quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Alteração por adaptação da 1.ª Revisão do PDM da Figueira da Foz

Aviso n.º 1729/2018

Artigo 118.º

Objetivos e regulamentação - UOPG15

1 - O ordenamento da UOPG15 visa os seguintes objetivos operativos:

a) Libertar a zona mais sensível entre os molhes sul e sul interior, qualificando-a e destinando-a a usos públicos;

b) Reforçar o cordão dunar, enquadrando-o na zona destinada a usos públicos e interditando a presença automóvel;

c) Promover o "Cluster do Mar", com destaque para a atividade do surf;

d) Promover uma nova oferta turística em contexto de excelência, nomeadamente um hotel e um parque de bungalows;

e) Integrar e qualificar edifícios existentes;

f) Qualificar a acessibilidade local, rodoviária e por modos suaves.

2 - Forma de execução: através de operação de reabilitação urbana.»

Grande primeira página...

Diário de Coimbra. quinta-feira, 8 de fevereiro de 2010
Na Lourinhã é inaugurado parque dos dinossauros...
Na Figueira, jurássico e real, é mesmo sempre o carnaval!
Uma memória destas, não pode perder-se...

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

São momentos como este que me fazem sorrir: a agenda de Carlos Tenreiro...

"O presidente da Comissão Política Concelhia do PSD, Manuel Domingues, afirmou que Carlos Tenreiro condicionou aceitar ser candidato à Câmara da Figueira da Foz a troco de fazer parte da lista de candidatos a deputados nas próximas eleições legislativas, caso perdesse as eleições autárquicas, como, de resto, aconteceu." 
- Via jornal AS BEIRAS

A excepção...

Tenho uma longa ligação á comunicação social de carácter nacional, regional e local.
Tal, surgiu naturalmente do gosto que sempre tive pela escrita, por um lado, e das oportunidades que me foram sendo dadas ao longo da vida, por outro.
Essa ligação vem da segunda metade dos anos 70 do século passado.
Fui correspondente do extinto jornal O Diário. Fiz parte da redacção - onde chegei a chefe - do extinto semanário Barca Nova. Fui colaborador desportivo do Diário de Coimbra e das Beiras. Passei ainda, como colaborador, pelo Linha do Oeste e pela agora "Foz do Mondego Rádio".

Depois, as  contingências da vida foram-me afastando da imprensa e da rádio.
Em 2006, estava completamente afastado, mas o bichinho pela escrita e pela comunicação continuava cá - e bem vivo.
Foi por isso que, desde o dia 25 de Abril de 2006, edito o blogue Outra Margem
Neste momento da minha vida, passados mais de 40 anos, devo dizer que, para mim , está bem assim.
Tenho o blogue, tenho as redes sociais. Isso basta-me para exprimir opinião com uma liberdade em relação aos poderes vigentes na sociedade figueirense,  que não sei se encontraria noutro lado.

Mas toda a regra tem excepção.
Na passada segunda-feira, no decorrer da conversa que tive com os responsáveis do programa ENTRE OS VENTOS E AS MARÉS, que irá para o ar, amanhã, quinta-feira, pelas 22 horas, fui desafiado em directo, sem com isso estar a contar minimamente, para colaborar na produção dos próximos programas.
Vindo de quem veio, não tive maneira de evitar esta "pequena traição"...  

A água da Figueira...

Imagem via jornal A Voz da Figueira. Para ler melhor clicar na imagem.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Faleceu Francisco Beja, figura histórica da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo

Foto sacada daqui
António Durães, alertou-me esta manhã para o falecimento, ocorrido a 2 do presente mês, de Francisco Beja, uma personalidade incontornável do universo figueirense (da Leirosa, mais precisamente, ainda que vivendo quase desde sempre no Porto) pelo trabalho desenvolvido no âmbito do teatro e da educação artística.
A cerimónia fúnebre teve lugar no passado domingo, 4 de fevereiro, pelas 10h, na Igreja de Paranhos, Porto.

