quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
Jornadas de Reflexão sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez terminam hoje
Hoje é o último dia das Jornadas de reflexão sobre a despenalização da interrepção voluntária da gravidez, que estão a decorrer numa sala do casino.
No primeiro dia estiveram presentes cerca de uma centena de pessoas.
terça-feira, 30 de janeiro de 2007
Entre a apoplexia e a verdade
Concurso Grandes Portugueses: “um actor da série Morangos Com Açúcar figurou na lista dos 100 Grandes Portugueses”.
Foi um momento que poderia ter causado uma apoplexia no País!..
Mas não, nada se passou.
O País encarou calmamente a reposição da verdade: a presença de Hélio Pestana deu credibilidade a este concurso.
A realidade veio ao de cima: o povo português não se interessa só por grandes escritores, políticos, navegadores e salazar.
Reza a mitologia que Portugal já foi grande no mundo.
Que importa, que um País sem memória, ou cultura, se aventure na eleição de um “vulto excelente”...
Num país pequeno, não é preciso muito para se ser grande...
segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
A nossa opção
Obviamente, que o OUTRA MARGEM não é um órgão de comunicação social.
Temos, pois, toda a legitimidade para assumir ou não a causa.
O problema de um media tomar ou não partido, não está no facto de poder tomar partido, mas sim na capacidade em permanecer credível apesar de tomar partido.
Panfletos, para nós, são evidentemente de rejeitar. Sabemos, porém, que não existe informação bacteriologicamente pura e isenta.
Sendo assim, o que vale é a qualidade e a honestidade do jornalismo que se pratica.
Tomar ou não posição é uma opção.
O aborto é um tema demasiado sério. É também um tema que não pode ser partidarizado, pois não é de esquerda nem de direita....
Temos um referendo sobre o aborto à porta.
Votar, no próximo dia 11 de Fevereiro é fundamental.
“A única liberdade que merece esse nome é a de buscarmos o nosso próprio bem, pelo nosso próprio caminho, enquanto não privarmos os outros do seu ou os impedirmos de se esforçarem por consegui-lo. Cada um é o guardião natural da sua própria saúde, seja física, mental ou espiritual. A humanidade acaba por ganhar mais consentindo que cada um viva à sua maneira que obrigando-o a viver à maneira dos outros.” (John Stuart Mill).
Claramente o expressamos:
- a nossa opção no referendo, do próximo dia 11 de Fevereiro, é votar - “SIM”.
domingo, 28 de janeiro de 2007
Lembram-se?
Resultado que se aceita
Campo do Cabedelo
Árbitro: Pedro Nascimento
Auxiliares: António Rocha e Abel Condesso
COVA-GALA: Dias, Rafa, Copinho, Hugo, Rato, Pedro Mota (Alex 45m), Dani, Lambreta (Sérgio 78 m), Mané, Rui Camarão (cap.) e Ivo (Luisito 65 m)
Suplentes não utilizados: Bolas, João Tiago, Tó Jó e Ricardo
Treinador: Carlos Silva
MEÂS: Nando, Nuno, Hugo, Paulo Jorge (cap.), Salvador, Leitão, Tózé, Hélio, Telmo (André 67 m), Pedro ( Vitinho 90m) e Carlitos (Rui Costa 88 m)
Suplentes não utilizados: Zé, Bregas e Ricolé
Treinador: Serafim
Resultado final: 0 – 0
Disciplina:
Amarelos: Pedro Mota ( 37 m), Hugo (74 m), Copinho (76 m) Paulo Jorge (77 m) Rafa (84 m) e Salvador ( 93 m)
Vermelhos: Nada a registar.
Comentário:
Jogo essencialmente disputado a meio campo. Resultado aceitável, apesar das melhoras oportunidades para marcar terem pertencido ao G. D. Cova-Gala.
Monumento vai imortalizar pescadores em New Bedford
Será edificado numa parcela de terra com cerca de 23,385 pés quadrados, situado na parte mais a sul da Cidade Baleeira.
