Via Diário as Beiras
Foto OUTRA MARGEM |
"Parte do parque de campismo localizado na praia do Cabedelo, na Figueira da Foz, foi evacuada neste domingo devido à suspeita de ali existir um engenho explosivo, disse à agência Lusa fonte da autoridade marítima.
O suposto engenho explosivo, aparentemente uma granada de morteiro, foi hoje encontrado – junto à praia e levado para o interior do parque de campismo, que é ocupado maioritariamente por caravanas – por um utente do espaço.
“Está num vaso ao lado de uma caravana. É um engenho que aparenta ser explosivo, aparenta ser uma granada de morteiro, mas ainda não há confirmação”, afirmou o comandante do Porto da Figueira da Foz, João Lourenço.
Na sequência do alerta dado às autoridades cerca das 12H30, foram destacados meios da Polícia Marítima para o local, tendo sido activada uma equipa de sapadores da Marinha Portuguesa para confirmarem as características e avaliarem a perigosidade do achado, e eventualmente removerem o objeto em causa, adiantou o comandante do Porto.
Foi também criado um perímetro de segurança de 100 metros em redor da caravana em causa, com evacuação dessa zona do parque de campismo, disse João Lourenço.
Além da Polícia Marítima, estão no local meios da Unidade de Controlo Costeiro da GNR, em apoio às medidas de restrição de acesso e afastamento dos campistas.
O comandante do Porto da Figueira da Foz avisou ainda que, perante eventuais artefactos explosivos, a regra é as pessoas “não tocarem, não mexerem e avisarem as autoridades”.
“Esta pessoa [que encontrou e levou o objeto para o interior do parque de campismo] pôs-se em risco a ela própria e todas as outras em redor. Um objeto desta natureza, mesmo velho, nunca se sabe se pode rebentar ou não”, alertou João Lourenço."
Em tempo.
Resumindo, não passou disto: houve um campista que ao passear pela praia, viu um objecto, pegou nele para enfeitar o seu espaço no interior do parque. Com tantos problemas, graves, no País, mobilizou uma força que, segundo o que sabemos, virá de Lisboa, para ver o que se passou.
Ainda por cima, isto acontece quando a catástrofe existente no País, impossibilita o turismo de catástrofe, já habitual no Cabedelo...
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