sexta-feira, 5 de outubro de 2018

PISCINA DO GINÁSIO: "ATÉ QUE ENFIM! REABERTURA NO DIA 6 DE OUTUBRO"

"Depois de várias e prolongadas contrariedades, incluindo o embargo municipal das obras, a nossa Piscina vai finalmente reabrir ao público, após 21 meses de encerramento.
A reabertura será assinalada com uma breve sessão, com início pelas 11,30 horas do próximo sabádo, dia 6 de Outubro.
Para estrearem as novas instalações foram convidados, num acto de inteira justiça e reconhecimento, os nadadores que durante este longo interregno se mantiveram a treinar diariamente na Piscina Municipal de Montemor-o-Velho, onde encontrámos as melhores condições.
Está também prevista uma estafeta para a qual estão convidados os antigos nadadores do Clube, de todas as épocas.
As inscrições para aulas de natação e hidroginástica abrem na próxima terça-feira, dia 25, durante alguns dias ainda no Pavilhão Galamba Marques, no horário de expediente (15 às 19.30 horas).
O funcionamento das aulas iniciar-se-á na segunda-feira, dia 8 de Outubro.
Perto de meio século após a inauguração, anos durante os quais ensinámos a nadar gerações de figueirenses, esta piscina privada aberta ao público volta a estar ao serviço da cidade.
Desde 2010 sem qualquer apoio oficial, tal como aconteceu agora com as obras de remodelação e ampliação, totalmente suportadas pelo Clube."


Via Ginásio Clube Figueirense

Viva a República. Também na Figueira

A Figueira não pode ser uma cidade de negócios mirabolantes ou de iniciativas megalómanas. Tem de haver um conceito, tem que haver uma escala de valores: a Figueira tem de ser uma cidade de emprego, uma cidade onde o trabalho tem valor e tem de ser valorizado.

Formalmente, estamos em democracia.
Todos os elementos para que a democracia funcione existem.
Mas, no dia a dia, será que é mesmo assim?

Nós próprios, ao longo dos anos, permitimos que fossem criadas as condições para que a classe política local, não se sinta constantemente comprometida pelo nosso pedido de contas e responsabilidades na gestão do concelho. 

Não podemos esquecer, porém, que fomos nós que os elegemos.
Eles, os eleitos, são os nossos representantes.
Eles, os eleitos não mandam em nós, nem são os nossos chefes.
Eles, os eleitos, não são os nossos senhores. 
Esse tipo de governação local acabou há muito.

Neste dia 5 de Outubro de 2018, fica uma exigência democrática: a administração autárquica tem de primar pelos princípios exemplares da competência, da transparência, da decência.
A Figueira não pode ser uma cidade de negócios mirabolantes ou de iniciativas megalómanas. Tem de haver um conceito, tem que haver uma escala de valores: a Figueira tem de ser uma cidade de emprego, uma cidade onde o trabalho tem valor e tem de ser valorizado.
A Figueira não pode ser uma segunda Coimbra, a capital de distrito que tudo quer  centralizar.
Querer fazer da Figueira uma segunda Coimbra, tem como consequência, tornar a Figueira numa Coimbra de segunda.

Espectáculo com a participação dos acordeonistas Petar Maric, Rodrigo Maurício, Bruno Gomes e Márcio Cabral...


90 MIL EUROS, COM IVA A 6%...

Sou do tempo em que não se devia fazer perguntas. Ficava mal, diziam... 
Fazer perguntas era sinal de ignorância.... 
Mais tarde, percebi que "não há perguntas estúpidas, só respostas." 
Vivemos um tempo, cá pela Figueira, em que quem nos governa parece não gostar que lhe façam perguntas. 
Pois a mim apetece-me continuar a fazê-las. Sinal de que estou vivo e ainda não senil. 
Pena que as respostas, quando as há, sejam pouco conclusivas... A maior parte das vezes.
Reparem nos pormenores...
Esta reconstrução vai ficar mais cara que o custo de um apartamento na marginal?..

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

130 anos depois a Figueira está sem rei, nem roque e sem linha de comboio...


Via Município da Figueira da Foz


"As melhores imagens do jantar inserido nos II Encontros de Cultura  e Património da Figueira da Foz evocou a Visita Real de 1882", reuniu "101 talheres" da elite figueirense de 2018...

