Ontem, por culpa e deficiências próprias deixou Costa dar-lhe um sova em público.
Não foi ingenuidade.
Ingenuidade é uma palermice, um crer excessivo no que posteriormente nos engana, no fundo uma fraqueza - e Passos Coelho não é ingénuo.
A coça que Passos Coelho levou ("primeiro, de si próprio, porque medíocre. Segundo, de si próprio, porque sonso - inventando um adversário que não o que tinha à frente. E, terceiro, de si próprio, porque manifestamente inferior a António Costa."), justifica em parte o penoso caminho que os portugueses percorreram nos últimos 4 anos.
A vida, porém, pode sempre alterar-se para onde nós queremos, como queremos e sempre que queremos.
Estamos onde estamos porque os portugueses há muito que fizeram essa opção. E não foi por ingenuidade.
Ingénuo sou eu, que continuo a acreditar, a sonhar. Por isso, tentar alterar rotas, rumos e escolhas, nunca deixou de ser uma opção na minha vida.
Todavia, essa opção só pode funcionar no que depende de mim, portanto, é circunscrita, nunca totalmente livre.
Por isso percebo os passos curtos do Passos - e de tantos jotas como ele - disso depende a vida que conseguiu, que lhe tem sugado o corpo e a alma.
A vida dos jotas é assim: suga menos os apagados, os preguiçosos, os irresponsáveis, para se alimentar dos oportunistas, dos espertos, dos gulosos, dos ávidos de poder, que respondem e se responsabilizam pela categoria que tão bem representam.
A realidade, ontem, ficou à vista de todos: Passos Coelho não sabe mais.
Por isso, evitou o debate a quatro. Por isso, fugiu de Ricardo Araújo Pereira. Por isso, levou uma sova no debate com Costa.
Sem assessores, sem propaganda e Marias Luz, Pedro Passos Coelho é apenas mais um jota. E, por sinal e ainda por cima, nem é dos melhores...
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Figueira Film Art
“Pára-me de repente o pensamento”, o novo filme de Jorge Pelicano é exibido hoje, às 18H30, no Centro de Artes e Espetáculos (CAE).
A mentira, sempre a mentira...
4 anos de Governo PSD/ CDS, resumidos em 20 segundos do debate entre Pedro Passos Coelho e António Costa...
«Até 2013 perdemos cerca de 400 mil empregos e conseguimos criar nos últimos 2 anos cerca 200 mil na economia e isso é que dá um saldo que é de 200 mil emprego»...
Em tempo.
COITADO DO MENTIROSO, MENTE UMA VEZ, MENTE SEMPRE, AINDA QUE FALE VERDADE, TODOS LHE DIZEM QUE MENTE... - António Aleixo
«Até 2013 perdemos cerca de 400 mil empregos e conseguimos criar nos últimos 2 anos cerca 200 mil na economia e isso é que dá um saldo que é de 200 mil emprego»...
Em tempo.
COITADO DO MENTIROSO, MENTE UMA VEZ, MENTE SEMPRE, AINDA QUE FALE VERDADE, TODOS LHE DIZEM QUE MENTE... - António Aleixo
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Cumpriu-se o debate
O debate Passos/Costa terminou neste momento.
Houve muita parra e pouca uva.
No entanto, a meu ver, Passos perdeu em toda a linha.
Agora o espectáculo vai continuar.
Segue-se, os comentários, nas mesmas televisões, de uns senhores e senhoras devidamente comprometidos, que “analisarão” o debate como os “representantes” dos clubes nos programas de “debate futebolístico” analisam os jogos.
Mais triste e desolador que isto é difícil...
O debate de logo à noite
Eleições, debates e protagonistas.
Para quem tem memória, recorda muitos. Soares, Cunhal, Freitas, Sá Carneiro, Pintassilgo, Mota Pinto, Eanes, Sampaio, Cavaco, Constâncio, Ferro, Durão. Santana, Sócrates.
Este - Coelho, Costa - vai ser mais um. Vai ficar à vista de toda a gente que um só debate não vai ser suficiente. Seriam necessários dois ou três.
A Coelho não interessavam?
Assim, Coelho não vai ser confrontado com as “trapalhadas” que tem feito nestes últimos 4 anos. Logo aí vai sair beneficiado.
