quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Já agora, porque é que não se revê o resto DESTE PU?...
"O presidente da Câmara da Figueira da Foz admitiu rever a proposta do futuro Plano de Urbanização da cidade, que prevê a construção de habitação e comércio no actual campo de treinos do estádio municipal."
Nada de nós
terça-feira, 18 de novembro de 2008
O pinhal de São Pedro em versão Fadesa ...
Para aumentar a imagem, basta clicar em cimaO projecto está neste momento em fase de aprovação pelas entidades competentes, mas já está substancialmente atrasado: era para ter sido lançado dutante o ano de 2007.
Depois admiram-se das imobiliárias irem à falência!...Ah, claro, aí esta minha cabeça!..
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Apito dos pobres
“Quando se presencia um árbitro assistente responder a provocações e a entrar em confronto verbal com adeptos já se pode esperar de tudo num jogo de futebol.A partir daqui já nada voltou a ser o mesmo e no final da partida o ambiente piorou ainda mais, entrando vários adeptos em confrontos verbais e mesmo físicos.
É uma revolta para qualquer dirigente, como eu, que Domingo após Domingo assiste a arbitragens cada vez mais medíocres e polémicas que revelam que o passado da Praia da Leirosa no futebol não foi ainda esquecido e que existe alguém que o pretende avivar.
É verdade que a gentes da praia têm pelo na venta, mas muitas vezes provocada por um assistir de erros escandalosos de arbitragem sobre o renascido furação- a Praia da Leirosa.”
Joana Bilhau, dirigente do
É uma revolta para qualquer dirigente, como eu, que Domingo após Domingo assiste a arbitragens cada vez mais medíocres e polémicas que revelam que o passado da Praia da Leirosa no futebol não foi ainda esquecido e que existe alguém que o pretende avivar.
É verdade que a gentes da praia têm pelo na venta, mas muitas vezes provocada por um assistir de erros escandalosos de arbitragem sobre o renascido furação- a Praia da Leirosa.”
Joana Bilhau, dirigente do
Para que servem os semáforos?..
Infelizmente, isto não acontece apenas dentro da Gala.
Felizmente, que nem tudo é mau. O condutor do vídeo de cima demonstra que ainda há quem cumpra.
Qual é a crise mais profunda?...
A do BPN?..
(PS deverá recusar pedido de audição parlamentar de Dias Loureiro...)
A do Estrela da Amadora?...
(Os jogadores e equipa técnica do E. da Amadora ainda não receberam qualquer salário desde o início da temporada e há mesmo jogadores que têm seis meses de ordenados em atraso.)
Ou a das minas de Ajustrel?...
(O presidente do município de Aljustrel, José Godinho, reivindicou hoje a nacionalização da empresa concessionária da mina local, através de "uma participação decisiva por parte do Estado", à semelhança do que se verificou no BPN....)
Porque que é o Governo não nacionaliza também o Estrela da Amadora e as minas de Ajustrel?
domingo, 16 de novembro de 2008
Fragilidade
A vida passa num instante, quase como um simples abrir fechar de olhos.
Não gostamos é de pensar nisso, pois a fragilidade assusta, mas essa é a nossa realidade.
A fragilidade, aliás, é uma das características sempre presentes, não só, na vida das pessoas, mas nas sociedades e no meio ambiente.
Basta recordar a estupidez, durante a guerra-fria, de se terem acumulado armamentos atómicos gigantescos e experimentado bombas na atmosfera sem medir as consequências a nível da radioactividade que daí poderiam advir.
Hoje, as agressões continuam. Em todo o mundo e, também, aqui na nossa Terra.
A miragem do fenómeno turístico, não pode ser o factor essencial para permitir o crescimento da nossa Terra, ao sabor da vontade de políticos locais e dos construtores civis.
Seguramente, como aconteceu noutros cantos do nosso País, iremos crescer mal e caoticamente.
O apetite voraz do negócio centrado no lucro rápido, acompanhado pela incúria e oportunismo de outros, vai tornar a nossa Terra em mais uma parte do território português destruída irreversivelmente, sobretudo a nível do seu património paisagístico, tornando-se em mais um exemplo de desordenamento nacional e de insustentabilidade ambiental.
A nossa Terra, nomeadamente ao nível da sobre ocupação racional do território, mas, igualmente, a nível do caos urbanístico que se vai instalar, não vai suportar tudo isso.
E para quê?
“Grosso modo, num qualquer dia de semana de Outono, Inverno ou Primavera de 2001, em cada 2 fogos existentes na Figueira da Foz, um estaria desocupado. Entretanto, 7 anos volvidos, a desproporção deve ter-se agravado. Muitos mais prédios e fogos foram construídos, sem que a população da cidade tenha tido crescimento significativo.”
sábado, 15 de novembro de 2008
Nunca é demais destacar...
“Uma das mais significativas alterações introduzidas ao Plano de Urbanização da Figueira da Foz (PUFF), na proposta agora em discussão pública, é a reclassificação, como solo urbanizável, do sector da Zona Industrial da Gala a norte da EN 109 . Este sector é designado por “Unidade de Zonamento” 28 (UZ 28) . No PU ainda em vigor, no artigo 47º do seu Regulamento, aqueles terrenos estão incluídos no “Espaço Urbanizável para fins industriais “ designado por UZ 19.
O artigo 65º do Regulamento agora proposto fixa os parâmetros urbanísticos do aproveitamento imobiliário a promover. De entre estes parâmetros, cabe destacar :
- índice de construção bruta máximo de 0,7
- os edifícios podem ter um máximo de 7 pisos!...;
- se houver alguém que queira construir por lá uma espectacular unidade hoteleira (quem diz uma, diz várias, porque não?...) , poderá fazê-la com qualquer coisa como 17 ou 18 pisos...”
O artigo 65º do Regulamento agora proposto fixa os parâmetros urbanísticos do aproveitamento imobiliário a promover. De entre estes parâmetros, cabe destacar :
- índice de construção bruta máximo de 0,7
- os edifícios podem ter um máximo de 7 pisos!...;
- se houver alguém que queira construir por lá uma espectacular unidade hoteleira (quem diz uma, diz várias, porque não?...) , poderá fazê-la com qualquer coisa como 17 ou 18 pisos...”
“Há anos, o actual Presidente da República falou na necessidade de combater o “monstro”, referindo-se à despesa pública. Bem pior que esse é o monstro da especulação imobiliária conivente com poderes locais e centrais, que só poderá ser derrotado pelo poder vigilante dos cidadãos, em defesa da transparência, da sustentabilidade, do direito à informação e do bem comum.”
Helena Roseta
Arquitecta e vereadora da Câmara Municipal de Lisboa
Fontes:
Blogue o ambiente na figueira da foz; blogue quinto poder
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