Um homem, de 45 anos, morreu ontem vítima de um acidente de trabalho, cerca das 13H45, a bordo do arrastão Neptuno, de Aveiro. Segundo o comandante da Capitania da Figueira da Foz, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o pescador encontrava-se “a manusear um dos cabos de aço que sustenta uma porta de arrasto” e o mesmo ter-lhe-á embatido na cabeça, provocando ferimentos graves.
O homem, residente na Gafanha da Nazaré, não resistiu aos ferimentos e acabou por falecer na embarcação. “O arrastão Neptuno encontrava-se a oeste da praia do Osso da Baleia e quando regressou à Figueira da Foz, para fazer a evacuação, a vítima já era cadáver”, acrescentou Rui Amado.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Como diz o povo, na sua imensa sabedoria...
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| JUNHO DE 2011 JANEIRO DE 2013 |
Que nunca nos falte a vontade de rir...
Na Bélgica, uma mulher de 67 anos, conduziu o seu carro até Zagreb, na Croácia, numa viagem de mais de 1450 quilómetros, enquanto queria fazer apenas 150 quilómetros para chegar a Bruxelas!..
Em Portugal, 2.159.742 de portugueses e portuguesas conduziram um homem que devia ter ido para a casa dos segredos a primeiro-ministro!..
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
E o tempo a voltar para trás…
O Estado está a ser “refundado” em segredo, numa conferência
de 2 dias, organizada pelo governo. As vítimas do costume – a maioria dos
portugueses – estão impedidas de conhecer o que por lá se passa, dado que está
vedado aos jornalistas o “registo de imagem” e a “reprodução do que seja dito
sem autorização dos citados”. No final do dia um “comité de propaganda” vai
disponibilizar um minuto de imagens sobre esta fraude, como no tempo da
censura. A trapalhada e o golpismo avançam em espiral, como a recessão. Já não
há vergonha, e a democracia começa a gemer. O ministro das finanças em nome do
“equilibro das contas públicas” está a tomar conta disto. Não é a primeira vez
que nos acontece.
Alguém ainda tinha dúvidas de que somos o melhor povo do mundo?..
Olhem só para esta pequena
amostra que aconteceu no passado domingo em Esmoriz…
Se o povo português tem alguma coisa de que gosto em especial, essa coisa é que não pára de me surpreender...
Uma conferência com “paredes de vidro”!..
Esta conferência, intitulada "Pensar o Futuro - um Estado para a Sociedade", foi impulsionada por Pedro Passos Coelho e organizada pela advogada e ex-dirigente do PSD Sofia Galvão e vai realizar-se durante dois dias, no Palácio Foz, em Lisboa, com oito painéis de debate e mais de vinte oradores, portugueses e estrangeiros, de diversos sectores e terá cobertura limitada por parte da comunicação social, que apenas poderá registar as sessões de abertura e de encerramento.
Anda por aí enorme excitação...
Eles não sabem, nem sonham que, ao tratarem os portugueses como escravos,
muitos ficarão
com alma de escravos, mas, alguns, ficarão com alma de feras.
“O ambiente está a mudar”...
Atenas em estado de alerta depois de tiroteio contra sede do partido no poder...
“A Grécia está no limite e é impossível as coisas continuarem como estão. Não podemos ter metade da população a procurar comida no lixo e a outra metade a não pagar impostos. Sem mudanças, vamos para a guerra civil”.
“A Grécia está no limite e é impossível as coisas continuarem como estão. Não podemos ter metade da população a procurar comida no lixo e a outra metade a não pagar impostos. Sem mudanças, vamos para a guerra civil”.
Porque é que os portugueses são como são?..
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| Foto de Luís Carregã |
Temos uma fascinação
antiga pela mediocridade, pelo sofrimento e pela pobreza.
Salazar, que nos conhecia
bem, soube tirar partido dela.
Passos (tal como
Sócrates…), que também nos conhece de
gingeira, sabe que até na inveja somos pobrezinhos: odiamos quem tem um pouco
mais que nós, mesmo que o mereça, mas tratamos com admiração e subserviência
qualquer ladrão completamente descarado que tenha acumulado uma fortuna.
No fundamental, aceitamos que merecemos ser pobres e vemos nessa pobreza
uma manifestação de virtude.
Permitimos tudo.
Até aceitamos pacificamente que nos digam que não trabalhamos o suficiente.
Tudo o que realça a vida é luxo, e tudo o que é luxo é
pecado: daí a nossa aversão ao pensamento, à discussão dos problemas e ao
conhecimento.
As Ciências, as Letras e as Artes são coisas marginais.
Em vez de favorecer o
engenho, condenamo-lo à miséria.
Já disto se queixava Camões, no tal Canto Décimo que todos os portugueses deviam conhecer:
Já disto se queixava Camões, no tal Canto Décimo que todos os portugueses deviam conhecer:
Não mais, Musa, não mais, que a lira tenho
Destemperada e a voz enrouquecida;
E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida.