A educação, a percepção e o meio ambiente que nos rodeia

Das poucas certezas que tenho na vida, é que gosto de todas as árvores.
Contudo, a minha paixão é os pinheiros.
E a explicação é simples: cresci no meio deles. 

Lamentavelmente, também na Gala, o progresso não  permitiu que as zonas arborizadas, por outras palavras , a vida natural e a vida domesticada, pudessem existir lado a lado, numa tolerância e numa harmonia mútuas.

Quem não se lembra do chamado "Pinhal do Chula", uma zona verde de excelência que foi dizimada para dar lugar a vivendas e blocos de apartamentos. E do pinhal a sul, que chegava a cerca de 200 metros da casa dos meus pais. Em seu lugar, está lá uma empresa abandonada e uma zona completamente degradada que há-de ser espaço de mais blocos de apartamentos. 
Recorde-se, que já esteve prevista a construção de cerca de mil fogos em altura nos 12 mil quadrados onde estão os escombros da antiga Alberto Gaspar.

Foto sacada daqui
Neste momento, temos os casos das árvores de Buarcos e da instalação na freguesia da Marinha das Ondas de uma unidade de reciclagem e valorização de produtos orgânicos da BioEnergias...
Vivemos numa Figueira cada vez mais desigual, em que se perdeu a noção de uma certa decência e muita eticidade comportamental.

Parece que não aprendemos nada com a História. 
Os políticos figueirenses, até prova em contrário, são pessoas educadas. Só que a educação, é esse o meu receio, consiste em aprender a ver uma coisa, tornando-nos cegos para outras, nomeadamente a percepção.
A característica mais notável da percepção é que ela não provoca nem o consumo nem o desgaste de qualquer recurso. 
Promover a percepção é a única parte verdadeiramente criativa da indústria da recreação ao ar livre.

"A LUTA TERÁ QUE SER SEM TRÉGUAS CONTRA A INSTALAÇÃO DO CENTRO INTEGRADO DE VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS. BASTA!"

O alerta é de Manuel Costa Cintrão e pode ser lido aqui.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

A união faz a força: “o município deliberou reunir todos os dados tidos como pertinentes, accionando os devidos procedimentos para uma resposta clara e objectiva, reiterando a disponibilidade para nesta fase reunir com o Movimento Parque Verde”

Um homem isolado é um alvo fácil. No meio da multidão passa despercebido. É princípio de defesa presente no cardume! O peixe no cardume tem mais facilidade de iludir o predador. É a força imensa do fraco perante o forte: a sua união!

"Tendo por base o previsto abate de algumas árvores junto ao Mercado de Buarcos, em espaço de requalificação urbanística, o Movimento Parque Verde traçou hoje um resumo das medidas tomadas a fim de suspender ou anular esta decisão camarária.
Recordando pedidos de reunião urgente (com últimas datas de 3 e 27 de setembro), adianta Luís Pena, do MPV, que “nada foi aprazado connosco até à presente data, no entanto, as obras continuam a bom ritmo”.
Desta forma, foi hoje anunciado, “seguirá queixa para a Provedoria de Justiça para que, de futuro, situações como esta não se voltem a repetir”.
O município da Figueira da Foz, através do Gabinete do Presidente, mostra abertura em reunir com o Movimento: “o município deliberou reunir todos os dados tidos como pertinentes, accionando os devidos procedimentos para uma resposta clara e objectiva, reiterando a disponibilidade para nesta fase reunir com o Movimento Parque Verde”."

Via Figueira na Hora

A não perder: “10 e 10” ...

Um programa semanal de entrevistas informais, com música e público ao vivo, em formato de ‘talk show’ norte-americano e produzido por Jot’Alves, jornalista do diário ‘As Beiras’, estreia hoje numa colectividade da Figueira da Foz.

“A ideia já é antiga e surgiu porque acredito que a Figueira da Foz tem massa crítica para, por um lado, suportar um programa com esse formato e, por outro lado, acho que precisa desse tipo de formato de entrevista descontraída”, disse à agência Lusa o entrevistador e autor do programa.

Jot’Alves – nome profissional do jornalista – explicou que o novo formato “é para ser semelhante a um ‘talk show’ norte-americano, mas em versão local”, já que os promotores não dispõem dos meios, “nem de produção nem orçamentais”, para equiparar o programa aos seus congéneres televisivos do outro lado do Atlântico.