Além do mais - e mais importante - não se vão poder abordar diversas questões centrais da política nacional.
O assunto é sério. Numa hora e meia não vai ser possível discutir e clarificar as políticas para o emprego, a segurança social, a educação, a saúde, a justiça, a emigração e a imigração, a demografia, a defesa, a segurança, a Europa, as relações externas…
A complexidade dos problemas e a forma da governação para os resolver não vão ser revelados no debate de logo à noite.
Portanto, resta estar atento, em especial, às diferenças dos programas e das personalidades dos dois contendores. Espero que, ao menos, o debate mostre - e isso já seria positivo - que Coelho e Coelho são diferentes.
Não sei quem ganhará mais votos com o debate de logo à noite.
Mas não deviam ser as televisões a condicionar as escolhas políticas dos portugueses.
No debate de logo à noite está em jogo mais do que se possa pensar: vai ser testado o poder da ditadura mediática, cavalo em que apostam os líderes populistas.
Para quem tem memória, recorda muitos. Soares, Cunhal, Freitas, Sá Carneiro, Pintassilgo, Mota Pinto, Eanes, Sampaio, Cavaco, Constâncio, Ferro, Durão. Santana, Sócrates.
Este - Coelho, Costa - vai ser mais um. Vai ficar à vista de toda a gente que um só debate não vai ser suficiente. Seriam necessários dois ou três.
A Coelho não interessavam?
Assim, Coelho não vai ser confrontado com as “trapalhadas” que tem feito nestes últimos 4 anos. Logo aí vai sair beneficiado.
Além do mais - e mais importante - não se vão poder abordar diversas questões centrais da política nacional.
O assunto é sério. Numa hora e meia não vai ser possível discutir e clarificar as políticas para o emprego, a segurança social, a educação, a saúde, a justiça, a emigração e a imigração, a demografia, a defesa, a segurança, a Europa, as relações externas…
A complexidade dos problemas e a forma da governação para os resolver não vão ser revelados no debate de logo à noite.
Portanto, resta estar atento, em especial, às diferenças dos programas e das personalidades dos dois contendores. Espero que, ao menos, o debate mostre - e isso já seria positivo - que Coelho e Coelho são diferentes.
Não sei quem ganhará mais votos com o debate de logo à noite.
Mas não deviam ser as televisões a condicionar as escolhas políticas dos portugueses.
No debate de logo à noite está em jogo mais do que se possa pensar: vai ser testado o poder da ditadura mediática, cavalo em que apostam os líderes populistas.
O debate de ontem entre Catarina e Portas...
Gostei, sobretudo, de ver o maior malabarista da política que conheço - o Portas - remetido à versão pobre do traquinas que ser eterno.
Portas foi ao tapete. Se estão com dúvidas, cliquem aqui e vejam o debate.
Portas foi ao tapete. Se estão com dúvidas, cliquem aqui e vejam o debate.
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Já que a malta não gosta de política...
A nudez é comercial.
Joana Amaral Dias e Cristina Ferreira sabem-no bem.
No entanto, o conjunto de reacções de que tive conhecimento sobre esta fotografia da Joana Amaral Dias estiveram longe de ser positivas.
Houve controvérsia nas redes sociais
Por mim, nem acho bem, nem acho mal.
Joana Amaral Dias é uma mulher inteligente e bonita. A psicóloga, cabeça de lista do "Agir" às legislativas no círculo de Lisboa, sempre gostou de pensar pela sua cabeça e fazer opções por vezes em desacordo com a linha do partido ou tendência – e ela já andou por vários – a que se tinha vinculado. Foi o que sucedeu, uma vez mais.
Do que é que nos lembramos, porém, nestes dias em que devíamos estar preocupados com as nossas vidas?
Do corpo de uma mulher. Bonita. Grávida. Ex-deputada. Líder do movimento cidadão "Agir". Que saiu da campanha por ter uma gravidez de risco. Nua. Numa capa de revista.
Talvez seja campanha eleitoral. Talvez não.
Uma imagem, é aquilo que vemos nela. Cada olhar vê uma imagem que é única.
Importante, a meu ver, foi o Portugalex ter regressado ontem à Antena1, despido de preconceitos...
