sábado, 11 de agosto de 2007
Centenário de Miguel Torga
A RTP2 transmite no domingo, dia em que Miguel Torga faria 100 anos, um documentário sobre o escritor que, segundo o autor do projecto, o jornalista Luís Costa, mantém «uma actualidade desconcertante».
«Miguel Torga - O meu Portugal» será transmitido pela RTP2 domingo às 21:15, com repetição segunda-feira às 23:30.
Miguel Torga, nasceu em 12 de Agosto de 1907 em S. Martinho de Anta, aldeia onde cresceu e que o havia de marcar para toda a vida - o "Reino Maravilhoso" de Trás-os-Montes perpetua-se na sua escrita, sempre enaltecida como terra de Deus e dos deuses.
O médico e escritor, de nome Adolfo Correia Rocha, adoptou em 1934 o pseudónimo literário Miguel Torga, com o ensaio A Terceira Voz.
Não escolhe o nome por acaso. Associando o fitónimo "torga" - evocativo de resistência e de ligação à terra; nome dado à urze, planta bravia, campestre, que sobrevive nas fragas das montanhas, com raízes muito duras infiltradas por entre as rochas - a "Miguel" - nome de escritores ibéricos Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno, de artista e visionário Miguel Ângelo - o poeta, com apenas 27 anos, escolhe assim um programa ético e estético centrado no confessionalismo e na busca de autenticidade.
Coimbra é uma das ligações de Torga à vida.
Aí estudou, exerceu medicina e desenvolveu a sua actividade criadora como escritor, ligando-se aos grupos literários da cidade e participando no movimento da Presença, de que foi um dos fundadores e um dos mais entusiastas defensores.
Miguel Torga é autor de mais três dezenas de títulos de poesia, ficção e teatro. Foi distinguido com diversos galardões, nacionais e estrangeiros, nomeadamente o Prémio Montaigne (1981), o Prémio Écureuil de Literatura (Bordéus, 1982), Prémio Camões (1990) e o Prémio Crítica 1993 do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários. A sua obra tem vindo a ser traduzida para a generalidade dos idiomas europeus e ainda para chinês e japonês. Actualmente, é um dos escritores portugueses de mais lidos e citados a nível nacional.
Miguel Torga morreu em Coimbra a 17 de Janeiro de 1995.
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Mudanças
Ao longo dos anos muita coisa tem mudado nesta Terra.
No plano associativo, mudou-se daqui para aqui.
No plano educacional, mudou-se daqui para aqui.
Mas, o homem, já o escreveu Alexandre Herculano no século XIX, “é mais propenso a contentar-se com as ideias dos outros, do que a reflectir e a raciocinar”.
Portanto, mudou-se natutalmente daqui para aqui.
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
“Gosto de ver as pessoas a olhar para o meu jardim, até as convido a entrar ”
Sou um dos muitos que, quando passa por este jardim, pára para se deslumbrar com toda aquela beleza.
Tudo aquilo é perfeito, as flores, as cores, os peixes do lago etc.
Hoje o Outra Margem teve uma conversa com o proprietário daquele magnifico recanto, frente ao mar, no Largo Eng. Aguiar de Carvalho - um senhor de nacionalidade holandesa.
Quanto ao jardim: “isto só é possível com muita dedicação, depende do carinho das pessoas (...)”, disse-nos o proprietário. E acrescentou: “ a primeira hora do dia, todos os dias, é para o jardim”.
Ah já agora, eu fui um dos que entrei...
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Passado...
Esta fotografia já tem uns anos.
Um “bairro de lata” na Cova-Gala (construção precária - edifícios improvisados de madeira ou chapas de metal, degradada, geralmente sem água canalizada, saneamento, electricidade ou outras infra-estruturas), é uma imagem que, felizmente, hoje não seria possível obter.
Um “bairro de lata” na Cova-Gala (construção precária - edifícios improvisados de madeira ou chapas de metal, degradada, geralmente sem água canalizada, saneamento, electricidade ou outras infra-estruturas), é uma imagem que, felizmente, hoje não seria possível obter.