Para além das entrevistas semanais com duração de aproximadamente 50 minutos a um convidado, figura pública da Figueira da Foz, realizadas no palco da Sociedade Filarmónica Dez de Agosto, umas das mais antigas colectividades do concelho, perante uma plateia com 150 lugares sentados, o programa inclui música ao vivo a abrir e a fechar, e a exposição, no cenário, de trabalhos de um artista plástico.

O programa intitula-se “10 e 10” – numa alusão ao local da entrevista, a Dez de Agosto e a hora agendada para começar, às 22:00 – e o público presente não fará perguntas ao entrevistado, “porque não é o espírito do programa e pode correr-se o risco, até, de o desvirtuar”, esclareceu Jot’Alves.

Já os entrevistados “têm de ter um perfil adequado” ao formato do programa: “Tem de ser uma pessoa bem-disposta, descontraída, comunicativa e que aceite ser submetida a algumas surpresas e provocações que não serão de nenhum modo confrangedoras, serão coisas muito suaves”, disse o jornalista, sem, no entanto, revelar mais pormenores.

O primeiro convidado é João Damasceno, administrador da empresa Águas da Figueira, concessionária de águas e saneamento da Figueira da Foz, mas também ator de teatro e de cinema. A conversa versará sobre a área profissional do entrevistado, embora esse não seja o foco primordial da entrevista, avisa o jornalista.

No dia 10, o entrevistado é Miguel Babo, “uma personalidade multifacetada”, já que para além de vereador da oposição PSD no executivo municipal, é encenador teatral, actor e organizador de um festival internacional de xadrez, “outra pessoa que se enquadra no perfil deste tipo de programa, que não é uma entrevista jornalística pura e dura”, reafirmou Jot’Alves.

“É um espaço diferente, não é um espectáculo, não é um espaço de entretenimento, mas é uma entrevista informal e, acima de tudo, é um programa despretensioso”, acrescentou.

A primeira série do “10 e 10” começa hoje e decorre até ao natal, sempre nas instalações da Dez de Agosto, com transmissão em direto para a rede social Facebook na página do Diário As Beiras, jornal que depois publicará uma síntese dos momentos mais importantes.

O programa será ainda gravado e transmitido, em diferido, na rádio local Foz do Mondego.

“Depois de tantos anos a fazer entrevistas semanais [na rádio e numa televisão local] sérias e objectivas, também senti a necessidade de ter uma relação profissional diferente com os interlocutores habituais, num registo muito mais descontraído e informal”, concluiu Jot’Alves.

Via AS BEIRAS

Vai seguir queixa para a Provedoria de Justiça...


 
1.   O Movimento Parque Verde é um movimento de Cidadania, com mais de 20 anos de existência, que tem no seu pressuposto a defesa dos espaços verdes na zona urbana da Figueira da Foz;
2.   É um movimento supra-partidário que só tem como único interesse o bem-estar da sociedade em que se insere, batendo-se, por isso, pela defesa dos corredores verdes delineados pelo Plano Garret e pelos Arq. Alberto Pessoa e Ribeiro Telles;
3.   No passado dia 14 de Agosto, fomos alertados da marcação de árvores saudáveis com uma cruz vermelha, na zona ribeirinha de Buarcos, alvo de intervenção por parte desta autarquia, assinalando o seu abate.
4.   Em conversa com os trabalhadores fomos informados que o abate se daria no dia 16 de manhã, sendo que dia 15 foi feriado, era impossível a marcação de reunião com o Sr. Presidente da Câmara, daí a necessidade imperiosa de termos marcado uma concentração no local para impedir o abate;
5.   Aquando da reunião de câmara, realizada a 30 de Agosto último, foi afirmado pelo senhor Presidente que só se procederia ao abate de 10 árvores…
6.   Após esta informação, tornada pública nessa reunião, o Movimento Parque Verde, no dia imediato, ou seja, em 31/08/2018, requereu uma reunião técnica urgente com a seguinte finalidade:
- Indicação precisa das 10 árvores que tencionavam abater.

- Quais os locais, as espécies e número de árvores a plantar. 

