sábado, 30 de março de 2019

Social

Imagem via Diário as Beiras
Começou, finalmente, a época das promoções. Vai seguir-se a época dos saldos. A seguir teremos a época dos descontos especiais. Depois a época das últimas oportunidades. Finalmente, teremos a remodelação total e a época de liquidação para a mudança de ramo.
Na Figueira a vida não pára. 

Falta um ícone turístico

Via Diário as Beiras

"A maioria das pessoas não sabe localizar no mapa o pequeno concelho de Arouca, 22 mil habitantes. Mas quase todas essas mesmas pessoas sabem o que são “os passadiços do Paiva”. Muitas já fizeram o percurso a pé, subindo e descendo centenas de degraus em madeira ao longo do rio Paiva.
A atração pelos passadiços é tão grande que houve necessidade de limitar o número de visitantes a 3500 por dia. Os passadiços já ganharam vários prémios internacionais de turismo e são o ícone do concelho de Arouca, uma atração à escala nacional e internacional. Custaram menos que as atuais controversas obras em Buarcos, cerca de dois milhões de euros.
Os ícones vendem bem, em termos turísticos. Há que saber criar um bom chamariz, que dê carácter e possa empolgar as pessoas, locais e forasteiros. Na Figueira não temos tido quem o saiba fazer. Apesar de estarem aqui reunidas todas as condições naturais para que haja algo de singular, um atrativo permanente e único. Mas, infelizmente, não existe.
O Museu do Sal não deu o “salto”, estagnou e está meio adormecido. O surf é uma atração limitada aos surfistas e famílias e falta-nos uma onda gigante como tem a Nazaré. O casino continua a atrair gente, mas não é “o” casino, é um entre Espinho e Lisboa.
Precisamos de um investimento que rasgue fronteiras e consiga colocar a Figueira no mapa. Não será preciso um arquiteto de fora, nem um iluminado, o que necessitamos é de uma ideia forte que a cidade possa agarrar e consiga deslumbrar quem nos visita, sejam passadiços à volta da serra, um edifício subaquático…!"

Presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, pondera queixar-se do hospital ao Ministério Público

Foto sacada daqui
«O presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF) afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que a corporação não concorreu ao serviço de transporte de doentes do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) por o concurso ter sido lançado na plataforma com “apenas 24 hora de antecedência”, permanecendo aberto das 12H00 de quinta-feira até às 12H00 de ontem. Lídio Lopes considerou que o prazo foi insuficiente para os concorrentes poderem reunir os documentos necessários.
Lídio Lopes adiantou que a associação humanitária a que preside poderá recorrer à justiça. “Pondero participar ao Ministério Público, para que se averigue o concurso”, avançou. Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente do conselho de administração do HDFF, Manuel Teixeira Veríssimo, garantiu que “o concurso foi transparente e a lei foi cumprida”

sexta-feira, 29 de março de 2019

A PRESERVAÇÃO DAS MEMÓRIAS DO TRABALHO E DA CULTURA NA FIGUEIRA É UMA TAREFA URGENTE...QUALQUER DIA ESTÁ TUDO ESQUECIDO...

"Portinho vai ter regras, taxas e segurança"!...

"O Portinho da Gala, destinado à pesca artesanal, foi inaugurado em 2004. Segundo o presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, os utilizadores só pagaram taxa de utilização durante os dois primeiros anos.
Por outro lado, não existe um regulamento e, por isso, há quem já não pesque nem resida na freguesia e continue a utilizar os armazéns. A falta de segurança no espaço e o assoreamento, por seu lado, preocupam os pescadores.
A Junta de São Pedro, que gere o espaço, e os pescadores reúnem-se, hoje, para debater aqueles assuntos. “Vamos fazer o levantamento das necessidades do portinho e criar um regulamento para a utilização dos armazéns, porque há quem já não resida na freguesia e continua a ter um espaço. Vamos entregar os armazéns a quem realmente trabalha no rio e não tem espaço para guardar os apetrechos”, adiantou António Salgueiro. Para evitar que os furtos continuem no Portinho da Gala, adiantou ainda o presidente da junta, vai ser instalado um portão no acesso aos ancoradouros. “São coisas que estão a preocupar-nos e vamos falar com os pescadores para melhorarmos as condições de trabalho”, afiançou António Salgueiro. “Depois [de estarem resolvidos aqueles problemas], obviamente irão se retomada as taxas, até para haver um melhor aproveitamento e dotar o espaço com melhores condições de trabalho”, acrescentou.
Os pescadores, garantiu o autarca, “estão recetivos a pagar uma taxa, mas com mais manutenção no portinho”. António Salgueiro vai ainda propor a reativação da associação de utilizadores daquele portinho de pesca artesanal, porque, defendeu, a junta precisa de um interlocutor que represente os pescadores." - Via Diário as Beiras


Nota de rodapé.
Como? "Os utilizadores só pagaram taxa de utilização durante os dois primeiros anos. Por outro lado, não existe um regulamento e, por isso, há quem já não pesque nem resida na freguesia e continue a utilizar os armazéns."
Em Fevereiro do ano passado o paleio já era este
Será que o Portinho da Gala, uma estrutura "que custou 2,0 milhões de euros", não tem passado de um clube ao serviço dos amigos?....

