"Quem haveria de dizer que um dia veríamos Manuela Ferreira Leite e Francisco Louçã ou Bagão Félix e Manuel Carvalho da Silva unidos na defesa de uma mesma causa. Cavaco Silva anda há tanto tempo a pedir um consenso alargado que deve estar radiante. Caramba, não é o seu consenso, mas mais alargado do que isto é impossível. São 70 personalidades, da esquerda à direita, desde sindicalistas a representantes das confederações patronais, que se uniram para romper o espectáculo degradante proporcionado pela maioria de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas e por aquela espécie de oposição de António José Seguro, que nos andam a entreter com uma escolha afunilada entre saídas limpas e planos cautelares, como se fossem soluções minimamente viáveis para o país e como se fossem as únicas. Estas 70 personalidades defendem que não. Alguns, os mais à esquerda, sempre o defenderam. A realidade encarregou-se de convencer os restantes de que a “reestruturação responsável da dívida”, é uma condição sem a qual, dizem, continuará a imperar a política da austeridade pela austeridade que tornará impossível o crescimento e o emprego. Este consenso diz-nos que continuar a ceder incondicionalmente às exigências externas é uma irresponsabilidade que compromete decisivamente o futuro do país."
Para continuar a ler clicar aqui.
terça-feira, 11 de março de 2014
Quem é mecenas, quem é?..
Os deputados do PSD, CDS e PS chumbaram o projecto de resolução apresentado pelo Partido Ecologista "Os Verdes" que queria pôr a EDP a pagar a intervenção prevista para a Via Navegável do Douro.
Conclusão e moral da "estória": pagam os do costume - nós.
Conclusão e moral da "estória": pagam os do costume - nós.
Cavaco, o presidente!
Cavaco é coerente e sabe o que faz. Como defensor do
neoliberalismo, Cavaco sabe – e concorda – que o neoliberalismo afastou a
democracia das questões económico-financeiras e por arrastamento de todas as
questões em que a importância daquelas se reflecte. Quem dita as regras nestas
matérias não é o povo, directamente ou por intermédio dos seus representantes,
mas os mercados. Os mercados é que dizem o que se pode ou não pode fazer. Por
outro lado, o poder político, a política – por outras palavras, a democracia –
não pode interferir com a “justiça” do mercado. Não há justiça social que se
sobreponha à “justiça do mercado”.
Portanto, o que Cavaco está a dizer aos portugueses é, por
outras palavras, o seguinte: “A democracia acabou. O que se pode ou não fazer
nos domínios da governação, seja em que campo for, depende das imposições do
mercado. Quanto a isso nada poderemos fazer. O que nós podemos e devemos é
tentar agradar aos mercados, tentar “amaciar” a sua acção para que o tratamento
deles relativamente a nós seja o mais brando possível. E é minha convicção que
se o PS, o CDS e o PSD fizerem simultaneamente essa profissão de fé e derem
garantias aos mercados de que não tentarão interferir com as suas normas, eles
nos tratarão melhor do que nos tratariam se essa garantia lhes não for dada”.
“A melhor de todas as obras, desde sempre, e para sempre, sobre as Pescas e os Pescadores, e a História das Pescas, em Portugal”
O fundo bibliográfico e cartográfico especializado que,
desde há muitos anos, tem estado a ser reunido na nossa cidade pelo CEMAR-Centro
de Estudos do Mar, ficou enriquecido em janeiro passado com o livro oferecido por Pedro Manuel Garrido da Silva, o
bisneto e representante da Família do próprio Autor, Com. Antonio Arthur
Baldaque da Silva com um exemplar, muito
especial (por ter pertencido a esse mesmo Autor), do célebre livro de 1891-1892
intitulado ESTADO ACTUAL DAS PESCAS EM PORTUGAL, o célebre livro
(com 520 páginas, e profusamente ilustrada com gravuras da época) que, que na
opinião do dr. Alfredo Pinheiro Marques, “é a melhor de todas as obras, desde sempre, e
para sempre", por ser da época que é, e por mérito e esforço de quem então o
publicou, sobre as Pescas e os Pescadores, e a História das Pescas, em
Portugal.
