terça-feira, 30 de abril de 2013

A vida é feita de pequenos nadas*


Sempre gostei de ser simples, directo, sem artimanhas ou cartas na manga.
Sempre gostei de ser eu próprio. Nunca abdiquei da minha Liberdade. Nunca abdiquei da minha independência.
Sempre gostei de pensar pela minha cabeça.
Sempre gostei de passear pela beira mar, sentir o arrepio do vento ainda frio, o toque da areia trazida por esse mesmo vento no  corpo, o doce e irresistível afago deste sol ainda a fazer lembrar o inverno, neste agreste tempo que corre em Portugal,  que  já deveria ser de primavera. 
Sempre gostei de olhar o horizonte, de preferência azul  e retemperador.
Sempre gostei do cheiro e do barulho do mar da Cova-Gala.
Imagino a inveja que um alemão não teria de mim, pobre português,  se soubesse que há longos anos desfruto este merecido luxo!..
Se eu tivesse responsabilidades políticas na Figueira,  implementava e punha rapidamente no terreno uma campanha publicitária destinada à  Alemanha, mais ou menos assim: “meus senhores, venham até Figueira, aproveitem para  passear à beira mar, banhar-se nas nossas águas, sentir a nossa areia no corpo, desfrutar do nosso sol, comer os nossos petiscos e beber do nosso vinho”!..
Só vos peço uma coisa no retorno ao vosso país: sensibilizem essa tal de  Angela Merkel e deixem de nos foder Portugal e o nosso juízo!
Estes  meus  pequenos nadas, que para vós seriam  luxos,  são a minha única riqueza.

* Com as devidas desculpas ao Sérgio Godinho

Autárquicas 2013 na Figueira... (da série, o que já lá vai e o que ainda aí vem…)

Isabel Cardoso devolveu pelouros a João Ataíde ...

Via AS BEIRAS

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ou ia ou rachava!..

José Elísio, presidente da Junta de Lavos, hoje, na AM: "se estivesse em causa a extinção de Lavos “não havia AM, não havia lavoense que ficasse em casa, só com um grande contingente de forças policiais! Não havia mártires? Havia, havia! A freguesia de Lavos tem de ser tratada com respeito, é mais antiga que o concelho da Figueira”...

Via Figueira na Hora

Ainda o acidente no mar da Figueira no passado dia 10...

De harmonia com o Correio da Manhã, o colete salva-vidas usado pelo agente da Polícia Marítima, que morreu no passado dia 10 a tentar salvar os tripulantes de um veleiro naufragado à entrada da barra da Figueira da Foz, não funcionou. 
O colete deveria abrir automaticamente ao entrar em contacto com a água, mas quando o corpo de Adriano Martins, 41 anos, foi retirado da água verificou-se que o equipamento não tinha sido accionado.

No rescaldo da passagem dos 7 anos deste blogue…

Há 7 anos, quando nasceu, Outra Margem não era para falar de política…
Mas,  como é possível falar de amor, se  o que nos rodeia está assim?..

Estou sem paciência para meteorologistas...

"Não me venham dizer depois que eu não avisei"
Mais do que trágico, isto já começa a ser ridículo...

aF209


domingo, 28 de abril de 2013

XIX Congresso do PS...



Como português, deste conclave não esperava nada…
Nem lhe prestei o mínimo, dos mínimos,  de atenção.
Fiz bem…
A minha  vida já me corre suficientemente mal  para ainda ter de  levar com este Partido Socialista deprimente, aborrecido, inútil, intriguista e cagúfa.

Hoje é dia mundial do sorriso...


Novo fado...

... mais uma carta!

Reflexão dominical

SOMOS FIGUEIRA, é apenas a bóia de salvação que o actual PSD FIGUEIRA  encontrou para se tentar salvar  nas próximas eleições autárquicas.
Ao contrário do que a entourage de Miguel Almeida nos quer fazer crer até outubro próximo, o PSD FIGUEIRA  não acabou.
Ainda existe…  
Só que agora chama-se SOMOS FIGUEIRA.

Bom domingo

sábado, 27 de abril de 2013

Seguríssimo?..

A moção do secretário-geral do PS contou com o apoio de 99% dos 1820 delegados ao Congresso...

Sob um sol cinzento...


… não conheço a jornalista Ana Leal, nem a sua produção jornalística. Só sei que terá feito um trabalho sobre cuidados de saúde, trabalho que era suposto ter passado em “horário nobre”, mas que continha algo que fez a comissária Judite de Sousa não só não o passar, como tê-lo remetido para um tal de “25ª hora”, que como o nome indica, passa para lá da meia noite.
A jornalista queixou-se ao chefe, José Alberto de Carvalho... o tal do "não faz sentido sermos condenados por não cumprirmos regras do tempo do gonçalvismo". Queixou-se de Judite e do que terá chamado censura, eufemisticamente... ou por considerar ter sido de facto censurada.
Em condições normais isso seria dirimido dentro da redacção. Em condições um pouco menos normais... daria uma repreensão ou qualquer outra punição simbólica, caso a acusação fosse infundada. Em condições de gravidade comprovada, daria lugar a um processo disciplinar, precedido da obrigatória investigação.
Mas não! Estamos em Portugal e sob este abjecto regime de tiques fascizantes!
Assim sendo, a ousadia da jornalista, ousadia que, insisto, pode ter sido deslocada ou não, deu direito, à partida, a uma suspensão com proibição de entrada no local de trabalho.
Que outra melhor forma haveria de mostrar (com estrondo e garras de fora) aos jornalistas que ainda fazem um esforço de alinhamento pela liberdade que o que se quer por estes dias nos diversos órgãos de comunicação social não são redacções compostas por verdadeiros jornalistas, mas sim rebanhos de lacaios dos donos?

Seguro, cuidado...

Este pensamento não é meu …
Também não tenho a certeza  se é de Passos ou de Gaspar...
Mas, a avaliar pelos últimos anos, o trabalho, para ser pago, é porque não é boa coisa. 
Portanto, cuidado, quanto menos e quanto mais mal pago…

Desportivo Clube Marítimo da Gala, a mais antiga Colectividade da Freguesia de S. Pedro


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Jorge Dias e o 25 de 1974 na Figueira

(Registei o que me incumbiram, ou seja, tudo o que fosse motivo de registo fotográfico. Mas houve outras nuances, como a detenção do comandante da unidade, Sílvio Aires de Figueiredo, levada a efeito por mim e pelo capitão Dinis de Almeida, que lhe deu voz de prisão. (O comandante) não aderiu ao golpe, era uma força de bloqueio, como outras que existiam no RAP 3.)
Para ler e ouvir a entrevista, clicar  aqui.

Por falar em consensos..

Salazar é que governou com "um consenso político alargado".
Nesse tempo, quem não queria consensualizar ia para Peniche ou Caxias, receber  formação específica em consensos.
Se mesmo assim não conseguisse consensualizar, era-lhe atribuída uma bolsa de estudo na universidade do Tarrafal, um  ambiente tão propício a consensos que alguns nunca regressaram…