Joana Amaral Dias e Cristina Ferreira sabem-no bem.
No entanto, o conjunto de reacções de que tive conhecimento sobre esta fotografia da Joana Amaral Dias estiveram longe de ser positivas.
Houve controvérsia nas redes sociais
Por mim, nem acho bem, nem acho mal.
Joana Amaral Dias é uma mulher inteligente e bonita. A psicóloga, cabeça de lista do "Agir" às legislativas no círculo de Lisboa, sempre gostou de pensar pela sua cabeça e fazer opções por vezes em desacordo com a linha do partido ou tendência – e ela já andou por vários – a que se tinha vinculado. Foi o que sucedeu, uma vez mais.
Do que é que nos lembramos, porém, nestes dias em que devíamos estar preocupados com as nossas vidas?
Do corpo de uma mulher. Bonita. Grávida. Ex-deputada. Líder do movimento cidadão "Agir". Que saiu da campanha por ter uma gravidez de risco. Nua. Numa capa de revista.
Talvez seja campanha eleitoral. Talvez não.
Uma imagem, é aquilo que vemos nela. Cada olhar vê uma imagem que é única.
Importante, a meu ver, foi o Portugalex ter regressado ontem à Antena1, despido de preconceitos...
O pó dos livros faz parte dos cheiros que nos marcam para sempre...
"Lembro-me de no
ensino secundário ter
tido um professor de
história que numa das suas
fascinantes e muito debatidas aulas nos disse, em tom
profético, que viria a altura
em que os pobres e despojados deste mundo bateriam
à porta da Europa. E que
não haveria maneira de os
parar; viriam em barcaças
improvisadas, invadiriam os
caminhos, atravessariam
cidades.
Passaram quase quarenta anos e assisto agora à descrição exacta que o meu professor fazia em forma de aviso: “Milhares hão-de morrer e a sua morte vai pesar sobre as nossas consciências, dizia, mas nada os deterá”. No seu livro Pátria Apátrida, Sebald, o escritor alemão falecido no início do século, escrevia em 1990 que “a pátria é um conceito que surgiu quando esta deixou de ser o sítio onde se está e indivíduos e grupos sociais foram obrigados a virar-lhe as costas e a emigrar”.
Isto é assim, não só para os países que são demandados e que exaltam o conceito, como para os que, fugindo à fome e à guerra, passam a ver a sua pátria como o lugar onde querem estar. Para os sírios que caminham agora nas estradas da Hungria, a sua pátria é a Alemanha. O que me perturba é concluir que os grandes estadistas dos últimos quarenta anos ou não tiveram bons professores ou não leram o que deviam. Pior, é verificar que ignoram as lições da história. Se assim for, este êxodo ainda vai dar muito que falar."
Em tempo.
Esta crónica do vereador António Tavares, hoje publicada no jornal AS BEIRAS, alerta para a verdadeira face da sociedade.
Ao longo da vida, o homem contraditório vai mostrando diversas máscaras - do homem revolucionário, ao homem reaccionário, amado e criticado, polémico e sentimental, obcecado pelo amor e pela morte.
Também a mim o que me perturba - e muito - "é concluir que os grandes estadistas dos últimos quarenta anos ou não tiveram bons professores ou não leram o que deviam. Pior, é verificar que ignoram as lições da história."
O que me leva a concluir que só no rosto hirto e solene da morte, fica o verdadeiro rosto do homem.
A maior dignidade da morte é física. Nunca o homem é tão belo e verdadeiro como quando está morto. Porque tem então assegurada a eternidade, é na morte que o homem tem o seu rosto verdadeiro. Na vida, usa máscaras sucessivas e contraditórias.
No fundo, só a morte acaba por revelar a verdadeira face do homem.
Passaram quase quarenta anos e assisto agora à descrição exacta que o meu professor fazia em forma de aviso: “Milhares hão-de morrer e a sua morte vai pesar sobre as nossas consciências, dizia, mas nada os deterá”. No seu livro Pátria Apátrida, Sebald, o escritor alemão falecido no início do século, escrevia em 1990 que “a pátria é um conceito que surgiu quando esta deixou de ser o sítio onde se está e indivíduos e grupos sociais foram obrigados a virar-lhe as costas e a emigrar”.
