sexta-feira, 11 de agosto de 2023

A extensão da Praia do Relógio: "houve pessoas que deixaram de frequentá-la, pela lonjura"...

Via Diário as Beiras

"A extensão do areal urbano estava a afastar pessoas da Praia do Relógio, sobretudo com mobilidade condicionada e famílias com crianças. 
No ano passado, o executivo camarário da Figueira da Foz adquiriu um carrinho elétrico para transportar banhistas. Devido à elevada procura, este ano, comprou mais dois. Entretanto, também acrescentou novas atrações ao parque de diversões aquático insuflável que estreou no verão de 2022. Por outro lado, este ano, foi instalada uma piscina de água salgada aquecida (igual à da Praia de Buarcos), que abre hoje. Estes equipamentos fizeram aumentar o número de banhistas na praia urbana. 
O presidente da câmara, Santana Lopes, quer dinamizar ainda mais o areal urbano e levar mais gente à praia. “Temos de trabalhar pelo menos [a antepraia]. Posso garantir que, no próximo ano, será diferente. Já estamos a trabalhar nisso. Terá de ser tudo mais articulado, mais ordenado”, afiançou, ontem, à reportagem do DIÁRIO AS BEIRAS “Praias ao Centro”. Nomeadamente, indicou o autarca, serão melhorados “os serviços prestados às pessoas que frequentam a praia, porque houve pessoas que deixaram [de frequentá-la], pela lonjura”. E garantiu: “Vamos fazer um reordenamento e uma requalificação do que aqui existe. No próximo ano, já acontecerá. E temos verbas da zona de jogo [casino] para o fazer”. “Temos de olhar para outras zonas da praia. O campo de futbeachgolf [instalado no anterior mandato] não teve um único utilizador. Temos de ver o que fazemos ali, para aproveitar o areal e as pessoas poderem usufruir mais deste espaço”, adiantou. Santana Lopes advogou, contudo, que “é preferível” aproximar o mar da cidade. “Se a Agência Portuguesa do Ambiente conseguir antecipar aquilo que está previsto para 2029 ou 2030, esperemos que o areal volte a encurtar e o mar volte a aproximar-se da cidade. Sou muito cético nessa matéria”, ressalvou.

Poluição e ausência de escrutínio

O Lexionário é um dicionário de conceitos jurídicos especialmente dirigido a não-juristas.
A maioria dos actos legislativos que é publicada em Diário da República, contém expressões e conceitos jurídicos que, sendo importantes para se perceber o significado e o contexto do próprio diploma, não são percetíveis pela maioria da população, que não tem conhecimentos jurídicos.
O Lexionário procura dar uma explicação clara e sucinta dos conceitos jurídicos mais recorrentes e importantes, facilitando-se a compreensão dos actos legislativos pelos cidadãos.
Consultado o Lexionário, fiquei a saber que o crime de poluição está previsto na Lei.
"Tendo por objeto de protecção o bem jurídico ambiente, tutelado nos termos do artigo 66.º da Constituição, o crime de poluição encontra-se previsto no artigo 279.º do Código Penal.
O tipo criminal em questão envolve, entre outras, as condutas de provocar poluição sonora ou poluir o ar, a água, o solo, ou por qualquer forma degradar as qualidades destes componentes ambientais, causando danos substanciais. Neste caso, é punido com pena de prisão até 5 anos. 
Trata-se de um crime público, ou seja, o respetivo procedimento criminal não depende nem da apresentação de queixa nem da dedução de acusação particular."
Entre 4 e 9 de Agosto de 2023, a Praia do Cabedelinho esteve interdita devido a uma "contaminação microbiológica".
A fonte citada pela  agência Lusa, foi a Polícia Marítima.
E foi tudo a que tivemos direito a saber sobre a poluição que interditou a banhos uma das mais concorridas praias do nosso concelho, durante 5 dias.
Quando numa sociedade não existe o necessário escrutínio, todos ficamos mais pobres. A falta de escrutínio, é um dos maiores cancros, não só da sociedade figueirense, mas também da democracia portuguesa.

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

E o novo patriarca de Lisboa é o...

