Passos Coelho queria Portas a debater com Jerónimo de Sousa.
Jerónimo fez o que teria de ser feito... Era uma oportunidade que não podia ser desperdiçada...
Há quem falhe golos com a baliza aberta: Jerónimo de Sousa, não!
"CDU atira Heloísa Apolónia para debate com Paulo Portas ..." - Público
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Na Figueira, carnaval é quando a Câmara quiser...
Passado o carnaval de verão, sem grande repercussão, a Figueira retomou a normalidade do carnaval quotidiano.
Os actores políticos locais, são muito parecidos com os demais lideres nacionais: olham o horizonte do próprio umbigo sem saberem bem para onde nos levar...
Registe-se de passagem o que está verdadeiramente em causa:
1. A leveza (para não dizer outra coisa) com que se disponibilizam dinheiros públicos para queimar em carnavais e outras batucadas.
2. A forma como tais decisões são justificadas: interesse turístico, económico e cultural!
Cofres cheios, cofres vazios!..
Os cofres das finanças públicas nacionais estão a ficar cada vez mais vazios e divida pública está a crescer 43 milhões por dia.
Com que então cofres cheios?..
Do sucesso ao fracasso, afinal, Passos, vai um passo!..
O Estado perdeu em junho deste ano cerca de seis mil e 500 milhões de depósitos mas não só. Nos últimos seis meses as receitas caíram cerca de dois mil e 400 milhões de euros.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental estima que as contas para este ano possam ser atenuadas se o governo conseguir vender o Novo Banco e encaixar 3,9 mil milhões de euros.
Uma medida que poderá impedir uma contínua recorrência aos mercados.
Com que então cofres cheios?..
Do sucesso ao fracasso, afinal, Passos, vai um passo!..
O Estado perdeu em junho deste ano cerca de seis mil e 500 milhões de depósitos mas não só. Nos últimos seis meses as receitas caíram cerca de dois mil e 400 milhões de euros.
A Unidade Técnica de Apoio Orçamental estima que as contas para este ano possam ser atenuadas se o governo conseguir vender o Novo Banco e encaixar 3,9 mil milhões de euros.
Uma medida que poderá impedir uma contínua recorrência aos mercados.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Será que os finlandeses vão provar o remédio dos "preguiçosos do sul"?..
Em 2011, os portugueses tiveram oportunidade de assistir a um vídeo da Finlândia - em resposta a outro que Portugal já tinha feito -, em que os finlandeses diziam que iam abster-se de gozar com a situação da economia nacional, embora pudessem fazê-lo.
Em boa hora não o fizeram. Quatro anos depois, a economia nórdica mergulhou numa crise estrutural sem fim à vista e não está em posição de gozar com ninguém. Na Finlândia a dívida pública também deve este ano romper o limite de Bruxelas, mas mantém-se próxima dos 60% do PIB.
Noutra economia, poderia significar o recurso a estímulos. Na Finlândia, fiel defensora da teoria da austeridade alemã, isso é mais difícil. "É preciso cumprir o que se apregoa para os outros", frisa Pasi Sorjonen, economista-chefe do Nordea, o maior banco da região nórdica, reconhecendo que o futuro próximo não parece risonho, porque o actual governo está a tentar cortar na despesa - depois do falhanço das subidas de impostos dos últimos anos -, mas os finlandeses estão a rejeitar o medicamento que, nos últimos anos, defenderam para o Sul da Europa.
Em boa hora não o fizeram. Quatro anos depois, a economia nórdica mergulhou numa crise estrutural sem fim à vista e não está em posição de gozar com ninguém. Na Finlândia a dívida pública também deve este ano romper o limite de Bruxelas, mas mantém-se próxima dos 60% do PIB.
Noutra economia, poderia significar o recurso a estímulos. Na Finlândia, fiel defensora da teoria da austeridade alemã, isso é mais difícil. "É preciso cumprir o que se apregoa para os outros", frisa Pasi Sorjonen, economista-chefe do Nordea, o maior banco da região nórdica, reconhecendo que o futuro próximo não parece risonho, porque o actual governo está a tentar cortar na despesa - depois do falhanço das subidas de impostos dos últimos anos -, mas os finlandeses estão a rejeitar o medicamento que, nos últimos anos, defenderam para o Sul da Europa.
Foi em Portimão, mas podia ter acontecido na Figueira...
GNR captura pescador reformado de 79 anos...
