quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Ponto de ordem...
Para o Pedro, tanto quanto me tenho apercebido, para dar azo à sua excepcional veia artística, no que tem a ver com a sua autêntica paixão pela fotografia.
No que ao Fernando diz respeito, para puro divertimento, presumo eu.
Este blogue não serve para mais nada…
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
O mundo continua egoista
Realmente...
O "Eurobarómetro" sobre "as atitudes dos europeus face à corrupção", publicado no Dia Internacional Contra a Corrupção, mostra que 93 por cento dos portugueses concordam que aquele crime é um "grande problema" do país, o sétimo valor mais elevado da União Europeia, a par da Roménia, e 15 pontos percentuais acima da média comunitária (78 por cento)".
Realmente, os portugueses são mesmo distraídos!..
O que ainda nos vai valendo, são estes estudos a nível europeu...
Um livro apócrifo
Nestas circunstâncias, o mínimo que se exigia, dado que, ao que disseram, foi coordenado por “um Professor de História aposentado e autor de vários livros temáticos”, era que fosse historicamente rigoroso e isento.
Nem isso conseguiu ser. Na página 82, pode ler-se: “em 15 de Abril de 2009, foi aprovado por unanimidade em sessão da Junta, e no dia seguinte, igualmente na Assembleia de Freguesia, mas com uma abstenção, do membro da CDU”.
Até aqui tudo bem: rigorosa e historicamente, estava correcto. Mas, não, o tal “Professor de História aposentado e autor de vários livros temáticos”, não resistiu e, aos factos históricos e verdadeiros, acrescentou: “este voto dissonante foi causador de uma certa estranheza. Mas, a história, como ciência, diferente da política, não tem nada que se admirar, apenas registar”.
Ora, aqui é que está o busílis: se “a história, como ciência, diferente da política, não tem nada que se admirar, apenas registar”, a um “Professor de História aposentado e autor de vários livros temáticos”, o mínimo que se exige é que tivesse sido isento, verdadeiro e rigoroso, isto é, que tivesse dado voz a ambas as partes, na coordenação de uma obra histórica.
Para isso, bastava ter lido a acta da reunião do dia 16 de Abril de 2009 da Assembleia de Freguesia de São Pedro, onde deve constar, presumo eu, que o eleito que se absteve, alertou antes da votação que a matéria em causa tinha sido retirada da reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz, realizada na segunda-feira anterior, por “problemas processuais”.
Recordo, que da agenda da reunião Ordinária de 06-04-2009 da CÂMARA MUNICIPAL da Figueira da Foz, cuja acta pode ser lida na íntegra, clicando aqui, constava inicialmente o seguinte ponto:1 -GABINETE DA PRESIDÊNCIA1.1 -PROJECTO DE LEI N.º 535/X –ELEVAÇÃO DE SÃO PEDRO À CATEGORIA DE VILA DA INICIATIVA DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA. Este ponto, contudo, que era para ter sido discutido e votado nesse dia 6 de Abril de 2009, não chegou a ser, como confirma a edição do dia 7 de Abril de 2009 do Diário de Coimbra, que passo a citar:
Mas, dado que o “Professor de História aposentado e autor de vários livros temáticos”, não fez o que deveria ter sido feito, para respeitar o rigor e a verdade histórica, venho avivar a memória de todos, recorrendo aos jornais da altura.
Lembro, que As Beiras, do dia 13 de Junho de 2009, tem uma local intitulada “Que alguém descalce a bota”, que reza o seguinte:
“OS PROCESSOS de S. Pedro e de Lavos levantam dúvidas legais: são as localidades que são elevadas, e não as freguesias ou concelhos. E em nenhuma das duas freguesias existem lugares com o nome das mesmas e com condições para serem promovidos na classificação. O caso de S. Pedro é menos gritante, uma vez que a freguesia se concentra praticamente no mesmo lugar. Para Carlos Simão, “a freguesia é que foi elevada a vila”. Já Isabel Oliveira reconhece que “nenhuma das localidades que constituem a freguesia de Lavos reúne os requisitos legais para ser vila”. E agora? “Agora, quem fez a proposta que descalce a bota, pois não serei eu a resolver um problema que não criei”, responde a autarca. “As pessoas adoram complicar o que é simples: aquilo que a Assembleia da República aprovou ontem foi uma lei!”, reagiu o deputado Miguel Almeida. Admitiu, a seguir, porém: “o que está em causa é uma questão técnica que eu neste momento não sei responder”. E João Portugal “chutou” para canto: “não comento propostas que não são minhas”. Apesar das tentativas, efectuadas até ao fecho desta edição, não foi possível obter declarações do presidente da Câmara da Figueira, Duarte Silva.”
Estas dúvidas, que ainda hoje continuam por esclarecer, já existiam quando a proposta foi votada na Assembleia de Freguesia de São Pedro, em sessão realizada no dia 16 de Abril de 2009, pelas 21:30 horas, no edifício sede da junta de freguesia de São Pedro.
Como costumo praticar o “crime” de pensar pela minha cabeça e votar obedecendo à minha consciência e não por interesses políticos, populistas, demagógicos e/ou eleitoralistas de ocasião, tomei a posição que a minha consciência me impunha: abster-me.