Esta obra essencial da bibliografia científica e histórica
portuguesa encontra-se desde há muito esgotada (e esgotada ficou também uma
reedição facsimilada que dela depois foi feita, por ocasião do seu centenário,
em 1991), e por isso o Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de
Albuquerque-CEMAR tem em curso o projecto, que desde há muitos anos acalentava, de promover dela uma nova edição facsimilada. Uma nova edição, em homenagem aos
Pescadores Portugueses, "os mais pobres dos pobres", e em homenagem
ao seu Autor, o Com. Antonio Arthur Baldaque da Silva (1853-1915), o oficial da
Marinha Portuguesa e Engenheiro Hidrógrafo particularmente ligado à cidade da
Foz do Mondego (filho do também Engenheiro Hidrógrafo Alm. Francisco Maria
Pereira da Silva que foi quem no século XIX reabriu a barra do rio Mondego e
construiu o Bairro Novo da Figueira da Foz).
Baldaque da Silva foi um homem absolutamente notável, de
coragem e competência absolutamente invulgares - e, por isso, capaz de enfrentar
a mediocridade e a cobardia reinantes, para combater os bons combates, e para
deixar para o Futuro as obras verdadeiramente marcantes e definitivas sobre as
matérias a que se dedicou.
Apesar das dificuldades da produção editorial de uma obra
monumental como esta (somadas às dificuldades asfixiantes das situações
incompreensíveis com que o CEMAR desde há muito tem sido confrontado), o projecto da edição desta "magnum opus" continua em curso por parte da
associação científica sem fins lucrativos, e dotada de estatuto de Utilidade
Pública, centrada na região da Foz do Mondego e na Praia de Mira. Será uma
edição a partir da Figueira da Foz, a mesma Cidade de Mar à qual o Com.
Baldaque da Silva esteve sobretudo ligado ao longo da sua vida.
O CEMAR espera que a prossecução deste difícil mas
importante projecto editorial, em situações de parceria, venha a poder ser
possível no âmbito das colaborações que está a estreitar, a nível local e regional, com
outras entidades públicas e privadas que, para um projecto como este, também
poderão e deverão estar naturalmente vocacionadas.
Exposição alusiva ao Centenário do Nascimento de Álvaro Cunhal vai estar aberta ao público a partir de amanhã no Museu
Amanhã, quarta, 12 de
março, pelas 18 horas, no Museu Municipal, a Comissão Concelhia da Figueira Foz
do PCP, com a colaboração do pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Figueira
da Foz, inaugura uma exposição alusiva ao Centenário do nascimento de Álvaro
Cunhal.
Estará presente nesta iniciativa Manuel Rodrigues, membro da
Comissão Politica do PCP, director do Jornal Avante e responsável Nacional
destas comemorações.
A cerimónia, onde estarão também presentes dirigentes
comunistas locais e representantes da autarquia figueirense, estará aberta à
participação do público.
segunda-feira, 10 de março de 2014
Querida europa
Completaram-se no dia 7 de Março, 40 anos sobre a vitória de Paulo de Carvalho no Festival da Canção, com a histórica “ E Depois do Adeus”.
O fracasso no Festival da Eurovisão, semanas mais tarde, parecia dar razão aos milhares de portugueses indignados que contestaram a escolha de “E depois do Adeus” em detrimento da canção de José Cid “A Rosa que te dei”. (Uma belíssima canção também, há que dizê-lo...)
Portugal ficou em último lugar no festival do eurocançonetismo, mas foram muitos os que justificaram a má classificação, com o facto de Paulo Carvalho ter sido impedido de cantar em inglês.
A verdade, porém, é que nessa altura a Europa não estava connosco, porque não apoiava ditaduras.
Semanas mais tarde, “E Depois do Adeus” seria senha para o 25 de Abril.
