Santana Lopes: “Este não é o sítio certo. A junta de Vila Verde não pergunta nada à
administração portuária: por que será?”
«O presidente da Junta de
Vila Verde queixa-se das construções na
zona ribeirinha da freguesia, sustentando que
privam os vilaverdenses
do contacto
visual com
o Mondego.
“Em vez de se
ver o rio ou a Murraceira,
vê-se um muro de chaparia”, frisou Vítor Alemão.
Intervindo na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, o autarca incidiu nas instalações da Bioadvance, que produz biocombustível em terrenos sob a tutela da administração portuária. Existem outros imóveis instalados junto ao rio, como um centro náutico, uma estação de tratamento de águas residuais, além da linha ferroviária e estações de comboio. Vítor Alemão falou ainda de possíveis futuras unidades em terrenos portuários, para, avançou, produção de metanol verde e armazenamento de produtos petrolíferos. “Iremos lutar com tudo o que for necessário contra esta situação”, garantiu. “Não é apenas um problema de Vila Verde, é do concelho da Figueira Foz”, advogou. O autarca disse também que a EDP pretende reconverter a central de Lares em unidade de produção de hidrogénio verde ou em armazenamento deste combustível.
Intervindo na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, o autarca incidiu nas instalações da Bioadvance, que produz biocombustível em terrenos sob a tutela da administração portuária. Existem outros imóveis instalados junto ao rio, como um centro náutico, uma estação de tratamento de águas residuais, além da linha ferroviária e estações de comboio. Vítor Alemão falou ainda de possíveis futuras unidades em terrenos portuários, para, avançou, produção de metanol verde e armazenamento de produtos petrolíferos. “Iremos lutar com tudo o que for necessário contra esta situação”, garantiu. “Não é apenas um problema de Vila Verde, é do concelho da Figueira Foz”, advogou. O autarca disse também que a EDP pretende reconverter a central de Lares em unidade de produção de hidrogénio verde ou em armazenamento deste combustível.
Palavras contundentes
“O senhor presidente da junta não sabe do
que está a falar”, reagiu
o empresário Paulo José
Gaspar, da Bioadvance,
contactado pelo DIÁRIO
AS BEIRAS. E sugeriu ao
autarca que, se tiver dúvidas, contacte a empresa,
“por escrito”.
“Quanto à perda de
[contacto visual com o
rio], deve ir rapidamente ao oftalmologista. Em
toda a extensão da nossa unidade não há uma
única casa com perda de
visão, e os terrenos são
do porto; logo, ninguém
poderá construir nesses
terrenos”, acrescentou o
empresário.
Paulo José Gaspar advogou que Vítor Alemão
“deve olhar, também com
olhos de ver, [para] o estado de degradação em que
se encontra a paisagem
do rio, do lado de Vila
Verde”. E concluiu assim: “Se ele se preocupasse
com isso, faria melhor
proveito do dinheiro que
todos nós lhe pagamos
todos os meses”.
Apesar das tentativas, não foi possível recolher uma reação de Vítor Alemão sobre as declarações do empresário.
Apesar das tentativas, não foi possível recolher uma reação de Vítor Alemão sobre as declarações do empresário.
Manifestações de interesse
Contactada pelo DIÁRIO
AS BEIRAS, a administração portuária respondeu
que, “entre as várias manifestações de interesse para
ocupação de parcelas” na
zona portuária, “conta-se uma unidade relacionada com a produção de
H2 [hidrogénio verde] e
outra para armazenagem
e movimentação de combustíveis líquidos”.
“A primeira manifestação de interesse não teve
seguimento, por parte
da empresa, e a segunda
encontra-se em fase de
publicitação, para que
outros eventuais interessados possam manifestar-se”, acrescentou.»
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