«O descrédito social da política contemporânea passa, e muito, pela noção cada vez mais disseminada de que só as promessas de regressão são sérias e de que todas as promessas de transformação que acrescentam dignidade e direitos às nossas vidas são demagogia irresponsável. Quando rigor só pode rimar com sofrimento e melhoria de condições passou a ser uma questão de fé e não uma possibilidade efectiva, a política só pode ser repudiada.
O Governo prometeu empenhar-se em fazer o País "sair desta situação, empobrecendo". Cumpriu uma parte: a do empobrecimento. Os dados esta semana publicados pelo INE relativos a 2012 mostram, de facto, como o Governo honrou a promessa de empobrecer a grande maioria dos portugueses. "
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sábado, 29 de março de 2014
CAE, 21H30...
“Contracanto” é um projeto musical e teatral que atravessa o universo musical e alegórico do cantor-autor José Afonso, com ilustrações encenadas da sua intemporalidade.
Com encenação de António Leal, este projeto conta, ao vivo, com sete músicos e seis cantores-atores que vão interpretando a música e o universo alegórico de José Afonso, personificando, assim, o próprio eco da sua obra. Pedro é a personagem transversal da narrativa. Através dele, o público revisita momentaneamente o final dos anos 60 e testemunha o seu desencantamento atual. Ricardo, seu filho adulto, vive agora algumas das mesmas angústias experimentadas pelo pai. Nos corredores laterais desta narrativa, os jovens, os cidadãos e as crianças abrem levemente outras portas: negligência, abandono, tecnocracia, sangue-frio, sangue-quente e, claro está, esperança. Um Portugal que canta a poesia de José Afonso e respira… ainda.
daqui
sexta-feira, 28 de março de 2014
Para que serve um vice-presidente de câmara?..
João Ataíde, o independente reeleito numa lista do PS, tomou posse em 19 de outubro passado. Leva,
portanto, cerca de meio ano deste segundo mandato – o primeiro com maioria
absoluta.
Na tomada de posse, o presidente da Câmara da Figueira da
Foz afirmou ter como intenção, nos próximos quatro anos, “prosseguir a consolidação financeira, manter
a eficiência, rapidez e transparência dos serviços municipais, intervir no
espaço público e nos equipamentos, melhorar a qualidade de vida no concelho e
incrementar o desenvolvimento”.
Começou mal, porém, este segundo mandato do dr. João Ataíde:
uma das duas reuniões mensais passou a ser realizada à porta fechada; depois,
surgiu o caso do estacionamento pago no Hospital da Figueira da Foz; a seguir, a polémica no CAE que envolveu
directamente o seu vereador de confiança e agora vice-presidente – o dr. António Tavares. Outras polémicas estão em cima da mesa. Uma,
que envolve também directamente o
seu vereador de confiança - o dr.
António Tavares, pois começou com uma frase do vereador PS no jornal AS BEIRAS:
"... não conseguimos perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e de grande fluxo de turistas e locais..."; a outra, que vai ter
novos capítulos, em breve, tem a ver com o facto de “a Câmara da Figueira da Foz ter chamado a si a gestão do EstádioMunicipal José Bento Pessoa, que era gerido há várias décadas pela Naval 1.º de Maio, no âmbito de um protocolo assinado com o clube”.
Presumo que um vice-presidente
de câmara, sirva talvez para substituir
o presidente, quando este está ausente, e usar a sua magnífica cultura,
inteligência e lata visão e experiência política para tentar prevenir e evitar “tiros nos
pés”, que causam sempre danos políticos para os protagonistas, como certamente o futuro nos irá demonstrar...
É estranho, ou talvez não, que quem quer dar a imagem que tudo faz e faz e fará para proteger os
cidadãos figueirenses tenha
assistido e continue a assistir a
tudo isto caladinho, fazendo manobras de
diversão no jornal, direccionadas para
alvos que nada têm a ver com a forma como é gerida a autarquia figueirense, como,
por exemplo, o autor deste blogue e outras pessoas que ousam divergir da
maneira como esta maioria absoluta está a governar os destinos do nosso
concelho.