Dois anos depois Mário Soares, em campanha para as legislativas, seria o anfitrião dos principais líderes europeus, sob o signo "A Europa Connosco". E nessa altura estava mesmo, porque a Europa ainda era um lugar habitável, dirigido por gente com memória, apesar da ( ou precisamente porque) Guerra Fria e de um muro dividir a Europa "dos bons" da Europa "dos maus"
Pois, já lá vai muito tempo... nessa época os líderes europeus ainda viam a democracia como um modelo a seguir e não como um entrave aos seus desígnios. Os "bons" venceram, mas deram cabo desta m.... toda e reduziram a Europa a um bando de carniceiros babados com dinheiro fresco a escorrer-lhes pelas mãos manchadas de sangue.
Sportinguista sofre...
Citando o Pedro Duarte: "O Sporting é o clube do contribuinte: não pára de ser roubado."
Carnaval...
foto sacada daqui |
Carlos Monteiro, vereador, hoje no jornal As Beiras.
“A autarquia quer devolver a organização do Carnaval Buarcos
– Figueira da Foz a uma comissão, como acontecia até finais da década de 1990.”
Tenho quem me faça simpáticas chamadas de atenção por causa do meu pessimismo.
Contudo, o meu
pessimismo tem-se revelado um objecto utilitário.
Tem sido como um relógio...
Como tal, prometo que quando falhar,
vai para o lixo.
Como não tem falhado, vai continuar ao serviço.
Além do mais, e continuando a citar o vereador Monteiro, “o Carnaval é um espaço de crítica”.
Não só por isso, mas também por isso, “não faz sentido ser a câmara a poder
causar constrangimentos aos participantes”.
Recorde-se, 6 de fevereiro de 2013, quando o presidente João Ataíde, defendia que o carnaval deveria voltar a ser
organizado por coletividades da cidade, com a extinção, no final desse mês, da
empresa municipal de turismo: "a solução é que as próprias coletividades tomem a iniciativa de organizar o Carnaval, deverá ser essa a estratégia"...
Ontem, foi o vereador Monteiro a dizer mais ou menos o mesmo...
Para o ano é que vai ser?..
domingo, 9 de março de 2014
Um perigosíssimo esquerdista
Vasco Pulido Valente |
«O primeiro-ministro anunciou que Portugal não voltará tão
cedo, se voltar, à relativa prosperidade de 2011. Outras personagens que o
apoiam e o aprovam prevêem tranquilamente o empobrecimento progressivo do país.
Nenhuma delas parece ter vivido os tempos de fome e desespero que duraram muito
mais de 40 anos, durante a República, Salazar e Caetano. Com 30 anos no “25 de
Abril”, não me esqueci depressa do que era a vida nessa altura. Não falo da
esquálida miséria do campo, que numa região rica a uns quilómetros de Lisboa,
em que as pessoas trabalhavam o dia inteiro, envelheciam depressa e morriam de
qualquer maneira, sem diagnóstico e sem assistência. Como não falo da província
– do Minho ao Algarve – onde o horror se tinha tornado a normalidade. Na falta
de uma experiência directa, seria um impudor. Mas não me importo de falar da
classe média (de resto privilegiada) em que nasci: e posso dizer que a pobreza
contaminava tudo. O que se vestia, o que se comia, o que se fazia, o que se
pensava. Mais do que na gente que mandava no Estado e no cidadão comum, a
tirania estava, como dizia o outro, na necessidade de poupar, na privação
perpétua da frivolidade e do prazer, no mundo imóvel e sem saída, que pouco a
pouco se tornava numa prisão a céu aberto. As dores de crescimento num liceu de
crianças caladas, que muito manifestamente esperavam o pior e, a seguir, numa
Faculdade, que se destinava a premiar os filhos de família e a submissão, não
levavam a uma descoberta ou sequer a uma aprendizagem, no seu melhor levavam a
uma espécie de punição que moía e predispunha à desistência e ao cansaço. O
Portugal de hoje não conseguiria nunca perceber o Portugal de 1950 ou de 1960.