Parabéns concelhia do PS pelos novos militantes arregimentados...

Via Diário as Beiras: «no Cabedelo, estão a decorrer obras de regeneração urbana, que os vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo consideram ilegais. “Estou preocupado e incrédulo por haver pessoas que não querem a reposição das dunas e, se calhar, quanto o mar as galgar, dizem que não se fez nada. Ou é por má-fé ou é para obter dividendos políticos de uma guerra interna do partido (PSD)”, afirmou António Salgueiro.»

Nota de rodapé. 
Isto tem nome: é uma chico-espertice de um sonso ao nível do mais rasca, escreveria mesmo, de vão de escada, que apenas serve para afastar a política de um cidadão como eu e a descredibilizam irremediavelmente, mesmo num panorama político, já de si miserável, como o da Figueira.
Foi este tipo de falta de honestidade intelectual que pontuou o  caminho na Aldeia, pelo menos, nas últimas duas décadas.
De vez em quando, também convém falar dos maus exemplos que, pelos vistos, estão para lavar e durar.
Para sermos precisos, directos e rigorosos, nada distingue António Salgueiro, o quase sempre silencioso deputado municipal, por inerência do cargo, daqueles políticos populistas e demagogos que quando aparecem é para descontextualizar a questão e lembrar o "respeitinho" devido ao "Grande Presidente", ao "Grande Vice-Presidente e Grande Presidente da Concelhia" e à "Grande Vereadora", fazendo lembrar alguém que há cerca de dois milénios "conquistou", na horizontal e na vertical, o seu "lugar" na história - Fulvia Flacca Bambula - uma "senhora", e "política", romana, cujo maior feito, foi o de mandar cortar a língua a Cícero, depois deste assassinado, para depois a retalhar, à língua, com ganchos dourados do cabelo.

Vista aérea da Cova e Gala datada dos anos 80 do século passado

Foto 1 - junho 1983

Foto 2 - maio 1981
A possibilidade de publicação destas duas fotos, fica a dever-se a uma gentileza de Lídio Lopes. Fica o agradecimento. 
Embora não tendo a certeza absoluta da sua autoria, Lídio Lopes pensa que as adquiriu ao fotógrafo Jorge Dias por volta de 1997 a 1999.
Na 1,  pode ver-se a Avenida Remígio Falcão Barreto, sem estar alcatroada, em terra, presumo, se não me falha a memória, em trabalhos de implantação do saneamento básico para posterior alcatroamento. 
Na 2, pode ver-se a zona a sul do quinto molhe, ainda sem os problemas de erosão que estão a acontecer e foram agravados depois do prolongamento, em 400 metros, do molhe norte da barra da Figueira da Foz adjudicado em 11 de abril de 2008.