Claridade - Uma Viagem nas Origens

"Será que a Figueira da Foz é mesmo especial? Ou somos nós, os figueirenses, que a sentimos assim? O viajante-escritor figueirense Gonçalo Cadilhe propõe um olhar sobre a cidade de todos os seus regressos a partir de uma perspetiva moldada por décadas de viagens em tantas outras cidades do mundo. Passando pela história e geografia e detendo-se também na paisagem e nas características inatas dos seus conterrâneos, Gonçalo Cadilhe convida-nos a refletir sobre o privilégio de habitar na Figueira da Foz."

Para ver Claridade - Uma Viagem nas Origens, clicar aqui.

A luta dos Bombeiros Sapadores da Figueira da Foz convém a alguém?..

Lei n.º 65/77, de 26 de Agosto: Direito à greve.
ARTIGO 1.º
(Direito à greve)
1. A greve constitui, nos termos da Constituição, um direito dos trabalhadores.
2. Compete aos trabalhadores definir o âmbito de interesses a defender através da greve.
3. O direito à greve é irrenunciável.


Posto isto, convém que os grevistas percebam que a greve é contra quem lhes não paga o que acham que têm direito. Mal estaríamos se quem está em greve não soubesse os direitos e os deveres que tem por esse facto e contra quem é a luta.
Portanto, os Sapadores da Figueira da Foz ao encetarem uma luta pelos seus direitos têm que perceber que isso pode ter custos pessoais e profissionais: esta greve, como todas as greves é "política".
Imagem via Diário as Beiras.
Edição de 9 de Agosto de 2023
A GREVE É UM ACTO DE LIBERDADE.
Mas tem de ser uma luta travada no quadro da legalidade entre instituições democráticas: os patrões e os trabalhadores.

Sempre existiram dificuldades para os trabalhadores na luta pelos seus direitos. 
Fazer greve, mesmo no pós 25 de Abril, para quem sempre trabalhou na iniciativa privada, nunca foi fácil. Porém, o século XXI está a revelar-se particularmente crítico para o movimento sindical. 
A conjugação das mudanças assinaladas no processo de produção, designadamente o aumento da precariedade laboral, colocou inúmeros obstáculos à acção sindical. 
Neste contexto de crise, foi possível identificar alguns tipos de respostas dos sindicatos em termos globais: radical ou conflitual, centradas no reforço da cooperação (construção de alianças) e uma combinação de ambas.

Como seria de esperar, a resposta mais visível, também mais mediática, foi a greve. Sendo a resposta tradicional do movimento sindical, foi, neste contexto, uma demonstração de força.
Ao mesmo tempo, como vimos no caso das greves dos professores, procurava também  a construção de alianças e apoios junto de outros sectores da sociedade - pessoal não docente e associações de pais.
Os sindicalistas do século XXI estã a perceber que a construção de alianças não se refere apenas à necessidade de adaptação dos sindicatos às novas realidades do mundo do trabalho através, por exemplo, da inclusão dos trabalhadores precários e incorporação de novas questões nos cadernos reivindicativos.
Por outro lado, a actualização das estratégias e métodos  de acção na luta, reavaliação de posturas “isolacionistas” voltadas para a busca de protagonismo e a uma maior aposta nas novas tecnologias de informação, também têm de estar presentes. 

Nesta luta dos Sapadores da Figueira da Foz, a tensão  existe e ficou particularmente visível na parte do comunicado que a notícia publicada no Diário as Beiras de 9 do corrente destaca.
A luta dos Bombeiros da Figueira da Foz não pode depender de conjunturas ou de episódios ou acontecimentos específicos ou conjunturais.
Neste momento, em que a luta se agudizou ao nível da esfera laboral, terá de haver "engenho e arte" para aprofundar o diálogo construtivo, o que requer disponibilidade de ambas as partes para futuras aproximações.
Tanto para a Câmara Municipal, como para os Sapadores da Figueira da Foz, nada é tão importante como a contrução e a manutenção do diálogo. 
Se isso não acontecer, não vai ser fácil sair do actual impasse.
Será que o actual impasse convém a alguém?

Do PS esperava-se mais: que fosse oposição com propostas credíveis e soluções alternativas...