Agora, até se glorifica o crescimento da economia e a estabilidade financeira
do regime. O primeiro-ministro com certeza nunca se deu ao trabalho de imaginar
aquilo a que a pobreza haveria condenado um rapazinho de Trás-os-Montes com uma
mediana boa voz. Nem lhe descreveram o deserto que foi Lisboa nessa época de
chumbo, onde ir ao café ou a um cinema de “reposição” tomavam as proporções de
um acontecimento. Os sinais que o país começa a voltar atrás são claros.
Verdade que a civilização que entretanto se criou não vai desaparecer. Mas nada
disso consola se imitações substituírem o que existia antes e acabarmos na
mediocridade e na tristeza de uma simples sobrevivência sem destino.»
Gala Figueira TV
Este, confesso, é um post um pouco fora do normal e um pouco
egocêntrico.
O canal de televisão online Figueira Tv, vai organizar a Gala
Figueira Tv, no dia 22 de Março, onde
irá distinguir várias empresas, entidades, bandas, músicos, jovens e
profissionais figueirenses. Duas
categorias estão a ser, semanalmente, colocadas a votação na página oficial da
Figueira Tv.
Como o blogue "Outra Margem" foi inserido na categoria
"Página/Blog 2013", o nome consta da lista dessa mesma categoria que está a votos a partir de agora.
Assim sendo, quem,
para além do bom gosto, inteligência, simpatia e paciência de ser
leitor deste espaço
que está prestes a comemorar 8 anos de existência, ainda tenha a pachorra de também votar no
“Outra Margem”, fica desde já a saber
que não contribuirá para melhorar nada - nem o meu blogue, nem a nossa
cidade, nem Portugal, nem o resto do mundo...
Contudo, como um
“carinho” é sempre melhor do que uma "canelada" (e tenho levado
tantas...), fica desde já o meu obrigado...
À Figueira Tv, pelo convite e aos leitores deste espaço, que desde o dia 25 de Abril de 2006 me dão o incentivo que me tem permitido continuar por aqui...
À Figueira Tv, pelo convite e aos leitores deste espaço, que desde o dia 25 de Abril de 2006 me dão o incentivo que me tem permitido continuar por aqui...
Para aceder ao link para votar, basta clicar aqui.
Como presumo que o
voto é secreto, que ninguém se sinta
constrangido com este post um tanto ou quanto egocêntrico...
Não se preocupem, por aqui não existe ansiedade.
Fui temperado com mar, sal e calor, penso que nunca irei desistir de ser quem sou.
Não se preocupem, por aqui não existe ansiedade.
Fui temperado com mar, sal e calor, penso que nunca irei desistir de ser quem sou.
Bom domingo de carnaval!
foto sacada daqui |
Hoje, o domingo está para coisas leves e bem humoradas, tipo
carnaval, com loas ao sol e ao bom tempo, na boa, com piadas, levezinhas, tipo laracha...
É o que se impõe com um dia destes...
É o que se impõe com um dia destes...
Raios... E não me
ocorre nada...
Ah, tenho o post salvo!
Todos esperamos por si na Figueira da Foz!
Por aqui, mesmo na Quaresma, é carnaval!..
É assim tão difícil
arranjar uma comissão de festas para organizar e fazer a gestão do
evento no decorrer dos 12 meses do ano?...
Tal como o Jorge Jesus, acho eu, "não sou uma ciência exacta", mas tenho pena que o carnaval continue a ser organizado pela câmara, com o nosso dinheiro...
Feio...
“O mundo não acaba no Parlamento Europeu. Ele vai ter oportunidade – e eu farei por isso – de pôr o seu talento ao serviço do país”, garantiu o líder do CDS, ao ver-se obrigado a atribuir o lugar do eurodeputado a uma mulher (devido à lei das quotas), que mais tarde veio a revelar-se a diretora da Segurança Social de Setúbal, Maria Clara Birrento.