7.   Em virtude da não resposta ao nosso pedido de reunião urgente, em 3 de Setembro, reiterámos o pedido.
8.   Em 4 de Setembro, fomos informados que o Arq. Ricardo Vieira de Melo se encontrava a desenvolver as alterações resultantes dos acertos no projecto e que, após recepção das mesmas seria marcada uma reunião com este Movimento.
9.   Dado terem decorrido mais de 3 semanas sem qualquer notícia, nem marcação de reunião, em 27 de Setembro transacto, foi reiterado novo pedido de reunião.
10. Porém, nada foi aprazado connosco até à presente data, no entanto, como podem observar, as obras continuam a bom ritmo, o que nos faz depreender que não existe vontade de reunir com este Movimento que, conta com um passado de independência, coerência cívica e cultura democrática.
11. Por tal facto, vimo-nos obrigados a dar esta conferência de imprensa servindo a mesma para informar que seguirá queixa para a Provedoria de Justiça para que, de futuro, situações como esta não se voltem a repetir nesta cidade com um passado de fraternidade democrática onde reinou sempre o diálogo.
12. Porque as árvores não falam e não votam, têm aqui – neste Movimento - a sua Voz!  

Buarcos, 3 de Outubro de 2018

MOVIMENTO PARQUE VERDE

Enrolar a conversa


José Martins: era crítico e exigente, mas, ao mesmo tempo, bom tolerante e solidário

Pior do que falar mal, é pensar que se está a falar bem e não reparar, ou não sentir, que se está a falar mal.
Sobretudo, gente da política, rádio, televisão e imprensa, fala mal porque “não repara”. A isto chamaria uma gritante ausência de rigor e laxismo que tem mais a ver com as nossas características (seja lá o que for que entendamos pelas nossas características) do que termos sido mal ensinados.
Alguém acredita, por exemplo, que Jorge Coelho, do PS,  não saiba que não se diz “hadem”? Ou “póssamos”

Este é um pequeno exemplo, de tantos, em que não acredito que as pessoas não saibam. Simplesmente, não têm rigor no que fazem.
Ausência de rigor que é igualmente aplicável a quem tem responsabilidades de chefia. Eu nunca permitiria, se fosse chefe de redacção, director de programas de televisão ou de rádio que um repórter ou apresentador fosse recorrente nos erros que dá.
Pelo que acho que as chefias têm o mesmo grau de responsabilidade que os prevaricadores. Talvez mais.
Nunca te vou esquecer nem deixar de agradecer Zé Martins.

Outro aspecto frequente e profundamente irritante, é a forma rebuscada, elaborada e fastidiosa como se fala. Os políticos – e a Figueira tem um mestre no assunto - falam de tal maneira, aliás,  “querem” falar de tal maneira que, frequentemente, perdem o fio da conversa, perdem-se no contexto, trocam o género dos adjectivos e acabam perdidos sem saber como acabar o que começaram. Isto sim, é falar mal e não tenho uma opinião formada das razões para que isso aconteça. Poderão, eventualmente variar com as pessoas e com a sua formação. Mas uma coisa é certa. Se a educação privilegiasse a dicção como uma prioridade na comunicação, este aspecto poderia ser substancialmente reduzido.

Bom dia para todos. Hadem ver que a gente havemos de melhorar com o tempo...
Mesmo o nosso autarca mestre no assunto de enrolar a conversa...

Abater árvores saudáveis?..


"JUNTOS POR UM FUTURO MELHOR PARA NÓS E PRINCIPALMENTE PARA OS NOSSOS FILHOS!"

I
Imagem sacada daqui

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Conferência de imprensa do Movimento Parque Verde

"A Figueira, que sempre foi uma cidade privilegiada pela Democracia, vê-se agora privada desse bem essencial à vida político-social. Pena que assim seja, pena que o executivo socialista, não aplique as regras da Democracia, pelas quais o partido se rege. Como Figueirense, sinto-me envergonhado. Sinto pena de ver um presidente de Câmara, com pouco ou nenhum dom da palavra. Aborrecido a falar, sem interesse, quase por favor! A Figueira merecia muito melhor!"  - João Paulo Simões. Comentário colocado numa postagem de Luís Pena, sobre a recusa de audição ao Movimento Parque Verde.
O Movimento Parque Verde, grupo cívico que defende as áreas verdes e arborizadas da zona urbana da Figueira da Foz, vem comunicar que irá levar a cabo uma conferência de imprensa, amanhã, Quarta-Feira, dia 3, pelas 12h 30m, junto ao Mercado de Buarcos, local onde estão em risco de serem abatidas árvores de grande porte, com mais de 50 anos.

