foto sacada daqui |
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Esta foi seguramente uma das mais rápidas investigações criminais jamais realizadas em Portugal...
"Tecnoforma: Passos inocentado em 48 hora"...
PGR terá emitido despacho em apenas dois dias (!)...
Entretanto, jornal Público prossegue a investigação.
PGR terá emitido despacho em apenas dois dias (!)...
Entretanto, jornal Público prossegue a investigação.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Carta aberta a um presidente de câmara que quer ser ministro – de preferência da justiça...
Exmo. Senhor:
Antes de tudo, os meus mais respeitosos cumprimentos a V. Exª.
1. Agora, que já está eleito o seu elevador, inscreva-se urgentemente no PS. Vá aparecendo na sede do partido, ma não fale muito nesta fase.
2. Depois de estar inscrito, não demonstre a sua opinião pessoal nas reuniões do partido. A melhor receita para ir longe é deixar que os outros se queimem com as suas opiniões...Vá andando e vendo. Aprenda com o seu vice-presidente...
3. Quando se iniciar a próxima campanha eleitoral, dado que a sua âncora é o candidato, continue a colar-se a ele que nem uma lapa.
4. Entretanto, o que não é difícil, vá continuando a aparecer, cá pela Figueira e no distrito, várias vezes na comunicação social.
Sobretudo, não esqueça as fotografias.
O seu status social irá aumentar. Não esqueça: quem não é visto, é esquecido!
5. Se assim fizer não se preocupe: agora que está eleito o seu candidato, V. Exa. será recompensado, pois ele gosta de cuidar dos que cuidam dele.
6. Assim que tenha poder dentro do partido tenha cuidado: fale, mas não saia do politicamente correcto dentro da organização.
7. Não esqueça de candidatar-se a um órgão partidário de fantochada.
Os partidos – todos os partidos - têm dezenas de órgãos de fantochada.
8. Agora, é fundamental que o novo chefe do partido e os que o rodeiam achem que V. Exa. é uma mais valia.
Se assim conseguir que aconteça, tem o caminho aberto para subir na hierarquia partidária.
9. Cada caso é um caso, mas não esqueça que o seu é caso especial.
Não precisa, portanto, de calcorrerar o percurso habitual: primeiro assessor, depois deputado – e por aí adiante até chegar a Ministro.
Se seguir este meu desinteressado conselho, V. Exa. será certamente recompensado pelo trabalho em prol do partido.
O seu ego poderá naturalmente subir e ser avistado lá por Lisboa.
Desde já, parabéns.
De V. Exa.
Muito atentamente
António Agostinho
Antes de tudo, os meus mais respeitosos cumprimentos a V. Exª.
1. Agora, que já está eleito o seu elevador, inscreva-se urgentemente no PS. Vá aparecendo na sede do partido, ma não fale muito nesta fase.
2. Depois de estar inscrito, não demonstre a sua opinião pessoal nas reuniões do partido. A melhor receita para ir longe é deixar que os outros se queimem com as suas opiniões...Vá andando e vendo. Aprenda com o seu vice-presidente...
3. Quando se iniciar a próxima campanha eleitoral, dado que a sua âncora é o candidato, continue a colar-se a ele que nem uma lapa.
4. Entretanto, o que não é difícil, vá continuando a aparecer, cá pela Figueira e no distrito, várias vezes na comunicação social.
Sobretudo, não esqueça as fotografias.
O seu status social irá aumentar. Não esqueça: quem não é visto, é esquecido!
5. Se assim fizer não se preocupe: agora que está eleito o seu candidato, V. Exa. será recompensado, pois ele gosta de cuidar dos que cuidam dele.
6. Assim que tenha poder dentro do partido tenha cuidado: fale, mas não saia do politicamente correcto dentro da organização.
7. Não esqueça de candidatar-se a um órgão partidário de fantochada.
Os partidos – todos os partidos - têm dezenas de órgãos de fantochada.
8. Agora, é fundamental que o novo chefe do partido e os que o rodeiam achem que V. Exa. é uma mais valia.
Se assim conseguir que aconteça, tem o caminho aberto para subir na hierarquia partidária.
9. Cada caso é um caso, mas não esqueça que o seu é caso especial.
Não precisa, portanto, de calcorrerar o percurso habitual: primeiro assessor, depois deputado – e por aí adiante até chegar a Ministro.
Se seguir este meu desinteressado conselho, V. Exa. será certamente recompensado pelo trabalho em prol do partido.