Seja como for – e oxalá isso não aconteça - arrisca-se a que
um destes dias o presidente, para voltar a mostrar quem manda (as pessoas
esquecem-se com frequência), o despromova de vice para vereador dos cemitérios.
Depois do prometedor salto qualitativo que, como político desta política, deu em meados do ano passado, seria muito mais condizente com a actuação que tem tido nos últimos meses.
Ontem, foi mais um dia de governo à beira de um ataque de nervos
O governo desmente-se a si próprio, o que não é uma técnica
de gestão recomendável.
Persiste um enigma: foi Montenegro que driblou as Finanças
ou estas que desautorizaram o chefe do grupo parlamentar?
O leitor em breve o saberá, mesmo que o governo não nos
brinde com o desmentido do desmentido do desmentido. É claro, porém, que o
PSD está dividido sobre as vantagens do
suicídio português maquilhado de política de austeridade.
Hoje, no jornal i pode ler-se:
“O secretário de Estado da
Administração Pública revelou a jornalistas matéria sensível sobre pensões.
A Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), que
atinge os reformados com pensões acima dos 1350 euros é provisória, mas o
governo está à procura de uma medida de igual valor que mantenha os cortes nas
pensões que até aqui a CES tem garantido.
O que o governo assegurou ontem, através do ministro da
Presidência, é que para além dessa medida - relativamente à qual negou existir
uma formulação definitiva, uma vez que não há conclusões do grupo de trabalho -
"não haverá reduções adicionais de rendimento dos reformados em
Portugal".
A polémica sobre o
novo desenho nos cortes das reformas rebentou ontem depois de vários diários
trazerem na primeira página pormenores sobre a possibilidade de manter os
cortes aos pensionistas perante a necessidade de acabar com a Contribuição
Extraordinária de Solidariedade. A informação revelada era resultado de um
briefing convocado pelo Ministério das Finanças, mas apanhou de surpresa o
primeiro-ministro e o ministro responsável pela coordenação política, Poiares
Maduro, que desconheciam que as Finanças tinham decidido revelar à comunicação
social pormenores do que estava em cima da mesa. Em visita oficial a
Moçambique, Passos Coelho apressou-se a classificar as notícias dos cortes
permanentes nas pensões como fruto da "especulação", mas não deixou
de mostrar claramente o seu desagrado com a decisão das Finanças de divulgar
peças do processo aos jornalistas: "Por vezes assisto ao debate público
sobre estas matérias e penso que ele podia ser mais sereno e mais informado do
que é e espero que os membros do governo contribuam também para isso",
disse o primeiro-ministro.
Quanto à notícia concreta, tanto primeiro-ministro como
ministro da Presidência remeteram-na para o domínio da "especulação".
"Não faz sentido estar a especular, será decidido no governo, não será
decidido sem a minha participação", disse Passos Coelho. Com a ministra
das Finanças ausente de viagem a Washington, coube ao secretário de Estado da
Administração Pública, José Leite Martins, a condução do encontro com
jornalistas que apanhou o núcleo duro do governo de surpresa. A reunião era um
briefing - em que o secretário de Estado aceitou que as informações fossem
atribuídas a "fonte oficial das Finanças".
O problema é que a divulgação não estava coordenada ao mais
alto nível e rapidamente tanto o primeiro-ministro como o ministro da
Presidência se apressaram numa operação de "controle de danos".
Luís Marques Guedes culpou directamente os jornalistas
presentes por, alegadamente, terem transformado uma "conversa em off"
em notícia. "Acho que as interpretações feitas pela comunicação social de
conversas tidas com alguns membros do governo ou com um membro de um governo -
não sei quem tenha sido - é exagerada para não dizer abusiva. Uma coisa é fazer
um ponto da situação sobre os trabalhos que estão a decorrer, outra coisa é
tirar daí conclusões. Se os jornalistas pretenderam transformar uma conversa em
off num ponto de situação num dado adquirido, não chamaria a isso uma fuga de
informação, chamaria a isso uma manipulação de informação". Mas a verdade
é que não se tratava de uma "conversa em off". Secretário de Estado e
jornalistas combinaram - à boa moda dos briefings - o que podia ser atribuído a
"fonte oficial das Finanças" e o que não podia. Mas decididamente
neste governo um briefing é uma actividade maldita.”
