz enalteceu o apoio da editora Palmier Books e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, que através dos seus técnicos e engenheiros preparam o terreno para a plantação. Entretanto, o Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz (AEZUFF) que se fez representar pelos alunos da Escola da Cova Gala, integrou o “ Alerta Costeiro 14/15” no programa Eco Escolas. O AEZUFF irá também acompanhar o crescimento dos pinheiros.
Recorde-se que o projecto de Pedro Agostinho Cruz esteve marcado para ser apresentado, em fevereiro do corrente ano, no Mercado Municipal de São Pedro. No entanto, o presidente da junta, António Salgueiro, não quis que uma das fotografias integrasse a exposição. O fotojornalista não baixou os braços e deu o “alerta” em formato de jornal. Pedro Agostinho Cruz transmitiu ontem que os convites para a acção de reflorestação foram feitos. “As pessoas foram convidadas por escrito. Não acho estranho, não estarem cá. Para mim é mais estranho nunca terem feito nada”, disse o fotojornalista, sustentando que “houve um choque de ideias em prol da freguesia de São Pedro”.
“Tudo o que existe é um acto de cidadania. Se as pessoas não tiveram cá é porque não quiseram”, rematou."
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
ALERTA COSTEIRO 14/15: MISSÃO COMPRIDA E CUMPRIDA. PARABÉNS PEDRO CRUZ E QUEM TE APOIOU...
Foto António Agostinho. Mais fotos aqui. |
Os pinheiros foram plantados por cerca de 110 crianças da Escola da Gala (Agrupamento de Escola da Zona Urbana da Figueira da Foz) que irão prestar, no âmbito do projecto eco-escolas, um acompanhamento directo assegurando o crescimento dos pinheiros.
“A mensagem da sensibilização para a importância dos problemas da erosão costeira passou. O que estamos aqui a fazer é um acto de cidadania que só perca por tardia”, disse Pedro Cruz.
Sobre a ausência de representantes da autarquia e Junta de Freguesia de S. Pedro, “foram todos convidados, mas não acho estranho que cá não estejam. Estranho é nunca terem feito algo neste sentido. Nem na preparação dos terrenos aqui vieram, nunca os vi cá. Houve um choque de ideias, mas mais importante do que eu, é a causa que aqui abraçamos, que é bem maior do que outras questões", considerou Pedro Cruz.
Pedro Cruz tem já em mente outro projecto direccionado para a comunidade, onde deixa mais um alerta para uma situação triste recentemente vivida.
"O que sabe o Senhor Presidente da Câmara sobre a Protecção Civil Municipal?", pergunta o PSD/Figueira da Foz em comunicado
"Como é do conhecimento público, a Comissão Municipal de Protecção Civil, é uma estrutura que, entre outras competências, tem a responsabilidade de assegurar o funcionamento e coordenação de todos os organismos municipais que intervêm nesta área. Nos termos legais a sua presidência está acometida ao Sr. Presidente da Câmara Municipal.
Sucede que, em reunião de Câmara o Sr. Presidente respondendo ao Vereador do PSD Miguel Almeida, informou que “a última reunião do Conselho Municipal de Protecção Civil se tinha realizado há 2 anos” justificando-se que tal só sucedia “porque estava à espera (há 2 anos!!!) da elaboração do Plano Municipal de Emergência”. Perante tal afirmação pública questionou a Deputada Municipal do PSD, Ana Oliveira, os serviços competentes sobre esta temática tendo obtido a resposta, “a última reunião da Comissão Municipal de Protecção Civil tinha ocorrido em Novembro de 2011” ou seja há 4 anos!!! e não 2 como o Sr. Presidente afirmara.
Das duas uma: ou mentiu descaradamente numa reunião de Câmara, o que é lamentável e grave ou, desconhece completamente o funcionamento da CMPC, demonstrando um desinteresse e um alheamento pela segurança municipal, o que é gravíssimo. Ao invés de utilizar o infeliz acidente ocorrido no nosso concelho para vir proferir palavras sobre matéria que não domina e, pior, que não lhe dá a devida importância, seria bem preferível que se tivesse remetido ao silêncio.
