quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A tradição continua a ser o que era…

foto sacada daqui, com a devida vénia

Crise?.. Qual crise?.. Na Figueira, é sempre a abrir…
A passagem de Ano 2009/2010, na Figueira da Foz, decorre de 31 de Dezembro a 2 de Janeiro, na Av. 25 de Abril e no Forte de Sta. Catarina.
Como, pelos vistos, tristezas não pagam dívidas, a programação deste ano “começa no dia 31 de Dezembro, pelas 14h30, na Av. 25 de Abril, com o Rally Fim-de-Ano de Automóveis Clássicos. À noite, pelas 22h30, dá-se início à grande festa com a animação por um DJ. Pelas 00h00, dando as boas-vindas ao novo ano, terá início, junto ao Forte de Sta. Catarina, o sempre deslumbrante espectáculo piro-musical que iluminará o céu, o mar e a praia da Figueira durante cerca de 10 minutos. Pelas 00h15, é a vez de subir ao palco André Sardet, autor de êxitos como "Azul do Céu", "Perto, Mais Perto", ou “Adivinha Quanto Gosto de Ti”, este último do álbum “Mundo de Cartão”, onde o músico de Coimbra nos dá a conhecer o seu mundo de fantasia, ilusão, imaginação e magia.”
Nada mais apropriado, portanto…
“A festa prolonga-se noite dentro com muita animação proporcionada pelos ritmos lançados pelo DJ de serviço.
No dia 1 de Janeiro, pelas 14h30, na Av. 25 de Abril, terá lugar a Prova de Perícia do Rally Fim-de-Ano de Automóveis Clássicos. À noite, a festa continua, no Forte de Sta. Catarina, com duas propostas musicais dirigidas sobretudo ao público mais jovem. Assim, pelas 22h30 sobem ao palco os Electric Willow, formados por Adílio Sousa, Pedro Geraldo e Cláudio Mateus, ex-vocalista da banda figueirense Caffeine. Este concerto insere-se na tournée de promoção do seu último álbum de originais, “Majestic Lies”, composto por um conjunto de canções a que os fãs do bom pop/rock mais alternativo, não vão ficar indiferentes.
Depois, pelas 00h00, é a vez da banda figueirense Cães Danados apresentarem o seu punk rock cantado em Português.
Finalmente, o dia 2 de Janeiro está reservado para a actuação de uma das maiores figuras da música portuguesa: José Cid, que actuará no palco junto ao Forte de Sta. Catarina, pelas 22h30.”

E, assim, pensa JML “fecha com chave de ouro o programa de Passagem de Ano 2009/2010 da Figueira da Foz.”

aF95


Num dia difícil para o Custódio, um abraço solidário

Todos nós,
temos aquele momento,
em que sentimos a passagem do tempo
a mudar a nossa vida.
Fica o tormento
e fica a sangrar a ferida.
No céu, outrora azul,
está, agora, a nuvem escondida.
Por companhia,

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Isto não é realidade... É só publicidade!...

Ilibados. Ponto final

Via

“A edificação de um volumoso aparthotel na Figueira da Foz, em alternativa a um hotel de quatro pisos, está na base do processo em que Duarte Silva e Paulo Pereira Coelho foram constituídos arguidos.
O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra concluiu pela inexistência de dados capazes de, com segurança, apontarem “para que a substancialidade de invalidades eventualmente verificadas possam fazer repercutir os seus efeitos no plano da responsabilidade criminal”.
O procurador José Luís Trindade admite, contudo, que possa haver fundamento para o Tribunal competente declarar nulos alguns actos administrativos.
Segundo o magistrado, o abandono da filosofia do esboço inicial do empreendimento foi “assumido claramente” pelo primeiro executivo camarário presidido por Duarte Silva (2002/05) como um projecto da sua gestão.”

