Via O País do Burro:
"Na primeira reunião do mandato, o novo executivo camarário de Braga, liderado por Ricardo Rio (PSD) anulou a decisão tomada em Maio pela anterior maioria (PS), contrariando uma opção que foi polémica por envolver edifícios que estavam hipotecados por familiares do anterior presidente da câmara, Mesquita Machado, por ser um negócio cujo interesse público é, no mínimo, duvidoso e por Mesquita Machado ter participado na primeira votação em que o negócio foi aprovado, no valor de 3 milhões de euros, apesar de estar legalmente impedido, uma vez que a transacção envolvia e beneficiava a filha."
terça-feira, 29 de outubro de 2013
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
PSD LANÇA CRÍTICAS A INÍCIO DE SEGUNDO MANDATO DE JOÃO ATAÍDE
Pelo que conheço, em poucos concelhos, deste nosso Portugal, passámos a ser tão mal atendidos como na Figueira da Foz.
Começo a pensar se não passaram a tratar os figueirense
como lixo, de propósito...
Alguns estão de parabéns, a começar pelo presidente, passando
pelos vereadores da maioria e pelos dois abstencionistas do PSD.
Neste caso, honra seja feita ao Miguel – o único que votou
contra e, hoje, como presidente da concelhia do PSD figueirense, emitiu o seguinte comunicado que, graças à Figueira na Hora, tomei conhecimento e divulgo, pois isto "está a começar mal"...
«Comprometendo-se com
a continuidade de uma oposição séria e responsável, na senda do que empreendeu
ao longo dos últimos quatro anos, a Comissão Política de Secção do PSD da
Figueira da Foz, felicitando o Dr. João Ataíde pela sua reeleição à Presidência
da Câmara Municipal da Figueira da Foz, manifesta total estranheza pela forma
como este parece ter depreendido a leitura dos resultados eleitorais do final
do passado mês de setembro.
Assim, e depois de ter anunciado, no ato da tomada de posse,
um programa de intenções em muitos aspectos desfasado do que timidamente havia
anunciado durante a sua campanha eleitoral mas muito próximo do Compromisso
Eleitoral que a Coligação “Somos Figueira” profundamente divulgou e explicou,
eis que somos surpreendidos pela forma autoritária como determinou a proibição
da presença de público e jornalistas em parte das reuniões da Câmara Municipal,
sob o pretexto da reserva que alguns assuntos devem merecer.
A Câmara não deve nem pode viver fechada em si mesma e a
possibilidade das reuniões de Câmara poderem ser descortinadas pelos
figueirenses era um reforço entre a ligação de eleitos e eleitores. Desde que
vivemos em democracia é a primeira vez que tal acontece.
Manifestamos também total estranheza pelo facto do reforço
do Gabinete do Presidente da Câmara da Figueira da Foz obrigar a um
recrutamento externo aos Quadros do Município para o lugar de secretário,
onerando assim injustificadamente o mesmo, quando se verifica que, no seu
interior, há pessoas igualmente qualificadas para o bom desempenho daquelas
funções.
Finalmente, perguntamos: confundiu o Dr. João Ataíde maioria
absoluta com absolutismo? Estes tiques de autoritarismo, claramente contrários
a uma cultura de democraticidade há muito característica da vida municipal
figueirense e exemplo que dávamos ao País, são resultado de desorientação ou de
falta de estratégia?
É caso para dizer: “Está a começar mal!...”
Que portentosa foto!..
Sobre esta foto do Pedro Agostinho Cruz, a Associação Portuguesa de Bodyboard diz isto: "talvez uma das fotos mais expressivas que vimos até hoje".
Até eu, que não sou nada atreito a estas coisas, manifesto o orgulho que tenho por constatar o profissionalismo e o talento deste sacana, que conheço tão bem, pois além de tê-lo visto crescer como ser humano, acompanhei os primeiros passos que deu no fascinante mundo da fotografia!..
Até eu, que não sou nada atreito a estas coisas, manifesto o orgulho que tenho por constatar o profissionalismo e o talento deste sacana, que conheço tão bem, pois além de tê-lo visto crescer como ser humano, acompanhei os primeiros passos que deu no fascinante mundo da fotografia!..
QUATRO PESCADORES, NA FOZ DO RIO MONDEGO...
foto daqui |
No passado dia 26 de Outubro de 2013, demasiada gente, e alguma do jornalismo, nos
contactou, ou tentou contactar, durante o dia, pedindo-nos uma tomada de
posição ou uma declaração (do autor destas linhas, e/ou do CEMAR) acerca do
novo caso agora acontecido: mais quatro pescadores vítimas de naufrágio fatal
na barra da foz do rio Mondego, no mesmo local, na saída do porto da Figueira
da Foz.