quinta-feira, 28 de março de 2019

A partir de amanhã e durante o fim de semana há surfe no Cabedelo

Imagem via Diário as Beiras

Para a Ana do Cabedelo

Imagem via Diário as Beiras. Para ler melhor, clicar em cima
Para quem não sabe, a Ana do Cabedelo, não a política Ana Oliveira, é uma das minhas grandes Amigas. Para a Ana do Cabedelo, não para a política Ana Oliveira, deputada na Assembleia da República, que esteve na passada terça-feira no Dez&10, resultado do processo de sedimentação pessoal acumulada no decorrer da experiência da minha já longa vida, que passou pela fase voluntarista do período a seguir a Abril de 1974, do seu posterior desencanto com o caminho da Revolução, mas que nunca abdicou do exercício quotidiano da Liberdade, em toda a sua plenitude, com os custos que isso teve, mas também com a qualidade de vida que me está a proporcionar, perante a sua prestação no talk show, permito-me comentar. 
Ana do Cabedelo: procura ser livre. Viver obcecada com a política não é saudável para ninguém. Muito menos para a minha Amiga Ana do Cabedelo. Era bom que nos momentos complicados para a Figueira, e para a herança futura de um qualquer partido, existissem jovens jotas que se demarcassem. 
Não é pelo seguidismo e pela defesa fanática dos interesses do partido (justificando "pecados" com os "pecados" dos outros), que vamos lá... 
Face ao que se passa no interior dos partidos, ter feito parte, ou pertencer a uma jota partidária, deveria ser um cartão curricular pouco recomendável para quem queira seguir uma carreira política. Deveria ser, mas não é. Para quem manda nos partidos não é: os jotas são a matilha que há-de continuar a comer o rebanho manso, cordato e acrítico constituído pela maioria dos eleitores. 
Ana do Cabedelo: porque me conheces, sabes que me incomoda a indiferença reinante face à honestidade e à verdade, as trapalhices e trapacices, o vale tudo para manter o poder, o autoritarismo com os fracos e a subserviência para com os fortes, que é o que temos tido na política figueirense, não só por este executivo, mas por anteriores, alguns deles do partido a que pertence a deputada Ana Oliveira. 
Na Figueira, o importante é parecer. Mais do que ser. 
Isso, como sabes Ana do Cabedelo, chateia-me.

O “renascer” da Sociedade Instrução Tavaredense

Portugal é uma potência, desportivamente falando...

O recreio na Assembleia da República com o PSD e o CDS nas funções de delegado e sub-delegado de turma.

quarta-feira, 27 de março de 2019

O que fazem as pessoas

"Nutro um especial carinho por aquelas fotografias que, mostrando algo aparentemente banal, nos transmitem uma realidade manifestamente diferente quando analisadas por uma diferente perspetiva. Vêm acompanhadas pelo alerta “as coisas nem sempre são o que parecem”, ou algo parecido, obrigando as mentes mais preguiçosas a alcançar o seu verdadeiro sentido. Uma das que ultimamente me bateu à porta mostrava um veado a atravessar uma estrada. Na legenda podia ler-se: “o veado não está a atravessar a estrada. A estrada está a atravessar a floresta”.
Por cá não temos veados. Mas temos árvores. Ou vamos tendo. Poucas. Cada vez menos. E cada vez mais atravessadas por betão e asfalto. Em Buarcos cortaram-se cerca de duas dezenas, em nome do desenvolvimento sustentável do estacionamento automóvel.
O crime foi executado à vista de todos e, infelizmente, não pode ser corrigido. Há quem prefira esperar pelo fim das obras para ver. Eu já vi o que tinha a ver. Onde antes via duas dezenas de árvores, vejo hoje um parque automóvel, numa irónica homenagem à tão badalada descarbonização.
Atropelaram-se não apenas as mais bem intencionadas consciências ambientais, como os próprios princípios deste executivo, que num dos seus pontos do programa eleitoral de 2017 nos promete “proteger, como nunca, os valores naturais, culturais e patrimoniais do concelho”, e que no seu Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas contempla a “introdução de melhores práticas no planeamento e gestão do parque arbóreo público”. Olhe para o que eles dizem. Olhe para o que eles fazem. E descubra as diferenças."

As podas camarárias...

Via João Vaz

A curva do cemitério...

Há cerca de 1 ano, a propósito da curva do cemitério, enviei ao dr. Carlos Monteiro, Vice-Presidente da C.M.F.F., mail que publiquei aqui, cuja resposta transcrevi então.
O trecho fundamental da resposta do edil, pode ser lido clicando aqui:

"sr. Vice-Presidente, dr. Carlos Monteiro: 

Seja proactivo, seja cauteloso, seja sensato e considere a opinião de quem já viu muita desgraça ali.

Se não o fizer, eu serei dos primeiros a ir atrás dos responsáveis quando - esperemos que não - alguma desgraça acontecer."

É caso para escrever o habitual : "no pior pano cai a nódoa"..

Imagem via Diário as Beiras

FUTEBOL: FAROESTE SEM LIMITES

terça-feira, 26 de março de 2019

Aconteceu ontem em Coimbra!..

Leslie e Idai

Tudo clarificado...

