quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Haiti


Alguma história antiga. Ler aqui.

Covilhã

Foto: Pedro Cruz

X&Q811


Mais valia ter permanecido calado


Foi um Santana Lopes sério e concentrado, sem nunca esboçar um sorriso, que recebeu esta terça-feira à tarde, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, das mãos do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

Conforme li no Delito de Opinião, "o Presidente da República entendeu explicar que ao condecorar Pedro Santana Lopes, se limitou a "cumprir a regra que sempre foi seguida de atribuir as condecorações depois de terminado o exercício das funções de que foram titulares e quando já não exerc[ia]m quaisquer funções políticas de destaque, como as de deputado ou dirigente partidário". Ou seja, Cavaco Silva só agora poderia condecorar o ex-primeiro-ministro uma vez que até Outubro de 2009 Pedro Santana Lopes exercera o cargo de deputado. Estaria assim explicada a razão do seu aparente atraso, tendo em conta que tomara posse como Presidente da República no já distante ano de 2006.

Há, porém, um problema com a 'regra' informal invocada por Cavaco Silva. Como os links aqui apresentados permitem verificar, José Manuel Durão Barroso foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo em Agosto de 1996 (ver p. 253). Ora, nessa altura, Durão Barroso era deputado à Assembleia da República e presidia à Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros (Nov. de 1995 a Nov. de 1996)."

Bem esteve Santana, que no decorrer da cerimónia se limitou a agradecer a honraria e à saída, apesar de os jornalistas o aguardarem, na Sala das Bicas do Palácio de Belém, nem uma palavra ouviram do antigo primeiro-ministro. O Santana Lopes circunspecto que entrou na residência oficial do Presidente da República foi o mesmo que a abandonou, cerca de 20 minutos e uma condecoração depois.

Músicas da minha vida (XIII)

Está escrito nos astros...


Tudo se conjuga, para que o PS faça mais um acordo que honra o passado do partido quando governa em minoria...


O dirigente do CDS/PP sabe da poda. Mata 2 coelhos de uma cajadada só:
1. Aposta na captação de votos, fazendo voz grossa com declarações populistas. Para tal, utiliza temas políticos que não lhe dizem nada e que repudiaria se entrasse de novo para o governo, como ficou provado por anteriores passagens governamentais.
2. Aposta no cavalo do "partido responsável". Mais uma vez, manda o discurso distintivo às urtigas e viabiliza o orçamento, sem dúvida à espera de mais benesses à mesa do dito, depois de aprovado.

Não acreditam?... É só esperar para ver...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Haiti

“Agora que aconteceu o irreparável, somos todos solidários com o Haiti. Antes, quando os haitianos eram só pobres e explorados pelas mais infames ditaduras, ninguém lhes ligava.
Morreram sabe-se lá quantos, falam em 100 mil… porque as casas lhes caíram em cima com o tremor de terra. Casas mal feitas, com mais areia que cimento, sem requisitos técnicos para zonas sísmicas.
Noutros locais mais afortunados, o mesmo sismo não teria provocado mais do que um pequeno incómodo. Na Califórnia ou no Japão, sismos de grau 6 ou 7 da escala de Richter já não estragam grande coisa. Cai uma ou outra empena e só os muito azarados levam com um tijolo em cima. Em países pobres, daquela pobreza imensa e endémica, morrem aos milhares.
E, agora, já há dinheiro para ajudar, para dar de comer, para criar infra-estruturas, escolas, hospitais… dinheiro que antes nunca houve. E, por isso, o povo continuou ignorante, passivo, marginal, rebanho ao dispor da ganância dos canídeos selvagens a que costumamos chamar lobos. O subdesenvolvimento é tudo isto.”

Via , um blogue do jornalista Carlos Narciso

X&Q809


Músicas da minha vida (XI)

domingo, 17 de janeiro de 2010

Um derby com 6 golos





Ao intervalo o Cova-Gala vencia por 2-1.
Todavia, na segunda metade, o Leirosa deu a volta ao resultado: 4 para para o Praia da Leirosa, 2 para o GDCG, foi o resultado final.
A manutenção na Divisão de Honra está cada vez mais complicada para a equipa treinada pelo Rui Camarão.

Torga por Ele mesmo


O Escritor morreu há 15 anos.
Sobre entrevistas, dizia para se procurar as respostas na sua obra.
O JN fê-lo.
O resultado está aqui.

E esta!..


Lídio Lopes, mais uma vez, vai ser o meu Presidente
E com todo o gosto. Sou sócio dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, uma associação com 127 anos de existência, completados no passado dia 19 de Dezembro de 2009, há mais ou menos 30 anos.
Quanto à velha questão do novo quartel, o presidente reeleito deu conta à assembleia-geral de que naquele mesmo dia tinha tido uma reunião, juntamente com o comandante, na Câmara Municipal, “onde houve uma total abertura e uma forma correcta na visão do quartel”.
Entretanto, espero, tal como Lídio Lopes, que seja desta vez, com este novo poder autárquico, que estejam criadas, finalmente, “todas as condições para, em parceria, resolver a situação do quartel para os Bombeiros Municipais e Bombeiros Voluntários”.
“Ambos merecem outro tipo de condições”.

aF101


Haiti

foto sacada daquiLi no Cova d´oiro, este post, com o qual concordo inteiramente.
Eu próprio, no Outra Margem, num post publicado no passado dia 14 do corrente, que titulei, tal como este, apenas com a palavra “Haiti”, não coloquei propositadamente qualquer imagem, limitei-me a transcrever palavras de FERNANDO NOBRE.
A cobertura do terramoto, tal como tudo em televisão nos dias de hoje, virou espectáculo sensacionalista. Que dizer daquelas imagens obscenas que nos entram pela casa dentro e que são repetidas até à exaustão?
Acostumados a esperar lamúrias e lágrimas fáceis de sobreviventes de algumas tragédias que vão acontecendo por aqui, os repórteres, no terreno, e os editores, no estúdio, não têm, quanto a mim, conseguido ver e passar o essencial: os sintomas de estoicismo nos habitantes de um país onde o pior parece ser uma sina.
A tragédia haitiana é tão grande, tão grande que só nos resta respeitar o sofrimento deste povo e homenagear a sua resistência.
Contudo, temos a obrigação de estar atentos e exigir um plano de recuperação do Haiti, que vá muito, mas muito além da caridadezinha e do espectáculo de solidariedade formal.
O calvário haitiano, exige que o resto do mundo faça o que desde o final da Segunda Guerra Mundial nunca mais foi feito: reconstruir um país desde os alicerces.

Músicas da minha vida (X)

sábado, 16 de janeiro de 2010

Polémica

Citando o blogue RUA DA LIBERDADE:

“No passado, o CAE era sempre sinónimo de prejuízo. Sempre nos disseram que os grandes espectáculos que vinham ao CAE tinham um custo económico que as receitas nunca conseguiam cobrir mas que, por razões de atractividade turística, era importante manter.

Afinal, constata-se, é possível trazer vedetas nacionais, ópera e uma das melhores fadistas nacionais por um preço muito simpático, que será pago totalmente pelas receitas.”

Estão incrédulos? Querem saber com é possível este quase milagre?

Leiam, clicando aqui, a postagem em que Rui Beja da Silva deixa o seu ponto de vista, para contrapor "a divulgação de tanta mentira e disparate, sobre a candente problemática CAE versus Vortice.dance."