quinta-feira, 9 de julho de 2015
Festas de S. Pedro da Cova-Gala, 2015
Video sacado daqui
Em tempo.
Cada vez estou mais convencido do seguinte: se as pessoas dissessem o que pensam durante um minuto, apenas, a Aldeia ruiria.
Citando Camus: “Miséria deste século. Ainda não há muito tempo eram as más acções que precisavam de ser justificadas, hoje são as boas.”
O estado a que isto chegou
"Ouvir a direita portuguesa é como ir ao circo e sair
descorçoado com o número dos palhaços, enfadonhamente repetitivo e previsível.
Esperavam os cómicos da nação que o actual governo grego fizesse em 5 meses o
que 5 anos de austeridade apenas pioraram. Mais, conseguem exigir ao actual
governo grego, com 5 meses de serviço, o que em 4 anos não conseguiram fazer em
Portugal (por muito que haja quem se gabe de cofres cheios e dinheiro nas
caixas de MB). Ou então esperavam que por lá fosse como por cá costuma ser:
eleitos, os governantes mudariam de discurso, meteriam na gaveta o programa que
os elegeu, mostrar-se-iam nas tintas para a democracia e para o seu povo, em
suma, mentiriam e ficariam à espera de ver renovadas as suas aspirações quatro
anos de intrujice depois."
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quarta-feira, 8 de julho de 2015
Portugal é um país fantástico - quando visto pelos olhos delirantes dos alienados que o tomaram de assalto...
Rui Rio prepara-se para anunciar a sua candidatura à Presidência da República no final de Julho, apurou o i. Já com o apoio público do militante número 1 do PSD, Pinto Balsemão, Rio avança para a corrida a Belém, para satisfação de Passos Coelho e de Cavaco Silva.
Depois de Durão Barroso ter desistido de avançar, Rio é o favorito do triângulo Pinto Balsemão-Passos Coelho-Cavaco Silva, os três unidos por um profundo ódio a Marcelo Rebelo de Sousa que vem da lonjura dos tempos. No entanto, ao contrário do que todos esperavam, desta vez Marcelo não está disposto a ficar paralisado com a entrada em cena de um candidato da sua área política.
O avanço de Rui Rio “torna as coisas mais complicadas”, confidenciou Marcelo em privado, admitindo, no entanto, que não seria esse facto a travar a sua candidatura.
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Depois de Durão Barroso ter desistido de avançar, Rio é o favorito do triângulo Pinto Balsemão-Passos Coelho-Cavaco Silva, os três unidos por um profundo ódio a Marcelo Rebelo de Sousa que vem da lonjura dos tempos. No entanto, ao contrário do que todos esperavam, desta vez Marcelo não está disposto a ficar paralisado com a entrada em cena de um candidato da sua área política.
O avanço de Rui Rio “torna as coisas mais complicadas”, confidenciou Marcelo em privado, admitindo, no entanto, que não seria esse facto a travar a sua candidatura.
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Pois é. Isto, de futebol distrital parece que anda mal…
Sobre este assunto, as pessoas dividem-se em vários tipos.
As que percebem de futebol distrital, as que não percebem de futebol distrital
e o Luís Freitas Lobo.
Ora, eu como não percebo nada de futebol distrital e nem sou
o Luís Freitas Lobo e passei anos distraído do tema, não sei o que escrever.
Fico por aqui…
Em tempo.
Arranjaram uma erva tão boa para o campo onde o Cova-Gala, na próxima época, vai disputar a divisão de honra - a prova rainha do futebol distrital - , que até eu podia jogar futebol em cima dela!..Anda pra aí muito palerma que se diz enganado: são cassetes, senhores, são cassetes!..
Afinal, "os comunas tinham razão…"
Neste maravilhoso mundo das redes sociais, encontrei esta montagem interessante que nos mostra esse distinto cidadão português que liderou os destinos do país até ser engolido pelo pântano que entretanto se criou à sua volta e que hoje exerce funções na ONU. A sua previsão, pouco antes do advento do euro, era a de que a moeda única colocaria Portugal no pelotão da frente de UE. Passados 17 anos, Portugal continua a ser um carro-vassoura, disputando com a Grécia a liderança da cauda da Europa. Boa Guterres, acertaste em cheio!