A Figueira vai continuar a manter o elefante

Cito o Diário de Coimbra de hoje: segundo o Presidente da Câmara, ainda que em “período experimental, para saber se desafectando o CAE, a FGT pode cumprir os seus objectivos”, a administração da empresa municipal passa de 3 para cinco elementos…
Mas, ao que se presume, nem tudo é mais despesa. Vai-se poupar nos trocos. Na última reunião de câmara foi presente o estatuto remuneratório dos membros do Conselho de Administração da FGT.
Segundo o presidente, e citando de novo o Diário de Coimbra: "face às circunstâncias, consideramos oportuno baixar as senhas de presença”, que passam a ter como referência a média nacional, ou seja, 150 euros para o presidente do Conselho de Administração e 74 para os vogais. Em relação ao administrador executivo tiveram em consideração, “os vencimentos existentes, acrescentando uma percentagem razoável”, mas diminuindo a verba, uma vez que o CAE passa a ser gerido pela câmara, frisou João Ataíde, adiantando que Pedro Malta vai auferir 2.420 euros, mais despesas de representações (cerca de 300 euros mensais).
O vereador da cultura, um dos alvos preferido pela oposição nesta reunião, pois foi acusado de andar quatro anos a defender a extinção da FGT e agora, na condição de governante, ter um comportamento diverso, ripostou, afirmando que “nunca defendeu a extinção da empresa”.
Defendeu, sim, “a sua extinção tal como estava a ser gerida porque caminhava para a auto-liquidação”.
O autarca frisou ainda que foram equacionadas todas as hipóteses sobre a extinção da empresa e ainda “não há resposta definitiva”.
Sinceramente, há coisas que não percebo: se a FGT é um sorvedouro de milhões dos depauperados cofres municipais (e vai continuar a ser, presumo que ninguém tem dúvidas sobre isso...), parafraseando o vereador António Tavares, o problema estava resolvido por natureza.
Bastava continuar a geri-la como no tempo de Duarte & Cª. e a FGT extinguia-se naturalmente. Se estava a caminho, era só prosseguir…
Mas, pelos vistos, vamos continuar a manter o elefante no zoológico da Figueira, por muitos e bons anos….

aF94


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Mas, nem tudo é mau no parlamento português...

Por mim, façam favor…



“Ricardo Rodrigues, número dois da banca socialista, admitiu à Renascença que o governo pode não aguentar até ao final da legislatura, se a oposição continuar com este comportamento.”

Por mim, que presumo que é o que vão fazer, logo que a oportunidade surja, façam favor. Nem sei do que estão à espera!..

Falésias do Cabo Mondego, candidatas a uma das "7 Maravilhas de Portugal"


O vereador António Tavares, em declarações ao mesmo diário, considera “que esta é também uma forma de chamar à atenção para o problema”.
Agora falta o resto. Cito Soares Pinto (cujo mestrado há cerca de 20 anos, se debruçou sobre a valorização da zona do Cabo Mondego): “a candidatura «deverá valorizar a zona e quando a exploração da Cimpor cessar, deve existir um projecto já feito com antecedência para ser aplicado». Daí que defenda que as acções «têm que ser concertadas com a empresa, para que, assim que terminar a exploração, exista um consenso e projecto para recuperar toda aquela parte que foi modificada pela exploração dos calcários e vocacioná-la para a parte lúdica e científica e não construir algum aldeamento turístico ou hotel», sustentou, defendendo ainda a «recuperação das instalações da Cimpor e todo o resto da exploração mineira e transformar o local numa zona com interesse turístico, científico e didáctico”.
Oxalá, isto seja mesmo realidade. Não só publicidade.

Por aqui está mesmo frio!..

foto Pedro Cruz

X&Q793




segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

ATENÇÃO




É só para lembrar que o Presidente da Câmara da Figueira, agora, é o doutor João Ataíde

foto sacada daqui

“Estou há 30 dias em funções e já fui assoberbado por uma série de questões. Ainda não deu bem para reflectir quais são as questões mais preocupantes, mas o que me parece é que há uma série de atribuições que são conferidas às autarquias e depois não têm as contrapartidas necessárias”, disse o doutor Ataíde ao semanário “O Figueirense”.
Ainda é cedo, ainda é mesmo muito cedo, mas já começo a ter algumas dúvidas, se a “devolução do brilho que outrora a Figueira tinha” será possível para os próximos anos...

A Constituição foi alterada?...

Segundo os jornais, ontem, o 1º. ministro engº. José Sócrates, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), afirmou:
"o país não pode aceitar ter dois orçamentos: um feito pela Assembleia da República e outro pelo Governo. Com dois orçamentos o país não é governável".
Fiquei sem perceber nada do que queria dizer o Eng. Sócrates. É que, de harmonia com a Constituição Portuguesa, compete à Assembleia da República: Artigo 161.º (Competência política e legislativa) alínea g) Aprovar as leis das grandes opções dos planos nacionais e o Orçamento do Estado, sob proposta do Governo; por sua vez, ao Governo compete: Artigo 199.º (Competência administrativa), alínea b): «Fazer executar o Orçamento de Estado».

Moda Covilhã (mais)

foto Pedro Cruz

X&Q792