"O arguido vinha da doca pesca na sua bicicleta com um balde de sardinhas para o almoço, quando foi interceptado por uma viatura da GNR … tudo indica que as sardinhas não estavam legalizadas … ficou sem as sardinhas, teve de almoçar conserva de atum.
Sinto-me mais seguro com estas intervenções da GNR."
Dado que a GNR estava na “zona portuária PTM” e pelo DL 81/2005, supõe-se que o reformado de 79 anos em causa vinha da lota sem guia de transporte para os seus 5 Kg de sardinha. Perdão, 5.1 Kg. O que iria este pescador reformado fazer com os cabazes, perdão, com um balde de sardinhas?
Talvez fosse fazer uma grelhada para os filhos e netos. É plausível, caso haja venda ao público na lota e caso a reforma de pescador chegue para tanto. Talvez, com maior probabilidade, ele fosse fazer um pequeno lucro vendendo o peixe a um restaurante, como forma de complementar a parca reforma que portugueses como ele têm ao fim de uma vida dura. Um dinheiro a mais para os medicamentos ou para os filhos sem trabalho, tábua de salvação de tantas famílias que têm nas reformas dos progenitores a única fonte de receita.
Sendo claro que a legislação pretende manter a venda de pescado dentro da malha fiscal, teria também o legislador a intenção de perseguir ninharias? Eventualmente sim, pois o padrão da governação tem sido mão pesada, sob forma de excessivas multas face ao delito. Aliás, face ao pequeno delito, já que aquele que causa milhões de prejuízo ao erário público tem passado incólume por entre as malhas das prescrições e da débil investigação criminal.
Mas um balde de sardinhas sem guia de transporte, senhores e senhoras, tão gritantemente sem o papel, não poderia passar em branco.
Bem vistas as coisas, se se fechassem os olhos às coisitas, acabaríamos onde?
A permitir que altos quadros da política e da banca levassem o país a ruína, não?
Via Aventar
"O arguido vinha da doca pesca na sua bicicleta com um balde de sardinhas para o almoço, quando foi interceptado por uma viatura da GNR … tudo indica que as sardinhas não estavam legalizadas … ficou sem as sardinhas, teve de almoçar conserva de atum.
Sinto-me mais seguro com estas intervenções da GNR."
Dado que a GNR estava na “zona portuária PTM” e pelo DL 81/2005, supõe-se que o reformado de 79 anos em causa vinha da lota sem guia de transporte para os seus 5 Kg de sardinha. Perdão, 5.1 Kg. O que iria este pescador reformado fazer com os cabazes, perdão, com um balde de sardinhas?
Talvez fosse fazer uma grelhada para os filhos e netos. É plausível, caso haja venda ao público na lota e caso a reforma de pescador chegue para tanto. Talvez, com maior probabilidade, ele fosse fazer um pequeno lucro vendendo o peixe a um restaurante, como forma de complementar a parca reforma que portugueses como ele têm ao fim de uma vida dura. Um dinheiro a mais para os medicamentos ou para os filhos sem trabalho, tábua de salvação de tantas famílias que têm nas reformas dos progenitores a única fonte de receita.
Sendo claro que a legislação pretende manter a venda de pescado dentro da malha fiscal, teria também o legislador a intenção de perseguir ninharias? Eventualmente sim, pois o padrão da governação tem sido mão pesada, sob forma de excessivas multas face ao delito. Aliás, face ao pequeno delito, já que aquele que causa milhões de prejuízo ao erário público tem passado incólume por entre as malhas das prescrições e da débil investigação criminal.
Mas um balde de sardinhas sem guia de transporte, senhores e senhoras, tão gritantemente sem o papel, não poderia passar em branco.
Bem vistas as coisas, se se fechassem os olhos às coisitas, acabaríamos onde?
A permitir que altos quadros da política e da banca levassem o país a ruína, não?
Via Aventar
Recordar a Aldeia
imagem sacada daqui |
"No primeiro domingo de Janeiro faz-se na Cova a romaria anual a São Pedro, padroeiro dos pescadores. No extremo da povoação, num ermo desabrigado, ergue-se a pequena e humilde capela do santo. Em redor alongam-se as dunas cobertas de juncos, enquadradas pelo pinhal e pelo mar. S. Pedro, se viesse dos areais da Judéia, com as suas rústicas sandálias de caminheiro pobre, as suas barbas austeras, a face tostada pelo ar salgado, sentir-se-ia à vontade entre a gente da Cova e no seu agreste cenário de deserto ribeirinho".