Nada dissemos, e nada teremos a dizer. A única declaração que alguma vez
poderíamos fazer, em resposta a uma nova situação como esta, em Outubro de
2013, tal como já havia acontecido há alguns poucos meses atrás, quando da
situação anterior, em Abril deste mesmo ano corrente (quando na Foz do Mondego
morreu não somente um velejador alemão mas também um agente português da Polícia
Marítima, da capitania da Figueira, que estava a tentar salvá-lo), ou tal como
vai acontecer em qualquer uma das próximas situações possíveis futuras, é
simplesmente repetirmos que nada mais teremos nunca a acrescentar em relação ao
que, sobre isso, já havíamos antes dito, e escrito, e assinado, na altura
própria, há muito tempo atrás, em 01.03.2006, em 01.12.2007, e em 01.10.2008 (e
que, por isso, depois, o jornal A Voz da Figueira noticiou em 26.11.2008). O que havíamos dito, escrito, e assinado, quando,
sobre isso, ninguém mais disse, nem escreveu, nem assinou, o que havia para ser
dito, escrito, e assinado.
Agora, só poderemos manifestar o nosso luto, e juntar os nossos sentimentos
às orações daqueles que forem religiosos, e juntar o nosso profundo lamento ao
lamento daqueles que não o forem mas, em todo o caso, como nós, sentirem o
mesmo tipo de respeito e de admiração que nós sentimos por estes homens simples
e corajosos – corajosos por profissão… –, que são os Pescadores Portugueses.
Estes homens que, neste caso, em Outubro de 2013, até eram pescadores da Póvoa,
e portanto descendentes dos célebres "Poveiros" do século XIX e do
tempo do “Cego do Maio”, etc. (os quais tinham, desde sempre, secularmente,
íntimas ligações à comunidade dos pescadores "Buarqueiros", da Foz do
Mondego), os "Poveiros" que o poeta António Nobre evocou no “Só” e
que, juntamente com os seus parentes de Buarcos (Foz do Mondego), eram os
melhores e mais corajosos pescadores do alto mar, em Portugal inteiro.
Lamentamos mais esta tragédia na Foz do Mondego, tal como lamentámos a
anterior, e tal como iremos lamentar a próxima. E a razão porque, desde
2006-2008, a previmos, é simples.
Nada de muito especial, em termos práticos, e de experiência pessoal,
sabemos sequer de mar. Para além das leituras teóricas e históricas, o pouco
que conseguimos saber de prático, para podermos compreender, e prever o óbvio,
aprendemo-lo com o que ouvimos da boca de quem sempre soube mesmo muito de mar,
a sério, pessoal e familiarmente (muito... de muitas vidas inteiras, e de
muitas gerações): pessoas como os nossos caros Amigos Capitão João Pereira
Mano, e Senhor Manuel Luís Pata, a quem sempre ouvimos prever que este tipo de
coisas iria acontecer, e sempre ouvimos dizer, alto e bom som “O mar não gosta de quem lhe vira a cara. O mar enfrenta-se de frente. O
mar não gosta de cobardes. O mar não se encara de lado, e de viés. O mar não se
enfrenta de través, para não se ficar atravessado nele”. Sabedoria antiga, e
essencial, de Pescadores da “Arte” (aprendida, em alguns séculos, nos simples
“Barcos-da-Arte”, da Cova, e de Lavos, iguais aos do Furadouro, da Torreira ou
de Mira)…
É mais difícil enfrentar o mar quando existem molhes de protecção de portos
orientados obliquamente em relação à direcção dominante das vagas: molhes que,
forçosamente, obrigam os homens das embarcações pequenas — os pobres
pescadores, que andam a ganhar a sua vida com tanta dificuldade — a terem
mesmo que enfrentar a rebentação de través (!), e por isso não conseguirem
vará-la… e ficarem atravessados, e assim naufragarem à saída do seu próprio
porto.
O mar enfrenta-se com formação profissional e técnica dada e exigida aos
Pescadores (que são quem tem que lá andar), e com meios materiais e
equipamentos suficientes dados à Marinha de Guerra (que é quem tem que ir lá salvá-los
quando é preciso), e com planeamentos ambientais e urbanísticos (ordenamentos
da orla costeira) sustentáveis e inteligentes, que não criem mais problemas do
que aqueles que possam resolver.
Alfredo Pinheiro Marques
Centro de Estudos do Mar - CEMAR
(Figueira da Foz - Praia de Mira)
Todos os dias são bons para recordar Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" *
foto daqui |
Isto, da democracia, tem muito que se lhe diga.
Ele há males que vêm por bem e bens que vêm por mal. Um destes é a maioria absoluta...
Vamos lá ver no que isto vai dar, nos próximos 4 anos...