 Via Diário de Coimbra | 08.08.2023

Praia do Cabedelinho deixou de estar interdita a banhos

«A interdição a banhos na Praia do Cabedelinho, na Figueira da Foz, foi levantada ontem, depois de ter sido decretada na sexta-feira, devido a uma contaminação microbiológica, disse à agência Lusa fonte da Polícia Marítima. 
De acordo com a mesma fonte, a interdição foi levantada no final da manhã de ontem, após a análise à água realizada na terça-feira pelas entidades competentes. 
A praia do Cabedelinho situa-se na margem sul da foz do rio Mondego, na Figueira da Foz.»

terça-feira, 8 de agosto de 2023

Bombeiros acusam vice-presidente da Câmara de prestar declarações "lamentáveis"

Via Jornal de Notícias
Na imagem a notícia publicada pelo Díário as Beiras
"O Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP) alega, em comunicado, que a vice-presidente da Câmara Municipal (CM) da Figueira da Foz, Anabela Tabaçó, prestou declarações "lamentáveis" sobre a greve dos Bombeiros Sapadores. 
Em causa está a seguinte citação: "Não estão a fazer trabalho suplementar porque estão a exercer o direito à greve. Continuamos à espera que o Governo clarifique a lei para podermos retomar o pagamento"
As declarações foram publicadas na edição de 7 de agosto do jornal "Diário As Beiras"
O SNBP reprova as palavras "totalmente falsas" da vice-presidente, explicando que o horário estabelecido pela autarquia é superior às 35 horas semanais, previstas na lei, e em muitos casos, é de 42 ou 60 horas semanais. No entanto, os Bombeiros não são remunerados pelo excesso de horas. 
Por esse motivo, os Bombeiros da Figueira da Foz iniciaram, a 4 de junho, uma greve para reivindicar direitos laborais, nomeadamente "a reposição do pagamento do trabalho extraordinário, com efeitos retroativos, o pagamento dos dias feriados e o pagamento do subsídio de turno a 25%"
A paralisação estava prevista terminar a 6 de agosto, mas foi prolongada por tempo indeterminado, dado que "ainda não foram atendidas as pretensões dos Bombeiros", lê-se ainda no comunicado.

Maiorca terra abençoada, onde acontecem "milagres"

Este ano, tem sido um sufoco arranjar nadadores-salvadores para as quatro praias e duas piscinas do nosso concelho, que continuam sem conseguir profissionais para poderem estar abertas ao público com todos os requisitos expressos e exigidos pela legislação em vigor.
Na última reunião de câmara, em resposta a um pedido de esclarecimento da oposição, o presidente Pedro Santana Lopes esclareceu: "mais uns dias e vamos ter todo o lado coberto".
Na oportunidade, o autarca sublinhou que o problema da falta de nadadores-salvadores, "transversal a todo o país", tem provocado "um sobressalto permanente" no executivo, apesar de o concurso ter sido lançado mais cedo do que em outros anos.
Segundo o presidente da Câmara da Figueira da Foz, encontrar nadadores-salvadores tem sido uma verdadeira "caça ao homem ou à mulher".
"Quando sabemos de alguém desta área vamos logo lá. Tem sido caso a caso e nem imaginam o que fazemos todos os dias para encontrar nadadores-salvadores", referiu Santana Lopes.
No passado domingo,  a Piscina de Maiorca reabriu, após obras de requalificação.
Como é óbvio, tal só foi possível, porque aconteceu um milagre: conforme foto sacada daqui, "apareceu" um nadador-salvador disponível.
Ainda bem que não andamos todos perdidos. No nosso concelho, pelo menos em Maiorca, continuam a acontecer "milagres"...
Menos sorte teve o Cabedelinho: além de não ter tido nadador-salvador, ainda foi brindado no primeiro fim-de-semana de Agosto, com o acesso interdito depois de análises terem revelado contaminação microbiológica

O descontentamento existe há muitos anos....

Blinken, o neo-con


"Em entrevista ao canal "Dialogue Works", do YouTube, o ex-agente de contraterrorismo da CIA Larry Johnson afirmou que os Estados Unidos pretendem assassinar o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e culpar a Rússia por sua morte. "De uma forma ou de outra, o Ocidente quer eliminar Zelensky e depois culpar a Rússia para não assumir a responsabilidade por seu assassinato", apontou Johnson. A Rússia está em guerra com a Ucrânia, que é apoiada pela NATO, há 528 dias. A entrevista do ex-analista da CIA foi publicada na manhã do sábado passado com o título "Os dias de Zelensky estão contados". Pode conferir na íntegra no vídeo abaixo." 

Tributar os ricos para salvar o planeta

Owen Gaffney, líder de projeto da Earth4All.
Para ler o texto na íntegra, clicar aqui.