Isto é assim, não só para os países que são demandados e que exaltam o conceito, como para os que, fugindo à fome e à guerra, passam a ver a sua pátria como o lugar onde querem estar. Para os sírios que caminham agora nas estradas da Hungria, a sua pátria é a Alemanha. O que me perturba é concluir que os grandes estadistas dos últimos quarenta anos ou não tiveram bons professores ou não leram o que deviam. Pior, é verificar que ignoram as lições da história. Se assim for, este êxodo ainda vai dar muito que falar."
Em tempo.
Esta crónica do vereador António Tavares, hoje publicada no jornal AS BEIRAS, alerta para a verdadeira face da sociedade.
Ao longo da vida, o homem contraditório vai mostrando diversas máscaras - do homem revolucionário, ao homem reaccionário, amado e criticado, polémico e sentimental, obcecado pelo amor e pela morte.
Também a mim o que me perturba - e muito - "é concluir que os grandes estadistas dos últimos quarenta anos ou não tiveram bons professores ou não leram o que deviam. Pior, é verificar que ignoram as lições da história."
O que me leva a concluir que só no rosto hirto e solene da morte, fica o verdadeiro rosto do homem.
A maior dignidade da morte é física. Nunca o homem é tão belo e verdadeiro como quando está morto. Porque tem então assegurada a eternidade, é na morte que o homem tem o seu rosto verdadeiro. Na vida, usa máscaras sucessivas e contraditórias.
No fundo, só a morte acaba por revelar a verdadeira face do homem.
A sorte não é sempre tirana...
«Se mantivermos esta dinâmica, esta equipa não é fácil de parar» - disse Fernando Santos no fim do jogo de ontem.
Em tempo.
Não sei se essa é a concepção que Fernando Santos tem do futebol, mas o meu resumo do jogo de ontem, de harmonia com o que vi em directo na televisão, é isto: 11 jovens (uns mais, outros menos...) dentro de um campo de futebol, a fazer tudo menos jogar à bola, durante 93 minutos, à espera de uma paio, que acabou por acontecer aos 90+2 minutos...
Mas, o que acaba por contar, foi o golo de Miguel Veloso no período de compensação que deu vitória a Portugal no terreno da Albânia e deixou a selecção nacional a um ponto da qualificação para o Campeonato da Europa de 2016.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Festa do Avante 2015 e a comunicação social
Marcelo Rebelo de Sousa e a Festa do Avante 2014...
«Festa única na vida política portuguesa, com pouco eco na comunicação social este ano»...
Se em 2014 e em anos anteriores foi assim - e assim foi - este ano a Festa na comunicação social quase que passou à clandestinidade.
Este ano, tudo foi ainda muito mais visível...
«Festa única na vida política portuguesa, com pouco eco na comunicação social este ano»...
Se em 2014 e em anos anteriores foi assim - e assim foi - este ano a Festa na comunicação social quase que passou à clandestinidade.
Este ano, tudo foi ainda muito mais visível...
"Na terra dos cornudos agradecidos"...
No dia 9 de Julho de 2015, o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, através do Louvor 340/2015, reconhecia a qualidade do desempenho do adjunto do seu gabinete, enfatizando o seu papel na reestruturação do sector da água e dos resíduos.
Menos de dois meses volvidos fiquei a saber pelo Expresso que a Águas de Portugal (AdP) aprovou para o conselho de administração de uma das suas empresas, a AdP Serviços, a entrada desse mesmo adjunto que até ao final de Junho trabalhara com Jorge Moreira da Silva na reestruturação do sector da água. - Sérgio de Almeida Correia
Em tempo.
Aquilo que era uma vergonha - e continuará a ser - com os antecessores, repete-se à beira das eleições com os laranjinhas.
E já não há sequer a preocupação de lhes arranjar um lugar noutra área que não tivesse estado na sua dependência ou numa relação directa com o ministro de onde se saiu.
O Cabedelo e o PEDU
foto António Agostinho |
Todos os que por aqui passam - e em julho e agosto, na chamada época alta, foram milhares por dia - viram como a zona está degrada e votada ao abandono por quem de direito.
Nunca acreditei em perfeições.