Notícias de Lavos
As Festas da Comunidade Lavoense para 2014, vão ter sete iniciativas que se realizam em lugares diferentes da
freguesia.
O programa tem início
em Abril, com o “Cantar das Almas Santas” (há mais de 55 anos que não se realiza), e vai acontecer nos dias 2, 3, 4 e 5 só nos lugares de Outeiro e Franco. No dia 5 será celebrada na Igreja Matriz, pelas 18h00, uma missa por intenção
das Almas falecidas e para entrega de eventuais donativos.
A Corrida de Carretas será no Bizorreiro, a 27 de Abril,
integrada nas Festas de S. Jorge.
A 27 de Julho, nos Carvalhais, integrado nas festas da Senhora da Luz, vai realizar-se o “Roteiro das
Fontes e Lavadouros” (Fonte do Barroco, Largo do Poço, Fonte dos Telheiros,
Fonte das Ruas e Fonte da Lagoa), fazendo-se em cada uma um quadro vivo
tradicional, que finalizará com um almoço convívio (cada um leva o seu farnel).
O Dia da Cultura Lavoense está agendado para 3 de Agosto, em
Santa Luzia, no Sport Clube de Lavos, a partir das 15h00 e está aberto a todos os
grupos da freguesia que queiram associar-se. Inclui um desfile e atuação dos
mesmos.
Entre 8 e 16 de Novembro, nos Armazéns de Lavos, realiza-se
o 7.º Festival das Enguias, que vai contar com muita animação (Folclore,
Concertinas, Grupos de Cantares, bombos, gaiteiros, fados, baile e algumas
surpresas), tudo com o objetivo de valorizar este certame gastronómico.
O último evento está marcado para Dezembro, em data a
anunciar, vai ter lugar na Casa do Povo de Lavos, com a representação da
comédia “A birra do morto”, a representar por um grupo formado com “prata da
casa”
Segundo explicou José Elísio, estas festas estão orçadas em
17.300 euros, e prometem “continuar a unir os lavoenses por uma freguesia ainda
melhor”.
A Junta de Lavos lançou um desafio às empresas: solicitar apoios para as colectividades da
freguesia.
O anúncio foi feito pelo presidente da junta, José Elísio, no
início desta semana, durante a apresentação da Festa da Comunidade Lavoense.
O primeiro donativo já foi conseguido e destina-se à
Sociedade Artística e Musical Carvalhense.
A Aviliz, uma empresa vocacionada para a actividade
agropecuária, “assumiu um compromisso com dois mil euros anuais”, explicou José
Elísio. A empresa compromete-se, assim, a suportar as despesas com a escola de
música da filarmónica da SAMC.
Neste sentido, no dia 5 de abril, pelas 21H30, será assinado
um protocolo, na sede da associação, sita em Carvalhais. Os pedidos de apoio
vão continuar, até porque a freguesia de Lavos tem várias colectividades, para
além dos grupos de escuteiros e de jovens lavoenses.
Por outro lado, a junta de freguesia realiza já amanhã, a
primeira sessão de esclarecimento “para discutir o presente e o futuro de
Lavos”. A iniciativa ter lugar pelas
21H30, no Sport Club de Lavos.
No dia seguinte, à mesma hora, realiza-se uma nova sessão,
na Casa do Povo de Lavos.
Em abril, a ação é dirigida à população de Carvalhais
e decorre, no dia 12, no Centro Recreativo e Cultural Carvalhense. A colectividade de Oucofra é a que se segue (dia 13). No
mesmo dia, nova sessão, mas na Sociedade Artística e Musical Carvalhense.
Segundo José Elísio, as sessões pretendem tão-somente “dar voz à
população” sobre projectos, iniciativas e preocupações relacionadas com a
freguesia.
Em tempo.
