domingo, 23 de agosto de 2009
Politicazinha ...
Lídio Lopes, "vereador do pelouro da Juventude e Desporto, lançou um desafio ao seu sucessor" ...
Para saber qual é, clicar aqui.
Quero lá saber
Desponta o sol,
é tempo de trabalhar.
é tempo de trabalhar.
Põe-se o sol,
é tempo de descansar.
Temos sede,
escavamos um poço,
para beber.
Temos fome,
tratamos da terra,
para comer.
Vamos ter eleições
e as suas confusões...
É o tempo do imperador
e do seu pequeno poder...
Quero lá saber!..
sábado, 22 de agosto de 2009
Neste País, quem é que prevê o que é previsível?
“Desgraçadamente, cinco pacíficos cidadãos banhistas pagaram com as vidas o crime contra a natureza algarvia de que todos somos responsáveis, incluindo, naturalmente, as vítimas. Porque tolerámos e votámos os autarcas da rapina municipal que plantou, mandou plantar, deixou plantar, resorts, hotéis, apartamentos e vivendas em arribas, falésias e tudo quanto era meio palmo algarvio onde se pudesse espetar betão e tijolo. Porque, por solidariedade social, aceitámos que os algarvios e as algarvias se transformassem progressivamente numa população de empregados de hotelaria a pedirem mais hotéis e esplanadas e, é claro, mais turistas. Porque permitimos que o Pinho promovesse o All Garve sem que, antes disso, fizesse corninhos às falésias para confirmar que elas se aguentavam com a promoção. Porque os cientistas e técnicos da sismografia estão tão ocupados a estudarem e prevenirem os efeitos dos possíveis abalos telúricos sobre o Centro Cultural de Belém que não lhes sobra tempo para replicarem esses estudos sobre as esculturas feitas pelas artes caprichosas da natureza. Porque temos um ministro do ambiente que agora, no rescaldo, (só) diz que vai mandar fiscalizar as falésias que não ruíram. Porque um povo assim de um país assim devia estar inteirinho ao lado das cinco vítimas à sombra da falésia assassina em repouso de umas braçadas no “sol e mar algarvio” de que todos somos utentes e/ou cúmplices. Porque foram cinco as baixas mas todos sabíamos que a “falésia”, um dia, vinha abaixo.”
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
As listas camarárias
foto sacada daquiNa Câmara, e isso é que é verdadeiramente importante, é que os grandes interesses imobiliários se vão jogar.
E, aí, os eleitores fazem figura de corpo que esteve presente e, em tempo, foi útil e decisivo.
Os "partidos do poder" deveriam anunciar, claramente, o que propõem aos figueirenses e não limitar-se a apresentar as inúteis listas de candidatos a vereadores "yes men" e “yes woman”.
E, aí, os eleitores fazem figura de corpo que esteve presente e, em tempo, foi útil e decisivo.
Os "partidos do poder" deveriam anunciar, claramente, o que propõem aos figueirenses e não limitar-se a apresentar as inúteis listas de candidatos a vereadores "yes men" e “yes woman”.
Mas, não vai ser assim.
Votar, nos "partidos do poder", nestas circunstâncias, é quase como jogar no euromilhões.
Continuação das reflexões do Olho Marinho
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
A política e as famílias figueirenses
A política figueirense, “é, desde sempre, assunto de umas quantas famílias e a respública uma espécie de “cosa nostra”.
Ao deparar com esta postagem do “o sítio dos desenhos” não pude deixar de me lembrar deste post, publicado pelo Aldeia Olímpica em 7 de Agosto passado: “Adalberto Carvalho e Augusto Alberto, duas grandes referências do desporto figueirense, são candidatos pela CDU à Câmara Municipal.”
Esta postageu, mereceu este destemperado comentário de um anónimo:
“São sempre os mesmos... A grande família Carvalho (irmãos, irmãs, sobrinhos e cunhados) tem elementos que dão para formar umas 3 listas ! O Batista leninista não podia estar ausente ! Não está o Francisco Guerreiro mas lá está, inevitavelmente, a sua mulher. Estará, também, o Quim João Monteiro ? Quantos da familia Vaco de Vila Verde ? Não dá para pensar o porquê de tão pouca capacidade de renovação e de atracção de novos quadros ????? Não vos salta à vista o enconchamento sectário ?”
O meu Amigo Alexandre Campos, igualmente de forma destemperada, respondeu:
“Palhacito, dá a cara.Ou o ps paga-te bem?”
Até hoje, o anónimo (pensa ele), permaneceu no anonimato.
Mas, pensando bem, em parte, o anónimo tem alguma razão, pois “a política figueirense, “é, desde sempre, assunto de umas quantas famílias e a respública uma espécie de “cosa nostra”.
Apesar de “algo ir mudando, isto é visível na entrada de novos nomes sem quaisquer pergaminhos para as listas de candidatos à Assembleia Municipal pelos partidos do poder, segundo a velha máxima siciliana enunciada por Giuseppe Tomasi di Lampedusa, o que muda é apenas o bastante para que tudo permaneça igual”, atente-se no PS, onde “ainda não foi desta que o mais discreto de todos, aquele a quem chamam “o senador”; a eterna promessa adiada do “socialismo empresarial“ figueirinhas; a “eminência parda”, enfim, o verdadeiro “cappo dei tutti cappi”, Fernando Cardoso, avançou.”
