quinta-feira, 15 de março de 2012

Grande Sporting

Chuva na Figueira?...

Nem com missas isto lá vai!..

Nos 18 anos do Diário As Beiras

Não estão fáceis os tempos para o negócio da Imprensa. Tão-pouco para o exercício do jornalismo. Mas à angústia dos dias prefiro inquietação de sempre. Eu, que escrevo As Beiras todos os dias desde o primeiro. As Beiras é um caso raro de sobrevivência empresarial e editorial.

Em Coimbra, cidade e região de tradições na edição de jornais, mas também no cenário nacional, em que os diários de difusão local e regional se contam pelos dedos. No início, a energia militante de fazer uma cidade e um mundo novos foi determinante no romper de uma barreira de imobilismos locais. À frente, o Diário de Coimbra acumulava 60 e tal anos e não parecia disposto a arrojos. Ao lado, outro título valioso, o Jornal de Coimbra, vivia já o seu estertor. À parte, alguns cabeçalhos de quase nicho apenas existiam. A todos As Beiras trouxe desafios que nem todos souberam ou lograram vencer.

 Em 18 anos, o mundo e Coimbra mudaram e As Beiras também. É hoje um espaço de mais partilha e de muito mais responsabilidade. E é também uma referência incontornável de modernidade, num sector que, a este nível, se fica pela prudência.

Os desafios, agora, são ainda para o exterior, onde a presença interventiva e inovadora de As Beiras vai continuar a merecer receios e a provocar reacções concorrenciais nem sempre dignas. Mas são também para o interior, para os jornalistas e para todos os profissionais que sabem que só os mais inteligentes e os mais lúcidos são capazes de dotar-se da rija têmpera que os tempos difíceis exigem.

Paulo Marques, Jornalista, via Aventar

Em dia de Sporting-Manchester City - parte dois

Não são só os homens ou as mulheres que gostam de uma bola.
Qualquer cão, gato, ou até golfinho, tem interesse pelo objecto que rola.
Por outro lado, animais - racionais e irracionais -  mostram muitas vezes o seu desinteresse por outras formas, como por exemplo, cubos, pirâmides e paralelepípedos.
Intimamente, a natureza despreza a previsibilidade.
Portanto, vamos lá Sporting: continuem a não esquecer o viagra…

Sonhar, sonhar, sonhar - é tudo o que resta...

O sonhado Centro de Congressos da Figueira da Foz. Imagem sacada daqui. 
Na Figueira, ao autarca talentoso resta-lhe sonhar.
Sonhar, sonhar, sonhar - sempre mais alto.
Na ultima reunião de câmara, Miguel Almeida criticou a forma como foi feito o concurso de ideias para o areal da praia, uma vez que não se balizou os termos do concurso. Assim, segundo Miguel Almeida, “o projecto vencedor apresenta propostas com que todos concordamos, mas que, como foi assumido pelo executivo, não tem hipóteses de ser realizado uma vez que custaria 102 Milhões de euros.”
António Tavares, na oportunidade, lembrou o sonhado Centro de Congressos da Figueira da Foz, (ante)projectado pelo arquitecto catalão Ricardo Bofill e nunca concretizado.
"Estávamos em 2001... e a desistência do sonho de Santana Lopes, orçado nuns valentes 14 milhões, custou, mais tarde, ao erário público umas centenas de milhar. Diz-se! Que transparente foi coisa que o processo (de desistência) nunca foi... com acordos sigilosos à mistura, como convém!”
E, assim, vai de sonho em sonho o talentoso autarca figueirense, desperdiçando muito do tempo que poderia aproveitar para a sua arte!..
Deles, o futuro dirá que poderiam ter sido quase tudo - por exemplo, génios, boémios ou mulherengos, mas não passaram de autarcas sonhadores.
Não há glória maior. Os talentosos autarcas figueirenses não foram génios, boémios ou mulherengos, porque não quiseram…
E nem têm de o provar…
Alguém gostaria, por exemplo, que dele dissessem, no futuro, que poderia ter sido um grande génio, boémio ou mulherengo, mas preferiu ser um autarca sonhador?...

quarta-feira, 14 de março de 2012

Pieguices...



De acordo com a consciência política de muitos portugueses e alguns figueirinhas, esta opinião de António Jorge Pedrosa é, por si só, um nosso auto retrato exemplar.
Se no País, em geral, é o que sabemos, como diria alguém que eu conheço, “na Figueira, nem os comunistas prestam!..”

Em tempo.    
Para ler a crónica, aconselho a que cliquem em cima da imagem.

Está a acontecer muita coisa ao mesmo tempo na Figueira!..