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Desporto e instalações desportivas
A petanca é um jogo popular. O jogo é originário de França, onde goza de grande aceitação. O seu nome provém da expressão "pés juntos".
Na prática, o jogo faz-se em zonas planas e arenosas. Consiste em lançar uma série de bolas metálicas com o intuito de aproximar-se o mais possível de uma pequena bola de madeira que foi lançada anteriormente por um jogador. As bolas usadas no jogo são metálicas com umas estrias. O diâmetro deve situar-se entre 7 e 8 cm, enquanto que o peso oscila entre os 625 e os 800 gramas. A bola pequena ou boliche é de madeira e deve ter um diâmetro entre 2,5 e 3,5 cm.
Na nossa Terra, o local acima é o que foi destinado para a prática da petanca.
Outros locais para a prática desportiva na nossa freguesia aqui.
Nesta Terra também passa um Rio
Na nossa Terra, toda a publicidade para cativar visitantes assenta no Parque das Merendas e nas Praias.
Agora, imaginem que alguém tinha visitado Lisboa e ao regressar lhe perguntavam pelo Tejo.
Tejo, qual Tejo? Não vi lá Tejo nenhum.
Mas, como sabemos, não só passa um rio em Lisboa, como parece impossível que alguém pretenda descrever a cidade ser dar conta desse facto.
Na nossa Terra, também passa um Rio
No entanto, o impossível acontece.
Nesta Terra, não existe uma única iniciativa para animar o Rio.
Nunca é indiferente o sentido de voto da maioria da população.
Menos ainda se esse sentido de voto é constante há 16 anos.
Agora, imaginem que alguém tinha visitado Lisboa e ao regressar lhe perguntavam pelo Tejo.
Tejo, qual Tejo? Não vi lá Tejo nenhum.
Mas, como sabemos, não só passa um rio em Lisboa, como parece impossível que alguém pretenda descrever a cidade ser dar conta desse facto.
Na nossa Terra, também passa um Rio
No entanto, o impossível acontece.
Nesta Terra, não existe uma única iniciativa para animar o Rio.
Nunca é indiferente o sentido de voto da maioria da população.
Menos ainda se esse sentido de voto é constante há 16 anos.
Uma foto de 1999
Esta fotografia, pertence ao baú de recordações da minha prima Vanessa (blogue There is a word), que ontem retornou aos EUA, depois de 15 dias de férias em Portugal.
O acidente que envolveu o cargueiro Kaaksburg verificou-se no dia 2 de Janeiro de 1999.
Uma avaria nas máquinas, obrigou o comandante do navio a solicitar ajuda às autoridades marítimas da Figueira da Foz. Fundeado a duas milhas da costa, o cargueiro foi empurrado pela força das ondas para a costa, junto à praia da Cova Gala. Na manhã seguinte, os sete tripulantes tiveram de ser resgatados por um helicóptero da Força Aérea, vindo do Montijo.
O cargueiro, com bandeira da Antígua, era um navio de 2.500 toneladas, 88 metros de comprimento e 11,30 de boca.
A sua remoção, que não foi fácil, esteve, numa primeira fase, a cargo de uma empresa holandesa que chegara a acordo com a companhia de seguros do navio. Todavia, nos dias 16 e 17 de Janeiro, a forte ondulação marítima provocou graves danos no Kaaksburg, tendo-se chegado à conclusão que "a sua recuperação era de tal forma dispendiosa" que não era viável.
Numa reunião havida no dia 18 de Janeiro, foi decidido que o navio seria desmantelado, cabendo ao armador e à companhia de seguros elaborar o plano de desmantelamento.
É neste espaço de tempo que surge a empresa Draganorte, a demonstrar o seu interesse em recuperar o navio, o que viria a conseguir numa tarde de domingo, dia 16 de Maio de 1999.
Decorridos pouco mais de 4 meses sobre a data do sinistro do Kaaksburg.
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