Esta porção de terra doada pela cidade de New Bedford e pelo então mayor Frederick M. Kalisz Jr., está situada num ponto estratégico: "o último que os pescadores vêem ao deixar New Bedford. Quando chegam é o primeiro ponto que avistam". afirmou ao o jornal o Presidente da Comissão de Finanças e Marketing do projecto Jeff Costa, durante largos anos pescador.
Notícia completa
sábado, 27 de janeiro de 2007
qualquer dia...
enquanto o governo central concretiza a política da direita (o desmantelamento do estado social, é o exemplo mais acabado), cavaco faz o discurso da coesão social.
o povo, no país e na figueira, cada mais endividado, diverte-se, alegre e despreocupado, a olhar as montras dos centros comerciais!...
hão-de ainda passar ainda muitos anos até que acorde...
o governo, cavaco, a câmara e os políticos em geral, com este povo, todos podem dormir descansados.
o gerente, entretanto, já tem a moradia quase pronta...
na figueira, no parque verde, qualquer dia, está pronto mais um andar de luxo...
resta a memória do que poderia ter sido, se os figueirenses tivessem lutado verdadeiramente por isso, o parque verde...
com árvores, pessoas a correr, miúdos de bicicleta, velhotes a dormitar em bancos, turistas descalços deitados na relva, música no coreto, namorados abraçados...
Mais uma vitória dos Infantis do G.D. Cova-Gala
Complexo Desportivo do Cabedelo
Arbitro: Mário Simões
Cova-Gala 4 / Académica “B” 1
Cova-Gala : Pedro Duarte; João Carlos, João Manuel, Pedro (cap.), João Pedro, Paulito, Carlos Daniel, Zé Pedro, Fredy, Carlitos, Hugo e André
Treinadores: João Camarão e Rui Camarão
Académica “B” : Calheiros; Pedro Neves (cap.), Patrick, Jorge, Batista, David Brás, Diogo Serrano, Branco, João Nobre, Gonçalo, Berna e Rodrigo
Treinador: Morgado
Resultado ao intervalo: 4 – 0
Resultado final: 4 – 1
Golos: Zé Pedro aos 4m , 10m e 20m; Paulito aos 27 m e David Brás aos 51m
Escolas:
A formação mais jovem da freguesia de S. Pedro empatou 0-0 com a Académica “B”.
As Janeiras chegaram ao fim
Foi com um jantar de enceramento, no passado dia 26, que o grupo que andou a cantar as Janeiras para angariação de fundos para o Centro Social S. Salvador de Maiorca deu por acabada essa iniciativa solidária.
Um jantar de encerramento mas também de convívio e de satisfação por uma missão cumprida.
Num pequeno discurso, a presidente do Centro, Enfermeira Luísa Verdete, que também integrou o grupo de cantares, agradeceu a todos quantos tornaram possível a iniciativa, tanto os elementos do grupo como as pessoas que os ouviram, que nunca deixaram de manifestar a sua solidariedade.