Em tempo.
Recordar a Aldeia, como aconteceu sábado passado no Clube Mocidade Covense, pode ser gratificante.
Recordar a aldeia, como aconteceu sábado passado no Mocidade Covense, é também saudável, tranquilo, didáctico e enche a minha vida com outras cores.
Da minha Aldeia continuo a ver o rio e o mar.
Recordar a Aldeia faz bem à saúde do corpo e faz bem à saúde da alma.
Às vezes, faz falta saber quem fomos, principalmente os valores e os princípios, para continuar a gostar da minha Aldeia.
Mais uma vez, ouso recomendar a leitura de "A Cova-Gala, como notável exemplo de Solidariedade".
O apetite pelo poder
Como os resultados demonstram e é do conhecimento mais ou menos generalizado, até aqueles que eram honestos e tinham atitudes socialmente aceitáveis no momento da sua chegada a uma posição de liderança, mudaram com demasiada facilidade as suas perspectivas morais uma vez tomado o gosto do poder.
domingo, 23 de agosto de 2015
A Arte Xávega no Concelho da Figueira da Foz ficou mais pobre...
"Zé do Olho,
Não tinha medo do mar!
Era amigo e um amigo!
Adorava ser fotografado!
Era a pessoa que me movia para ir fotografar a Arte Xávega naquela localidade, Costa de Lavos.
Carismático, trabalhador e divertido é assim que me vou recordar do Zé do Olho."
Pedro Agostinho Cruz
Em tempo.
Zé do Olho é um Homem, como tantos outros, que vem dos tempos de nada. Nas aldeias, vivia-se do nada. Nem o mais essencial estava acessível à generalidade do povo...
Uma vida certamente recheada de estórias empolgantes, vividas na solidão branca das ondas do mar.
Uma vida, como tantas outras, vivida em condições de extrema dificuldade, que passou pelos longos anos da guerra, anos de fomes, tempos de duros racionamentos.
Zé do Olho, um Homem do Povo e um Amigo do Pedro, que o Pedro não esqueceu.
Os meus pêsames à família enlutada.
Não tinha medo do mar!
Era amigo e um amigo!
Adorava ser fotografado!
Era a pessoa que me movia para ir fotografar a Arte Xávega naquela localidade, Costa de Lavos.
Carismático, trabalhador e divertido é assim que me vou recordar do Zé do Olho."
Pedro Agostinho Cruz
Em tempo.
Zé do Olho é um Homem, como tantos outros, que vem dos tempos de nada. Nas aldeias, vivia-se do nada. Nem o mais essencial estava acessível à generalidade do povo...
Uma vida certamente recheada de estórias empolgantes, vividas na solidão branca das ondas do mar.
Uma vida, como tantas outras, vivida em condições de extrema dificuldade, que passou pelos longos anos da guerra, anos de fomes, tempos de duros racionamentos.
Zé do Olho, um Homem do Povo e um Amigo do Pedro, que o Pedro não esqueceu.
Os meus pêsames à família enlutada.
"A Cova-Gala, como notável exemplo de Solidariedade", um livro que merece ser lido por todos, em especial pelos covagalenses...
foto António Agostinho |
Adquiri os dois volumes deste livro na Junta de Freguesia de S. Pedro apenas na passada sexta-feira, pelo que, até ao momento, só tive tempo de fazer a chamada leitura em diagonal.
Gostei. Talvez porque fala numa linguagem que é também minha. O que não me admirou, pois o autor tem uma longa ligação à Cova-Gala: a sua esposa descende, por via materna, de famílias da Cova - "Malaquias" e "Gonçalves" - e, por isso mesmo, desde há dezenas de anos passa na Gala uma parte das férias, fins de semana e outros dias, numa casa em frente ao antigo "Portinho".
Repito: gostei. Talvez porque fala de nós tal como o fomos, somos e sentimos, da nossa idiossincrasia, dos trabalhos e das dificuldades colossais por que passámos, das nossas conquistas e derrotas, tristezas e alegrias, das quatro "viagens" desde finais do século XVIII - a pesca das "artes", a cabotagem do comércio, as campanhas do bacalhau e as migrações (Tejo, Cascais) e a emigração para a América.
Para lá das memórias e da história passada a letra de forma, fica um contributo mais para a história da Cova-Gala, duas Aldeias que, de tão pequenas e insignificantes, pouca atenção merecem daqueles que determinam a política e a cultura no nosso concelho.