Informação recolhida no Blog dos Carvalhais e no jornal AS BEIRAS, edição
papel.
quinta-feira, 27 de março de 2014
Abertura das XXXVII Jornadas de Teatro Amador
imagem sacada daqui |
Esta edição das Jornadas de Teatro Amador vai proporcionar 14 espectáculos em seis freguesias, com 12 das representações a cargo de grupos e colectividades do concelho da Figueira da Foz.
O encerramento das Jornadas será também no CAE, no dia 01 de Junho, a partir das 15h00, com o Teatrão a apresentar a peça infantil “As extraordinárias aventuras do urso polar e da raposa do deserto”.
A peça de hoje, pelo CITEC de Montemor-o-Velho, tem texto de Andrés Lizarraga, dramaturgia, encenação e espaço cénico de Deolindo L. Pessoa e é interpretada por Fernando Campos, Rui Couceiro, F. Capinha Lopes, Quim Zé Carraco, José V. Couceiro (Zé Zé), Andreia Teixeira, Carlos A. Cunha, Maria São José e Judite Maranha.
Não tem pais ricos nem ganhou a lotaria e quer passar a andar de Audi?..
Não desanime: tem (mais) um “presente envenenado” ...
As nossas vidas, nas mãos deste Governo, são cada vez mais uma lotaria...
Agora, até dependem das bolinhas do sorteio!
As nossas vidas, nas mãos deste Governo, são cada vez mais uma lotaria...
Agora, até dependem das bolinhas do sorteio!
Para quem não ainda não sabe o que é ser um politico de sucesso em Portugal, ser um político de sucesso em Portugal é isto...
"Os impostos indirectos tratam todos pela mesma medida, tanto pobres como ricos, razão porque são, nesse aspecto, mais injustos. É essa, aliás, a razão porque eu nunca concordei em taxar cada vez mais os impostos indirectos, nomeadamente o IVA. Ele vale 20% para quem tem muito como para quem tem pouco".
Pedro Passos Coelho, no livro "Mudar", editado em 2010.
"Se ainda vier a ser necessário algum ajustamento, a minha garantia é de que seria canalizado para os impostos sobre o consumo, e não para impostos sobre o rendimento das pessoas".
Será que somos um país de bufos e chibos?
foto Pedro Agostinho Cruz |
Cândida Almeida, ex-directora do Departamento Central de
Investigação e Acção Penal e actual procuradora geral adjunta do Supremo Tribunal
de Justiça ao falar sobre o papel económico e social da justiça nos últimos 40
anos, nas conferências Utopias XXI, do Casino Figueira e do Instituto Superior
de Contabilidade e Administração (ISCAC) - Business School, na noite de
terça-feira passada – e cito o jornal AS BEIRAS – afirmou o seguinte: “Não há
inocentes na violação do segredo de justiça”.
Em tempo.
A fuga de informação, constitui um dos tais problemas de que toda a gente fala e
ninguém resolve neste País.
Será que estamos condenados a ser um país de bufos e chibos?
Ainda os arguidos não foram notificados da Acusação e já
alguém se chibou à imprensa do teor desta...
«Lamento imenso e acho uma vergonha, o que se passa com as
buscas em Portugal, as buscas são divulgadas, os jornalistas já lá estão todos
prontos, ou alguns, as pessoas têm direito à intimidade da vida privada. Aí os
arguidos passam a vítimas e as pessoas condenam-nos», era o que já dizia o antigo
Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro.
Não há carecas na Coreia do Norte?..
O líder norte-coreano Kim Jong Un com a mulher Ri Sol Ju / Reuters |
Os homens norte-coreanos terão de ter o penteado igual ao do líder, de acordo com uma directiva que entrou em vigor em Pyongyang há 15 dias e que se estende agora a todo o país, revelam os media locais.
Portugal, anos setenta do século XX
«Portugal, anos 70 do Século XX, não gostaria de voltar a este País, mas infelizmente estamos cada vez mais perto..»
Em tempo.
Palavras e fotografia de Alfredo Cunha, via Ana Maria Godinho Costa.
quarta-feira, 26 de março de 2014
Gala Figueira Tv
"Resultados das votações com as percentagens de todos (incluindo os que não ganharam)..." - Fernando Gonçalves, aqui.
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