Montagem  a partir da edição de hoje do Diário as Beiras

Já tínhamos percebido há muito tempo que o PS estava disposto a enterrar o essencial da identidade do Cabedelo. Foi o que aconteceu ontem... Onde é que já se viu, uma obra já iniciada e em curso, ser depois objecto de consulta pública?
Há muita confusão em redor destas obras (a primeira e a segunda fases). Mas, isso não acontece por acaso: a meu ver, é para dar a sensação que ninguém percebe nada. Todavia, há quem saiba o que anda a fazer.
O que é feito do projecto para o surf nocturno? É implementado nesta fase, na segunda ou na terceira?
Contudo, ninguém me vai roubar o "MOMENTO ATÉ O SOL SE PÔR". Continuar a ver o pôr-do-sol, no "meu" Cabedelo,  é continuar com a capacidade de viver com paixão todos os dias. Perante o que se passou ontem no salão nobre dos paços do concelho da câmara municipal da Figueira da Foz, fiquei com a opinião que o presidente Ataíde e a vereadora Ana Carvalho estão obcecados por obras. Essa obsessão, a meu ver, vai ser prejudicial para o futuro do Cabedelo e da Figueira. Mas, as coisas são o que são: há a razão da força e a força da razão.
Mas, sobre o Cabedelo a telenovela não acaba aqui: haverá, seguramente, novos episódios...

Ana Oliveira hoje no Dez&10

segunda-feira, 25 de março de 2019

Ana Gomes reage a processo do Benfica:

"Regeneração" do Cabedelo... "a APA em vez de parar a obra, avança com a proposta de alteração do Plano de Praia para contornar o incumprimento do PDM. Mais uma exceção à regra reveladora do abuso da APA, já que nenhum outro Plano de Praia do POC prevê novos acessos rodoviários."

Via SOS CABEDELO. Para ver melhor clicar na imagem.

PJ nos BVFF

"Contactado pela Lusa, o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, Lídio Lopes, confirmou a presença de elementos da PJ no quartel e mostrou total abertura para apoiar as investigações.

A associação está inteiramente à disposição para que tudo se esclareça na investigação, preservando o seu bom-nome e aguardando pelo resultado das investigações”, disse Lídio Lopes.

A PJ disse à Lusa que “estão a ser efectuadas buscas, no âmbito de um processo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra, a ser investigado pela Polícia Judiciária de Coimbra, por um crime da área económica e financeira”.

“O processo está em segredo de justiça”, indicou a mesma fonte."


Via Notícias de Coimbra.

Mais pormenores no Expresso.

Ainda bem que ainda existem presidentes de câmara melhores que o "nosso"..

Basílio Horta (foto de Enrique Vives Rubio, daqui)
"Ele não será propriamente um referencial de coerência política. Como todos nós tem as suas virtudes e os seus defeitos, e lá vai tendo os seus altos e baixos.
Agora saltou de novo para as páginas dos jornais por causa da gaiteira da Madonna, cantora e artista, à qual todo o país pacóvio e parolo se rendeu no dia em que a senhora resolveu fixar residência na terra onde o céu é mais azul e a luz mais luminosa.
Querer entrar com um cavalo, mesmo que "somente" durante uma hora ou hora e meia, pelo soalho de um palácio oitocentista que é património de todos, correndo o risco de danificá-lo, não me parece o mais curial. Nem quero imaginar o que seria se o quadrúpede resolvesse largar uns "talentos" à sua passagem, ou enquanto a artista se rebolasse com o dito para gáudio do realizador do filme.
Estiveram, pois, muito bem a autarquia de Sintra e o seu presidente Basílio Horta. As explicações que deram e a paciência que tiveram em relação a este assunto revelam bom senso e sentido do interesse público. Não há nada a apontar à sua actuação.
Pelo meu lado, estou cansado de ver as tristes figuras que alguns governantes provincianos têm feito ao longo de anos, à direita e à esquerda, para agradarem a qualquer labrego milionário, oligarca ou autocrata novo-rico que apareça de bolsos cheios e disposto a largar umas esmolas, seja nalgumas privatizações, seja nas tascas dos pobrezinhos.
E não será pelo facto dos filhos da madama andarem a treinar num clube da minha preferência que alguma coisa se altera. Cada cavalo na sua estrebaria. E olhem que gosto mais de cavalos do que de algumas cavalgaduras falantes."

 Sérgio de Almeida Correia, via Delito de Opinião

É cada vez mais evidente...

«O slogan é “Sustentabilidade: Pensar global, agir local”

Na Figueira, em Portugal, no Mundo, geralmente é “Penso que globalmente alguém há de agir por mim”

15ª. crónica na Rádio Beira Litoral

As obras do Cabedelo vão estar em debate na sessão de Câmara de hoje

Carlos Tenreiro e Miguel Babo

Hoje, pelas 15H00, no salão nobre dos Paços do Concelho, está agendada uma reunião de câmara ordinária e aberta ao público.

Entre outros assuntos, vai ocorrer a votação do Plano Municipal de Defesa da Floresta. A proposta dos vereadores da oposição Carlos Tenreiro e Miguel Babo, para a suspensão imediata das obras de regeneração do Cabedelo, é outros dos pontos em debate. A ordem de trabalhos inclui, ainda, a cedência, a título precário, da antiga escola da Serra da Boa Viagem à Associação Trilhos da Serra da Boa Viagem e Associação Proserra.

domingo, 24 de março de 2019

Rebentamento de uma conduta de água da Rua Joaquim Sotto Mayor.