O seu ego poderá naturalmente subir e ser avistado lá por Lisboa.
Desde já, parabéns.
De V. Exa.
Muito atentamente
António Agostinho
domingo, 28 de setembro de 2014
Não deixa de haver alguma ironia no facto...
Pinto da Costa: "Senti-me vigarizado" por Passos Coelho e Cavaco Silva no caso BES...
O mal menor?..
Hoje, durante o dia, falei com vários militantes e simpatizantes do PS que foram votar...
Conhecidos os resultados (Seguro acaba de se demitir em directo na RTP1), penso que, neste momento, a maioria deles, é "gente feliz com lágrimas"...
Conhecidos os resultados (Seguro acaba de se demitir em directo na RTP1), penso que, neste momento, a maioria deles, é "gente feliz com lágrimas"...
Na Aldeia... (XXII)
Faltam 20 e poucos dias.
Será que a estratégia vencedora, vai acabar por ser, baralhar e dar de novo... o velho?
Sem baralho novo!
Já deu para ver que o jogo está viciado e as cartas marcadas.
Há jogo por debaixo da mesa e as regras foram alteradas.
Já os espectadores interessados, e putativos participantes, parece-me que uns estão frustrados, outros desmotivados - mas todos zangados.
No fundo, é mais do mesmo: tudo se repete, até os maus comportamentos vão estar em crescendo.
Com sabemos, os jogadores que ganharam na última jornada, acabaram destronados do pódio. A Aldeia, sem sólidas regras de conduta, ficou aparentemente num beco sem saída.
Porém, em democracia há sempre alternativa e as pessoas ouvidas.
Então foi assim: para evitar a continuação da agonia da Aldeia, e das suas gentes, estas intercalares, mais de uma inevitabilidade, foram mesmo uma urgência.
Por conseguinte, a última palavra vai ser nossa.
Segundo a opinião da generalidade dos analistas locais, se os houver, os debates sobre a Aldeia vão ser vazios de conteúdo político e a coisa vai piorar lá para o final, quando a conversa endurecer e, da troca de ideias, se passar para a troca de galhardetes pessoais e, depois, para os boatos e os quase insultos.
Nestas eleições intercalares para escolher o “regedor”, no que falta cumprir ainda desta legislatura na Aldeia, a aparente ausência de estratégias é, no mínimo, estranha e confrangedora.
Vamos acreditar nos eleitores e pensar positivo...
Será que a estratégia vencedora, vai acabar por ser, baralhar e dar de novo... o velho?
Sem baralho novo!
Já deu para ver que o jogo está viciado e as cartas marcadas.
Há jogo por debaixo da mesa e as regras foram alteradas.
Já os espectadores interessados, e putativos participantes, parece-me que uns estão frustrados, outros desmotivados - mas todos zangados.
No fundo, é mais do mesmo: tudo se repete, até os maus comportamentos vão estar em crescendo.
Com sabemos, os jogadores que ganharam na última jornada, acabaram destronados do pódio. A Aldeia, sem sólidas regras de conduta, ficou aparentemente num beco sem saída.
Porém, em democracia há sempre alternativa e as pessoas ouvidas.
Então foi assim: para evitar a continuação da agonia da Aldeia, e das suas gentes, estas intercalares, mais de uma inevitabilidade, foram mesmo uma urgência.
Por conseguinte, a última palavra vai ser nossa.
Segundo a opinião da generalidade dos analistas locais, se os houver, os debates sobre a Aldeia vão ser vazios de conteúdo político e a coisa vai piorar lá para o final, quando a conversa endurecer e, da troca de ideias, se passar para a troca de galhardetes pessoais e, depois, para os boatos e os quase insultos.
Nestas eleições intercalares para escolher o “regedor”, no que falta cumprir ainda desta legislatura na Aldeia, a aparente ausência de estratégias é, no mínimo, estranha e confrangedora.
Vamos acreditar nos eleitores e pensar positivo...
Agostinho da Silva, um pensamento a descobrir
sábado, 27 de setembro de 2014
Santa Barbara bendita...
Por mim, seria Sol a rodos meio ano e, no outro meio, valentes trovoadas e chuva, muita chuva...
Por mim, seria Sol a rodos meio ano e, no outro meio, valentes trovoadas e chuva, muita chuva...
(... neste momento, está mesmo sobre a vila.)
E Montemor aqui tão perto...
Li
isto, há tempos já não sei onde: “a uma democracia, não basta
que os seus cidadãos seja honestos: é também necessário que o
possam parecer”.