"A desigualdade disparou nos últimos anos. Durante a pandemia, enquanto mais de 160 milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza, as dez pessoas mais ricas do mundo duplicaram as suas fortunas. Atualmente, os 10% mais ricos da população mundial acumulam 52% do rendimento global e detêm 77% da riqueza global, enquanto os 50% mais pobres reivindicam apenas 8% e 2%, respetivamente. 

O fosso continua a aumentar. Milhares de milhões de pessoas estão a sofrer com o aumento do custo de vida e salários estagnados e, com a recessão que paira no ar, as perspetivas de se alcançar uma maior prosperidade parecem desoladoras. O mundo nunca foi tão rico, mas a maioria das pessoas sofre de insegurança económica crónica. Esta é uma receita para criar sociedades profundamente polarizadas e disfuncionais, decadência democrática e um mundo perigosamente instável. 
Crucialmente, quaisquer receitas adicionais geradas por riqueza progressiva e impostos sobre o rendimento têm de ser usadas para proteger os grupos mais vulneráveis, apoiar aqueles que são deslocados pela transformação verde, promover a igualdade de género e reformar os sistemas energéticos e alimentares. 

A concentração de riqueza leva à concentração de poder, com as pessoas mais ricas a desfrutarem de uma influência desproporcional nas eleições e políticas públicas. Isto prejudica a confiança na democracia, tornando mais difícil para os governos tomarem decisões a longo prazo que sirvam o bem comum. 

Os países mais igualitários tendem a ter níveis mais altos de confiança nos governos, além de melhores resultados em matéria de Educação, Saúde e longevidade, obesidade, mortalidade infantil, criminalidade e ambiente. 

Ao aliviar as tensões sociais e melhorar o bem-estar, o progresso na desigualdade tornaria as democracias mais estáveis e resilientes, permitindo-lhes responder a choques de forma mais eficaz e tomar decisões racionais a longo prazo para o bem comum, principalmente no que diz respeito às alterações climáticas. Mas, como o PIAC deixou claro, o tempo está a esgotar-se." 

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

"...novos investimentos na piscina municipal de Maiorca"

 Via Diário as Beiras

A «estória» do IC1/109...

Em 2023, o piso da 109, entre a Ponte dos Arcos e a as celuloses, está um brinquinho.

Todavia, não foi fácil: foi um assunto que se arrastou por mais de uma dezena de anos.

Em 2016, a Câmara Municipal emitiu um comunicado e divulgou nas redes sociais que a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) anunciava o investimento de 3,25 milhões de euros para as obras da sua requalificação, valor que seria distribuído em dois anos, sendo 1,2 milhões em 2016 e 2,05 milhões em 2017.
Passaram os anos.

Para quem gosta de conhecer, com rigor, vale a pena conhecer a «estória» do IC1/109, pois nesta vida nada acontece por acaso.
Como tudo de importante que tem a ver com a Figueira e o seu concelho, a «estória» pode ser lida, com muitos pormenores, aqui no OUTRA MARGEM.

Só por curiosidade, recorde-se.
Em Janeiro de 2020, «contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Carlos Monteiro considerou “um mau princípio de conversa alguém que tem responsabilidades políticas afirmar que estas situações se resolvem com influências”. O presidente da autarquia acrescentou que “os governos e as câmaras não funcionam por influências, funcionam porque as obras são necessárias”.
Assim sendo, conclui: “O Governo entende que a obra é necessária, mas ainda não conseguiu realizá-la devido à situação calamitosa do país deixa-da pelo Governo do PSD”
"O poder funciona porque as obras são necessárias"!  
Brutal, não acham esta resposta "breve" do presidente cooptado?...
Necessidade havia. Oh se havia...
Foto sacada daqui

O impasse continua...