Uma fonte revelou ao Diário de Notícias que à espera de Diogo Feio pode estar um lugar no banco de fomento, na Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) ou uma entidade reguladora.
sábado, 8 de março de 2014
Dia Internacional da Mulher
Desde 1975, as Nações Unidas decidiram consagrar o 8 de
Março como Dia Internacional da Mulher.
Muito caminho foi andado. Mas, tanto ainda há por percorrer!..
A classe dos políticos figueirenses...
foto sacada daqui |
“Na última Assembleia Municipal o deputado José Elísio declarou que não tinha competência para ajuizar sobre os efeitos da exploração de caulinos no concelho. Isto porque não é “técnico de saúde nem ambiente”. O ex-vereador de Ambiente ( 2005-2009 ) está consciente das suas limitações, poder-se-ia admitir, apesar de ter passado quatro anos a decidir questões importantes nesta matéria. Contudo, o mesmo José Elísio, na mesma sessão, afirma com grande certeza técnica que os “enrocamentos e prolongamento dos molhes a sul do Mondego” são a solução mais adequada à proteção da costa. Ou seja, afinal há um técnico dentro do político.”
Está aqui focado, de forma simples, mas clara, um problema que nos tem afectado ao longo dos anos, enquanto cidadãos de um município que tem o nome de Figueira da Foz. Está aqui patente, um dos problemas básicos que a democracia que temos não conseguiu resolver nos últimos cerca de 40 anos.
Tem a ver com a classe política que tem governado o nosso concelho e o nosso país.
Uma notícia aparentemente importante...
O documento dos gabinetes dos secretários de Estado Adjunto
e do Orçamento e do Ambiente alude à necessidade da empreitada para
reabilitação de esporões e outras estruturas das praias da Cova-Gala, Lavos e
Leirosa e cordão dunar entre a Leirosa e ribeira do Estremal.
"As obras em causa são vitais para as três povoações em
referência face ao alto grau de vulnerabilidade e elevado risco a que se
encontram expostas", lê-se na portaria.
No entanto, de acordo com documentos a que a agência Lusa
teve acesso, a empreitada em causa - reabilitação de sete esporões, três
estruturas longitudinais aderentes na Cova-Gala, Lavos e Leirosa e o cordão
dunar entre a Leirosa e a ribeira do Estremal numa extensão aproximada de 1.300
metros - chegou a ser alvo de um concurso público, em outubro de 2012, no valor
de 2,65 milhões de euros, sem IVA.
De acordo com os termos do concurso público, a empreitada,
que não chegou a concretizar-se, teria um prazo de execução de nove meses.
Os temporais das últimas semanas provocaram estragos nas
referidas praias devido ao avanço do mar. Na segunda-feira, na Leirosa, na zona
da foz da Ribeira do Estremal, o mar entrou pelo curso de água e ameaçou
quintais agrícolas e anexos com animais ali existentes.
Já em 2008, foram retirados daquela zona cerca de 8.500
metros cúbicos de areia, para utilização numa obra, a sul da Leirosa, de
protecção do emissário submarino da celulose Celbi. A duna artificial, então
construída com recurso a uma técnica que envolve telas de tecido, foi
praticamente toda destruída pelo mar, em janeiro.
Contudo, há quem tenha a opinião que "vai ficar tudo na mesma, as empresas de construção civil agradecem e os contribuintes pagam a factura do mau planeamento e de decisões erradas."
sexta-feira, 7 de março de 2014
Belmiro, o vampiro...
“O dono de uma das
fortunas que mais cresceu durante os três anos em que salários e direitos
laborais mais minguaram depois do 25 de Abril, a terceira maior de Portugal,
Belmiro de Azevedo, escolheu o dia de ontem para agradecer os tempos de bonança
ao Governo que finalmente assumiu que os cortes salariais que lhe alimentam a
riqueza não são temporários e sim definitivos.”
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