Ao senhor que ocupa o cargo de presidente da câmara de uma cidade com tradições democráticas e aos vereadores que aprovaram a novidade, pós 25 de Abril de 1974, de na Figueira a primeira reunião de Câmara, em cada mês, ficar vedada à presença de público e imprensa, lembro que quem se deixa chicotear, merece-o...
Noto, com
preocupação, que na Figueira a Liberdade
está ameaçada e a cidade de FERNANDES TOMÁS, PATRIARCA DA LIBERDADE,o mais ilustre de todos os figueirenses, não está a lutar por Ela. Na minha opinião, a começar pela maioria dos
eleitos nas últimas eleições. O que não me admira, pois “A QUALIDADE DOS NOSSOS POLÍTICOS É O REFLEXO DO PADRÃO ÉTICO DOS ELEITORES”.
Recordemos Manuel Fernandes Thomaz, um figueirense que «fez à Pátria mui relevantes serviços, e morreu pobre». O que, a meu ver, não deve ser apenas no dia 24 de agosto de cada ano *: hoje e sempre, "...vale a pena celebrar a liberdade, relembrar a biografia deste figueirense ímpar da História, a dimensão do corajoso e impoluto lutador pela liberdade, um homem livre, honrado e de bons costumes. O seu exemplo persiste e serve de referência ..." [palavras proferidas, por José Guedes Correia, O Figueirense, 27/08/2010, p. 14]
Chateia mesmo...
"Politicamente, um azar dos Távoras foi ter este presidente da República como 1º ministro. Foi um azar dos Távoras. Este país regrediu muito, está tudo centrado nele. Cavaco Silva é o principal responsável pelo estado do país. É dramático. Nunca pensei chegar à minha idade e ver isto. É muita mentira, muita falsa informação cruzada e causa danos profundos ao meu povo. Estou quase a chorar porque me chateia." - Carlos do Carmo
domingo, 27 de outubro de 2013
Quando o fotógrafo é fotografado...
foto Ricardo Lucas |
Ontem, um golfinho morto deu à costa na Praia do Hospital, em S.Pedro.
O Cram-Q - Centro de Reabilitação de Animais Marinhos de Quiaios recolheu o animal.
O fotojornalista Pedro Agostinho Cruz deu uma mãozinha na remoção do animal.
Social...
Anda para aí um grande burburinho em torno de Carrilho e
Bárbara...
Hoje, é primeira página num tablóide de grande tiragem e num jornal de referência...
O assunto, pelos vistos, é importantíssimo para o país...
"Há um ano que a Bárbara trata a depressão com álcool, silicones, botox e 50 comprimidos por dia" –
acusa o ex-ministro da Cultura rosa.
Entretanto, com tudo
isto, fico com a sensação de que o casamento do Relvas passou um pouco ao lado...
Vi algures por aí que
se casou na sexta feira...
Até estiveram
presentes, entre muitos outros, Passos Coelho, Jorge Coelho, o inesquecível Vítor Gaspar, Dias Loureiro e Santana Lopes.
Senhores jornalistas, mais atenção: Relvas casou mesmo, não pediu a equivalência!..
sábado, 26 de outubro de 2013
Esta nossa barra... (II)
Ontem, editei este post, de que reproduzo parte...
Se há coisa com que lido mal é com acidentes no mar. Sou filho, neto e bisneto de pescadores, e estas tragédias tocam-me profundamente, até porque tenho antepassados que tiveram o mar como sepultura eterna.
Daí, apesar de ter tido conhecimento da triste ocorrência, praticamente no momento em que estava a ocorrer, só agora ter arranjado estofo para publicar este post.
Entretanto, recuei até ao já longínquo ano de 1996. Manuel Luís Pata, no extinto Correio da Figueira, a propósito da obra, entretanto concretizada, do prolongamento do molhe norte da barra da nossa cidade para sul, publicava isto.
foto Pedro Agostinho Cruz |
“Prolongar em que sentido? Decerto que a ideia seria prolonga-lo em direcção ao sul, para fazer de quebra-mar.
Se fora da barra fosse fundo, que o mar não enrolasse, tudo estaria correcto, mas como o mar rebenta muito fora, nem pensar nisso!..
E porquê?... Porque, com os molhes tal como estão (como estavam em 1996...), os barcos para entrarem na barra vêm com o mar pela popa, ao passo que, com o prolongamento do molhe em direcção ao sul, teriam forçosamente que se atravessar ao mar, o que seria um risco muito grande...
Pergunto-me! Quantos vivem do mar, sem o conhecer?”
Hoje, li isto no Público.
"A forma como a barra do porto da Figueira da Foz foi construída pode ter ajudado ao naufrágio da Jesus dos Navegantes, a embarcação da Póvoa de Varzim que levava oito pescadores, e naufragou na sexta-feira ao final da tarde, a 200 metros a sul da barra, causando a morte de dois e o desaparecimento de outros dois. Essa é, pelo menos, a tese do mestre José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar.
