Historicamente, é admirável o carácter e o temperamento do velho homem do mar da minha Aldeia. Totalmente desfazado do tempo actual, composto de ambição e ganância, é nesse velho homem do mar, que eu sei e sinto que tenho as minhas raízes. Foi dele que herdei o sistema nervoso equilibrado que tenho e me permite ver tudo o que se passa em meu redor, com grande tranquilidade, alguma bonomia e enormíssima fleuma. A realidade, é a realidade: a forma como os outros olham para nós, é lá com eles.
1 comentário:
Ao Rui Beja:
Meu minino, desistir porquê?
Assim, a blogoesfera, já de si residual, fica ainda mais residual...
Não se deixe levar desânimo pela descrença pelas provações.
As sua crónicas são cenas fantásticas, verdadeiras lições de politica.
Ultrapasse esse momento de angústia existencial, reflita...
Não pode entregar os pontos assim...
O minino, que é um rapaz tão cultivado, de certeza que conhece Bertold Brecht:
" Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis".
Ânimo...
Não se deixe abater por essas politicazinhas, mesmo a de choque, nesta ou naquela margem da aldeia, mesmo que seja olímpica...
Força amigo, pode contar sempre com o ombro cá da velhota.
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