Normalmente, continuava a  passar o mês de Agosto na Praia da Leirosa.
Quem o conhecia, sabe que continuava a guardar da Figueira o amor imenso pelo mar e pela pesca.
Ao longo da vida tentou sempre manter alguma ligação à terra,  através do grupo de teatro O TEATRÃO, de Coimbra, e, também, através do CITEC do Deolindo Pessoa, em Montemor-o-Velho.

"Figura indissociável da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) e das artes de palco, Francisco Beja nasceu em 1952, no Porto. Formado na Escola Superior de Teatro do Conservatório Nacional e mestre em Estudos Teatrais pela Leeds University, Francisco Beja foi ator e encenador, docente e designer de luz, começando o seu percurso, em 1971, no Teatro Universitário do Porto. Enquanto diretor técnico e luminotécnico trabalhou com diversos encenadores e artistas, entre os quais João Mota, Carlos Pessoa, Júlia Correia, José Mário Branco, João Lóio ou José Carretas. Iniciou o seu percurso na docência em 1978 nos cursos do Magistério Primário, lecionando a disciplina de Movimento e Drama. Em 1985 foi nomeado assistente de Expressão Dramática pela Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto, sendo responsável pela criação e dinamização de um grupo de teatro nessa mesma escola. Coordenou a área de Movimento, Música e Drama e elaborou, juntamente com Manuela Bronze e Acácio Carvalho, a proposta de currículo dos Cursos de Teatro a criar pelo Politécnico do Porto, no âmbito da ainda designada Escola Superior de Música (ESM). A partir de 1993 foi professor adjunto de nomeação definitiva da ESMAE, colaborando na organização e arranque do curso de teatro e coordenando os cursos de Luz, Som e Direção de Cena. Em 1994 realizou, enquanto consultor técnico, o projeto de construção de um teatro na ESMAE — o Teatro Helena Sá e Costa. Elemento do Conselho Científico da ESMAE, da sua Comissão Permanente e da Comissão Científica do Curso de Teatro, foi nomeado em 1996 elemento do Conselho Geral do Politécnico do Porto, cargo que manteve até 2012. Diretor do Teatro Helena Sá e Costa, foi eleito presidente da ESMAE em 2002. Em 2009 foi nomeado pelo Conselho Geral, num breve período de transição, presidente interino do Politécnico do Porto. Foi ainda vice-presidente da CULTURPORTO (em representação do Politécnico do Porto), associação cultural responsável pela gestão do Teatro Rivoli e por diversos programas de animação cultural da cidade. Pelo seu contributo na área artística e institucional, como figura essencial para o fortalecimento das valências da Música, Teatro ou Artes da Imagem foi atribuído, em 2015, o nome Francisco Beja ao café-concerto da ESMAE."

À família enlutada,  sentidas condolências pelo infausto acontecimento.

Sabe o que quer dizer EDP?

Endrómina e Depena Portugueses.
Seja um "c
ordeirinho", envie a sua contagem pelo telefone que o Sr. Mexia agradece com 6.000 euros por dia de ordenado. (é o que consta na Comunicação Social) e os chineses também. Para alem disso ao enviar a sua contagem está a provocar desemprego em Portugal. Envia a sua contagem pelo Telefone? 
Veja o video da SALOIA TV e depois pense no que deve realmente fazer.

E pelo meio a culpa ia morrendo solteira...


Quase dois anos depois, o senhor presidente da Junta de Freguesia de S.Pedro, quebrou o silêncio...
"Desde o dia que nos informaram do encerramento da nossa Extensão de Saúde da Cova-Gala (2 de maio de 2016) que traçamos um rumo no sentido de manter aberto esta unidade de saúde e recuperar as valências perdidas, com trabalho e respeito institucional por todos os intervenientes. Este foi o rumo por nós traçado. Este foi o rumo certo!"
António Salgueiro, Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, ontem no facebook.

Porque a memória é curta, recordo que, antes, já havia quem andasse a denunciar, pois sabia que o silêncio não era inocente...
A decisão já estava tomada antes.