O meu pensamento costuma ser trivial e prático. Pensar, para mim, a quem muitos agradeciam sinceramente que não emitisse opiniões, só faz sentido se for para apresentar pensamentos simples e úteis.
O que eu penso, torna-se inútil a partir do momento em que não constitui uma ajuda para resolver um problema prático.
Por exemplo, o que pensei e escrevi sobre o Cabedelo, foi inútil porque não ajudou, até agora, a resolver o problema prático que é o abandono da melhor praia que neste momento existe no concelho da Figueira.
Mas, como o mandato deste presidente de câmara e da sua equipa de vereadores ainda está a decorrer, pode ser que não tenha sido totalmente inútil pensar nisso.
De qualquer modo, é irrelevante qualquer conclusão que eu tire sobre isso, porque os mandatos deste presidente de câmara não serão perfeitos ou imperfeitos por eu o pensar ou concluir. Os mandatos do dr. Ataíde são o que são - e pronto.
Aliás, a questão da eficácia não se coloca para os detentores do poder.
Eu, porém, tenho o péssimo hábito de valorizá-la. Tal, no entanto, acontece, apenas, por uma questão prática.
Não tenho essa sorte, mas anda por aí muita gente bem paga para escrever e não dizer nada.
O seu trabalho mais importante, não é decidir sobre o que vai escrever, mas decidir sobre o que não vai escrever.
Nada dizer e nada escrever, pode ter muito valor, dependendo das situações.
Se disser, ou escrever algo, pode ser recompensado, mas se não disser nada sobre determinado assunto que possa causar mossa ou prejuízo - falar ou escrever sem dizer nada sobre assuntos importantes - pode ser ainda mais valioso para ele.
É preciso muito trabalho para que as coisas não mudem. Para elas mudarem pode ser mais fácil - basta não fazer nada.
Espero que a elaboração do PEDU vise assegurar um desenvolvimento harmonioso das áreas atingidas, abrangendo e defendendo três objectivos estratégicos: melhorar a qualidade de vida urbana, melhorar a qualidade de vida ambiental e salvaguardar a memória colectiva - mantendo a identidade e melhorando o bem-estar.
Espero que a denominada reabilitação integrada do Cabedelo seja apenas isso...
Como li hoje no jornal AS BEIRAS, numa crónica publicada por Miguel Almeida, "há demasiados anos que se reage em vez de agir. Há demasiados anos que se “corre atrás do prejuízo” sem um projecto. Há tempo demais que nem sequer há brio na limpeza e manutenção das infraestruturas existentes. Há tempo demais que o “autismo político” do executivo camarário é confrangedor..."
domingo, 6 de setembro de 2015
Sempre chega o dia da surpresa
Todos vivem com um medo tremendo de que não gostem deles.
Todos.
Incluindo os que escrevem.
Sobretudo, todos os que escrevem.
Apesar do que estudaram e leram para escrever.
Apesar do que valem por terem lido e estudado.
Apesar do que conseguem por terem adquirido conhecimento.
Apesar do que valem e realizam, a auto-estima, nos momentos cruciais, por vezes, vacila.
O valor do que escrevem por terem lido e estudado, tem um tempo muito curto.
Mas, por vezes, acontece o dia da surpresa...
Para ficar a saber do que se trata é necessário clicar na imagem.
Em tempo.
Fica o agradecimento devido ao Capitão João Pereira Mano e ao dr. Jorge Mendes.
Todos.
Incluindo os que escrevem.
Sobretudo, todos os que escrevem.
Apesar do que estudaram e leram para escrever.
Apesar do que valem por terem lido e estudado.
Apesar do que conseguem por terem adquirido conhecimento.
Apesar do que valem e realizam, a auto-estima, nos momentos cruciais, por vezes, vacila.
O valor do que escrevem por terem lido e estudado, tem um tempo muito curto.
Mas, por vezes, acontece o dia da surpresa...
Para ficar a saber do que se trata é necessário clicar na imagem.
Em tempo.
Fica o agradecimento devido ao Capitão João Pereira Mano e ao dr. Jorge Mendes.