Foi esta tarde. Via Figueira na Hora

O peso das escolhas

Isto é vida?

Pintura Cunha Rocha, via COVA GALA... entre o rio e mar
Vou  viajar aos anos 70 do século passsado, quando não havia computadores, internet e telemóveis. 
Nessa altura, também não havia ódio virtuais, fosse no Facebook ou noutra rede social. Aliás, ainda nem sabiamos que iriam existir redes sociais. 
A "conversa de café" era a realidade. No que me toca,  o "café" das conversas, eram dois. Na Gala, o "Dory". Na Figueira, a "Nau".
A conversa podia ser uma manifestação de indignação, local ou nacional, futebolística ou política. Mas, não passava daí.
Eram tempos mais simples, mas também menos dados ao rancor e ao ódio. Nada escalava e muito menos atingia as proporções de hoje em dia. Na melhor das hipóteses, sei isso por experiência própria, era um contributo importante para o aperfeiçoamento e aprendizagem pessoal, através de boas e sustentadas discussões. Vendo pelo lado menos positivo, não se passava de  expressões tipo esta: "oportunistas, traidores, vendidos, só querem é mamar"
Em 2019 tudo é diferente: há ódio. Há rancor. Há perseguição. Há mesquinhez.
Mas, de onde veio tudo isto? 
Vivemos numa sociadade individualista, da competição e do confronto, onde o valor que fala mais alto não é a cultura: é o dinheiro, o poder, a vaidade. Não se olha a meios para atingir os fins.
O grande problema da sociedade contemporânea, a meu ver, é a falta de conhecimento, escola e vida, no que à vivência e expiriência diz respeito. E, estou a referir-me às chamadas elites políticas, ou seja, aos ex-jotinhas que pululam e inquinam tudo quanto é partido. 
Para essa gente, sem passado de trabalho e de aprendizagem, tudo se resume ao imediato. Ao seu umbigo e, sobretudo, ao seu interesse pessoal. 
Depois temos o Povo: o  julgamento, que não é feito  no local próprio, é feito na rua: "havia de haver pena de morte". Não há uma pergunta, uma reflexão. Só há vontade de agredir, de punir sem julgamento ou conhecimento de causa.
Vivemos o momento que nos é dado pelas CMTV desta vida. Depois, quando vamos a votos esquecemos tudo. E continuamos a escolher os mesmos. São todos iguais, dizemos para tranquilizar e justificar a nossa inércia, o nosso comodismo e o nosso desinteresse perante a vida: a nossa e a dos outros.
Escreveu Ruy Belo, “ninguém, no futuro, nos perdoará não termos sabido ver”. Depois, temos escolha: A escolha de ser livre.
"Vejamos, pois, e cumpramos o nosso dever falar. O nosso dever escolher. E escolher ser livre, na liberdade de querer tudo e de nada querer, na esperança contínua de que no fim os bons ganham sempre, na prática quotidiana de nos informarmos, pensarmos, termos opinião própria, evadirmo-nos da manipulação e acolhermos em alegria a vida do lado certo, do lado do bem, do lado da justiça. Na peça dentro da peça, Hamlet não prepara a sua tragédia, escolhe ser livre e vive a apoteose. Ouça, estou a falar consigo, vou continuar a falar consigo."

Poupanças...

"A Junta da Marinha das Ondas assinala hoje o 91.º aniversário da freguesia. As comemorações limitam-se a uma missa e à sessão solene. Este ano, adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS o presidente, Manuel Rodrigues Nada, “será uma cerimónia singela, para não se gastar dinheiro”.
Na sessão solene dos 91 anos da Marinha das Ondas, Manuel Rodrigues Nada não vai abordar o dossiê da instalação de um Centro Integrado de Valorização de Resíduos (CIVR), por um privado, na freguesia, contra o qual a população e a junta reagiram. “Não vou abordar esse assunto porque estamos a acompanhar a evolução do processo”, esclareceu.

Leitura


SINOPSE
Joana nasceu condenada aos infortúnios da vida. A vila pobre, o pai ausente, a mãe entregue ao álcool, o irmão deficiente. Apesar de ter sido agraciada com inteligência e beleza, as qualidades da rapariga parecem não ser suficientes para que ela reme contra a corrente. 

Numa terra de ninguém, Joana luta para ser gente: resiliente como uma flor que teima em brotar entre as pedras da calçada. 

