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sexta-feira, 12 de junho de 2015
As condecorações do 10 de junho
Em tempo.
"O drama das condecorações póstumas é que o condecorado não
se pode defender.
Nem defender a sua obra."
«Prémio INOVA Município 2015» e os méritos próprios...
“O Município da Figueira da Foz foi distinguido, na passada
6ª feira, 5 de Junho, com o «Prémio INOVA Município», uma iniciativa promovida
pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, Banco de
Inovação Social, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Direcção-Geral da
Educação, Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, Instituto de Apoio às
Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, Agência para a Competitividade e
Inovação, e Instituto Português do Desporto e Juventude.”
Foi assim que o Município da Figueira iniciou o texto do comunicado oficial, dimanado a partir dos Paços do Concelho, no passado dia 8 de Junho de
2015.
O Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz
não gostou que a autarquia tivesse reivindicado o Prémio INOVA Município como
sendo seu, não esclarecendo que o recebeu porque foi esta estrutura escolar que o
conquistou.
Em nota de imprensa,
o agrupamento explica que sentiu “necessidade de esclarecer” a sua comunidade
educativa de “alguns (grandes) mal-entendidos que estão a ser propagados por
quem tem a obrigação de conhecer e transmitir informações verosímeis”. Depois
desta consideração, defende que “a Câmara da Figueira da Foz apenas recebeu
este prémio pela evidência do agrupamento pertencer ao município em questão”.
A nota de imprensa do agrupamento realça, também, que, “até
ao momento, não houve, por parte da autarquia, qualquer felicitação
institucional dirigida aos alunos e professores que, representando o município,
alcançaram mais um resultado de destaque”.
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente do
agrupamento, Adelino Matos, rejeita, porém, que tivesse havido oportunismo por
parte do gabinete da presidência camarária.
“O nosso comunicado
foi só para clarificar”, disse Adelino de Matos, mantendo, contudo, que a
autarquia ainda não felicitou o agrupamento. O dirigente sublinhou, que “teria sido mais pertinente felicitar o
agrupamento” quando este conquistou um prémio de empreendedorismo na sede do
concelho e em Coimbra, nesta cidade como representante do município.
Em declarações ao
mesmo jornal, o presidente da câmara esclareceu que por se encontrar em
Lisboa participou na cerimónia da entrega do citado prémio, na qual felicitou
os vencedores.
“Não tinha a noção
clara que o prémio estava relacionado única e exclusivamente com a escola que o
conquistou”, garante João Ataíde.
Apesar disso, “considera o comunicado do agrupamento
descontextualizado e, de alguma forma, até injusto. Não houve preocupação, da
nossa parte, em assumir protagonismo”, conclui o autarca.
A distinção, recorde-se, foi atribuída a um projecto sobre
segurança rodoviária, no âmbito de um concurso nacional de empreendedorismo.
A propósito, João Ataíde sublinhou que “a Figueira da Foz é
o concelho mais empreendedor da região”.
Em tempo.
Sem ousar colocar minimamente em causa as últimas palavras
do presidente Ataíde, gostaria apenas de poder compreender o porquê de “a
Figueira da Foz ser o concelho mais empreendedor da região”.
Gostaria, realmente, que o presidente Ataíde esclarecesse o que
nos torna especiais no campo do empreendedorismo, o que nos leva a conseguir fazer
coisas que mais ninguém faz! O que nos faz sermos melhores do que os
outros!
Se essa explicação fosse dada, ficaríamos a saber o que é
que nos poderia tornar ainda muito melhores!
Fica o desafio: presidente Ataíde, quais são as pequenas
arestas a limar para ficarmos perfeitos?
É nos pormenores que nos podemos distinguir ainda mais dos outros. Não
é com tiradas políticas ou "mal entendidos".
O infinito e mais além deveria ser o nosso objectivo. Depois de sermos "o concelho mais empreendedor da região", ainda temos o País, a Europa e Mundo como desafios no campo de empreendedorismo...
Vamos a isso, Presidente?
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Sabem quem é Carlos Gil?
imagem sacada daqui |
Em tempo.
O acto de vestir qualquer coisa extremamente cool à drª. Maria Cavaco merece a comenda e muito mais...
Já é possível obter uma cópia do 'Alerta Costeiro 14/15' através da internet...
Basta enviar um mail ou uma mensagem pelo Facebook que a Editora Palmier Books trata do vosso pedido e em breve ele estará em vossas casas.
O que disse um prémio Nobel sobre as mulheres...
"Distraem os homens, apaixonam-se e choram."
Em tempo.