Presumo que seja uma edição de autor. Não conheço o escritor desta obra (a não ser de vista - e eu para ele sou um completo desconhecido...), pelo que estou completamente à vontade para recomendar aos covagalenses e a todos os que se interessam pelo conhecimento, para se dirigirem à Junta de Freguesia de S. Pedro, onde por 10 euros, podem adquirir os dois volumes deste excelente testemunho que é o livro "A Cova-Gala, como notável exemplo de Solidariedade", escrito por Jorge Mendes, que traz ao nosso conhecimento referências humanas passadas e outros importantes "documentos" da história da Cova-Gala - a minha Terra, onde continua a haver uma certa doçura de viver que cada vez é mais difícil de encontrar noutros locais. Só espero que não estraguem mais do que já está irremediavelmente estragado.
Continua a dar gosto dizer que a Cova-Gala é a minha Terra - apesar dos apesares continua a ser a minha Identidade, a minha História, a minha Alma. Este livro reforçou esta minha firme convicção de sempre.
Como covagalense fica o meu agradecimento ao dr. Jorge Mendes.
A história do bom aluno continua, desta vez aplicada à sardinha...
foto sacada daqui |
“Há condições para que possa haver um aumento de quota para que se possa pescar por mais algumas semanas”, afirmou António José Correia, em nome de todas as autarquias que se solidarizaram com aqueles dois municípios, uma vez que nos seus territórios, a quota irá também esgotar-se, nalguns casos nas próximas semanas e noutros em poucos meses.
Na posição conjunta, os dez municípios exigem ainda ao Governo que sejam rapidamente definidas “as medidas de acompanhamento para responder aos problemas resultantes da interdição e imobilização temporária das embarcações”, medidas essas que serão discutidas na terça-feira pela Comissão de Acompanhamento da Pesca da Sardinha.
A posição é subscrita pelas câmaras de Peniche, Nazaré, Figueira da Foz, Matosinhos, Sesimbra, Sines, Loulé, Portimão e Setúbal e Olhão, que se manifestaram ainda disponíveis para apoiar acções que venham a ser definidas pela Federação dos Sindicatos da Pesca.
Em tempo.
"Por este ano já se acabou a sardinha...
Não, não acabou a época da sardinhada. Até ao fim do Verão ainda haverá por aí umas sardinhadas... Com sardinha espanhola, e ainda mais cara...
Também é para isto que serve o bom aluno... convenientemente confundido com o aluno obediente, que come e cala. Que, no fim de contas, é o que importa: para isto e para outras coisas semelhantes!
Por isso a ministra Cristas diz que tem de ser assim... Que o que tem que ser tem muita força. Que temos de cumprir, se não no futuro teremos ainda quotas menores... É assim. Sempre foi assim... É sempre esta a história do bom aluno!" - Eduardo Louro
sábado, 22 de agosto de 2015
À atenção dos exmºs. autarcas figueirenses: uma ideia fantástica
"Circular de bicicleta na cidade com segurança".
É uma daquelas ideias em que podemos dizer “como é que não pensei nisto antes?”.
No desenho das estradas, em vez de colocar os carros encostados ao passeio, com uma pista de bicicletas ao lado das pistas dos carros, colocar em vez disso a pista de bicicletas junto ao passeio e usar os carros estacionados como uma barreira de protecção.
Fica-se a a aguardar que adoptem a ideia.
Afinal de contas, tantas coisas inúteis têm feito no domínio das ciclovias, porque não fazer algo de facto útil?
É uma daquelas ideias em que podemos dizer “como é que não pensei nisto antes?”.
No desenho das estradas, em vez de colocar os carros encostados ao passeio, com uma pista de bicicletas ao lado das pistas dos carros, colocar em vez disso a pista de bicicletas junto ao passeio e usar os carros estacionados como uma barreira de protecção.
Fica-se a a aguardar que adoptem a ideia.
Afinal de contas, tantas coisas inúteis têm feito no domínio das ciclovias, porque não fazer algo de facto útil?
Lista CDU por Coimbra
A reconquista de
um deputado por Coimbra
é aposta firme da candidatura da CDU, cuja lista distrital foi ontem entregue
no Tribunal.
Na ocasião,
quer o mandatário, António Moreira, quer o cabeça
de lista, Manuel Pires da
Rocha, enfatizaram o trabalho “de provas dadas”,
nomeadamente, através da
deputada Rita Rato – que
“fez mais pelo distrito” do
que muitos dos que foram
eleitos por Coimbra.