O romance de estreia de Pedro Rodrigues é sobre a dureza da vida e a importância de se manter viva a esperança por uma primavera que acaba sempre por chegar, mesmo depois do mais rigoroso inverno.

sábado, 23 de março de 2019

Nem todos vão ao casino. Há quem passe pelo Salão Brasil...

Falta de contacto com a realidade?..

"O Cabedelo deve ser a única praia do país onde APA propõe a deslocalização de edificações para a frente marítima. A alteração do Plano de Praia pretende contornar as condicionantes às novas edificações previstas, no PDM, na FAIXA DE PROTEÇÃO COSTEIRA. Ao contrário do que advoga no resto da costa, no Cabedelo a APA quer legitimar a construção em ESPAÇO NATURAL das edificações que pretendem demolir em ESPAÇO URBANO. Primeiro desloca as edificações para cima do mar e depois propõe um MURO DE BETÃO para as proteger. São três disparates para nós pagarmos: a demolição, a construção e o muro de betão." 

Via  SOS CABEDELO

Hoje, todos os caminhos vão dar ao Casino Figueira...

 Pedro Rodrigues, logo mais, pelas 17 horas, vai fazer o lançamento do seu mais recente livro.

Bom sábado

sexta-feira, 22 de março de 2019

O PS continua um espectáculo

Mário Soares meteu o socialismo na gaveta. António Costa tirou a monarquia do armário.

Qual é o problema?..

Praticamente em directo de Maiorca

A crónica de hoje no Diário as Beiras

Imagem sacada daqui

Estudassem...

... mas já que estudar dá trabalho, aprendam via SOS CABEDELO
"A praia do Cabedelo integra a primeira zona de «ondas com especial valor para a prática de desportos de deslize» no ordenamento do território em Portugal. Será que vai ser também a primeira área classificada a ter a onda estragada pelo refluxo do mar (backwash) contra um MURO DE BETÃO? Onde está o estudo de "avaliação dos potenciais impactos negativos" da obra costeira que querem legitimar? Se existem soluções alternativas porque insistem na pior?

POC - NG 14 ...a actuação da Administração deve atender ao seguinte:
a) Assegurar a protecção dos locais mais valiosos para a prática dos desportos de deslize, promovendo a avaliação dos potenciais impactos negativos das obras costeiras perturbadoras da qualidade das condições das «ondas com especial valor para a prática de desportos de deslize» e quando possível a adoção de soluções alternativas;

Moçambique

Quem quiser ajudar, a Cruz Vermelha Portuguesa já lançou uma campanha de angariação de fundos. Pode contribuir aqui


Peter Pereira, um covagalense na diáspora

Vivi nos Estados Unidos a maior parte da minha vida.
Tenho orgulho de ser português, de promover o país o quanto posso e vou sempre considerar-me português”.
Peter Pereira tem família na Cova-Gala.

Alexandre Herculano

quinta-feira, 21 de março de 2019

OBRAS NO CABEDELO

Estou há três quartos de hora a ouvir falar do assunto na Foz do Mondego Rádio. Apenas concluí que ninguém tem certezas sobre o assunto. Incluindo eu. E as obras estão a prosseguir enquanto o problema continua em consulta pública. Estamos a falar do Cabedelo, "uma das jóias da Figueira". Da "Aldeia do Mar" e da "Cidade Surf", que ninguém sabe o que era, já nem se fala. Deixem o Cabedelo em paz... Aquilo só precisava de novos acessos, protecção da duna, um balneário e umas passadeiras em madeira. Sobrou uma obra de merda que vai dar cabo da "jóia" e, espero, da "coroa" dos reizinhos da Figueira.

Porque hoje é dia da árvore...

