quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Unidos pelo Fábio

O Outro Margem faz votos de umas rápidas melhoras.
Força Fábio!..

Apartamentos

Resort Figueira Mar
Figueira Mar
Junto a una playa virgen de más de 40 kilómetros, el complejo cuenta con 454 viviendas con vistas al mar y amplias zonas verdes y comerciales. Dispone, además, una zona deportiva con campo de fútbol, piscinas y pistas de tenis. En el apartado hotelero, cuenta con un hotel de 130 habitaciones y 100 viviendas turísticasCategoría/
Nº viviendas: 454 viviendas en alturaEstado del proyecto: tramitación de licencias


"Se o edificado da Martinsa Fadesa vingar, o número de alojamentos na Cova-Gala passará para 1847 alojamentos. Será para "Segunda habitação", segundo o Sr. Presidente da Câmara Municipal. Corremos o risco de tornar um espaço com potencialidades naturais fantásticas numa segunda urbanização fantasma, do tipo Foz Village.Somos todos nós quem paga a factura das infra-estruturas, água, electricidade e esgotos, sejam elas usadas ou não, tenham ou não residentes. Corremos o risco de empenhar o país em investimentos sem retorno, criando parques habitacionais para os quais não há moradores. Atendendo à situação financeira mundial, ao estalar da bolha imobiliária em Espanha, à ausência de dados concretos sobre a procura de casas (no Relatório que acompanha o PU não se indica uma previsão, um número, sobre o número de fogos a construir, a área bruta a construir, o número de novos residentes ou qualquer outro estudo que justifique a urbanização programada de tantos hectares de terreno...). Assim está o terreno livre para a arbitrariedade, tudo continuará mais ao sabor dos interesses dos promotores imobiliários do que a uma gestão pensada e sustentada do território. Os interesses particulares de poucos comandam o destino da comunidade."
E que fazer, então, com estas casas pagas por todos nós?
"Ainda hoje no Diário de Coimbra a Figueira DOMUS coloca à venda diversos (6) fogos na freguesia de São Pedro, T2 e T3, entre os 89.000 e 107.000 euros".
São dois mercados distintos, mas será que haverá compradores para tanto património edificado?

Fonte: O Ambiente na Figueira da Foz

Não há outro político com um currículo assim em Portugal


X&Q503

A toponímia da minha Terra

terça-feira, 4 de novembro de 2008

A camada fina de verniz a estalar...

Na reunião de Câmara ontem realizada, segundo os jornais Diário de Coimbra e As Beiras , a questão dos apoios às colectividades fez vir à tona de água o mau estar existente entre os vereadores da maioria, José Elísio e Lídio Lopes, "visível desde as últimas eleições para a concelhia social-democrata e que se têm agravado."
A coisa azedou e, ao que parece, perante a “passividade" do presidente da Câmara para esta troca de “galhardetes” dos seus vereadores, valeu a intervenção de Vítor Sarmento, "que chamou à atenção que as colectividades não devem «ser usadas como joguetes de interesses, particulares ou políticos..."
Disse Vitor Sarmento: "os apoios devem ser dados pelo interesse cultural ou desportivo que elas representam".
Pois é, mas a falta de critério na atribuição de subsídios dá pano para mangas!...

A toponímia da minha Terra


domingo, 2 de novembro de 2008

Ponte dos Arcos

Foto: Pedro Cruz

Grupo Desportivo Cova-Gala

Seniores:
Jogo interrompido a seis minutos do fim, quando o Cova-Gala vencia por 3 – 1, devido a uma infelicidade de um jogador da equipa da margem sul do Mondego.


Futsal feminino:
S.Tomé 23 / Cova-Gala 0
Escolas:
Tocha 3 / Cova-Gala 0

Ponte dos Arcos

Foto: Pedro Cruz

Será que isto, sim, é que é escandaloso?...


Via Baforadas

Nós, covagalenses, temos tão pouco...


Em nome da modernidade, a velha Ponte dos Arcos foi recentemente demolida sem apelo nem agravo.
Em nome da modernidade, a Capela de S. Pedro (o monumento mais valioso e emblemático da Cova e Gala, património colectivo das populações das duas povoações, pois, segundo documentos que o investigador covagalense João Pereira Mano estudou, a Capela de S. Pedro original tinha sido edificada em 1820) foi completamente adulterada em 2000 e 2001.
Em nome da modernidade, As Alminhas, um raro vestígio do nosso passado, ainda intacto, encontra-se no estado que a foto mostra, por culpa de nós todos, no geral, mas da EDP, em particular.

Será que somos uma terra de alarves e não temos civilização para fazer respeitar a memória espiritual do que nos foi legado e era um património vivo daquilo que fomos?
Será que somos uma terra de lepes, canalha de mão estendida a quem encheram os bolsos sem antes ensinarem a mastigar de boca fechada?
O resultado é esta vileza: deixar demolir a velha Ponte dos Arcos, não ter preservado a velha Capela e permitir As Alminhas no estado que a foto documenta.
Já imaginaram o que seria arrasar a casa de Dickens em Londres, onde ele só viveu escassos meses? (está lá, para ser visitada)
Destruir a casa de Balzac em Paris, onde o homem viveu com um nome falso, e mesmo assim não se livrava dos credores? (também lá está)
Arrasar as ruínas de Conimbriga, que foi habitada entre o séc. IX a.c. e Sécs. VII-VIII da nossa era, para construir uma auto-estrada ou um bloco de apartamentos? (estão lá e preservadas)
Mas o pior, muito pior para nós covagalenses, periféricos e provincianos, é que eles, ingleses e franceses têm tanto, e tantas casas, de Dickens, de Balzac, de Thackeray... E, por esse país fora, há tantos e tantos vestígios da passagem dos romanos pela península ibérica...
E, nós covagalenses, temos tão pouco...


X&Q501