A Cova-Gala - penso que a foto dá disso ideia - está praticamente ao nível do mar.
Duarte & Reis (1992) referem, num estudo histórico sobre a barra do Mondego, que recebi por mail, "que na primeira década após a construção dos molhes se observaram taxas de acumulação da ordem dos 30m/ano defronte do Forte de Santa Catarina (junto ao molhe norte) e de 7m/ano em Buarcos (2 quilómetros a norte da barra).
A acumulação sedimentar a norte do molhe da Figueira da Foz, concluindo que foi de 4,5x106m3/ano. No entanto, este valor não inclui a acumulação ocorrida na praia submersa e no banco externo da foz do Mondego. Relativamente à parte submersa, é de mencionar que o movimento das batimétricas dos -8m, -10m e -12m, na área adjacente à embocadura, foi da ordem dos 280m a 350m para oeste, e que a areia acumulada em 40ha localizados imediatamente a norte do molhe norte, entre a linha de maré baixa e os 10m abaixo dessa linha, foi de cerca de 1,5x106m3, entre 1963 e 1968, ou seja, cerca de 300 000m3/ano.
A sul da foz do Mondego, começaram a sentir-se os primeiros efeitos da erosão, logo após a edificação dos molhes. Junto à Cova, registou-se um agravamento acentuado do recuo da linha de costa , sendo inclusive apontados valores extremos de erosão da ordem dos 30m/ano em 1976 (Duarte & Reis,1992)."
Neste momento, estão a decorrer as obras de prolongamento, em mais 400 metros do molhe...
Repito a pergunta que fiz, aqui no Outra Margem, em 11 de Abril de 2008:
Mas, será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE terão na zona costeira na margem a sul do Mondego?
Duarte & Reis (1992) referem, num estudo histórico sobre a barra do Mondego, que recebi por mail, "que na primeira década após a construção dos molhes se observaram taxas de acumulação da ordem dos 30m/ano defronte do Forte de Santa Catarina (junto ao molhe norte) e de 7m/ano em Buarcos (2 quilómetros a norte da barra).
A acumulação sedimentar a norte do molhe da Figueira da Foz, concluindo que foi de 4,5x106m3/ano. No entanto, este valor não inclui a acumulação ocorrida na praia submersa e no banco externo da foz do Mondego. Relativamente à parte submersa, é de mencionar que o movimento das batimétricas dos -8m, -10m e -12m, na área adjacente à embocadura, foi da ordem dos 280m a 350m para oeste, e que a areia acumulada em 40ha localizados imediatamente a norte do molhe norte, entre a linha de maré baixa e os 10m abaixo dessa linha, foi de cerca de 1,5x106m3, entre 1963 e 1968, ou seja, cerca de 300 000m3/ano.
A sul da foz do Mondego, começaram a sentir-se os primeiros efeitos da erosão, logo após a edificação dos molhes. Junto à Cova, registou-se um agravamento acentuado do recuo da linha de costa , sendo inclusive apontados valores extremos de erosão da ordem dos 30m/ano em 1976 (Duarte & Reis,1992)."
Neste momento, estão a decorrer as obras de prolongamento, em mais 400 metros do molhe...
Repito a pergunta que fiz, aqui no Outra Margem, em 11 de Abril de 2008:
Mas, será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE terão na zona costeira na margem a sul do Mondego?