Mas, nesta vida, nada acontece por acaso. “Talvez este facto se explique porque a esposa, (de quem, à semelhança de Joana Aguiar de Carvalho, ninguém conhece qualquer tomada de posição política pública) já conquistou, à outrance, um invejável lugar elegível, na mesma lista.”
Não está lá o “senador”, mas está a mulher…
Aguardam-se comentários do anónimo do Aldeia Olímpica… Só que aqui, terá que assinar com nome. Isto, não é local para anónimos asilados.
Ao deparar com esta postagem do “o sítio dos desenhos” não pude deixar de me lembrar deste post, publicado pelo Aldeia Olímpica em 7 de Agosto passado: “Adalberto Carvalho e Augusto Alberto, duas grandes referências do desporto figueirense, são candidatos pela CDU à Câmara Municipal.”
Esta postageu, mereceu este destemperado comentário de um anónimo:
“São sempre os mesmos... A grande família Carvalho (irmãos, irmãs, sobrinhos e cunhados) tem elementos que dão para formar umas 3 listas ! O Batista leninista não podia estar ausente ! Não está o Francisco Guerreiro mas lá está, inevitavelmente, a sua mulher. Estará, também, o Quim João Monteiro ? Quantos da familia Vaco de Vila Verde ? Não dá para pensar o porquê de tão pouca capacidade de renovação e de atracção de novos quadros ????? Não vos salta à vista o enconchamento sectário ?”
O meu Amigo Alexandre Campos, igualmente de forma destemperada, respondeu:
“Palhacito, dá a cara.Ou o ps paga-te bem?”
Até hoje, o anónimo (pensa ele), permaneceu no anonimato.
Mas, pensando bem, em parte, o anónimo tem alguma razão, pois “a política figueirense, “é, desde sempre, assunto de umas quantas famílias e a respública uma espécie de “cosa nostra”.
Apesar de “algo ir mudando, isto é visível na entrada de novos nomes sem quaisquer pergaminhos para as listas de candidatos à Assembleia Municipal pelos partidos do poder, segundo a velha máxima siciliana enunciada por Giuseppe Tomasi di Lampedusa, o que muda é apenas o bastante para que tudo permaneça igual”, atente-se no PS, onde “ainda não foi desta que o mais discreto de todos, aquele a quem chamam “o senador”; a eterna promessa adiada do “socialismo empresarial“ figueirinhas; a “eminência parda”, enfim, o verdadeiro “cappo dei tutti cappi”, Fernando Cardoso, avançou.”
Mas, nesta vida, nada acontece por acaso. “Talvez este facto se explique porque a esposa, (de quem, à semelhança de Joana Aguiar de Carvalho, ninguém conhece qualquer tomada de posição política pública) já conquistou, à outrance, um invejável lugar elegível, na mesma lista.”
Não está lá o “senador”, mas está a mulher…
Aguardam-se comentários do anónimo do Aldeia Olímpica… Só que aqui, terá que assinar com nome. Isto, não é local para anónimos asilados.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Envergonha e deveria fazer pensar
Duarte Silva, a cerca de mês e meio do final do segundo mandato à frente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, encontra-se claramente em dificuldades.
Sem Paulo Pereira Coelho e sem José Elísio, perdeu a maioria de que dispunha.
Como se vê, maioria absoluta, não é garantia de estabilidade governativa.
Verdadeiramente chocante, em mais este caso da maioria PSD, é que, casos destes, já não chocam ninguém. Nem quem os perpetra , como desta vez, Duarte Silva e José Elísio, nem quem deles tem conhecimento – o concelho.
Todavia, isto é grave, e é o resultado de um sentimento instalado por um executivo e por um Partido que, continuadamente durante quatro anos, não respeitou os seus eleitores e os habitantes do concelho da Figueira da Foz, não se respeitou a si próprio, patrocinando e avalizando episódios, mais ou menos burlescos, que de tantos e tão absurdos, acabaram por enformar a razão plausível daqueles que hoje dizem, à boca cheia, que a Figueira é um concelho desgovernado.
Este lamentável episódio poderá passar rapidamente ao esquecimento. Mas que envergonha e deveria fazer pensar, lá isso é verdade.
Estes últimos quatro anos de presidência do eng. Duarte Silva, mais do que um revés para o PSD local, constituíram um revés para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
Sem Paulo Pereira Coelho e sem José Elísio, perdeu a maioria de que dispunha.
Como se vê, maioria absoluta, não é garantia de estabilidade governativa.
Verdadeiramente chocante, em mais este caso da maioria PSD, é que, casos destes, já não chocam ninguém. Nem quem os perpetra , como desta vez, Duarte Silva e José Elísio, nem quem deles tem conhecimento – o concelho.
Todavia, isto é grave, e é o resultado de um sentimento instalado por um executivo e por um Partido que, continuadamente durante quatro anos, não respeitou os seus eleitores e os habitantes do concelho da Figueira da Foz, não se respeitou a si próprio, patrocinando e avalizando episódios, mais ou menos burlescos, que de tantos e tão absurdos, acabaram por enformar a razão plausível daqueles que hoje dizem, à boca cheia, que a Figueira é um concelho desgovernado.
Este lamentável episódio poderá passar rapidamente ao esquecimento. Mas que envergonha e deveria fazer pensar, lá isso é verdade.
Estes últimos quatro anos de presidência do eng. Duarte Silva, mais do que um revés para o PSD local, constituíram um revés para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
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