A Comissão Politica de Secção do PSD da Figueira da Foz manifesta a sua profunda preocupação pela postura do Sr. Presidente da Câmara Municipal, responsável máximo pela Protecção Civil no concelho. Não é aceitável que alguém que se encontra à frente dos destinos do concelho há seis anos, desconheça em absoluto os meios e a forma de resolver situações de emergência que possam ocorrer, não tenha ainda aprovado um plano de emergência, e como se tudo isto já não fosse bastante, prima pela ausência de reuniões de um órgão a que preside, e no qual deveriam ser abordadas matérias cruciais no domínio da prevenção e da segurança.
Apela-se assim, que o Sr. Presidente se retracte em reunião de Câmara (Aberta ao público), na Assembleia Municipal e perante os Figueirenses, repondo a verdade e preocupando-se efectivamente com a Protecção Civil Municipal que deveria ser uma das prioridades do seu cargo, sendo certo que se tal não suceder será devidamente e em sede própria responsabilizado."
Via PSD/Figueira
Sucede que, em reunião de Câmara o Sr. Presidente respondendo ao Vereador do PSD Miguel Almeida, informou que “a última reunião do Conselho Municipal de Protecção Civil se tinha realizado há 2 anos” justificando-se que tal só sucedia “porque estava à espera (há 2 anos!!!) da elaboração do Plano Municipal de Emergência”. Perante tal afirmação pública questionou a Deputada Municipal do PSD, Ana Oliveira, os serviços competentes sobre esta temática tendo obtido a resposta, “a última reunião da Comissão Municipal de Protecção Civil tinha ocorrido em Novembro de 2011” ou seja há 4 anos!!! e não 2 como o Sr. Presidente afirmara.
Das duas uma: ou mentiu descaradamente numa reunião de Câmara, o que é lamentável e grave ou, desconhece completamente o funcionamento da CMPC, demonstrando um desinteresse e um alheamento pela segurança municipal, o que é gravíssimo. Ao invés de utilizar o infeliz acidente ocorrido no nosso concelho para vir proferir palavras sobre matéria que não domina e, pior, que não lhe dá a devida importância, seria bem preferível que se tivesse remetido ao silêncio.
A Comissão Politica de Secção do PSD da Figueira da Foz manifesta a sua profunda preocupação pela postura do Sr. Presidente da Câmara Municipal, responsável máximo pela Protecção Civil no concelho. Não é aceitável que alguém que se encontra à frente dos destinos do concelho há seis anos, desconheça em absoluto os meios e a forma de resolver situações de emergência que possam ocorrer, não tenha ainda aprovado um plano de emergência, e como se tudo isto já não fosse bastante, prima pela ausência de reuniões de um órgão a que preside, e no qual deveriam ser abordadas matérias cruciais no domínio da prevenção e da segurança.
Apela-se assim, que o Sr. Presidente se retracte em reunião de Câmara (Aberta ao público), na Assembleia Municipal e perante os Figueirenses, repondo a verdade e preocupando-se efectivamente com a Protecção Civil Municipal que deveria ser uma das prioridades do seu cargo, sendo certo que se tal não suceder será devidamente e em sede própria responsabilizado."
Via PSD/Figueira
domingo, 22 de novembro de 2015
ALERTA COSTEIRO: uma história que pode muito bem resumir-se numa história para crianças
Vivemos numa Aldeia difícil. A primeira coisa, porém, é nunca desesperar.
Há profetas que se consideram imprescindíveis. Mas, de imprescindíveis, como sabemos, estão os cemitérios cheios.
As Aldeias são resistentes: não morrem assim tão facilmente.
É verdade que vivemos numa época trágica. Contudo, nunca podemos confundir o trágico com o desespero.
"O trágico", tem de ser encarado positivamente: tem ser uma espécie de pontapé dado na falta de visão.
Este pensamento, sempre conduziu a minha vida e tem sido saudável e positiva a sua aplicação no meu dia a dia.
E há muitas coisas, na Aldeia, que merecem esse pontapé.