De realçar, na intervenção, um desafio lançado ao grupo: para o ano tornarem a cantar as janeiras por uma outra causa. E causas não faltarão. Mas ficamos, assim, com a certeza que a solidariedade é um dos atributos mais qualificativos do Ser humano.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
Um farol
quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
Leitura recomendada aos salazarentos
”O Estado Novo, na sequência do 28 de Maio de 1926, personificado em Salazar, nenhum benefício trouxe para o povo, debatendo-se entre as exigências dos senhores da terra e os incipientes senhores das fábricas. Para o povo chegava o «milagre» de Fátima e o «saber ler, escrever e contar». Segundo o Estatuto do Trabalho Nacional, inspirada na Carta del Lavoro fascista italiana, o povo tinha apenas o dever de trabalhar. A Lei do Condicionamento Industrial (1952) protegia a indústria portuguesa da concorrência estrangeira. Exemplo: a Siemens só entrou em Portugal depois do 25 de Abril porque já havia uma fabriqueta portuguesa que fazia lâmpadas.A PIDE/DGS controlava os ímpetos reivindicativos dos trabalhadores. Para os trabalhadores agrícolas, operariado industrial e campesinato não havia direito ao trabalho, segurança de emprego, reforma, assistência na doença e na maternidade. Para estes era o comer e calar, a miséria, a esmola, o «salto» para procurar lá fora o que não encontravam no Portugal de Salazar. Ao contrário do que dizia a propaganda do regime, nunca houve um Portugal do Minho a Timor. Angola e Moçambique apenas foram ocupadas na sequência da Conferência de Berlim (1884-1885) e do ultimato britânico (1890), que pôs fim ao Mapa Cor de Rosa, para impedir que as grandes potências as dividissem entre si como fonte de matérias primas necessárias ao desenvolvimento das respectivas metrópoles. E se Portugal na 1ª República entrou na 1ª Guerra Mundial foi para impedir que as colónias portuguesas fossem divididas entre os vencedores. Meus amigos, é preciso ler alguma coisa, antes de acusarem outros de ignorância.As colónias eram Portugal? Como assim? A maioria da população negra não falava português e tinha os mesmos direitos que a maioria do campesinato em Portugal, isto é, nenhuns. Só o começo da Guerra Colonial em 1961 levou à abertura de estradas, para facilitar a circulação das forças armadas, e permitiu o desenvolvimento industrial que até aí o Governo de Lisboa impedira.Se em Portugal havia as Universidades do Porto, Lisboa e Coimbra, estas eram as únicas em todo o chamado Portugal do Minho a Timor. Deste modo os cursos superiores não estavam ao alcance da maioria da população, fosse qual fosse a cor da pele. E nas colónias também não havia escolas para formação de quadros técnicos ou intermédios. Só quase em cima do 25 de Abril, após a morte de Salazar, foi possível criar universidades em Angola e Moçambique.Felizmente que tudo isso passou à História.”
CN (http://www.blogda-se.blogspot.com/)
P.S.- Os portugueses adoram o chicote! Somos um povo de memória curta e guardamos no coração apenas o que de menos mal ficou...
Leiam aqui.
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
Jornadas de reflexão sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez
Para o efeito, vai promover umas jornadas de reflexão no Casino, nos dias 30 e 31 do corrente mês.
Ao longo de dois dias, vão ser debatidas as diversas perspectivas da temática em causa.
Numa questão tão delicada como o aborto, com a vida e a morte em jogo, não se pretende que haja vencedores nem vencidos, mas um diálogo com argumentos. O aborto é tudo menos agradável. Muito menos, é um acto voluntário. Quem aborta tem razões fortes. Só no ano passado, devem ter sido realizados cerca de 18 mil abortos ilegais em Portugal. Nas actuais condições, «o aborto é um acto que se pratica mediante pagamento, mas logo após o aborto a mulher é deixada ao abandono, confrontando-se com sentimentos de culpa e sem qualquer apoio psicológico». A cobardia dos políticos do bloco central, ao recusarem pagar a factura de decidir no Parlamento a questão, tem-nos obrigado a ver massacrada e insultada a nossa inteligência, pelo argumentário apresentado pelos movimentos que se degladiam nos debates do referendo. Mas temos de ter ainda mais um pouco de paciência até ao próximo dia 11 de Fevereiro. A questão é séria demais para ficar por decidir de vez: temos de votar. Entretanto, impõe-se o esclarecimento. Uma boa oportunidade para isso, vai ser proporcionada aos figueirenses pelo Centro Social da Cova e Gala, ao promover, em 30 e 31 deste mês, as Jornadas de reflexão sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, que se realizarão no Casino da Figueira ( sala Figueira, piso 1 ) na Rua Dr. Calado nº1.