Li isto hoje no jornal AS BEIRAS: "Emílio Torrão (PS), eleito nas autárquicas de setembro do ano passado, classificou de danosa a gestão do seu antecessor, Luís Leal (PSD), depois de terem sido apresentados os resultados da auditoria externa realizada pela Delloite, que aponta para uma dívida de 34,4 milhões de euros, à data de 31 de outubro de 2013.
Li isto hoje no jornal AS BEIRAS: "Emílio Torrão (PS), eleito nas autárquicas de setembro do ano passado, classificou de danosa a gestão do seu antecessor, Luís Leal (PSD), depois de terem sido apresentados os resultados da auditoria externa realizada pela Delloite, que aponta para uma dívida de 34,4 milhões de euros, à data de 31 de outubro de 2013.
Neste
contexto, a sessão acabou por ser bastante conturbada,
revelando a existência de 29,4 milhões de euros de dívida
registada, mais cerca de cinco milhões em compromissos assumidos mas
não facturados e outras dívidas não contabilizadas ainda na
contabilidade."
Foi
já durante a discussão política dos resultados apresentados que o
anterior presidente da câmara, Luís Leal, actual deputado municipal,
disse que não discutia assuntos com um “impreparado, incompetente
e imbecil”, referindo-se ao actual líder do executivo, que saiu
imediatamente da sala como forma de protesto. O
presidente da Assembleia Municipal, Fernando Ramos, acabou por cortar
a palavra a Luís Leal e repreender a sua atitude.
Em
declarações à agência Lusa, o auditor Luís Barbosa disse que o
município de Montemor-o-Velho não consegue libertar meios para
amortizar a dívida e deve “partir para um processo de
renegociação”.”
Perante isto, um cidadão não enfeudado na política partidária, pergunta-se: uma democracia é isto?
Não, não é.
Em Portugal, porém, actualmente, é. E basta ver exemplos como este.
Basta ver, com olhos de ver, para verificarmos em que grau de democracia nos encontramos: no grau zero, de facto, e, talvez de direito.
Perante isto, um cidadão não enfeudado na política partidária, pergunta-se: uma democracia é isto?
Não, não é.
Em Portugal, porém, actualmente, é. E basta ver exemplos como este.
Basta ver, com olhos de ver, para verificarmos em que grau de democracia nos encontramos: no grau zero, de facto, e, talvez de direito.
Ontem na Zona Industrial da Gala
«É uma honra recebê-lo», disse ontem Avelino Gaspar, o empresário responsável pela criação do grupo Lusiaves, no discurso com que recebeu Cavaco Silva.
Ontem, como faço em muitos outros dias, nas minhas caminhadas diárias, passei junto às instalações dos novos pavilhões do centro de incubação da Lusiaves, que ontem à tarde foram inaugurados na Zona Industrial da Figueira da Foz.
E, ontem, também fiquei agradecido ao professor Cavaco Silva.
É que ontem, ao contrário dos outros dias, cerca das 15 horas, que foi a hora em que por lá passei de bicicleta, respirava-se perfeitamente, quando o normal, ao contrário de ontem, era haver um cheiro pestilento e nauseabundo, que era o que respirava normalmente, até ontem, no topo sul da zona industrial da Gala.
Espero, por isso, que dias como o de ontem se repitam a partir de agora todos os dias, e que o dia de ontem não seja, apenas, um sinal triste de que a reforma de que Portugal precisa não passa só pela política, mas também pelas mentalidades, inclusive da dos "alegados" sectores mais dinâmicos da sociedade...
Ontem, como faço em muitos outros dias, nas minhas caminhadas diárias, passei junto às instalações dos novos pavilhões do centro de incubação da Lusiaves, que ontem à tarde foram inaugurados na Zona Industrial da Figueira da Foz.
E, ontem, também fiquei agradecido ao professor Cavaco Silva.
É que ontem, ao contrário dos outros dias, cerca das 15 horas, que foi a hora em que por lá passei de bicicleta, respirava-se perfeitamente, quando o normal, ao contrário de ontem, era haver um cheiro pestilento e nauseabundo, que era o que respirava normalmente, até ontem, no topo sul da zona industrial da Gala.
Espero, por isso, que dias como o de ontem se repitam a partir de agora todos os dias, e que o dia de ontem não seja, apenas, um sinal triste de que a reforma de que Portugal precisa não passa só pela política, mas também pelas mentalidades, inclusive da dos "alegados" sectores mais dinâmicos da sociedade...
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