"Esta historieta serve, quanto mais não seja, para demonstrar "cientificamente" que um homem pode estar durante toda a vida em contacto com o saber e a ciência, pode até, de caminho, ganhar um Prémio Nobel da Medicina… e chegar aos 72 anos de idade… sem nunca passar de um imbecilóide!!!"
Nem mais, Samuel.
Em tempo.
"Esta historieta serve, quanto mais não seja, para demonstrar "cientificamente" que um homem pode estar durante toda a vida em contacto com o saber e a ciência, pode até, de caminho, ganhar um Prémio Nobel da Medicina… e chegar aos 72 anos de idade… sem nunca passar de um imbecilóide!!!"
Nem mais, Samuel.
10 de Junho, Dia de Camões e das Comunidades (III)
A 10 de Junho de 1982, fez ontem
33 anos, a Figueira da Foz recebeu as
comemorações do Dia de Portugal de Camões e das Comunidades.
Foi a primeira cidade, sem ser capital de distrito, a
receber tal distinção.
Salvo erro ou omissão, tal só voltou a acontecer, ontem, com as comemorações realizadas em Lamego.
Deixo a recordação do que se passou na Figueira há 33 anos, com imagens do que foi publicado então nas páginas do barca nova.
Para se ler melhor, basta clicar em cima das imagens.
10 de Junho, Dia de Camões e das Comunidades (II)
"Temos de pensar em cerimónias que traduzam melhor a realidade do país. Por exemplo, no desfile, em lugar de colunas de militares, que já vamos tendo menos, devíamos apresentar filas de desempregados."
Já agora, propunha também o desfile de filas de emigrantes.
Em tempo.
Foram tantos milhares os portugueses ingratos para um governo que tem criado tanta estabilidade política, procura no mundo laboral e sustentabilidade na vida dos portugueses que contrariam Passos Coelho e, sem necessidade, voluntariamente abandonaram "a zona de conforto"!..
Passos Coelho, o Primeiro-Ministro, só aconselhou os professores a emigrar porque a nossa miudagem, cada vez é menos e tem cada menos vontade de aprender!..
Assim, muitos dos professores, mais e melhor formados, não iam poder ensinar no nosso País, porque em Portugal ninguém - muito menos os jovens - quer aprender!..
Passos limitou-se a apontar alternativas para os professores continuarem no ensino. Os professores, claro, em vez de irem para um call-center, com muita pena dos governantes portugueses, emigraram.
Depois, largos milhares de invejosos, principalmente aqueles que pertencem a uma geração extraordinariamente bem preparada, na qual Portugal investiu muito, como médicos, gestores, enfermeiros, pescadores, trolhas, motoristas, por exemplo, desafiaram a ambição e fizeram o mesmo: seguiram as pisadas dos professores e abandonaram o país que tanto neles gastou na formação!..
Mas, atenção: foram porque são aventureiros... A extraordinária "trajectória da nossa economia" - o Banco de Portugal nunca se engana!.. - permitiam a esses activos fantásticos terem em Portugal fácil acesso a soluções para o futuro das suas vidas activas - claro, se tivessem cartão das jotinhas do PSD ou CDS...
Por pouco, a emigração não era um mito urbano...
Assim, é a "realidade".
Já agora, propunha também o desfile de filas de emigrantes.
Em tempo.
Foram tantos milhares os portugueses ingratos para um governo que tem criado tanta estabilidade política, procura no mundo laboral e sustentabilidade na vida dos portugueses que contrariam Passos Coelho e, sem necessidade, voluntariamente abandonaram "a zona de conforto"!..
Passos Coelho, o Primeiro-Ministro, só aconselhou os professores a emigrar porque a nossa miudagem, cada vez é menos e tem cada menos vontade de aprender!..
Assim, muitos dos professores, mais e melhor formados, não iam poder ensinar no nosso País, porque em Portugal ninguém - muito menos os jovens - quer aprender!..
Passos limitou-se a apontar alternativas para os professores continuarem no ensino. Os professores, claro, em vez de irem para um call-center, com muita pena dos governantes portugueses, emigraram.
Depois, largos milhares de invejosos, principalmente aqueles que pertencem a uma geração extraordinariamente bem preparada, na qual Portugal investiu muito, como médicos, gestores, enfermeiros, pescadores, trolhas, motoristas, por exemplo, desafiaram a ambição e fizeram o mesmo: seguiram as pisadas dos professores e abandonaram o país que tanto neles gastou na formação!..
