quinta-feira, 3 de abril de 2014

Pobreza

Nada como uma pré-campanha eleitoral para se descobrir que afinal há pobreza em Portugal. 
De repente, torna-se urgente dizer qualquer coisa aos excluídos e vítimas maiores da troika e da política de terra queimada. 
Agora, até já é necessário compensar e reduzir as desigualdades e as injustiças sociais que os últimos 3 anos agravaram. 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Gente culta é outra coisa!..

Isabel Jonet, Presidente do Banco Alimentar , em entrevista ao "Terça à Noite" da Renascença: "O pior inimigo dos desempregados são as redes sociais", disse.

Em tempo.
Marta Sípnola, uma desempregada:
“Há muitas vezes um silêncio quando alguém diz mal do facebook ou outra rede social. Se calhar por não acharmos fundamental defender, cada um está onde quer estar, quem não quer ter nenhuma não tem e vivemos bem assim.
Mas depois há estes momentos em que acho o silêncio injusto. Cada um fará o que entender com o facebook, e se for só ter jogos pois seja. Eu uso para tudo e mais um par de botas.

... Para terminar, e não quero confundir pessoa e Instituição, para a qual contribuo, muito menos o trabalho dos voluntários que nada têm que ver com isto, a verdade é que precisando mais depressa pedia um ovo no facebook que ao Banco Alimentar. E sei que o receberia.”

Caso «Corpo de Hoje»

Tribunal indeferiu recurso e Câmara acusa associação de «denegrir imagem» da autarquia.

Diplomacia económica*

"Em agosto de 2009, em entrevista a um semanário local, o actual presidente da câmara, fez questão de sublinhar a sua certeza em “desenvolver uma diplomacia económica enérgica, cativando o maior número de empresários, criando todas as condições para que optem pelo nosso concelho, como um local privilegiado de investimento”.
Encontra-se em desenvolvimento  um plano estratégico para a cidade. Sendo um plano político que prossegue uma continuidade de desenvolvimento da cidade a partir de uma visão compartilhada de futuro, estabelece uma proposta da sociedade para a sociedade numa perspetiva intergeracional.
A diplomacia económica e as ações no território situam-se portanto a jusante do planeamento. Sem que este seja claramente concebido, correm-se riscos de decisões avulsas, eventualmente inconsequentes, com prejuízo para o erário público.
Agora que a ACIFF, numa louvável iniciativa, decidiu dinamizar um programa com o intuito de permitir a modernização dos estabelecimentos e o aumento  de atratividade, através do projeto (in) Figueira, não poderemos deixar de recordar os insucessos da materialização dos projetos PROCOM e URBCOM, concebidos para revitalizar as zonas centrais da cidade, o que não ocorreu.
Esta reflexão surgiu-me após uma recente visita ao mercado municipal, ele próprio objeto de recente e significativo investimento, onde encontrei uma alarmante ausência de consumidores.
A prometida diplomacia económica decerto contribuíria para o desejado sucesso no comércio e nos serviços na Figueira."

* Uma crónica de Daniel Santos, engenheiro civil , publicada no jornal AS BEIRAS.

Em tempo.         
Sendo verdade que um produto só se vende, de forma consistente, se for realmente bom,  é também verdade que  os nossos produtos e serviços penetrariam melhor noutros mercados, caso a imagem do nosso concelho fosse substancialmente diferente da que hoje tem.
Tirando raras e honrosas excepções,  o nosso concelho tem sido  quase sempre notícia pelas piores razões e não pela nossa capacidade de executar projectos.
Para além das nossas idiossincrasias como concelho – que são apenas diferentes das de outros -  é uma realidade que não temos uma imagem por aí além, o que constitui uma menos valia em termos de disputa de  mercado.
Neste detalhe,  um bom marketing pode ajudar,  desde que seja verdadeiramente estratégico.
Mas, para isso,  são necessários estrategas lúcidos e  competentes.
Chegados aqui, fica a pergunta: resta ao presidente da câmara fazer diplomacia económica?