Parque Verde plantou 3 árvores


A propósito do Dia da Árvore O Movimento Parque Verde emitiu o seguinte comunicado:
1. O Movimento Parque Verde veio hoje assinalar o dia Mundial da Floresta com a plantação simbólica de 3 árvores no Parque Florestal Rotário Manuel Alberto Rei. Este movimento entende ser contra natura a existência de um estaleiro, neste parque, para stock de inertes e parqueamento de máquinas. Haverá, certamente, outros locais mais apropriados para o efeito.
2. As árvores têm sido objecto de maus tratos na Figueira da Foz, veja-se o massacre ocorrido em Buarcos, aquando da execução de um pretenso projecto de requalificação urbanística o qual em nada contribuirá para a descarbonização nem para benefício da população.
3. Por outro lado, constatámos o corte/abate de várias árvores frondosas na Av. Joaquim de Carvalho e a podas desnecessárias e absolutamente mutiladoras, em vários pontos da cidade que continuam a verificar-se em Março.
4. Se a autarquia tem o compromisso de contribuir para amenizar as alterações climáticas através da descarbonização, como se explicam estas acções? São as árvores com a respectiva folhagem que absorvem o dióxido de carbono do ar no próprio processo de crescimento. Não há melhor eficácia a descarbonizar.
5. Falta mais arborização no Parque das Abadias, seriamente afectado com a tempestade Leslie, sendo um atentado contra a sua beleza e harmonia paisagística a projectada instalação de mais uma superfície comercial nas suas imediações.
6. Por outro lado, não se compreende que as árvores que, por falta de rega, secaram na praia ainda não foram prontamente replantadas. Deverá haver garantia contratual para o efeito no âmbito do respectivo contrato de empreitada.
7. Assistimos com muita preocupação à progressiva betonização da Várzea de Tavarede, sem qualquer respeito pelas condicionantes legais inscritas em sede de PDM e APA (Agência Portuguesa do Ambiente) relativamente às linhas de água ali existentes, nem pela biodiversidade, seriamente comprometida pela opção do “plantio” de superfícies comerciais.
8. Ocorre perguntar onde fica o prometido Parque Verde Urbano?
9. Consideramos que junto às rodovias urbanas da cidade, em vez da propagação de placards publicitários de tamanho considerável, com reduzida distância entre eles, deveriam ter sido plantadas novas espécies arbóreas mais coerentes com uma política de sustentabilidade ambiental.
10. Defendemos, há muitos anos, que a Figueira da Foz - cidade com o nome de árvore – situada na Costa de Prata, poderá valer mais do que ouro, quando optar por práticas mais ecológicas em prol da garantia, no presente e no futuro, de um autêntico património arbóreo/biológico, suporte de uma vida saudável para toda a população.

O silêncio dos jovens figueirenses

Via DIÁRIO AS BEIRAS

"No passado dia 13 de março milhares de jovens, no mundo inteiro, saíram à rua em protesto, fazendo greve às aulas, contra as atitudes irresponsáveis e de submissão aos interesses económico políticos dos múltiplos governos, exigindo o fim da inação destes quanto à sustentabilidade e preservação do planeta.
NÃO HÁ PLANETA B foi o slogan dos jovens...

Quanto ao nosso nicho estudantil figueirense, foi estranho e preocupante a ausência de uma reação, de uma atitude proativa que refletisse a preocupação por parte dos nossos jovens estudantes para com o que se está a passar com as alterações climáticas. O silêncio dos jovens figueirenses refletiu uma atitude de passividade e cumplicidade para com as políticas desastrosas de crime contra a sustentabilidade do planeta. Devemos questionar: Onde estiveram as tão irreverentes associações de estudantes? As tão críticas juventudes partidárias? As motivantes associações municipais de jovens? As responsáveis associações ambientalistas? Da Figueira da Foz para o mundo, a resposta dos nossos jovens estudantes foi um SILÊNCIO ensurdecedor…absoluto… profundo…inquietante… que deve levar todos a refletir."

Gato escondido com o rabo de fora: o muro que vai acabar com a onda afinal está no Plano de Praia...

 "Se nenhum outro Plano de Praia do POC tem inscrito qualquer OBRA COSTEIRA A REABILITAR porque é que aqui temos esta inscrição? Porque inscrevem a reabilitação de algo que nem sequer lá está? Tanto a OBRA A REABILITAR, junto ao estacionamento, como as DUNAS A REABILITAR, dentro do Porto de Pesca, nem sequer existem.
A APA mente para legitimar o DESVIO DA AREIA que deveria alimentar a praia e a construção do MURO DE BETÃO que contestamos.
Não aceitaremos outra solução de proteção costeira para o Cabedelo que não seja a que está consignada no POC: alimentação artificial de areias por transposição sedimentar, sem muros."

