quinta-feira, 3 de junho de 2010

Já agora, que o feriado (para quem o gozou...) está a terminar

Para quem gosta de bola e está muito interessado nos jogos do campeonato do Mundo, aqui fica o calendário!...

"Ficam a faltar as meninas que agora vão sempre dar um bacalhau aos atletas antes de eles começarem a correr em cuecas, uns atrás dos outros, depois de saírem dos balneários."

Já vale tudo?...

“Teixeira dos Santos assume retroactividade do aumento de impostos”.

Como escreve Pedro Correia, no Delito de Opinião, “Cavaco Silva, o "supremo garante" da lei fundamental, a tudo assiste sem soltar uma exclamação. A "cooperação estratégica" traduz-se nisto: faça o Governo o que fizer, contará sempre com o silêncio reverente e cúmplice do Presidente da República.”

Quase que apetece concordar com o Vítor Dias, no Tempo das Cerejas: “é uma ironia e amarga e desproporcionada mas quase apetece dizer que era jurídica e constitucionalmente mais escorreito, decretar, pelas vias legais, o estado de sítio ou de emergência.”

"Vivemos num país cujo Estado está nas mãos de Ministros que acham que a Constituição vale muito pouco, para não dizer nada!" "Isto está a ficar perigoso"...

A Figueira está em brasa por causa da “guerra” dos grelhadores!...



Seja lá isso o que for!...

É sempre bom conhecer...

Se vocês soubessem o que eu, em certos dias, tenho de me controlar quando viajo por certa blogoesfera...

Morreu o Almirante Rosa Coutinho

Aos 84 anos, e vítima de doença prolongada, faleceu António Alva Rosa Coutinho.
O "Almirante Vermelho", como também é conhecido, integrou a Junta de Salvação Nacional e esteve ligado ao movimento das Forças Armadas que desencadeou o 25 de Abril.
Tive o privilégio de, em Fevereiro de 1983, ter falado com ele várias horas no Vale do Leão, onde pernoitou, por se ter deslocado à Figueira para participar na Homenagem promovida pelo jornal “Barca Nova” (onde então eu era chefe de redacção), a um dos nomes maiores da corrente literária conhecida por neo-realismo, - o poeta da “Incomodidade”, dr. Joaquim Namorado.
Essa noite, ficou para sempre marcada na minha memória, por ter conhecido, ao vivo, os dois mais caluniados militares de Abril – o General Vasco Gonçalves e o Almirante Rosa Coutinho.

aF122

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Parece que é o maior ordenado do País...

... mas, “o gajo merece. O inestimável serviço que o dito presta ao país na distracção dos mabecos, não tem preço. Se os patetas não andassem entretidos com bola e telenovelas, ainda se punham a exigir um país e uma vida dignos. Assim, vão vivendo de vidas fictícias num país de ficção.”

Ontem, foi Dia Mundial da Criança...

... e a prenda do governo foi...

Um delas poderá ser "a Escola do 1º CEB de Lares, que ainda há poucos anos sofreu profundas obras de beneficiação"!..

Um retrato que impressiona

Ontem, fui ao CAE assistir ao filme/documentário do figueirense Jorge Pelicano PARE, ESCUTE, OLHE.
Em boa hora o fiz. O filme fala de Trás-os-Montes, região esquecida e despovoada, tal como quase todo o resto do País, vítima de promessas políticas por cumprir.
Mais do que uma ameaça à centenária linha ferroviária do Tua, o anúncio da construção de uma barragem é um atentado à identidade do povo transmontano.
O filme, na minha opinião, excelente, além de muitas outras coisas, é um retrato fiel da classe política que tem estado à frente dos destinos deste desgraçado Portugal, nos últimos 36 anos.
Basta ler a
SINOPSE: “Dezembro de 91. Uma decisão política encerra metade da centenária linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela.
Quinze anos depois, o apito do comboio apenas ecoa na memória dos transmontanos.
A sentença amputou o rumo de desenvolvimento e acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal, tornando‐o no país mais centralista da Europa Ocidental.
Os velhos resistem nas aldeias quase desertificadas, sem crianças. A falta de emprego e vida na terra leva os jovens que restam a procurar oportunidades noutras fronteiras.”