Nos cinco primeiros lugares, a lista da CDU por Coimbra inclui, a seguir a Manuel Rocha, os nomes de Jorge Seabra, Adelaide Gonçalves, Paulo Coelho (Os Verdes) e Sérgio Dias Branco.
Nos cinco primeiros lugares, a lista da CDU por Coimbra inclui, a seguir a Manuel Rocha, os nomes de Jorge Seabra, Adelaide Gonçalves, Paulo Coelho (Os Verdes) e Sérgio Dias Branco.
A ingratidão dos povo português é imensa: não se esqueçam de Dias Loureiro...
"A meritocracia já viveu melhores dias neste país onde boys abanadores de bandeiras, mal preparados e incompetentes infestam a Administração Pública enquanto milhares de jovens altamente qualificados se vêm todos os dias obrigados a abandonar o país para conseguirem um emprego. Felizmente existem aqueles que resistem, gente exigente e metódica como Dias Loureiro, esse empresário bem sucedido a quem aparentemente apenas Pedro Passos Coelho reconhece valor."
Em tempo.
Se Sócrates, que não vai a votos é tema, ele também merece a nossa atenção. Alguém lhe faça um hino por favor!
Em tempo.
Se Sócrates, que não vai a votos é tema, ele também merece a nossa atenção. Alguém lhe faça um hino por favor!
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
"A Cova-Gala, como notável exemplo de Solidariedade" e a minha expectativa inicial...
Ao iniciar a leitura deste livro, publicado em 2 volumes, ocorreu-me que também a escrita de um blogue ajuda a ganhar apreço pelo trabalho de quem empreende o caminho duma escrita com substância, como me parece ser o caso desta obra.
Quem escreve um blogue sabe que, a certa altura, do outro lado, haverá um leitor, pelo menos um leitor, que sentirá algo pelo que escrevemos: sentirá, no mínimo, indiferença.
A escrita de um blogue torna-nos leitores mais atentos e mais exigentes.
Gosto de ler desde que tenho memória.
Gosto de livros.
Sinto-me disponível para ler, sobretudo, aqueles que acho que preenchem uma falta que eu nem sequer sabia que existia.
Há muitos mais livros, que passei a procurar, a que deixei de ser indiferente.
Não terei, porventura, provas do que vou escrever, mas, a minha intuição diz-me que este blogue, que já leva quase 10 anos de existência, fez de mim um melhor leitor.
O que, não tendo sido o objectivo inicial é, talvez, o resultado que mais me agrada nesta aventura.
É essa a expectativa que tenho ao iniciar a leitura desta obra publicada em 2 volumes pelo dr. Jorge Mendes.
"De facto, uma das marcas das povoações marítimas é o luto que nelas esvoaça e fica sobre todas as famílias.
Aqui, porque também na margem da foz, a Cova-Gala foi mártir maior.
Apagar essas marcas seria negar a sua história.
Cimentar as marcas é honrar os nossos mortos.
Os painéis (na fachada da Junta de Freguesia) recordam e honram o trabalho do mar e as suas tragédias familiares".
Quem escreve um blogue sabe que, a certa altura, do outro lado, haverá um leitor, pelo menos um leitor, que sentirá algo pelo que escrevemos: sentirá, no mínimo, indiferença.
A escrita de um blogue torna-nos leitores mais atentos e mais exigentes.
Gosto de ler desde que tenho memória.
Gosto de livros.
Sinto-me disponível para ler, sobretudo, aqueles que acho que preenchem uma falta que eu nem sequer sabia que existia.
Há muitos mais livros, que passei a procurar, a que deixei de ser indiferente.
Não terei, porventura, provas do que vou escrever, mas, a minha intuição diz-me que este blogue, que já leva quase 10 anos de existência, fez de mim um melhor leitor.
O que, não tendo sido o objectivo inicial é, talvez, o resultado que mais me agrada nesta aventura.
É essa a expectativa que tenho ao iniciar a leitura desta obra publicada em 2 volumes pelo dr. Jorge Mendes.
"De facto, uma das marcas das povoações marítimas é o luto que nelas esvoaça e fica sobre todas as famílias.
Aqui, porque também na margem da foz, a Cova-Gala foi mártir maior.
Apagar essas marcas seria negar a sua história.
Cimentar as marcas é honrar os nossos mortos.
Os painéis (na fachada da Junta de Freguesia) recordam e honram o trabalho do mar e as suas tragédias familiares".
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