A segunda edição do Figueira Film Art arranca amanhã
Depois de em 2014 se ter realizado a primeira edição, o festival Figueira Film Art, na Figueira da Foz está de regresso a partir de amanhã, segunda-feira, dia 7, até domingo, 13 de setembro.
Vai receber 110 filmes provenientes de 11 países, divididos em cinco secções de competição.
O festival, que este ano tem a sua 2.ª edição, conta com 110 filmes de 11 países diferentes, entre os quais Portugal, Índia, Alemanha, Brasil, Inglaterra e São Tomé e Príncipe, que integram cinco secções de competição, de harmonia com a informação dada pelo director do Figueira Film Art, Luís Albuquerque.
O evento, focado de momento no cinema independente e de realizadores que estão a iniciar a sua carreira, conta também com cineastas “que têm alguns pergaminhos”, como é o caso de Luís Filipe Rocha, informou também o mesmo responsável, acrescentando que este ano compete novamente o realizador que venceu o prémio de melhor longa-metragem do ano passado, André Valentim de Almeida.
O festival arranca na segunda-feira com “Regresso a Casa”, do multipremiado realizador chinês Zhang Yimou, que foi director das comemorações de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, e um dos nomeados a pessoa do ano da revista Time, também nesse ano.
Vai receber 110 filmes provenientes de 11 países, divididos em cinco secções de competição.
O festival, que este ano tem a sua 2.ª edição, conta com 110 filmes de 11 países diferentes, entre os quais Portugal, Índia, Alemanha, Brasil, Inglaterra e São Tomé e Príncipe, que integram cinco secções de competição, de harmonia com a informação dada pelo director do Figueira Film Art, Luís Albuquerque.
O evento, focado de momento no cinema independente e de realizadores que estão a iniciar a sua carreira, conta também com cineastas “que têm alguns pergaminhos”, como é o caso de Luís Filipe Rocha, informou também o mesmo responsável, acrescentando que este ano compete novamente o realizador que venceu o prémio de melhor longa-metragem do ano passado, André Valentim de Almeida.
O festival arranca na segunda-feira com “Regresso a Casa”, do multipremiado realizador chinês Zhang Yimou, que foi director das comemorações de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, e um dos nomeados a pessoa do ano da revista Time, também nesse ano.
sábado, 5 de setembro de 2015
Momento de excepcional bom humor...
São 6 minutos e 9 segundos completamente surrealistas.
Não percam, vejam aqui.
Cada vez mais são necessárias duas condições para continuar a viver em Portugal: ser maluco e ter um imenso sentido de humor...
Em tempo.
Ontem, como sabemos, abriu as portas a edição de 2015 da Festa do Avante, que é a 39 º.
Nem uma linha saiu na primeira página nos jornais nacionais sobre a tradicional reentré do Partido Comunista Português, que leva à Amora, no Seixal, centenas de milhares de pessoas para um fim de semana de música, cinema, teatro, desporto e artes plásticas.
Todo este espectáculo em torno de Sócrates não chega para explicar este silenciamento sobre uma festa que abriga todos os movimentos progressistas e onde se trocam experiências e onde se discute sobre os principais problemas da actualidade.
Fosse um dos mais importantes festivais de Verão patrocinados pelas cervejeiras e esta lacuna certamente não teria acontecido e haveria lugar para a sua divulgação nas primeiras páginas dos jornais portugueses - desde os apelidados "pasquins" até aos ditos de "referência".
Para ver melhor as imagens das primeiras páginas dos jornais, basta clicar em cima das mesmas.
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Um presidente, uma maioria, um governo...
Segundo o jornal Público, a Presidência considerou "conveniente" marcar abertura do ano judicial para depois de eleições...
Em tempo.
Mais um episódio do cenário da sacanice disfarçada em que vivemos.
Mais vale prevenir, que remediar...
Não fosse o diabo tecê-las e dar-se o caso de alguém falar, durante a abertura do ano judicial, sobre a incompetência com que a Justiça foi gerida pela ministra laranja...
Em tempo.
Mais um episódio do cenário da sacanice disfarçada em que vivemos.
Mais vale prevenir, que remediar...
Não fosse o diabo tecê-las e dar-se o caso de alguém falar, durante a abertura do ano judicial, sobre a incompetência com que a Justiça foi gerida pela ministra laranja...
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