Leitura para os dias de chumbo : “Relatório da Proteção Civil municipal deteta falhas no parque de estacionamento do hospital”

Não sei se, apenas, por inabilidade política, incompetência ou azelhice pura, esqueceu, mais uma vez, uma coisa básica...
A política e a culinária devem respeitar o mesmo princípio: precisam de ingredientes certos, mas é na sua correcta aplicação que está a arte. 
Hoje, a comprovar aquilo que, até para um ignorante  era fácil de adivinhar, acabei de ler um curioso e sintomático texto, com assinatura de j´Alves,  publicado no jornal AS BEIRAS. Dado o seu manifesto interesse para os utentes do Hospital Distrital da Figueira, com a devida vénia, passo a citar:

“O relatório que a coligação Somos Figueira pediu aos Serviços Municipais de Protecção Civil, via câmara, a que o DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso, aponta falhas no parque de estacionamento do Hospital Distrital da Figueira da Foz.
O documento começa por realçar a redução da largura dos corredores de emergência, que, sobretudo “devido ao sistema de curvas, não cumprem as medidas normalizadas”. Foram “identificadas ainda dificuldades na primeira curva de acesso, com a possibilidade de colisão com o telheiro”, acrescenta o documento.
Por outro lado, recomenda a instalação de um sistema alternativo do levantamento da cancela, para o caso de falhar a eletricidade. A necessidade de serem distribuídos mais cartões de livre acesso ao hospital pelas entidades de transporte de doentes é outras das considerações. Neste ponto, aponta que à delegação de Carvalhais da Cruz Vermelha foram entregues dois cartões para 22 viaturas. E nas suas homólogas da Figueira da Foz e da Borda do Campo existe uma relação de um para oito e de um para sete, respectivamente.
O horário do rececionista, que termina às 20H00, também é questionado pelo relatório, destacando que pode atrasar a saída das viaturas de transporte de doentes. No entanto, salvaguarda que esta pecha está a ser colmatada pela recepção do HDFF, com a qual se comunica através do intercomunicador instalado no acesso ao parque.
Por último, a Proteção Civil regista que a máquina de leitura de cartões não tem altura suficiente, obrigando os tripulantes ou auxiliares das viaturas de transporte de doentes a saírem da viatura para procederem a esta operação. O relatório termina sugerindo a aplicação de oito medidas.
HDFF contra-argumenta
Saliente-se que o relatório, com data de 11 de março, foi enviado para o gabinete do presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde.
Este, por sua vez, reencaminhou-o para as administrações do HDFF e da empresa municipal Figueira Parques, que explora o parque de estacionamento.
O hospital respondeu, por escrito, ao autarca, contra-argumentando a maioria das considerações do relatório.
Não obstante, a administração do HDFF mostra-se disponível para corrigir algumas situações. Nomeadamente, distribuir mais cartões de livre acesso pelas entidades transportadoras de doentes, com a concordância do concessionário do parque. Por outro lado, admite que a máquina de leitura de cartões e senhas não tem altura suficiente, disponibilizando-se para solucionar este problema.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a administração do HDFF acrescenta que tem vindo a “acompanhar com cuidado e atenção o processo que resultou da requalificação e ordenamento do estacionamento no espaço do HDFF e está disponível para com, a Figueira Parques, estudar a melhor solução para o parque de estacionamento, tanto nas questões relacionadas com o acesso às instalações como com as questões de tarifação”.
Remata afiançando que “a gestão do parqueamento continuará a merecer a atenção e a avaliação que lhe são devidas, numa óptica de permanente melhoria”.
Chuva de críticas
Teo Cavaco, vice-presidente da Concelhia da Figueira da Foz do PSD e deputado municipal da coligação Somos Figueira, divulgou o relatório na Foz do Mondego Rádio, na noite de segunda-feira, na qualidade de comentador político. Não poupou nas críticas ao executivo camarário socialista, por ter envolvido a Figueira Parques na gestão do parque de estacionamento do HDFF.
O comentador realçou que o relatório da Proteção Civil “é absolutamente arrasador”, defendendo que “não havia razões de fundo para o estacionamento ser pago”.
Este é o pomo da discórdia entre a oposição e o executivo. Os primeiros censuram o segundo por ter arrastado (em 2013) a edilidade para uma decisão que prejudica os utentes. Este, por seu turno, justifica a medida com a necessidade de ordenar o estacionamento na zona de praia adjacente ao hospital. João Carronda e Joaquim Gil, que completam o painel de comentadores políticos da Foz do Mondego Rádio, também não foram parcimoniosos nas críticas à maioria socialista. “O executivo deixou-se ultrapassar pela oposição”, por ter sido esta a pedir o relatório à Proteção Civil, disse Carronda, que é deputado municipal do PS. E acrescentou que “houve alguma teimosia e autismo político”. Já o independente Joaquim Gil realçou que o envolvimento da autarquia no parque de estacionamento é “uma questão ainda por resolver”.
Um mal menor
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o gabinete de João Ataíde ressalva que “a conceção e a construção do parque de estacionamento é da exclusiva responsabilidade do HDFF”. Ou seja, a empresa municipal limitou-se a instalar os parquímetros e a explorar o espaço. Dito isto, acrescenta que a vantagem de a Figueira Parques ter dito que sim ao convite da administração do hospital é “poder corrigir” situações como aquelas que o relatório da Proteção Civil evidencia. Mas também para aplicar taxas mais amigas do utilizador. Se não fosse uma empresa municipal a gerir o espaço, o tarifário seria ainda mais elevado, defende o gabinete da presidência da Câmara da Figueira da Foz. A propósito de preços, eles já foram reduzidos e, ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, deverão baixar ainda mais.”

