Município está em negociações com o privado. Negócio envolve compra e permuta de terrenos
Estado assume a ponte caso Bruxelas não disponibilize verbas para o efeito.
De acordo com o estudo prévio dos serviços do município, o futuro Pavilhão Multiusos e Centro de Exposições de Atividades Económicas da Figueira da Foz terá capacidade para mais de três mil pessoas sentadas ou 12 mil em pé.
Trata-se de um investimento há muito reclamado pelos figueirenses, sobretudo pelo tecido empresarial, para a realização de grandes eventos (culturais, económicos, desportivos ou musicais) num espaço coberto e moderno.
Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, este é um equipamento indispensável para o desenvolvimento do concelho. “[É imprescindível] para este novo ciclo da Figueira. Sem dúvida nenhuma que a Figueira precisa deste equipamento como de pão para a boca”, defendeu Santana Lopes.
“Sítio com vista privilegiada”
A localização do miradouro da Salmanha proporciona uma paisagem sobre a zona urbana e grande parte do concelho, incluindo o estuário, o mar, a serra e outras vistas que cativam o olhar.“É um sítio com uma vista privilegiada”, sustentou Santana Lopes. Por outro lado, tem a vantagem de estar próxima da autoestrada A14, da Estrada Municipal EN600 e da estação de comboios. Contudo, a proximidade a estas vias de comunicação não evita a construção de novos acessos rodoviários ao futuro pavilhão.
Antes de se decidir pela Salmanha, Santana Lopes equacionou a construção do pavilhão multiusos noutros sítios da zona urbana. O autarca incluiu na lista de possíveis localizações um terreno junto ao parque de campismo municipal, outro na freguesia de São Pedro (na margem sul) e o Cabo Mondego, mas não têm área suficiente para as dimensões do equipamento.»










