Foto antónio agostinho
Senhor Ministro das Obras Públicas Transportes e Comunicações:
quando é que responde a este Requerimento, para esclarecimento, não só do Deputado Miguel Almeida, mas também de todos nós.
Estão lá formuladas perguntas que continuam pertinentes.
Os figueirenses merecem uma explicação.
Em tempo: não sei se estará previsto, ou não, perpetuar no local, a memória de Manuel Catulo Pata e Clemente Imaginário, os dois pescadores covagalenses que pereceram na tragédia que ocorreu no passado dia 19 de Março de 2007, pouco depois das oito da manhã, quando tentavam atravessar o canal criado artificialmente por causa das obras de alargamento da ponte dos Arcos.
Mas, que isso seria justo, disso não tenho a mínima dúvida. Vamos a isso?
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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8 comentários:
Olá!
Pois olha que essa é uma magnífica ideia!Emboramente, se for realmente levada a efeito...nos venha trazer recordações muito amargas...no entanto...acho que sim...
Vidas perdidas..pontes erguidas...
Beijo em si
caro Agostinho: com todo o respeito pela memória desses dois cidadãos e também pela tua sugestão, permito-me dela discordar, por me parecer desusada. Já pensaste como seria perpetuar a memória de todos os que morreram na velha estrada de Lavos? Se calhar foram muitos e, naturalmente, o tempo encarregou-se de curar as feridas do seu infortúnio.No caso da ponte é a proximidade do caso que o faz mais evidente.
É pá, deixa-te e tretas. por esse andar também as ruas e stradas deveriam ter o nome dos que por lá vão ficando.
Que tal umas alminhas?
Deixa-te de tretas, rapaz.
Já eu falei alguns dias a uma pessoa neste tema.
Pode ser que depois de levantada a poeira, passe a vassoura e o assunto seja novamente abordado.
Uma placa ou somente no acto da fita ser cortada (grande Américo), umas parcas palavras, já será razoavel.
"OBRAS PÚBLICAS - Trabalhos começaram em 2006
Nova Ponte dos Arcos concluída até ao fim do mês
Máquinas e homens podem ter que regressar a seguir à inauguração, por causa da instalação de uma conduta de água."
sem comentários!..
in beiras
quem fala desta maneira é porque não é nem parente nem amigo daqueles que partiram, mas dos que bajulam os causadores
há mais burros nesta terra do que no alentejo todo.até no Alentejo e algatve juntos.
Mais importante do que afastar o insulto é afastar a incompetência, a demagogia, o oportunismo e o arrivismo....
Estes defeitos prejudicam os cidadãos em geral, a sociedade e a própria terra, enquanto o insulto anónimo e no geral, só prejudica, pessoalmente, presumivelmente o profissional que se dedica à actividade política.
Com pézinhos de lã, à sombra do anonimato, muitos políticos insultam verdadeiramente as populações, como é o caso acima...
Estragaram o ambiente e perderam as boas maneiras.
É uma pena o que se passa em Portugal, mas a classe política, incluindo a local, é a maior culpada, pelo descrédito em que foi caindo
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