Desculpem, mas isto entra pelos olhos dentro: a Figueira mete nojo...

Foto Isabel Maria Coimbra
Está na hora de começarmos a olhar para a nossa cidade com outros olhos. 
Sobretudo, entender, uma vez por todas, que é necessário exercer a nossa cidadania.
A Figueira, literalmente falando, mete nojo!
Está porca, descuidada e desleixada.
E se não formos nós, cidadãos, a acordar rapidamente, nada irá mudar...

"Mesmo no tempo em que nos fizeram crer que o mandato autárquico era rico e os fundos comunitários tudo apoiavam, a Figueira da Foz (cidade) não teve direito a piscina! É por isso que hoje dedico esta crónica ao Ginásio Club Figueirense, por todos os que já ensinou a nadar no seu “velho tanque” e pela teimosia de resistir e persistir… à renovada piscina: Vai d’Arrinca… Zás Traz!"

"Outras águas…", uma crónica de Isabel Maranha Cardoso.
Para ler, clicar aqui.

"Operários dos estaleiros navais da Figueira da Foz aceitam proposta de Timor"...

Para ler a notícia clicar aqui.

Como era difícil, há 50 anos, ver cinema!..

Foto sacada daqui
A Figueira, desde que me lembro, não teve muitas salas cinemas. 
Há 50 anos ir ao cinema à Figueira era um acto de cultura, pouco acessível à maioria dos jovens da minha geração.
Primeiro, não havia dinheiro. Depois, a distância.
O percurso tinha de ser feito quase sempre a pé. Em transportes públicos, era a excepção muito excepcional. 
Ir ver uma fita à Figueira,  equivalia a gastar uma tarde de um dia de domingo, pois morava na Gala, que ficava relativamente longe. 
Tinha que escolher uma matiné e, mesmo assim, no inverno, chegava-se a casa já bem de noite.
Recuando, lembro o Parque Cine. Que saudades do "piolho" (geral) onde comecei a ver cinema!..
"E tudo o vento levou", foi o primeiro filme que vi naquela sala.
E tudo o vento levou mesmo...
Entretanto, as duas salas de cinema do Bairro Novo fecharam: há 47 anos o Parque Cine e,  mais recentemente,  o Casino.
O Parque Cine começou a ser construído em 1920. Foi inaugurado em 1925.
Com capacidade para 1200 pessoas, fazia passar pelo seu ecrã “os melhores filmes extraídos das melhores obras e com as mais famosas estrelas de Hollyood” e pelo palco “as mais bem organizadas companhias de teatro declamado e de revista”, com “as melhores estreias e os mais consagrados artistas da arte de Talma”.
Manteve a sua actividade em alta até meados dos anos 50. A partir do inicio anos 60 a sala foi decrescendo de importância, até que encerrou em Setembro 1971, creio que por falta de condições de segurança.

"Corrigido, obrigado."

Para ver melhor, clicar na imagem
Via Município da Figueira da Foz

Ai como é bom ser governado por socialistas...

Imagem sacada daqui
Borda do Campo, freguesia do Paião, já tem a sua Casa Mortuária. A conclusão da obra foi assinalada no passado domingo, 30 de setembro de 2018.
A implantação da casa mortuária situa-se a poente do cemitério de Borda do Campo, e o edifício desenvolve-se em piso térreo. A área de implantação e de construção é de 130m2, sendo o edifício constituído por átrio, duas salas de velório (espaço polivalente com possibilidade de adaptação a apenas uma sala), instalações sanitárias (feminino e masculino, incluindo equipamento para pessoas com mobilidade condicionada), arrumos e copa/sala. Na zona envolvente ao edifício foi criada uma zona para utilização pedonal (passeio em calçada portuguesa delimitado por lancil) e uma zona de circulação de veículos e respetivo espaço de estacionamento. 
A delimitação da zona de arranjos exteriores teve em conta a manutenção de todas as árvores existentes no terreno.
Em conclusão: todo o burro come palha: a questão está em saber dar-lha...