sábado, 15 de fevereiro de 2025

"Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado"...

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"A bancada do Chega teceu inúmeros insultos a vários deputados e contra a deputada Ana Sofia  Antunes, a quem declararam injúrias como "aberração", "drogada" ou "pareces uma morta"

Pior e mais desprezível do que gozar com alguém, é gozar com alguém portador de uma deficiência.

"Os portugueses quando nos elegeram não nos elegeram para sermos polícias uns dos outros".

Não receberam educação em casa? Um e os outros

São feios, porcos e maus, apesar de usarem fato de corte italiano e se deslocarem em alta velocidade. 

Mal-formados. Merecem desprezo. Não prestam.

Nota de rodapé, via UM JEITO MANSO.

«Há funções que, com o tempo (e já não há de faltar muito), irão à vida. Mas, teoricamente, presidir à Assembleia da República não seria uma delas. Há que saber dirimir conflitos, há que garantir o respeito por todos os protocolos em vigor, explícitos ou implícitos, há que saber conduzir os trabalhos no respeito pela proporcionalidade e pela relevância dos temas e há que evitar o abandalhamento. Teoricamente só um humano, um humano inteligente, equilibrado, com experiência de vida, conseguiria fazê-lo.

Mas o Aguiar-Branco tem uma visão minimalista das suas funções, basicamente acha que o seu papel é ser o grilo falante que acompanha o corte da palavra quando o orador excede o tempo atribuído. Quanto ao restante, assobia para o lado, que não é polícia e tal. Não está ali para se chatear.

O gang -- em que uma parte considerável dos seus membros está a contas com a justiça, acusados por cenas que vão desde o roubo de malas à violação, à ameaça de morte ou a outros delitos variados, e que, na Assembleia, se entretém a lançar bocas obscenas, insultos, ofensas ou, simplesmente, a fazer barulho e armar confusão, conspurcando a casa da democracia -- está, portanto, à vontade. Ou melhor, à vontadinha.

Ora, se tivéssemos um robôzinho a gerir a Assembleia, um robôzinho provido de inteligência artificial, um robôzinho que identificasse insultos, ofensas e outros destratos, que obrigasse os deputados mal educados e com comportamento delinquente a saírem da sala sob pena de apanharem choques elétricos se permanecessem nos seus lugares, estaria em clara vantagem sobre o Aguiar-Branco. Fazer uma gestão eficiente dos horários ou dar a palavra a este ou àquele isso nem é tema, isso é de caras, nem precisa de grande inteligência para o fazer.

Penso que se deveria pensar nisso. 

É o que me parece.»

1 comentário:

CeterisParibus disse...

Estão legitimados por 1 milhão de portugueses para ajavardar. E fazem isso muito bem. Logo, as promessas eleitorais estão a ser cumpridas. Vamos ficar todos bem.