O favor com que mais se acende o engenho
Não no dá a Pátria, não, que está metida
No gosto da cobiça e na rudeza
Duma austera, apagada e vil tristeza.
Somos e vamos continuar portugueses - mesquinhos,
austeros, apagados e vis.
Por isso, descansem as almas inquietas.
Nas próximas eleições, vamos continuar, muito maioritariamente, a votar nos partidos da troika, que são, certamente
por mera e infeliz coincidência, os partidos
da corrupção.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Das duas uma: ou o ministro tem problemas de saúde e está a pensar vir viver para o nosso concelho ou não é cliente da Médis!..
O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) vai reforçar
o mapa de pessoal, com a entrada de 14 médicos, incluindo um cirurgião e um
internista, e outros profissionais de saúde.
Via AS BEIRAS
A administração da unidade hospitalar tem praticamente
concluído o planeamento para apresentar à tutela, tendo como objetivo reforçar
os recursos humanos internos em detrimento da contratação de serviços externos,
ao mesmo tempo que vai colmatar as saídas por reforma.
Esta opção foi elogiada, ontem, pelo ministro da Saúde,
Paulo Macedo, no âmbito de uma visita de cortesia ao hospital, onde ficou a
conhecer a Unidade de Internamento de Curta Duração (UICD).
Via AS BEIRAS
"Museu Marítimo de Ílhavo inaugura aquário dos bacalhaus"...
Veja, clicando aqui, a prenda mais mediática dos 75 anos deste aquário, "uma aposta forte na promoção da cultura marinheira do Município Capital Portuguesa do Bacalhau."
Só temos de nos conformar…
O líder nacional do PSD, Pedro Passos Coelho, certamente imbuído de um discurso de "esperança"
e mais virado para o futuro, no encerramento do XX Congresso Regional do PSD
Açores, disse que é preciso começar a pensar no pós-'troika'…
A receita é simples.
Nós, que já somos
pobres, só temos de nos conformar a ficar cada vez mais pobres…
No fundo, temos de nos deixar matar, mas sem perder a esperança na ressurreição.
No fundo, temos de nos deixar matar, mas sem perder a esperança na ressurreição.
E isso, tem tudo para
correr bem.
Que eu saiba, somos o único povo do mundo que já se habituou
a lamber a parte interior das tampas de iogurt!
A esperança é sempre a última coisa a morrer!
domingo, 13 de janeiro de 2013
A Figueira no início de 2013...
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| foto Pedro Agostinho Cruz |
Nos meados do século passado, ao que dizem, foi uma cidade
cheia de pujança social, económica e cultural.
Nos dias que passam, porém,
apesar da sua inigualável beleza, parece estar moribunda.
Há quem culpe Aguiar de Carvalho, há quem não desculpe
o "traidor" Santana Lopes e a falta de realismo do falecido
Duarte Silva, como os principais culpados do estado a que a Figueira chegou.
Há, também, quem aponte já o dedo a José Ataíde, por ter invertido a deriva despesista, acusando-o de ter abandonado a Figueira
à sua sorte, ao negar o apoio a alguns projectos mal amanhados que vinham de anteriores mandatos.
Independentemente das culpas que possam caber aos autarcas
que têm servido (mal ) a cidade e aos governos que a têm prejudicado, a verdade
é que os figueirenses também pouco têm
feito para evitar o descalabro actual.
No tempo de Sócrates, perdemos a maternidade. É certo que
alguns figueirenses se levantaram e
protestaram, mas de pouco valeu. A maternidade foi mesmo encerrada.
Isso, foi simbólico.
No final do ano passado, a Figueira perdeu o seu jornal mais
antigo – o Figueirense – e nada aconteceu para tentar contrariar o destino.
É certo que, ao longo dos anos, outros títulos desapareceram,
no essencial, também por desinteresse
dos figueirenses. Recorde-se alguns, nos
últimos 30 anos: Barca Nova, Mar Alto, Correio da Figueira, Linha do Oeste e,
agora, o Figueirense.
A razia foi de tal maneira que, neste momento, restam A Voz
da Figueira e O Dever…
Os figueirenses têm orgulho – presumo eu - na Biblioteca e no Museu municipal, no CAE,
no associativismo, no Casino, como
exemplos de uma cidade voltada para o lazer e para cultura.
Gostam - também presumo eu - da Naval, do Ginásio, do Sporting Figueirense da SIT, do Caras Direitas, do GRV, da Cruz Vermelha, dos Bombeiros
(municipais e voluntários), da Assembleia Figueirense, da Misericórdia - e do papel destas entidades em defesa da promoção da solidariedade e do progresso social, associativo, desportivo
e social da cidade e do seu concelho.
Mas isso chega?
Ter orgulho em exibir algumas jóias da coroa, como prova de vitalidade, é próprio de famílias arruinadas que se
agarram a elas para demonstrar que ainda estão vivas.
A Figueira está moribunda, agarrada a um bairrismo
provinciano completamente ultrapassado.
A Figueira precisa de gente que goste da cidade, que a ame e
a queira voltar a colocar no mapa de forma sustentada e com dignidade - não como uma moda.
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