O outro protagonista desta montagem é Carlos Carvalhas, antigo líder do PCP e reconhecido perigoso comunista. Daqueles que, suspeitamos, poderá alimentar-se de criancinhas ao pequeno-almoço. A sua premonição, contudo, parece encaixar como uma luva no triste fado que a adesão ao euro se revelou para o nosso país. A coisa é tão certeira que chega a ser chocante. São cassetes.
terça-feira, 7 de julho de 2015
Passos é o que é, isto é, pouca coisa é…
Ando com pouca ou nenhuma paciência para aturar mentirosos…
Desculpem lá a
irritação... Isto passa...
Encaremos, portanto, isto como uma piada – ainda que de muito mau
gosto.
Passos defende “guerra sem quartel às desigualdades”!..
Isto é ultrajante e a campanha eleitoral em curso não
justifica tudo…
Porém, a magnífica vantagem da democracia, apesar da
ignorância e do medo que existe em Portugal, é o direito à liberdade de opinião.
Quem acreditar que o espaço da liberdade pode ser concessionado comete um erro grosseiro. A
liberdade não tem fronteiras. Nem donos, nem deuses, simplesmente homens
honestos e aldrabões.
Quem acreditar que a política, em democracia, pode viver sem
partidos, ou contra os partidos, está a cometer outro erro grosseiro.
Ter conhecimento de uma frase destas proferida por Passos Coelho, mais do que uma tragédia é uma comédia!..
É aqui que tenho de citar Camus, que se mantém plenamente actual.
“Não
sou feito para a política pois sou incapaz de querer ou de aceitar a morte do
adversário.”
Maria Barroso (2 de Maio de 1925/7 de Junho de 2015)
Uma grande mulher, uma cidadã consciente, num país com muita gente pequena.
O "agrimensor"
"O esmagador e falso estado
de direito que se construiu no
nosso país é como o castelo
de Kafka.
Cortou, encareceu, vedou o acesso material a serviços essenciais. Depois, reclamou que pagássemos. Agora, sem meios, controlado e vedado o acesso aos nossos direitos, disponíveis para nos sacrificarmos em mil pagamentos, porque as penhoras são implacáveis, nem sequer nos deixam pagar. Adiam-se as notificações, os avisos vêm fora de prazo, burocratizamse. Crescem os juros, somamse as coimas, o monstro engorda. Um dia, como “K”, cansados e exaustos, deixaremos que nos levem tudo. O “castelo” assim o quer!"
António Tavares, vereador PS, na sua habitual crónica das terças-feiras no jornal AS BEIRAS, a tratar da vida...
Cortou, encareceu, vedou o acesso material a serviços essenciais. Depois, reclamou que pagássemos. Agora, sem meios, controlado e vedado o acesso aos nossos direitos, disponíveis para nos sacrificarmos em mil pagamentos, porque as penhoras são implacáveis, nem sequer nos deixam pagar. Adiam-se as notificações, os avisos vêm fora de prazo, burocratizamse. Crescem os juros, somamse as coimas, o monstro engorda. Um dia, como “K”, cansados e exaustos, deixaremos que nos levem tudo. O “castelo” assim o quer!"
António Tavares, vereador PS, na sua habitual crónica das terças-feiras no jornal AS BEIRAS, a tratar da vida...
A propósito de perdões de dívidas...
Enquanto uns lutam por perdões de dívida, outros conseguem-nos nos tribunais portugueses.
Esta, mais uma vez, foi outra vez a vez de João Rendeiro.
Esta, mais uma vez, foi outra vez a vez de João Rendeiro.
José Manuel Fernandes, o comentador político para quem a honestidade intelectual é uma realidade arqueológica
José Manuel Fernandes a 14/02/2015:
José Manuel Fernandes a 06/07/2015:
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Dívidas...
"Ouvindo e lendo declarações de dirigentes e políticos alemães em reacção à vitória do não na Grécia, apenas me ocorre recordar o seguinte, para ver se não se esquecem nunca: nenhum país, repito, nenhum país, tem dívida maior para com a Europa do que a Alemanha.
Isto é verdadeiro em termos financeiros e de dívida perdoada, mas o pior ainda é o resto."
André Serpa Soares
Isto é verdadeiro em termos financeiros e de dívida perdoada, mas o pior ainda é o resto."
