António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 26 de agosto de 2007
Talvez seja menos ridículo que andar a beijar velhinhas nas feiras: “primeiro-ministro anda armado em Pai Natal da informática...”
“Só num país pequeno poderemos ver um primeiro-ministro usar a distribuição de cinquenta computadores, não tenho memória de ver um primeiro-ministro espanhol, francês ou inglês desvalorizar a esse ponto a dignidade do cargo.”
Ler mais, aqui via O Jumento .
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3 comentários:
É bem verdade de que cada um só vê o que quer ver! Parece-me tendencioso desvalorizar a iniciativa do governo de distribuir a preços baixos os computadores aos alunos e aos professores, bem como um acesso mais barato à Banda Larga. A cerimónia, tem evidentes contornos propagandísticos mas, mesmo sendo simbólica, é MUITO positiva na essência da ideia.
Mais importante, e perigoso, será a ideia da essência. Ou não será?
Com o país no estado em que está? Brincamos ou quê?
Isto é para despistar as atenções da situação dos professores e dos alunos. Toda a gente sabe que a situação do ensino está caótica e que o (des)governo não quer ver, nem tem interesse em ver. Tem outros interesses, por demais conhecidos.
Não doiremos a pílula porque não somos totós.
deixem-se de coisas! são contra a tecnologia? portugal precisa de inovar. Grande socrates!
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