Não há vida sem diálogo. Todavia, o diálogo é uma coisa; a polémica é outra.
O diálogo, porém, só é possível com quem o cultiva com civilidade e elevação.
Nunca, com quem prefere a difamação e o insulto.
Nunca, com quem considera que quem pensa diferente não é opositor, mas inimigo: isso, é uma simplificação perigosa.
Aqueles que preferem a calúnia e o insulto, têm de ser contrariados com civismo, determinação e sensibilidade.
Aqueles que ficam quase cegos por obra e graça do seu radicalismo (quem não é por mim é contra mim), e deixaram de viver entre os homens, mas num mundo de sombras, temos de responder com inteligência.
Foi isto que senti, depois de ler a carta a uma criança - que pode ser a filha que o PEDRO AGOSTINHO CRUZ um dia pensa vir a ter - que passo a transcrever na íntegra:
Maria do Mar:
Esta é a primeira carta que te escrevo e ainda não existes…
Vou contar-te uma história triste, mas com um final feliz – ALERTA COSTEIRO 14/15.
Quando o pai, aos 25 anos, decidiu espreitar pela janela e lembrou-se de registar aquilo que o preocupava, o avanço do mar e a erosão costeira em São Pedro, na Cova-Gala, local onde poderás, quem sabe, um dia viver, estava longe de imaginar o episódio político que os que mandam por cá criaram e alimentaram…
Na altura uma colega do pai “apelidou-o” de “fotógrafo inconveniente”, mas calma, tudo isto porque o pai pratica o seu trabalho de uma forma transparente, independente e fala sem rodeios das coisas que são para falar baixinho, ou ao ouvido, ou simplesmente não se deve falar, percebeste?!
A exposição foi inicialmente cancelada! Não aceitei retirar uma fotografia que fazia parte da história. Que ideia mais parva retirar uma página do teu livro de histórias, por exemplo, não era?
Mais tarde, criei com uns amigos a exposição em formato jornal, foi apresentada no dia mundial do Oceanos, dia 8 de Junho. O jornal foi distribuído gratuitamente e conseguimos arranjar dinheiro para plantar 1000 pinheiros mansos no pinhal da Cova-Gala. Fixe, não achas?
Amanhã, dia 23 de Novembro, dia da Floresta Autóctone, vamos finalmente plantar os pinheiros mansos. Vai ser divertido, vamos praticar uma boa acção. Como vês, por vezes, temos que saber lidar com aqueles que não percebem que o mundo é muito maior do que as suas preocupações pequeninas e os seus egos… eles andam por aí, mas não plantam nada, sabes? Só querem cortar raízes, esquecendo-se de que somos todos, tu também, sementes.
Esta é a maneira mais simples que encontrei para te contar esta história ALERTA COSTEIRO 14/15.
Olha Maria, espero que nunca tenhas medo de olhar pela janela, mas se algum dia tiveres medo, pensa que o mundo que vês lá fora ainda pode ser ainda mais perigoso, triste e complicado do que aquele que avistas… e ainda assim vale a pena, vale a pena lutar para que seja melhor.
Há profetas que se consideram imprescindíveis. Mas, de imprescindíveis, como sabemos, estão os cemitérios cheios.
As Aldeias são resistentes: não morrem assim tão facilmente.
É verdade que vivemos numa época trágica. Contudo, nunca podemos confundir o trágico com o desespero.
"O trágico", tem de ser encarado positivamente: tem ser uma espécie de pontapé dado na falta de visão.
Este pensamento, sempre conduziu a minha vida e tem sido saudável e positiva a sua aplicação no meu dia a dia.
E há muitas coisas, na Aldeia, que merecem esse pontapé.
Não há vida sem diálogo. Todavia, o diálogo é uma coisa; a polémica é outra.
O diálogo, porém, só é possível com quem o cultiva com civilidade e elevação.
Nunca, com quem prefere a difamação e o insulto.
Nunca, com quem considera que quem pensa diferente não é opositor, mas inimigo: isso, é uma simplificação perigosa.
Aqueles que preferem a calúnia e o insulto, têm de ser contrariados com civismo, determinação e sensibilidade.