Em tempo.
Tal como prevímos há muito, Ataíde e esta maioria absoluta do PS,  têm um lindo problema para resolver com esta história do estacionamento pago no Hospital Distrital da Figueira da Foz.
Como é que uma Câmara, que não tem dinheiro para fazer cantar um cego, avança com 80 mil euros para resolver um problema que não é seu, que na melhor das hipóteses prevê recuperar em cinco anos, metendo-se num enorme imbróglio, isso, confesso, faz-me  uma enorme confusão!..
Vamos esperar pelos próximos capítulos...

DEPOIS DOS "DESENHOS", O "REDESENHO"

Primeiro, o programa de ajustamento estava, afinal, mal "desenhado". Depois, era o programa "pós-troika" que ainda não estava "desenhado". A semana passada, um secretário de Estado - que entretanto foi forçado a fazer-se de morto em nome da descoordenação política do Executivo - falou noutro "desenho" porventura mais "realista". Finalmente, soube-se que há um "redesenho" em marcha - "os cortes serão redesenhados" como se pode ler no video - para tornar "permanente" o que já foi "transitório", "provisório", "temporário" e o seu contrário. Boa noite e boa sorte.

daqui

terça-feira, 1 de abril de 2014

Esquisito!..

Acabei de receber uma curiosa chamada...
Perguntaram-me: “Laputa existe?.. E a ilha dos Marrões?.. E os Laputanos, esses lucubrativos e pitosgas, que nada vêm à sua volta, a não ser o fundo do copo onde param para proferir oráculos profundos, saciando uma sede constante; dada a convexidade do recipiente, os laputanos vêm as coisas do avesso: o pequeno veem grande e o grande pequeno.”
Como desligaram, fica aqui a resposta.
Não entendi lá muito bem a coisa... Mas, presumo, não deve ser grave!
Pela parte que me toca – se me toca alguma coisa... - depois de pensar um segundo, e em abstracto, desde que a pessoa que fez o telefonema esteja feliz e contente e não mexa em fósforos ou em facas afiadas, a questão de Laputa, dos Marrões e dos Laputanos é-me indiferente.
Siga...