Mas, atenção: foram porque são aventureiros... A extraordinária "trajectória da nossa economia" - o Banco de Portugal nunca se engana!.. - permitiam a esses activos fantásticos terem em Portugal fácil acesso a soluções para o futuro das suas vidas activas - claro, se tivessem cartão das jotinhas do PSD ou CDS...
Por pouco, a emigração não era um mito urbano...
Assim, é a "realidade".
SABER
"O que impede de saber não são nem o tempo nem a inteligência, mas somente a falta de curiosidade."
Agostinho da Silva
Agostinho da Silva
quarta-feira, 10 de junho de 2015
10 de Junho, Dia de Camões e das Comunidades
Vamos lá dizer isto em verso, que estamos aqui é para servir.
Ó Passos, que passas tantos dias a mentir,
Não sejas piegas e deixa a tua zona de conforto.
Arranja trabalho para onde te possas sumir,
Mas evita o tacho onde ex-político faz de morto.
Em tempo.
Ó Passos, que passas tantos dias a mentir,
Não sejas piegas e deixa a tua zona de conforto.
Arranja trabalho para onde te possas sumir,
Mas evita o tacho onde ex-político faz de morto.
Em tempo.
Passos: “Precisamos de poesia”.
A ganância ainda vai acabar por dar cabo disto tudo!.. (III)
Em tempo.
Os "alertas do engenheiro Redondo, em 1962, a propósito do projecto dos molhes", a que se refere o eng. Daniel Santos, na sua crónica de hoje no jornal AS BEIRAS, podem ser recordados clicando aqui.
Os "alertas do engenheiro Redondo, em 1962, a propósito do projecto dos molhes", a que se refere o eng. Daniel Santos, na sua crónica de hoje no jornal AS BEIRAS, podem ser recordados clicando aqui.
Peter Pereira, um covagalense na diáspora
Peter Pereira, fotojornalista natural da Cova Gala emigrado desde criança nos Estados Unidos, em New Bedford, está entre as cerca de 30 personalidades das comunidades portuguesas da diáspora que vão ser condecoradas pelo Presidente da República no âmbito do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Nos últimos 17 anos, além dos prémios da National Press
Photographers Association, recebeu a distinção de fotógrafo do ano da New
England Newspaper & Press Association, por sete vezes, e um prémio de
excelência dos prémios China International Press Photo.
No campo da fotografia, diz que o fotojornalismo foi sempre
a única opção para si.
“Ao contrário de outros tipos de fotografia, tem um impacto
directo na forma como olhamos o mundo. É uma linguagem universal, capaz de
atravessar fronteiras. Não tenho dúvidas de que o fotojornalismo consegue mudar
o mundo”.
Representado pela agência portuguesa “4SEE”, Peter diz que
continua ligado ao país que deixou há quase 40 anos.
“Vivi nos Estados Unidos a maior parte da minha vida, mas
gosto da ligação que esta agência me dá ao meu país.
Tenho orgulho de ser português, de promover o país o quanto
posso e vou sempre considerar-me português”.
Peter Pereira tem família na Cova-Gala.PEQUENITOS PEQUENINOS
Vem aí mais um "10 de Junho", um dia particularmente dado às maiores inaninades pátrias. Sobretudo num ano eleitoral em que parece ter aberto a caça ao dito mais cretino e irrelevante.
Via PORTUGAL DOS PEQUENINOS
Via PORTUGAL DOS PEQUENINOS
Mensagem com futuro para o mensageiro*?..
foto sacada daqui |
“Confesso que não nutro grandes esperanças pelos movimentos políticos de nova geração, do Podemos ao Ciudadanos até ao Syriza.”
António Tavares*, vereador PS, ontem no jornal AS BEIRAS.
Em tempo.
Percebo-o muito bem…
Uma pessoa amiga, porém, aconselhava-o a ser mais discreto, mais cauteloso, mais prudente.
Quando tentamos fugir à nossa natureza, acabamos por perder a identidade...
Em tempo.
Percebo-o muito bem…
Uma pessoa amiga, porém, aconselhava-o a ser mais discreto, mais cauteloso, mais prudente.
Quando tentamos fugir à nossa natureza, acabamos por perder a identidade...
Há uns quantos mitos urbanos: “Precisamos de poesia”, disse Passos!..
“Passos defende a poesia na vida, quer uma sociedade amiga das crianças, diz que nunca recomendou a emigração, fala da doença da sua mulher, faz saber que cozinha papos de anjo para oferecer aos vizinhos...
Um homem novo ou um homem de novo em eleições?”
Um homem novo ou um homem de novo em eleições?”