Aqueles que ficam quase cegos por obra e graça do seu radicalismo (quem não é por mim é contra mim), e deixaram de viver entre os homens, mas num mundo de sombras, temos de responder com inteligência.
Foi isto que senti, depois de ler a carta a uma criança - que pode ser a filha que o PEDRO AGOSTINHO CRUZ um dia pensa vir a ter - que passo a transcrever na íntegra:
Maria do Mar:
Esta é a primeira carta que te escrevo e ainda não existes…
Vou contar-te uma história triste, mas com um final feliz – ALERTA COSTEIRO 14/15.
Quando o pai, aos 25 anos, decidiu espreitar pela janela e lembrou-se de registar aquilo que o preocupava, o avanço do mar e a erosão costeira em São Pedro, na Cova-Gala, local onde poderás, quem sabe, um dia viver, estava longe de imaginar o episódio político que os que mandam por cá criaram e alimentaram…
Na altura uma colega do pai “apelidou-o” de “fotógrafo inconveniente”, mas calma, tudo isto porque o pai pratica o seu trabalho de uma forma transparente, independente e fala sem rodeios das coisas que são para falar baixinho, ou ao ouvido, ou simplesmente não se deve falar, percebeste?!
A exposição foi inicialmente cancelada! Não aceitei retirar uma fotografia que fazia parte da história. Que ideia mais parva retirar uma página do teu livro de histórias, por exemplo, não era?
Mais tarde, criei com uns amigos a exposição em formato jornal, foi apresentada no dia mundial do Oceanos, dia 8 de Junho. O jornal foi distribuído gratuitamente e conseguimos arranjar dinheiro para plantar 1000 pinheiros mansos no pinhal da Cova-Gala. Fixe, não achas?
Amanhã, dia 23 de Novembro, dia da Floresta Autóctone, vamos finalmente plantar os pinheiros mansos. Vai ser divertido, vamos praticar uma boa acção. Como vês, por vezes, temos que saber lidar com aqueles que não percebem que o mundo é muito maior do que as suas preocupações pequeninas e os seus egos… eles andam por aí, mas não plantam nada, sabes? Só querem cortar raízes, esquecendo-se de que somos todos, tu também, sementes.
Esta é a maneira mais simples que encontrei para te contar esta história ALERTA COSTEIRO 14/15.
Olha Maria, espero que nunca tenhas medo de olhar pela janela, mas se algum dia tiveres medo, pensa que o mundo que vês lá fora ainda pode ser ainda mais perigoso, triste e complicado do que aquele que avistas… e ainda assim vale a pena, vale a pena lutar para que seja melhor.
sábado, 21 de novembro de 2015
Estado assume risco da dívida da TAP
Sérgio Monteiro, uma das estrelas do anterior Governo: vendeu a TAP, vai vender o Novo Banco… |
"O risco de a dívida da TAP não ser paga aos bancos ficou do lado do Estado. Nunca uma privatização tinha tido estas condições".
É só mais um "pequeno" pormenor do negócio feito à pressa pelo governo PSD/CDS já demitido e em gestão...
Ressaca
Alguém terá de ser o culpado.
Será a Manuela Ferreira Leite que não se empenhou?
Pacheco Pereira que não se calou?
Marcelo que não se comprometeu?
Terão de haver culpados, terão de ser encontrados onde quer que seja e a qualquer custo.
O culpado foi o Passos Coelho, que se tornou o pau mandado de um Paulo Portas, que por mais que se rodeie de mulheres, seja a Cardona ou a Cristas, não engana ninguém e continua a ser o político mais odiado? O culpado foi o Marco António, que não soube escolher os amigos e e teve de se esconder durante a campanha, não fosse algum magistrado da esquerda apertar-lhe os calos?
O culpado foi o Cavaco Silva, que fez um discurso que fez o PCP mudar de opiniões com cem anos?
O culpado foi o cata-vento.