Via Diário as Beiras

domingo, 6 de agosto de 2023

Criar e seguir novas rotas

Via Jornal de Notícia

"Francisco é, sem qualquer idolatria, uma das vozes mais realistas e corajosas na reflexão sobre os desafios que se colocam aos seres humanos, à sociedade. A partir da constatação de que todos sabemos que estamos “diante de problemas comuns”, contudo divididos e polarizados perante injustiças, desigualdades profundas, guerras e crises ambientais e outras, o Papa interroga-nos sobre para onde navegamos. Europa, que não estás a ser “construtora de pontes e pacificadora no Leste europeu, no Mediterrâneo, na África e no Médio Oriente”... “para onde navegas?”. “Que rota segues Ocidente?”.
Entretanto, há que olhar à volta e ver que a maior parte da juventude que mais sofre não está nesta Jornada, porque não tem condições para estar. As expressões negativas do negócio marcaram presença e os seus impactos no custo da habitação e nas condições de vida podem ser significativos. A sociedade do marketing e dos grandes espetáculos - disto a Igreja portuguesa mostrou saber muito - marcou presença. Vai ser precisa, ainda, uma análise sólida sobre gastos, sua origem e beneficiários. Sem que tudo isto ponha em causa o grande valor da Jornada.

Só existirão grandes transformações se a preparação foi boa e se tiver continuidade. O enfoque está colocado numa espiritualidade de conservadorismo religioso e fechamento em cultos, ou na preparação dos jovens para intervirem organizados na vida da Escola, na defesa do Estado social, do Serviço Nacional de Saúde, da cultura e das artes, no mundo do trabalho com consciência dos seus direitos e deveres?
Para Francisco, esta segunda via é a da esperança, a das novas rotas."

A qualidade da água no estuário do Mondego: o assunto é sério, pois tem a ver com a saúde pública

Em 2017, a situação era esta na Praia do Forte


Entretanto, presume-se que a situação tenha melhorado. 
A qualidade bacteorológica da água no estuário do Mondego, na zona onde se situam duas das mais importantes Praias do nosso concelho e que têm uma taxa de frequência altíssima - a do Cabedelinho e a do Forte - é um assunto muito sério, como é tudo que se prende com a saúde pública.
Na passada sexta-feira, dia 4, foi publicada em vários órgãos de informação nacionais e regionais a seguinte notícia veículda pela Agência Lusa, que citava uma fonte da Polícia Marítima, que tem de funcionar como alerta para as entidades competentes, pois o que está em causa é um assunto  muito sério: a saúde pública:
"A Praia do Cabedelinho, na Figueira da Foz, foi esta tarde interdita a banhos devido a uma contaminação microbiológica".
“A Praia do Cabedelinho encontra-se proibida a banhos. As actividades na praia podem fazer-se, no entanto não se pode ir a banhos, para já”, referiu a mesma fonte.
As análises realizadas pelas entidades competentes revelaram a existência de uma contaminação microbiológica da água.
Segundo a Polícia Marítima, ainda não é conhecida uma data para o levantamento da interdição.
A praia do Cabedelinho situa-se na margem sul da foz do rio Mondego, na Figueira da Foz, distrito de Coimbra."

Ontem de manhã andei pela zona do Cabedelinho. Comprovei in-loco que os acessos pelos passadições tinham umas fitas da Proteção Civil a vedar a aproximação à praia, quando a informação publicada pelos órgãos de informação informava: “a Praia do Cabedelinho encontra-se proibida a banhos. 
As actividades na praia podem fazer-se, no entanto não se pode ir a banhos, para já”.
Não foi isso que aconteceu: no primeiro fim-de-semana de Agosto, a praia do Cabedelinho tem o acesso interdito depois de análises terem revelado contaminação microbiológica
Será porque a praia não tem vigilância, e de forma a controlar o acesso à água, a solução da proteção civil foi vedar o acesso?
"Foi uma má supresa que teve impacto negativo, logo no primeiro fim de semana de Agosto, para quem tem négócios que dependem da frequência desta Praia".
A Câmara Municipal da Figueira da Foz, sempre tão diligente em matérias informativas que interessam à comunidade concelhia, desta vez, permaneceu em silêncio.
O que se estranha. 
Sabe-se que o Presidente estava de férias.
Porém, a Câmara Municipal tem um Vereador do Ambiente...

Quem quis dar um mergulho no estuário do Mondego teve uma solução: embarcou a bordo do "Costa Nova" e foi banhar-se nas águas límpidas e bacteorologicamentes puras da Praia do Forte (ex Praia do Cagalhão), as mesmas águas do estuário do Mondego, mas que têm a nuance de correrem em direcção à foz pela margem direita, enquanto a Praia do Cabedelinho fica na margem esquerda.
A separá-las estão cerca de 200 metros que deve ser, mais metro menos metro, a largura do rio naquela zona.