A terminar: o Centro Social da Cova e Gala tem desenvolvido, ao longo de várias décadas, uma obra a todos os títulos meritória para a Freguesia de S. Pedro. A Junta de Freguesia reconheceu isso mesmo o ano passado e deu o nome de uma Rua ao “Pai” da Instituição, o Pastor João Neto (um pedido: as placas foram vandalizadas há meses. Para quando a sua recolocação no sítio de onde nunca deveriam ter saído?). Porquê, então, ir para a Figueira e para o Casino, para realizar um evento tão importante? Certamente, por questões lojisticas. Não tenho nada contra o Casino, até os felicito por terem cedido as instalações para esta realização do Centro Social da Cova e Gala, no entanto, não posso de deixar de colocar a questão:- poderia não ser tão mediático, mas como não acredito que os responsáveis da Instituição promotora da iniciativa tenham qualquer intuito de promoção pessoal, presumo que seria mais importante e mais útil para o público que se pretende atingir, se os trabalhos decorressem na Freguesia de S. Pedro. Só que S. Pedro, apesar das obras que se realizaram recentemente no Desportivo Clube Marítimo da Gala e no Clube Mocidade Covense, onde se gastaram largos milhares de euros, continua a não ter uma sala com condições para a realização de debates, colóquios, palestras, entre outros eventos!..
segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
Um comentário exemplar
Andam para aí a queixar-se do baixo nível dos comentadores.
Fica aqui, para ser lido e interpretado, um comentário do nosso ponto de vista exemplar:
“Confesso que já não estou a perceber o que se passa nesta Figueira!...Ora ora meus caros amigos: a Figueira não tem mercado para as habitações de luxo?Assim não vamos a lado nenhum.... Há gente ai com poder de compra que procura essas casas...Então porque é que querem entravar a dinâmica de crescimento deste nicho de oportunidade que tão importante é para o equilíbrio das finanças da câmara..Se não sabem, ficam informados que quem como eu quer comprar habitação de luxo não existe crise económica ou problema com a diminuição do poder de compra.Será que não tenho direito à vida?Não estraguem o negócio aos promotores e mediadores, que eles também precisam de viver...Não querem o dinheiro dos estrangeiros endinheirados, que ainda têm Portugal como um bom destino de turismo residencial?Preferem o turismo pé descalço?Acordem, o imobiliário continua a ser uma excelente forma de investimento.O que há por aí são executivos e altos quadros de empresas, na meia idade, interessados em ter casa milionária, apartamento, ou moradia, com grandes áreas, bem localizadas, com boa vista, sauna, banho turco, piscina privativa e jardim.Assim com as vossas ideias retrógradas a Figueira, que ainda recentemente estava na moda, não vai a lado nenhum. Acordai velhos do restelo.Porque é que a Figueira tem de ser menos que a Lapa, o Principe real, Amoreiras, sintra, cascais, “a nova tróia”, ou o Algarve – ou o Algarve, Vale do Lobo, Quinta do lago ou Vilamoura...A Figueira em breve vai estar de novo na moda. A Figueira não pode parar. Percebem?”
Aires Varela
domingo, 21 de janeiro de 2007
Foi há menos de um mês. Lembram-se?
Portugal continua a ser um País de Marinheiros...
Portugal, recorde-se, é um País que tem no mar as suas memórias mais importantes.
Portugal, 500 anos depois dos seus momentos de glória – da conquista dos mares nunca dantes navegados – continua a deixar morrer os seus marinheiros à beira da praia...
Cruelmente, a conta gotas...
Vítimas de muita coisa, mas vítimas sobretudo de terem vivido num País de burocratas de “quintal”, que não permitem que as coisas funcionem.
Vítimas também das complicações de funcionamento das instituições de um “Pais de faz de conta”, o País da empresa na hora - Portugal!.
Há 500 anos, num naufrágio de uma nau a 50 metros da praia, se ocorressem mortes de tripulantes, seria um acontecimento pouco compreensível.
Cinco séculos decorridos, isso aconteceu, mesmo com todos os sofisticados, complexos e prodigiosos meios que existem!
Foi na Nazaré, no passado dia 29 de Dezembro, há menos de um mês.
Lembram-se?
Entretanto, mudou alguma coisa?...