Porque a memória é curta,recordo que, antes alguém já colocava perguntas.
Alguém consegue saber algo  sobre a forma como foi conduzido o processo de encerramento do Posto Médico da Cova e Gala?..
Alguém acredita que esse processo passou ao lado da política e dos políticos?
Neste momento, em cima da mesa, está o impacto do fecho do Posto Médico da Cova e Gala  no acesso da população da Aldeia a cuidados de saúde.
Não me peçam, portanto, que aborde este assunto sem indignação e sem paixão.
Neste momento, o mínimo a exigir aos políticos, é que se informem e nos informem, sobre o processo e exijam a sua suspensão. 
A primeira preocupação, tem a ver com a necessidade de garantir o não encerramento do Posto Médico da Aldeia, pois o que está em causa é que a população da freguesia não venha a perder cuidados de proximidade.
Senhores burocratas, não podem esquecer que a Aldeia tem uma população envelhecida e a cultura de relacionamento com o povo e de espírito de serviço público que o Posto Médico da Aldeia cultivou ao longo de largas dezenas de anos. 
Depois, temos outro problema enorme: as acessibilidades ao novo Centro de Saúde de Lavos.
Como é que os idosos da Aldeia lá vão chegar?
Em transporte individual, que a maioria não tem!.. Em transporte colectivo, que não existe!.. De táxi, para o qual a maioria não tem dinheiro!.. A pé, de bicicleta, de carro de bois, de carroça?..
Alguém pensou neste pormenor?
Qual é, afinal, a estratégia para a saúde das pessoas que moram nesta outra margem?
O erro foi cometido lá atrás... 
Antes de terem deitado a primeira pedra  do Centro de Saúde de Lavos os políticos concelhios deveriam ter olhado para o resto da população da margem esquerda do Mondego. 
E onde é que estiveram os políticos da Aldeia? Na Aldeia do pai natal?..
Há outros pormenores, porém, a ter em conta.
Se todos concordam que os edifícios, dos antigos Postos Médicos,  têm grande valor patrimonial, qual o destino a dar aos equipamentos e à verba que vier a ser obtida com a sua putativa venda?
Pela maneira como fui tratado, em todo este processo, que conduziu a este infeliz e dramático desfecho, como covagalense, tenho direito à indignação, que vou continuar a exercer com tristeza, mas com o sentimento do cumprimento de um dever cívico e moral...
Mostrar sensibilidade, é uma obrigação. Ser solidário um dever. 


Felizmente que na Cova e Gala há quem não cale e não consinta.
A pedrinha na engrenagem foi essa.
Quem cala consente
Se o Povo tivesse ficado calado o nosso Posto Médico estava encerrado.
Alguém consegue explicar a sua tentativa de encerramento?
Embora saiba que a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência e que  inteligência tem seus limites, mas a estupidez não, deixo a pergunta: 
Quem tomou a decisão, há dois anos,  só o fez por estupidez?
Ou tal fazia parte de um plano?

Mais do que um romance complexo, é uma espécie de tragédia, não de drama...

Daqui

Nota de rodapé.
Entretanto, a cereja em cima do bolo: "PS pede desculpa após tweet sobre discurso de Bruno de Carvalho".

A arte de falar pelo dono...