Este é o Portugal que temos em 2010 – e não só em Trás-os-Montes.
PARE, ESCUTE, OLHE, uma autêntica viagem pelo Portugal profundo e esquecido, conduzida pela maestria de Jorge Pelicano, impressiona e não nos deixa indiferentes. Então, aquele silêncio próprio do isolamento a que o povo ficou condenado, esmaga.
Aqueles sorrisos do Mexia e do Sócrates, as frases feitas de Mário Soares e Cavaco, são aviltantes para um povo gasto, velho, cansado sem futuro, que ficou condenado e esquecido por aqueles a quem deram o voto para o defender.
Jorge Pelicano, que eu não conheço, é um figueirense que honra a Figueira. Nos seus, penso, que 32 anos, revela-se um humanista, ainda por cima competente e talentoso, que consegue passar-nos estas histórias humanas com um excelente ritmo cinematográfico.
Como me disse um dia o talentoso jornalista Adelino Tavares da Silva, “é a contar estórias que a gente se entende”, por isso, apesar do conteúdo do filme do Jorge Pelicano, que, penso, não deixa ninguém indiferente, saí ontem do CAE, após a projecção do PARE, ESCUTE, OLHE, feliz, por ter tido a oportunidade de assistir a uma história, que fala de nós portugueses, mas que também fala de outros pontos do universo, ainda por cima magistralmente contada.
Obrigado Jorge Pelicano.

aF121

terça-feira, 1 de junho de 2010

Parece que é a sério, mas não deixa de ter a sua graça...

“Governo diz-se surpreendido por desemprego de 10,8%”!...


A não esquecer...



O ressabiado

Manuel Alegre declarou- -se candidato à Presidência por decisão própria e sem consultar o PS. O Bloco de Esquerda, logo a seguir, resolveu, pela boca do seu líder, apoiá-lo. Ao contrário do PCP, que, desde logo, deu a entender ter um candidato próprio. O PS ficou silencioso mas, a pouco e pouco, tornou-se claro que uma parte dos seus militantes e dos seus eleitores habituais não apoiavam Alegre. Eu fui um deles. Por razões exclusivamente políticas.
O secretário-geral do partido e primeiro-ministro entendeu que era cedo para decidir. Perante as dificuldades com que está confrontado e tantos opositores que o querem destruir, em lume brando, compreende-se. As eleições presidenciais serão daqui a seis meses e o actual Presidente não decidiu ainda, oficialmente, recandidatar-se.
No domingo passado, o secretário-geral do PS decidiu apoiar a candidatura Alegre, ao que disse porque é progressista, deixando ao candidato a liberdade de fazer a campanha.
No actual contexto político-partidário, julgo que Sócrates cometeu um erro grave, que porventura mesmo lhe poderá ser fatal e ao PS. Como socialista, e pensando como sempre e só pela minha cabeça, entendo ter a obrigação de dar a conhecer de novo aos meus camaradas e ao secretário-geral aquilo que penso.”

(Mário Soares, hoje no DN)

Não vou votar Manuel Alegre nas próximas presidenciais. Nem na primeira, nem, se a houver, na segunda volta.
"A mim ninguém me cala!", é talvez a frase que mais o celebrizou. Por isso mesmo, é que, depois do ruído feito durante anos – em especial, nos últimos 4 – porquê o silêncio táctico, frio, obsceno e calculista das últimas semanas?..
Contudo, este Mário Soares - "demasiado previsível", como sempre - hoje no DN, “podia ter aproveitado para esclarecer as razões que o levam a tanto azedume em relação a Alegre. Esqueceu-se que quando há quatro anos o PS optou por ele já muita gente pedia, dentro e fora do partido, que fosse Alegre o candidato.
Até hoje não o ouvi justificar em termos políticos e intelectualmente sérios as razões para então se ter candidatado contra Cavaco Silva. Explicações de circunstância deu muitas. Ele, mas também o secretário-geral do PS e o presidente do partido que já nessa altura eram os mesmos.
É que as razões que são agora invocadas para apoiar Manuel Alegre já eram válidas em 2005. Por isso, aquilo que eu gostaria de ter lido ou ouvido Mário Soares explicar era por que razão o erro grave e fatal é o que o PS comete agora e não foi aquele que atirou Cavaco Silva para Belém e que o deixou, a ele Mário Soares, na história das presidenciais com uma votação típica do Bloco de Esquerda. Depois de ter vencido por duas vezes as presidenciais essa votação foi obra.
Eu teria vergonha desse resultado e da falta de visão política que essa candidatura representou. Porém, admito que a memória já não dê para tudo".

Parabéns Pedro

“Recortes da Aldeia”, a primeira exposição fotográfica do meu jovem amigo, companheiro de blogue e fotógrafo Pedro Cruz , que esteve patente ao público no Núcleo Museológico do Mar em Buarcos, desde 28 de Janeiro passado, encerrou ontem.

Dia mundial da criança!...


O que são as crianças?...

"As crianças são pessoas pequeninas que servem para fazer os adultos... mas o que é pena é que às vezes eles ficam muito mal feitos!"

PARE, ESCUTE, OLHE...



... vai ser exibido, hoje, mais uma vez, no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.

Face à afluência de público, que esgotou a lotação na primeira apresentação, o CAE voltou a programar a exibição de “Pare, Escute, Olhe”, filme realizado pelo figueirense Jorge Pelicano.

Para abrilhantar as comemorações d0 8º. aniversário, o CAE integrou também o concerto de Frankie Chavez, um dos autores da banda sonora original do documentário..