Em tempo.
O teatro surgiu a partir do desenvolvimento do homem, através das suas necessidades…
terça-feira, 9 de junho de 2015
Manuel Luís Pata, avisou em devido tempo, mas ninguém o ouviu...
Manuel Luís Pata, noventa anos - nasceu na Gala, actual freguesia de S. Pedro, no dia 22 de Novembro de 1924.
Tal como eu, é filho, neto e bisneto de marítimos oriundos de Ílhavo, os primeiros povoadores da Cova, aí pelo ano de 1742.
Como escrevi, numa crónica publicada no dia 13 de Julho de 2000, no extinto jornal “linha do oeste”, para mim, Manuel Luís Pata não é, ao contrário do que muitos julgam, até talvez ele próprio, um Homem teimoso. É sim, do meu ponto de vista, um dos raros exemplos de verdadeira perseverança que conheço...
Como ele próprio me disse na altura, já lá vão quase dezasseis anos, “é pena que nem toda a gente entenda que na construção do futuro é necessário guardar a memória”.
Foi com este Senhor - de seu nome MANUEL LUÍS PATA – nas suas palavras "um modesto marítimo figueirense que sempre amou a sua Terra e sempre sofreu com as consecutivas asneiras que LHE foram feitas ao longo da sua longa vida”, que passei gostosamente parte desta tarde, a pedido do Pedro Agostinho Cruz, que me convidou para o acompanhar na entrega, que fez questão de fazer a este velho e incansável lutador pelo progresso da nossa Figueira, de um exemplar do ALERTA COSTEIRO 14/15.
Já agora, aproveito para recordar algo do que me tem dito ao longo dos anos o experiente Manuel Luís Pata, nas inúmeras e enriquecedoras conversas que com ele tenho tido: “a Figueira nasceu numa paisagem ímpar. Porém, ao longo dos tempos, não soubemos tirar partido das belezas da Natureza, mas sim destruí-las com obras aberrantes. Na sua opinião, a única obra do homem de que deveríamos ter orgulho e preservá-la, foi a reflorestação da Serra da Boa Viagem por Manuel Rei. Fez o que parecia impossível, essa obra foi reconhecida por grandes técnicos de renome mundial. E, hoje, o que dela resta? – Cinzas!..”
Foi este Senhor que no dia 26 de Março de 2007, no “Diário de Coimbra”, pág. 8, na secção Fala o Leitor, escreveu: "Foram estes “Molhes” que provocaram a erosão das praias a sul da Figueira, e foi o “Molhe Norte” que originou a sepultura da saudosa “ Praia da Claridade”, a mais bela do país. Embora seja de conhecimento geral, quão nefasto foi a construção de tais molhes teimam em querer acrescentar o “Molhe Norte”, como obra milagrosa… Santo Deus! Tanta ingenuidade e tanta teimosia!... Quem defende tal obra, de certo sofre de oftalmia ou tem interesse no negócio das areias!... É urgente contratar técnicos credenciados, de preferência Holandeses, para analisarem o precioso projecto elaborado pelo distinto Engenheiro Baldaque da Silva em 1913, do qual consta um Paredão a partir do cabo Mondego em direcção a Sul, a fim de construir um Porto Oceânico junto ao Cabo Mondego e Buarcos. Este Paredão, sim, será a única obra credível, não já para o tal Porto Oceânico mas sim para evitar que as areias vindas do Norte, se depositem na enseada, que depois a sucessiva ondulação arrasta-as e deposita-as na praia da Figueira, barra e rio."
Ah, pois é: ninguém o ouviu e agora temos as consequências...
Como escrevi, numa crónica publicada no dia 13 de Julho de 2000, no extinto jornal “linha do oeste”, para mim, Manuel Luís Pata não é, ao contrário do que muitos julgam, até talvez ele próprio, um Homem teimoso. É sim, do meu ponto de vista, um dos raros exemplos de verdadeira perseverança que conheço...
Como ele próprio me disse na altura, já lá vão quase dezasseis anos, “é pena que nem toda a gente entenda que na construção do futuro é necessário guardar a memória”.
Foi com este Senhor - de seu nome MANUEL LUÍS PATA – nas suas palavras "um modesto marítimo figueirense que sempre amou a sua Terra e sempre sofreu com as consecutivas asneiras que LHE foram feitas ao longo da sua longa vida”, que passei gostosamente parte desta tarde, a pedido do Pedro Agostinho Cruz, que me convidou para o acompanhar na entrega, que fez questão de fazer a este velho e incansável lutador pelo progresso da nossa Figueira, de um exemplar do ALERTA COSTEIRO 14/15.