Tem de haver culpados, alguém tem de ir para a fogueira, pode ser um cata-vento derrotado a ajudar Passos, pode ser o Rui Rio a acender a fogueira que queimará Passos, sabemos que vai haver uma fogueira mas só saberemos depois das presidenciais, até lá são todos apoiantes do Marcelo, pode ser que as sondagens ajudem e ele dê mais uma volta com o vento.
Se isso não suceder as presidenciais em vez de serem a segunda volta das legislativas serão a segunda de mão do fim de Passos Coelho.
Via Jumento
Será a Manuela Ferreira Leite que não se empenhou?
Pacheco Pereira que não se calou?
Marcelo que não se comprometeu?
Terão de haver culpados, terão de ser encontrados onde quer que seja e a qualquer custo.
O culpado foi o Passos Coelho, que se tornou o pau mandado de um Paulo Portas, que por mais que se rodeie de mulheres, seja a Cardona ou a Cristas, não engana ninguém e continua a ser o político mais odiado? O culpado foi o Marco António, que não soube escolher os amigos e e teve de se esconder durante a campanha, não fosse algum magistrado da esquerda apertar-lhe os calos?
O culpado foi o Cavaco Silva, que fez um discurso que fez o PCP mudar de opiniões com cem anos?
O culpado foi o cata-vento.
Tem de haver culpados, alguém tem de ir para a fogueira, pode ser um cata-vento derrotado a ajudar Passos, pode ser o Rui Rio a acender a fogueira que queimará Passos, sabemos que vai haver uma fogueira mas só saberemos depois das presidenciais, até lá são todos apoiantes do Marcelo, pode ser que as sondagens ajudem e ele dê mais uma volta com o vento.
Se isso não suceder as presidenciais em vez de serem a segunda volta das legislativas serão a segunda de mão do fim de Passos Coelho.
Via Jumento
A demissão foi só antecipação...
imagem sacada daqui |
O que ele não saberia era, por exemplo, os excessos da PIDE...
Pois: para um homem tão católico e tão temente a Deus, conhecer e permitir tais barbaridades, seria no mínimo, escandaloso...
Agora, a história repetiu-se com um Presidente do Conselho: «Devolução zero apanha Passos de surpresa.»
Claro que nunca passaria pela cabeça de ninguém, que um homem tão católico, tão temente a Deus e tão bom chefe de família, soubesse que a prometida devolução da sobretaxa de IRS fosse uma trapaça...
Num país normal e democrático como Portugal, tal descoberta levaria certamente à sua imediata demissão!..
Felizmente, tal incómodo foi evitado ao presidente Cavaco Silva: a Assembleia da República antecipou-se...
Em tempo:
Entrem sem demora no Site da AT e fiquem a saber quanto receberiam de sobretaxa se o ano acabasse hoje. Aproveitem, porque não voltarão a ter essa sensação, única: a de pensar que vão receber algum!
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
As Selecções Nacionais de Atletismo e Ténis de Mesa, partiram hoje para Bloemfontein, na África do Sul, onde vão participar nos Mundiais de Atletismo IAADS e de Ténis de Mesa ITTADS, para atletas com síndrome de Down
foto sacada daqui |
A delegação é chefiada por José Costa Pereira, vice-presidente da ANDDI-Portugal, acompanhado pelos técnicos de Atletismo Rui Alecrim, Joana Agostinho, Manuela Machado e João Amaral, enquanto no Ténis de Mesa o responsável é Nuno Machado.
Face aos excelentes resultados obtidos nas últimas competições internacionais, a equipa de Atletismo parte para este 3.º Campeonato do Mundo com expectativas elevadas, que passam pela conquista de medalhas por parte de alguns atletas e a obtenção de um lugar no pódio colectivo.
Para o mesa tenista João Gonçalves prevê-se que, após os excelentes resultados obtidos no Challenge Internacional realizado em 2014 na Póvoa de Varzim, venha a conseguir de novo bons resultados neste primeiro mundial da modalidade.
A Cerimónia de Abertura terá lugar no dia 23 no Estádio Dr. Petrus Molemela, às 16:00 horas locais (mais duas que em Portugal), dando-se início às competições no dia seguinte.
O evento termina no dia 26.
