Vera Pereira seria contratada ao abrigo da medida Estímulo 2012.
Segundo esta medida, a entidade empregadora indicaria no portal NetEmprego a intenção de beneficiar do apoio e a modalidade de formação profissional a proporcionar ao trabalhador. O IEFP validaria a oferta e indicaria à entidade patronal os desempregados que reunissem os requisitos necessários. Celebrado o contrato de trabalho, a entidade empregadora apresentaria a candidatura ao Estímulo 2012. Por fim, O IEFP verificaria o cumprimento dos requisitos e notificaria a decisão à entidade empregadora.
Mas esta não é a prática que o IEFP consagrou.
Segundo o IEFP é normal a entidade empregadora indicar o nome de quem quer contratar. A publicação do nome de Vera Pereira não passou de um lapso que, segundo o IEFP, é necessário investigar. Afinal, ao publicar o nome de Vera Pereira, alguém cometeu o delito de desnudar a verdadeira natureza destes apoios governamentais: estimular a subsidio dependência e fomentar a precariedade e a desvalorização da força de trabalho.
Sacado daqui
Em tempo.
O retrato de um País (parte dois)
Os portugueses querem sempre o melhor para os filhos e por isso os bebés que nasceram nas últimas horas chamam-se todos Vera Pereira, como a educadora de infância que tem um emprego só para ela publicado no IEFP.
2 comentários:
formação em direito também dá equiparação à formação em história, história da arte, arqueologia, antropologia, por este andar vou concorrer a uma vaga médica. Não e que um Museu em Aveiro Contratou uma jurista para o cargo de conservadora, já em Castro Daire, para um lugar num museu, também, entre outras particularidades é preciso ter o curso de serviço social, etc...
vide aviso 10108 de 26 de Julho de 2012, no Diário da República, infelizmente este país está cheio de Veras Pereiras
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