AUTOCARRO ANFÍBIO NA FIGUEIRA DA FOZ

Imagem de António Agostinho
FOI HOJE INAUGURADO O TRANSPORTE DE AUTOCARRO ENTRE A FIGUEIRA E A COVA GALA..
DE TARDE, CONTINUAM AS VIAGENS EXPERIMENTAIS E GRATUITAS, ATÉ ÁS 18 HORAS.
EMBARQUE, NA RAMPA FRENTE Á CAMARA MUNICIPAL E DESEMBARQUE NO PORTINHO DA GALA. OS UTENTES TÊM DIREITO A UM LANCHE NAS INSTALAÇÕES DO NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO MAR QUE VAI SER INAUGURADO EM BREVE. VEJA MAIS EM PORMENOR NESTA FOTO DE Carlos Henriques Marques, via Sérgio Gradil.


Actualização.
Hoje como sabem é dia 1 de abril.
Escreveremos tudo o que é verdade, outra vez, amanhã!

Luís Montenegro, um político translúcido...

Um filme actual e que você não poderá deixar de ver!
O país está cada vez melhor! 
Os portugueses é que são piegas. 
Vejamos: “O país está servido por um governo de grande competência, com um primeiro-ministro de reconhecida competência e honestidade, um vice corajoso e coerente que nunca recua nas suas posições, ministros sérios como a Paula Teixeira Pinto, académicos de renome internacional como o Carlos Moedas. Ou economistas ouvidos com avidez em qualquer universidade americana como a Maria Luís.”

Actualização.
Hoje como sabem é dia 1 de abril.
Escreveremos tudo o que é verdade, outra vez, amanhã!

A Associação Bodyboard Foz do Mondego comemora no próximo dia 5 de abril, no Centro de Artes e Espectáculos, 20 anos de existência

Fica o programa: 

9 horas surfada das Gerações- todas 4 gerações de Bodyboarders Figueirenses e muitos convidados reunidos dentro de água.
Local: Escola de Bodyboard Praia da Cova Gala.

13 horas almoço convívio entre todas Gerações 
Local: Restaurante Carluz 

20 horas inauguração da Exposição Fotográfica ABFM: 20 Anos, 20 Fotografias, 20 Momentos na Sala Afonso Cruz no Centro de Arte e Espectáculos da Figueira da Foz.

20.30 horas pequeno cocktail e provas de vinhos gentilmente oferecidos pela Casa Havanesa e Vidigal Wines, Sala Afonso Cruz no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.

21 horas Apresentação do livro comemorativo dos 20 anos da ABFM, Sala Afonso Cruz no Centro de Arte e Espectáculos da Figueira da Foz.

21.30 horas Gala de Celebração dos 20 anos de vida da ABFM no Grande Auditório, com espectáculo Musical e entrega de Condecorações.

1 hora da manhã Festa na Casa Havanesa e bolo de aniversário.
A casa Havanesa também conta com uma exposição de fotografia.

Avançar com confiança

Na Figueira, longe vai o tempo em que o presidente e os vereadores viajavam confortavelmente para as cerimónias oficiais...
O presidente da câmara e os vereadores passam a deslocar-se a pé, aos sábados e  domingos.
Tal medida, a implementar a partir já do próximo fim de semana, tem a ver com a poupança necessária em trabalho extraordinário pago aos motoristas camarários em 2013 e anteriores.
Ainda foi encarada a hipótese da viagem ser em económica – utilização dos transportes colectivos – mas tal alternativa ficou inviabilizada, pois estes ao fim de semana praticamente não existem no concelho.
Entretanto, esta decisão de fazer as viagens para as cerimónias oficiais ao fim de semana a pé – uma imposição do presidente - escandalizou alguns vereadores, sobretudo os que moram  na periferia.
Contudo, ficou contemplada uma reivindicação da vereação: um creme hidratante para as bolhas nos pés...