Via FPDD
A coerência da deputada figueirense Ana Oliveira
foto António Agostinho
A Assembleia da República aprovou, esta sexta-feira, na generalidade a adopção de crianças por casais do mesmo sexo. Foram discutidos e votados quatro diplomas sobre a matéria - de PS, BE, PEV e PAN - que, para além dos pareceres positivos da esquerda, motivaram o "sim" de 19 deputados do PSD. Três dos diplomas - os de BE, PEV e PAN - tiveram ainda duas abstenções, de Isabel Oneto (PS) e Duarte Marques (PSD), e o texto do PS teve por seu turno cinco abstenções, juntando-se aos já referidos os nomes de Ana Sofia Bettencourt (PSD) e Teresa Caeiro e Ana Rita Bessa (ambas do CDS-PP). Os restantes parlamentares sociais-democratas e centristas que não se abstiveram ou votaram favoravelmente deram voto negativo aos textos. Alguns dos 19 deputados do PSD que votaram favoravelmente os diplomas foram Sérgio Azevedo, Berta Cabral, António Rodrigues, Odete Silva, António Lima Costa, Pedro Pinto, Teresa Leal Coelho, Paula Teixeira da Cruz, Firmino Pereira, Ana Oliveira, entre outros.
Via TVI
Não pude deixar de constatar ...
Vasco Pulido Valente, Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa, Doutorado em História pela Universidade de Oxford, Reformado do Instituto de Ciências Sociais - para depois não dizerem que eu só sei dizer mal e que não me divirto - a concluir a sua crónica de hoje no jornal Público, escreve o seguinte.
«O espectáculo que a direita está a dar é o caminho mais curto para uma nova derrota».
Se a direita, dando o espectáculo que está dar, está a caminho de «uma nova derrota», então é porque a anterior foi em 4 de Outubro...
«O espectáculo que a direita está a dar é o caminho mais curto para uma nova derrota».
Se a direita, dando o espectáculo que está dar, está a caminho de «uma nova derrota», então é porque a anterior foi em 4 de Outubro...
O facciosismo, cega. Frequentemente, isso conduz ao erro e à derrota...
"A alegada “tradição” segundo a qual todo o governo minoritário de partido mais votado teria, “ipso facto”, o direito de governar é, salvo o devido respeito – que é muito – uma enormidade."
Para ler na íntegra, clicar aqui.
Está a perder-se uma boa ocasião de proteger uma área de risco por erosão costeira na freguesia de S. Pedro
foto António Agostinho |
Como sabemos, a solução adequada para proteger pessoas e bens contra o recuo e erosão acentuados da orla costeira, em áreas de risco, passa por remover todo o tipo de construções e de infra-estruturas existentes, promovendo em simultâneo a sua renaturalização.
O diagnóstico está feito. Uma boa parte das situações críticas estão já identificadas e as soluções são simples. Falta apenas fazer cumprir a lei, de forma eficaz e célere, afinal o mínimo que se pode pedir num Estado de Direito.
Em Portugal, a política dos sucessivos Governos, nas últimas décadas, tem sido o investimento regular em esporões e na alimentação artificial de praias, sem qualquer sucesso diga-se, uma vez que o avanço do mar continua inexorável em alguns locais, a um ritmo de cerca de 6 metros por ano. O programa para a protecção costeira do Ministério do Ambiente tem passado por gastar milhões de euros no enchimento de praias e em obras pesadas de protecção costeira. Investimentos que, ou são paliativos de eficácia reduzida que apenas permitem adiar um eventual agravamento das condições na orla costeira (caso da realimentação de praias), ou produzem mesmo efeitos contrários aos desejados (caso dos esporões), contribuindo para amplificar a erosão costeira e potenciar o recuo da linha de costa.
Neste momento, a meu ver, talvez por falta de diálogo entre as partes envolvidas na preservação daquele espaço territorial da freguesia de S. Pedro, está a perder-se uma belíssima oportunidade de melhorar a situação: não teria sido esta a altura própria para fazer recuar o muro e tentar estender a duna - com pedras e areia - até pelo menos meio da actual estrada de acesso ao Cabedelo?
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