“Este barco foi engolido de lado”, diz José Festas, um antigo pescador que, como pertence à comunidade piscatória de Caxinas, zona de onde são originárias vítimas do acidente, conhece todos os homens que foram para o mar na Jesus dos Navegantes. “Desde há dois anos e meio a três anos que isto está sempre a acontecer na Figueira da Foz”, refere.
Tal como ontem, fico por aqui... O momento ainda assim o aconselha.
Foi recuperado o cadáver de um dos pescadores do acidente de ontem ao fim da tarde... *
A "coisa" continua a dar que falar...
Tal como exprimi,
logo que de tal tomei conhecimento, “assim, a frio,
a coisa pareceu-me desagradável...”
Isto aconteceu, em
tempo real, pois a sessão camarária ainda estava a decorrer - por isso fui de certeza o primeiro a alertar
para a gravidade da “coisa”...
Posteriormente, o meu
amigo Fernando Campos, publicou um guião sobre a “coisa”.
A meu ver, completamente a martelo, meteu-me ao barulho ...
Ele lá saberá porquê...
O que está em causa - e isso, do meu ponto de vista, é que é importante - é lembrar ao senhor que ocupa o cargo de presidente da câmara de uma cidade com tradições democráticas, que isso não é a mesma coisa que exercer as respeitáveis e difíceis funções de juiz.
Parafraseando um grande democrata figueirense, o doutor Luís Melo Biscaia, em democracia "nada há a esconder e é bom que quem dispõe da maioria num órgão político não julgue ter o direito de fazer o que quiser…"
A meu ver, completamente a martelo, meteu-me ao barulho ...
Ele lá saberá porquê...
O que está em causa - e isso, do meu ponto de vista, é que é importante - é lembrar ao senhor que ocupa o cargo de presidente da câmara de uma cidade com tradições democráticas, que isso não é a mesma coisa que exercer as respeitáveis e difíceis funções de juiz.
Parafraseando um grande democrata figueirense, o doutor Luís Melo Biscaia, em democracia "nada há a esconder e é bom que quem dispõe da maioria num órgão político não julgue ter o direito de fazer o que quiser…"
Bem, ele continua a andar por aí, mas...
"Candidato da direita em 2015 vai ser Santana Lopes"- António Costa, presidente da câmara de Lisboa.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Esta nossa barra..
Se há coisa com que lido mal é com acidentes no mar. Sou filho, neto e bisneto de pescadores, e estas tragédias tocam-me profundamente,
até porque tenho antepassados que tiveram o mar como sepultura eterna.
Daí, apesar de ter tido conhecimento da triste ocorrência, praticamente no momento em que estava a
ocorrer, só agora ter arranjado estofo
para publicar este post.
Entretanto, recuei até ao já longínquo ano de 1996. Manuel
Luís Pata, no extinto Correio da Figueira, a propósito da obra,
entretanto concretizada, do
prolongamento do molhe norte da barra da nossa cidade para sul, publicava isto.
“Prolongar em que
sentido? Decerto que a ideia seria prolonga-lo em direcção ao sul, para fazer
de quebra-mar.
Se fora da barra fosse fundo, que o mar não enrolasse, tudo
estaria correcto, mas como o mar rebenta muito fora, nem pensar nisso!..
E porquê?... Porque, com os molhes tal como estão (como estavam em
1996...), os barcos para entrarem na barra
vêm com o mar pela popa, ao passo que, com o prolongamento do molhe em
direcção ao sul, teriam forçosamente que se atravessar ao mar, o que seria um
risco muito grande...
Pergunto-me! Quantos vivem do mar, sem o conhecer?”
Imagens de Pedro Agostinho Cruz |
Hoje, aconteceu mais um acidente grave na barra da Figueira.
Esta tarde, por volta das 17h30, uma embarcação de pesca da Póvoa de Varzim afundou-se à saída da barra
da Figueira da Foz – molhe sul do Rio Mondego, junto à praia do Cabedelo.
Três pescadores estão ainda desaparecidos e um dos cinco
entretanto resgatados está em estado muito grave no hospital.
“Jesus dos Navegantes” era o nome do barco.
“Iam dois barcos a sair e a vaga bateu num deles e virou-o”,
disse à Lusa Mário Gomes, um pescador no local.
Um surfista também presente no local, contou à Lusa que o barco subiu uma onda de
três metros, rodou e bateu no mar já virado...
Entretanto, a barra do porto da Figueira da Foz está fechada
a toda a navegação, pelo menos até ao início da manhã de sábado, até se aferir
a localização da embarcação naufragada.
E fico por aqui... O momento assim o aconselha.
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