Vivemos num concelho claustrofóbico. Se não estivermos atentos afogam-nos com tanto entulho e estupidez.
Tem alturas em que chega a parecer que nos querem dispensar de usar o cérebro, o que seria perigoso, pois rapidamente seríamos tomados por idiotas, com tanta areia que nos pretendem atirar para cima. Isso seria o que melhor poderia acontecer aos reizinhos nus e incompetentes que andam por aí, tal como eu, arvorados em grandes doutoures de generalidades e tudologia. Mais uma vez, com esta putativa reabilitação do Cabedelo, querem-nos tomar por tontinhos crédulos. O que acima é denunciado pelo SOS CABEDELO, seria uma formidável anedota, não fosse a coisa uma trágica comédia para o Cabedelo, para o surf e para o concelho da Figueira da Foz.
Não me canso de elogiar esta Aldeia. Penso, aliás, que os figueirenses, a acreditar nas sucessivas maiorias alcançadas nos três últimos actos eleitorais autárquicos, não deixarão de estar de acordo!..
Para mim, tem sido um autêntico bálsamo deambular por aqui. Da margem
norte à margem sul: esta outra margem.
Aqui, as preocupações desaparecem e só há lugar para o encantamento que surge a cada dobrar de esquina desta Aldeia, que dá pelo nome de Figueira da Foz...
Porém, temos de entender o seguinte: a Aldeia é uma coisa. O mar é outra. Daí, ser normal, não termos ainda a certeza do que é (ou foi, ou ainda será...) a Aldeia do Mar ou a Cidade do Surf!
O mar, porém, sabemos bem o que é...
Olhar o mar, aliás,  é uma atitude que faz parte da essência das gentes do mar!
Para nós, Aldeões,  a essência  continua a estar no mar...
Quase tudo se vê ao olhá-lo. Mesmo que esteja longe ou o tempo enevoado.
É um saber ancestral de experiências feito.
Quem percorrer a beira mar do nosso concelho, da Praia de Quiaios à Leirosa, pode verificá-lo, se estiver com atenção às conversas dos velhos "lobos do mar" que, agora, apenas o olham!..

Autoridade Marítima Nacional reconhecida nos Estados Unidos da América

No reino incorrecto do politicamente correto...

Imagem via DIÁRIO AS BEIRAS
Na passada terça-feira estive na Dez de Agosto para assistir ao vivo à entrevista do vereador Nuno (Cid) Gonçalves. Foi o que esperava: uma demonstração do que é ser politicamente correto: “o meu objectivo é ser um grande contributo para os desígnios colectivos do PS”, foi uma das frases que proferiu.
Para quem, como eu, considera que é incorrecto ser politicamente correto, foi uma demonstração correta do que é esse mundo do politicamente correto e da dificuldade de lá se sobreviver, tendo que se tomar cuidado com cada pormenor, seja ele uma palavra, uma sílaba ou uma vírgula.
Nuno Gonçalves, sempre no registo do politicamente correto,  não se escusou de falar sobre a maçonaria.  “(Pertenço à maçonaria) com honra”, afirmou. “A maçonaria visa a intervenção na sociedade numa lógica de grandes princípios. Essa intervenção é feita pelos maçons em plena convivência e acção com todas as forças do seu local, através da intervenção cívica, dentro de uma lógica de bons costumes”, acrescentou.
Um politicamente incorrecto, como eu, para ser correto, acrescentaria: a futura lista à Câmara do PS, para além da lógica partidária será feita sob a influência e manobra da maçonaria, das duas obediências - GOL e GLLP/GLRP, mais concretamente das Lojas Fernandes Thomas e Brasília.
Mas nem tudo é um mar de rosas. Tal como nos partidos, também nas lojas, existem lutas de poder.
A ascensão meteórica de Nuno Gonçalves, na política figueirense e nas lojas, foi motivo de mal estar e conflitualidade. Nuno Gonçalves, até vir para a Figueira Domus, tinha ligações políticas no concelho de Montemor. Fernando Cardoso, Paz Cardoso, Vítor Jorge, Cândido Alves, Joaquim Jerónimo e tantos outros socialistas figueirenses ligados à maçonaria, sentiram-se preteridos e ultrapassados. 

A distribuição do milho, será o segredo do negócio que há-de acontecer lá para o ano de 2021 ...
A democracia, também na Figueira, tem os seus subterrâneos onde se decide quase tudo.
O que pensar deste poder subterrâneo? Em democracia qual é a sua legitimidade? Quem verdadeiramente manda nas instituições representativas do povo? Qual é a finalidade desta exposição? Qual o propósito de ser promovida pela edilidade? Que interesses lhe estão subjacentes?
Até 2021 ainda passará muita água sob a ponte. Na passada terça-feira, mais do que as presenças na Dez de Agosto, valorizei as ausências...
Em 2017, nas listas do PS, foi assim: nos cinco primeiros lugares da lista à Câmara, três são da maçonaria: João Ataide, Carlos Monteiro e Nuno (Cid) Gonçalves. Nos primeiros oito lugares da lista à Assembleia Municipal, metade são da organização secreta: João Portugal, José Fernando, Luís Ribeiro, Adelino Pinto.
Mas houve mais elementos da maçonaria espalhados nas listas do PS e,  também, do PSD.
É esta a qualidade da nossa democracia. Os poderes secretos decidem.
No fundo é isto...