Actualização.
Hoje como sabem é dia 1 de abril.
Escreveremos tudo o que é verdade, outra vez, amanhã!

Joaquim Namorado, faz cem anos em 30 de junho próximo

Outra Margem,  terça-feira, 10 de Abril de 2007. Passo a recordar: Joaquim Namorado, Poeta de Incomodidade.

“Metam O burro na gaiola
de doiradas grades
e tratem-no a alpista
se quiserem
- é só um despropósito
Mas esperar dele o trinar
Do canário melodioso
É simplesmente tolo.”

Joaquim Namorado viveu entre 1914 e 1986. Nasceu em Alter do Chão, Alentejo, em 30 de Junho.
No concelho da Figueira – considerava-se um figueirense de coração e de acção – chegou a ser membro da Assembleia Municipal, eleito pela APU.
Teve uma modesta residência na vertente sul da Serra da Boa Viagem. Essa casa, aliás, serviu de local para reuniões preparatórias da fundação do jornal Barca Nova.
Muito mais poderia ser dito para recordar Joaquim Namorado, um Cidadão que teve uma vida integra, de sacrifício e de luta, sempre dedicada á total defesa dos interesses do Povo.
Nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983, por iniciativa do jornal Barca Nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem, que constituiu um acontecimento nacional de relevante envergadura, onde participaram vultos eminentes da cultura e da democracia portuguesa.
Na sequência dessa homenagem, a Câmara Municipal da Figueira, durante anos, teve um prémio literário, que alcançou grande prestígio a nível nacional.
Santana Lopes, quando passou pela Figueira, como Presidente de Câmara, decidiu acabar com o “Prémio do Conto Joaquim Namorado”.

O Sítio dos Desenhos, 31 de março de 2014, passo a citar Fernando Campos:

"O poeta incómodo".


Este ano comemoram-se oitocentos anos da língua Portuguesa. Ah pois.
E quatrocentos da primeira edição de “Peregrinação”, de Fernão Mendes Pinto. 
E quarenta do vintecincodAbril, claro. 
Os Correios de Portugal não se esqueceram de nada disto e estão a tratar de o evocar, convenientemente e como de costume, como aliás lhe compete, em belas edições filatélicas.
Os CTT também não se esqueceram dos cem anos do poeta (e matemático) Joaquim Namorado e também lhe dedicaram um selo, integrado numa nova série dedicada a “vultos da história e da cultura” nacionais.
.
Joaquim Namorado - que cheguei a conhecer fugazmente (nas mesas do café Nau) e a quem já evoquei aqui a propósito de outra coisa – é um poeta cuja relevância  intelectual e estética (dirigiu durante anos a revista Vértice e foi ele que cunhou uma das correntes literárias dominantes no século vinte português) é tão iniludível como o seu testemunho de cidadania. No entanto, além de poeta da incomodidade e de “Aviso à navegação”, empenhado políticamente (até à militância), também foi capaz da contenção, da ironia profunda, da invenção e do arrojo formal de Viagem ao país dos nefelibatas.

A Figueira chegou a ter um prémio literário com o seu nome, que o inenarrável Santana Lopes aniquilou e o actual poder autárquico sucialista substituiu pelo nome de João Gaspar Simões (nada contra, uma coisa não impede a outra). Mas há mesmo uma petição ao presidente da Câmara com o objectivo de “recuperar o prémio literário Joaquim Namorado”. Assine aqui,

- porque a cidade da Figueira da Foz, onde o poeta se fixou, fundou um jornal, foi eleito à assembleia municipal e residiu até á morte, nada. Isto de “vultos da história e da cultura” é, convenhamos, algo que lhe passa ao lado (veja-se os casos de Cândido Costa Pinto e de João César Monteiro).
.
A verdade é que ou a cidade tem memória de peixe - as coisas passam-se-lhe – só uma cidade com a memória de uma chaputa (ou de uma tremelga) se esquece dos seus maiores - ou então o poeta da incomodidade ainda incomoda. Mesmo depois de morto.