Deste voto consciente, de que me orgulho, espero ser julgado pela história no futuro, com rigor e com verdade, coisa que um “Professor de História aposentado e autor de vários livros temáticos”, ainda que também coordenador de um livro apócrifo, não soube, não quis, não conseguiu, ou não lhe deixaram fazer.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Pensava que estamos em crise!...
Ainda temos o mar!..
Segundo os cérebros, entre 1994 e 2009, houve uma verdadeira cavalgada em São Pedro: a acreditar na verdade única e oficial, até parece que fomos a freguesia que mais cresceu e se desenvolveu em Portugal!..
Tivemos uma mudança demográfica, outra nos costumes, outra na paisagem urbana - cimentou-se, cimentou-se, algo de absolutamente fantástico!..
De repente, porém, chegámos a 2009, e percebemos que não tínhamos inovado nem criado assim tanto!.. Fizemos largos, ruas, rotundas, blocos de apartamentos, colocámos tapetes de alcatrão, construímos o portinho da gala com os armazéns de aprestos, ainda não utilizados, nem inaugurados, e já a caminho da ruína, construímos as passadeiras da praia – mas, qualquer Terra, com um cheque na mão, teria feito isto e muito mais…
Mas não criámos emprego para a juventude, não incentivámos novos projectos, não promovemos novos produtos, não criámos espaços para a cultura e o desporto, não arranjámos condições para a terceira idade... Resumindo: não olhámos para as pessoas da Aldeia da Cova-Gala.
E estivemos próximo de perder muito do que ainda temos: demos cabo de parte da floresta e íamos dando cabo de mais, deixámos quase morrer a pesca, demos cabo da nossa orla marítima, vendemos a nossa verdadeira identidade "por uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma"...
Quatro coisas imperdoáveis, quatro erros históricos.
Mas, a Cova-Gala não está doente.
Está, apenas, dependente…
Por enquanto ainda temos o mar!..
Língua
"Dinis Manuel Alves acha que «não tarda muito a serem precisas aulas para ensinar caligrafia aos adolescentes». Está errado — já são necessárias aulas de caligrafia há muito tempo. Não por causa do grau de economia linguística (a lei do menor esforço em linguística estudava-se com Martinet à vista), mas porque não sei que graça tem isto.
A lei do menor esforço em linguística não significa acabar com as vogais."
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Cova-Gala, a raiz!..
De acordo com alguns documentos, estudados pelo único Homem que realizou verdadeira pesquisa histórica sobre as origens da Cova e Gala, o Capitão João Pereira Mano, tempos houve em que pescadores naturais de Ílhavo, desceram a costa portuguesa à procura de peixe e água potável que lhes permitisse a sobrevivência.
Sediaram-se na cova de uma duna, um local a que passaram a chamar de Cova.
A Gala, é uma povoação mais recente, nasceu cerca de 40 anos depois, quando alguns dos pescadores se deslocaram para nascente e ergueram pequenas barracas ribeirinhas, para recolha de redes e apetrechos de pesca.
Apesar do passado de cerca de 250 anos destas duas povoações, a Freguesia de S. Pedro é recente, foi criada em 1985.
A Vila de São Pedro, criada em 5 de Junho de 2009, é a “a povoação de São Pedro ( uma coisa que não existe!..), no concelho da Figueira da Foz, distrito de Coimbra, elevada à categoria de Vila”.
Se duvidam disto, leiam o Diário da República nº. 150, 1ª. Série, Lei nº. 58/2009.
Um Povo que não preserve o seu passado e as suas raízes não tem futuro. E a Cova e a Gala têm um passado de que todos nos devemos orgulhar.
E, temos de saber preservar, com rigor e com verdade, e não ao sabor conjuntural dos interesses politiqueiros, seja de quem for.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Cova-Gala perde em casa por 2-0
Numa tarde imprópria para a prática de qualquer modalidade desportiva realizada ao ar livre, num jogo de muita luta, "disputado num campo que já não se usa", um pelado bastante difícil, com muita água e muita lama, o União de Gavinhos fez valer a sua maior experiência e veio ao Cabedelo vencer por dois golos de diferença, resultado conseguido na segunda metade do encontro, quando se encontrava a jogar a favor do vento .
Porque hoje está mau para o futebol…
Porque hoje está mau para o futebol, desporto que eu adorava quando era miúdo, recordo aqui o quanto gostava de jogar à bola nos quintais da Cova-Gala, onde agora está implantado o Bairro Social da foto acima.
Primeiro, porque era nos quintais das traseiras da Terpex (estávamos em 1969. Nessa altura o Desportivo Clube Marítimo da Gala tinha acabado de perder o seu campo de futebol. A Câmara Municipal da Figueira da Foz tinha vendido o terreno, onde este se encontrava, á TERPEX), depois de nos terem roubado o campo de solão para fazer a fábrica , que nos dias de hoje são blocos de apartamentos, que se jogava.
Todavia, aqueles eram tempos da esperança e de sonhos!..
A propósito do verdadeiro nome da minha Terra
Cova-Gala, ainda se escreve com letra maiúscula, ou já se tem de escrever com minúscula?..