Está a ser-me muito difícil de acompanhar o ritmo da vida política na Figueira…
Será que a minha actividade cerebral está cada vez mais lenta?...
 “O presidente da Câmara bem queria, na reunião de ontem, aprovar a abertura de concurso público para a construção do quartel dos Bombeiros Municipais, mas a oposição de Miguel Almeida levou à sua retirada. João Ataíde bem explicou que o processo está concluído há meses, que a candidatura já havia sido aprovada, que a obra de cerca de 800 mil euros terá uma comparticipação de cerca de 70% e que a ideia seria poder lançar o concurso lá para o fim do ano e iniciar os trabalhos, em princípio, no início de 2013.”
“Processo do quartel dos Bombeiros Municipais adiado por pressão do PSD”?...
Não estou a conseguir dar vazão…
Mas, o problema deve ser só meu, por ser um atraso de vida!..

Desde o dia 12 de Março de 1982...

foto de Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui
... que atravessamos duma margem para a outra do Mondego por esta ponte!

terça-feira, 13 de março de 2012

Metade...

“Concelho da Figueira da Foz pode perder cerca de metade das freguesias”
No fundo, tudo quanto este governo faz está dependente de um olhar. 
Metade das coisas, são feitas na esperança de que a troika esteja a ver...  
A outra metade, esperando que nenhum português veja.

Hoje...


... quem pode, ri...

Não é que sinta a falta da Figueira de 1997… Depois disso, passei foi a ter grandes dificuldades em sentir algo pela Figueira, em geral…

Na foto sacada daqui, Santana no "Pecado", (o bar "Pé de Salsa"), 
na Morraceira, a despedir-se do verão de 2000.

Percorrer a cidade, diariamente, sem motivo nem propósito, caminhar apenas, pode ter este contratempo: dum momento para o outro estamos sujeitos a dar de caras com a Figueira de 1997!..
 “Lembram-se do Pé de Salsa (ou "Pecado"), um bar-discoteca que Santana decidiu abrir na Morraceira? Pois bem, Santana e Miguel - co-autor da coisa – gastaram 300 mil euros em palmeiras e decoração do bar; pagaram, durante anos, uma renda milionária, de 3500 euros, por um armazém”!..
Em verdade vos digo: “A Figueira ainda vai ser a Cuba Livre da Europa!...” 
Compete ao Miguel a decisão de tentarmos ser quem éramos em 1997. Em caso de derrota, na comparação, é para nós próprios que perdemos. Uma derrota é apenas uma derrota.
E, meu caro Miguel, recuso-me a aceitar que aquele homem (Santana) era bem melhor que nós. Até porque, passados todos estes anos, o que falhou foi cousa pouca: “o Figo nunca apareceu e os 300 mil euros foram para o lixo”.
Mas, convém ter bem presente este aspecto agradável e positivo: “as cubanas eram bem boas!”

segunda-feira, 12 de março de 2012

Só eu sei...



... o prazer que me deu, neste primeiro dia de férias, ter dado esta manhã uma volta pelos cafés da Cova-Gala,  depois de um 5-0...

12 de Março de 2011...

foto Pedro Agostinho Cruz
Faz hoje precisamente um ano, que a manifestação da Geração à Rasca surpreendeu pelo número de enrascados que reuniu. O pessoal desceu a avenida, gritou umas palavras de ordem, houve umas canções e uns discursos e depois foi tudo à sua vidinha… Enfim, isto da Geração à Rasca podia ter sido muita coisa… Acabou por não servir para nada!..

Era uma vez um quartel para os bombeiros da Figueira...

foto sacada daqui

Diário de Coimbra, hoje: 
"Novo quartel dos bombeiros “preso” por questões financeiras"...
E não é por o multibanco, junto à  Câmara, estar com dificuldades de comunicação! 
Portanto, nem dá para tentar a caixa mais próxima...

domingo, 11 de março de 2012

No país da mansidão


De mansinho, conforme se pode ler na circular ao lado (para ler melhor clicar em cima da imagem), “Manso nomeia Manso”…
Dois dias depois, porém, “Manso demite Manso”…
Resumindo.
Manso (Ana) demitiu Manso (Francisco), dois dias depois de o ter nomeado e algumas horas depois de ter tido uma conversa com o Ministro da Saúde.
Há quem diga que foi o Ministro que mandou Manso demitir Manso.
Há, também,  a versão "romântica":  Manso demitiu Manso por ter chegado à conclusão de que tinha errado ao nomear o marido para auditar o Hospital que a mulher comanda.
Mas,  afinal, Manso só terá demitido Manso, porque o Ministro lhe disse que ou ela o demitia ou seria demitida também!
Entretanto, soube-se outra notícia: Manso (Francisco), que trabalhava como administrador hospitalar em Castelo Branco, foi transferido em Janeiro para a ULS da Guarda, que Manso (Ana) dirige.
Isto, só no país da mansidão...

Post cozinhado a partir daqui