Já agora, aproveito para recordar algo do que me tem dito ao longo dos anos o experiente Manuel Luís Pata, nas inúmeras e enriquecedoras conversas que com ele tenho tido: “a Figueira nasceu numa paisagem ímpar. Porém, ao longo dos tempos, não soubemos tirar partido das belezas da Natureza, mas sim destruí-las com obras aberrantes. Na sua opinião, a única obra do homem de que deveríamos ter orgulho e preservá-la, foi a reflorestação da Serra da Boa Viagem por Manuel Rei. Fez o que parecia impossível, essa obra foi reconhecida por grandes técnicos de renome mundial. E, hoje, o que dela resta? – Cinzas!..”
Foi este Senhor que no dia 26 de Março de 2007, no “Diário de Coimbra”, pág. 8, na secção Fala o Leitor, escreveu: "Foram estes “Molhes” que provocaram a erosão das praias a sul da Figueira, e foi o “Molhe Norte” que originou a sepultura da saudosa “ Praia da Claridade”, a mais bela do país. Embora seja de conhecimento geral, quão nefasto foi a construção de tais molhes teimam em querer acrescentar o “Molhe Norte”, como obra milagrosa… Santo Deus! Tanta ingenuidade e tanta teimosia!... Quem defende tal obra, de certo sofre de oftalmia ou tem interesse no negócio das areias!... É urgente contratar técnicos credenciados, de preferência Holandeses, para analisarem o precioso projecto elaborado pelo distinto Engenheiro Baldaque da Silva em 1913, do qual consta um Paredão a partir do cabo Mondego em direcção a Sul, a fim de construir um Porto Oceânico junto ao Cabo Mondego e Buarcos. Este Paredão, sim, será a única obra credível, não já para o tal Porto Oceânico mas sim para evitar que as areias vindas do Norte, se depositem na enseada, que depois a sucessiva ondulação arrasta-as e deposita-as na praia da Figueira, barra e rio."
Ah, pois é: ninguém o ouviu e agora temos as consequências...
ALERTA COSTEIRO 14/15 - AGORA POR BOAS RAZÕES - CONTINUA A SER NOTÍCIA
Beiras |
A vitória dos mais fracos – normalmente, pessoas com honra e carácter… - sempre se deveu, tão-somente, à justeza das suas razões e à coragem que demonstram.
Tu és jovem e não tens memória disso: em 1974, os verdadeiros Homens da Revolução foram generosos.
Passados 41 anos, ninguém, verdadeiro amante da Liberdade e da Democracia, espere de aspirantes a tiranos tanta generosidade. Por isso, embora o tenhas feito por instinto natural, foi tão importante a tua atitude e a forma serena, adulta e responsável, como te conduziste neste processo.
Desde logo porque é prudente que, para preservar a Liberdade, que os Homens da Liberdade e da Democracia não vacilem no combate aos seus inimigos.
No tempo que passa, a democracia portuguesa, se não for a mais generosa, deve ser das mais generosas do mundo face aos badalhocos de todas as estirpes, e a mais injusta que conheço face aos “homens de bem”.
Mesmo na Figueira, para quem não anda atrelado, por ter vontade própria, apesar das contrariedades, acontecem dias que têm um sabor especial - como o de ontem.
Só vale a pena a estabilidade com LIBERDADE, JUSTIÇA E BELEZA. Tu és jovem e não tens memória disso: em 1974, os verdadeiros Homens da Revolução foram generosos.
Passados 41 anos, ninguém, verdadeiro amante da Liberdade e da Democracia, espere de aspirantes a tiranos tanta generosidade. Por isso, embora o tenhas feito por instinto natural, foi tão importante a tua atitude e a forma serena, adulta e responsável, como te conduziste neste processo.
Desde logo porque é prudente que, para preservar a Liberdade, que os Homens da Liberdade e da Democracia não vacilem no combate aos seus inimigos.
No tempo que passa, a democracia portuguesa, se não for a mais generosa, deve ser das mais generosas do mundo face aos badalhocos de todas as estirpes, e a mais injusta que conheço face aos “homens de bem”.
Mesmo na Figueira, para quem não anda atrelado, por ter vontade própria, apesar das contrariedades, acontecem dias que têm um sabor especial - como o de ontem.
Há pessoas na Aldeia que nunca conseguirão encarnar, de forma autêntica, estes valores. Não é por nada - simplesmente porque não são capazes!
Porém, não existe nada em permanência - a não ser a possibilidade da mudança.
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