Os motores roubados aos pescadores no portinho da Gala têm de ser devolvidos o mais rápido possível

Contactado, ontem, pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o comandante da Polícia Marítima, Paulo Inácio, explicou que os motores serão devolvidos depois de cumpridos todos os formalismos intrínsecos a este tipo de ocorrências. Neste momento, o processo encontra-se no Ministério Público, que vai determinar a devolução dos motores aos proprietários. Entretanto, a angústia dos pescadores, que desde sexta-feira estão impedidos de pescar, não se compadece com os trâmites processuais e com o facto de o fim de semana ter atrasado o curso das diligências. João Almeida, 61 anos, afirmou, que está “preso de pés e mãos”. E coloca a questão: “quem é que me vai pagar os prejuízos pelos dias que não posso ir pescar?”.

Em tempo.
A pesca da lampreia na bacia do rio Mondego, no ano de 2013, foi interditada entre 24 de fevereiro e 05 de março e entre 16 de abril a 31 de dezembro, segundo um despacho publicado em Diário da República.

Não pensem que, hoje, é dia das mentiras...

"Paulo Portas recusa cortes nas pensões"!..

"O primeiro ministro garante que não quer um modelo económico assente em baixos salários."

Actualização.
Hoje como sabem é dia 1 de abril.
Escreveremos tudo o que é verdade, outra vez, amanhã!

segunda-feira, 31 de março de 2014

O Arouca não culpa...

O Arouca está a fazer o seu melhor e os seus jogadores estão de parabéns por isso... 

O regabofe em ajustes directos

3,5 milhões de euros. Aqui vai uma adivinha: qual era o partido que, entre 2005 e 2011, demonizou os ajustes directos?

daqui

Ainda o caso dum Hospital colocado dentro de um parque de estacionamento pago

Na reunião de câmara da passada segunda-feira, o parecer que, há mais de um mês, havia sido solicitado ao responsável da Protecção Civil, a propósito do parque de estacionamento do Hospital Distrital da Figueira da Foz, mais especificamente no que diz respeito à entrada de viaturas em situações de emergência, foi entregue à oposição no  decurso da sessão.
Por esse motivo, não foi discutido na oportunidade. 
Entretanto, já deverá ter sido analisado, apreciado e reflectido pela oposição.
Para além de,  certamente, ir ser alvo de discussão política numa próxima sessão camarária (a próxima é óptima, pois é à porta fechada...), vai ser tema de uma conferência de imprensa a realizar em breve – segundo o que acabei de ouvir no programa Câmara Oculta, do Foz do Mondego Rádio, pela voz do “vereador” Teo Cavaco...  
Mais uma vez, este executivo camarário deixou-se ultrapassar, politicamente falando.
Não sei se, apenas, por inabilidade política, incompetência ou azelhice pura, esqueceu, mais uma vez, uma coisa básica...
A política e a culinária devem respeitar o mesmo princípio: precisam de ingredientes certos, mas é na sua correcta aplicação que está a arte. 

Memórias reprimidas

A descolonização portuguesa foi feita "à pressa" em Angola, país que ficou entregue a partidos armados que faziam guerra em vez de política, afirmou  o médico António Passos Coelho, que há 40 anos vivia em Luanda.
A Revolução de Abril apanhou o médico pneumologista em Luanda, onde residia com a mulher e os quatro filhos, entre eles o actual primeiro-ministro, e ocupava o cargo de director de hospital e chefe do serviço de combate à tuberculose.

O primeiro-ministro português admitiu não saber se a história o absolverá das opções que tomou como governante, e assumiu que "a maioria dos portugueses", incluindo ele próprio, "não gostou das medidas difíceis" do seu governo.