André Serpa Soares
Pode-se passar de margarina para manteiga. Mas, nunca, de manteiga para margarina de novo…
"Não raras vezes, ouço a
crítica, por parte de algumas
pessoas a quem
normalmente se concede o epíteto de forças vivas do concelho,
de que a oposição na Câmara
deveria ser mais vigorosa e
que não devia facilitar tanto a
vida ao presidente da Câmara.
Normalmente, quando ainda
me resta a esperança de que a
crítica é genuína, pergunto quais
os temas que deveríamos ter
abordado e que deixámos de
fora do debate político. É nesse
momento que percebo, pelas
respostas, que afinal não estou
perante uma critica à oposição,
mas sim perante o desejo de
que esta funcione como “barriga
de aluguer” para acertos de
contas entre os meus interlocutores (e o que eles representam)
e o presidente da Câmara. Para isso não estou, obviamente,
disponível. A oposição deve
ser a voz dos que não têm voz
e deve ajudar a resolver os seus
problemas, deve preocupar-se
em defender os interesses do
concelho e procurar defender
as linhas que apresentou no seu
compromisso eleitoral. Assim,
não deve, nem pode, servir de
caixa de ressonância ao interesse
de outros, a quem a cobardia,
a subserviência,ou a conveniência da circunstância impedem
de falar. Tal como no poder,
também na oposição é sempre
possível fazer mais e melhor
e trabalhar para defender o
interesse colectivo, quer com
a apresentação de propostas,
quer chamando a atenção para
os erros da governação. Quem
estiver atento à comunicação
social, às redes sociais e tiver a
preocupação de saber as coisas
fundamentadamente percebe
bem o papel activo, responsável
e fundamental que a oposição
tem desempenhado. Para moço
de recados, entrando em guerras
que não são minhas e com
as quais a Figueira nada ganha,
não contem comigo."
Em tempo.
Para bom entendedor, a crónica de hoje de Miguel Almeida, líder do Somos Figueira, é o "seu" balanço do "seu" mandato como vereador na oposição. A meu ver, não é apenas "O Recado" para "algumas pessoas a quem normalmente se concede o epíteto de forças vivas do concelho", mas "alguns recados", não só para o exterior, mas, também para dentro do PSD local.
Será que vai haver clarificação nos próximos meses?..
Depois dos anos em que passou pelo poder na Figueira a credibilidade do partido de Miguel Almeida ficou em baixo - e ele sabe, melhor do ninguém, porquê.
Para o PSD recuperar, não basta a continua descredibilização do PS figueirense.
Seria um erro confundir isso como um reforço da credibilidade do PSD na Figueira: uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa - são coisas muito diferentes.
Em tempo.
Para bom entendedor, a crónica de hoje de Miguel Almeida, líder do Somos Figueira, é o "seu" balanço do "seu" mandato como vereador na oposição. A meu ver, não é apenas "O Recado" para "algumas pessoas a quem normalmente se concede o epíteto de forças vivas do concelho", mas "alguns recados", não só para o exterior, mas, também para dentro do PSD local.
Será que vai haver clarificação nos próximos meses?..
Depois dos anos em que passou pelo poder na Figueira a credibilidade do partido de Miguel Almeida ficou em baixo - e ele sabe, melhor do ninguém, porquê.
Para o PSD recuperar, não basta a continua descredibilização do PS figueirense.
Seria um erro confundir isso como um reforço da credibilidade do PSD na Figueira: uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa - são coisas muito diferentes.
Gregos dizem "Não" aos credores
Foi comovedora e absolutamente extraordinária a coragem do povo grego face à escandalosa pressão política e económica dos acólitos de Bruxelas.
Com a vitória do Sim, as negociações teriam terminado.
Ficasse ou partisse, Tsipras teria lançado a toalha ao chão.
Com a vitória do Não, as negociações continuam.
Os gregos festejaram a vitória da "dignidade" numa consulta que mostrou que a democracia não pode ser chantageada.
Porém, que não haja ilusões: o caminho continua repleto de
feras, de abutres, de minas e armadilhas e de pragas de toda a espécie. Com a vitória do Sim, as negociações teriam terminado.
Ficasse ou partisse, Tsipras teria lançado a toalha ao chão.
Com a vitória do Não, as negociações continuam.
Os gregos festejaram a vitória da "dignidade" numa consulta que mostrou que a democracia não pode ser chantageada.
Sobretudo, de
gente que não sabe o que é o respeito pela legitimidade do voto de um povo independente
e soberano.
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