"Reiteradamente, somos brindados com o argumento de que as eleições são o garante da validade de toda a decisão (quantas vezes inação) política, tanto mais porque, numa democracia representativa, o processo, ancorado na Constituição, consiste na escolha, por sufrágio universal, de indivíduos para o exercício do poder, soberano porque concedido pelo povo, através do voto. Concordando em absoluto com a segunda parte do parágrafo anterior, acredito que a avaliação deve fazer parte da atividade política, e aquela não se esgota na ida às urnas, na maior parte dos casos de 4 em 4 anos. Embora seja mais fácil e eventualmente mais cómodo descarregar os fígados sobre “os políticos”, compete-nos sobretudo avaliar como e para quê são tomadas as decisões políticas (ou seja, que princípios as nortearam, que fatores influenciaram o processo e qual o seu grau de eficácia e de eficiência). Só através de uma análise crítica e permanente poderemos verificar se/ em que medida os objetivos/as metas estão a ser cumpridos/alcançadas, com que custos, avaliar os processos ou efeitos colaterais e perceber se estavam ou não previstos e se eram ou não desejáveis, e apreender, principalmente, a indicar novos e melhores cursos de ação. Avaliar o processo e os seus efeitos implica tomar consciência de um imperativo cívico permanente, realizado dentro e/ou fora dos Partidos, na Freguesia, no Concelho, no País ou na Europa, sob pena de continuarmos a verberar no Facebook mas a consentir na vida real…"
"Quem cala...", uma crónica de Teotónio Cavaco, Deputado municipal do PSD, publicada ontem no jornal AS BEIRAS.

Nota de rodapé.
Vivemos numa democracia na Figueira?.. 
Porque é, então,  que tanta gente permanece tanto tempo calada, sussurra baixinho e só fala quando "o dono" autoriza? 
Medo da "secreta" ou de alguma "máfia"
Será que existe "máfia"
Será que existem "padrinhos"

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Quinta-feira, 22 horas, 99,1...

ENTRE OS VENTOS E AS MARÉS, conversou com Antonio Agostinho, sobre a vida e a Cova e Gala.
A emissão foi gravada esta tarde. Será emitida na quinta-feira, pelas 22 horas, na Foz do Mondego Rádio e, também,  no facebok. 
Um trabalho de Malfada Sofia, Tó Zé Carraco e Olímpio Fernades.

Página do livro das regras de combate contra o perfeito anormal e outras criaturas do mesmo calibre...

A recomendação é antiga. 
Não lutar com porcos. 
Antes de mais, porque, lutar com um porco, implica entrar no chiqueiro e, quem faz isso, suja-se. 
Depois, porque, durante a luta, o porco rebola no chiqueiro e é o único que se regala... 

Nota de rodapé.
O silêncio nunca foi inocente.

Quando, por si só, tudo é ridículo, não pode ser ridicularizado...

Imagem via AS BEIRAS
Os Reis do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz chegaram ontem, dia 4 de Fevereiro de 2018, de comboio à cidade, para a tradicional "Chegada dos Reis"
Recebidos ao som de tambores, a figueirense Lúcia Costa e o cantor Sérgio Rossi dirigiram-se para os paços do concelho, onde foram recebidos pelo executivo camarário
Dali, seguiram para o Grupo Caras Direitas, em Buarcos, onde leram o discurso satírico do Entrudo.
o Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, tem um orçamento de 110 mil euros apoiado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz.
(Cabaz do carnaval figueirense para 2018...
SUBSÍDIO DADO PELA CÂMARA MUNICIPAL À ASSOCIAÇÃO DE CARNAVAL DE BUARCOS/FIGUEIRA DA FOZ, NO ÂMBITO DA ORGANIZAÇÃO DAS FESTIVIDADES DE CARNAVAL DO ANO DE 2018: 57 MIL E 500 €!
HÁ AINDA A CONSIDERAR O APOIO LOGÍSTICO, CUJO VALOR  APESAR DE TER SIDO PEDIDO PELO VEREADOR DA OPOSIÇÃO RICARDO SILVA, NINGUÉM DO EXECUTIVO CAMARÁRIO ESTAVA EM CONDIÇÕES DE FORNECER POIS, TAMBÉM PARA ELES, É DESCONHECIDO.)
Para ver o vídeo da recepção dos Reis do Carnaval, junto à Câmara Municipal, basta clicar aqui.

Futebol e desporto: ontem, o Sporting conquistou a Taça dos Campeões Europeus em masculinos e femininos, na Pista Municipal de Mira...


Para ver melhor clicar em cima das imagens.

"Empresas portuguesas adiam investimentos por falta de mão de obra"...

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Jamais serei um solitário...

«Na vida, não escolhemos os nossos amigos. Só estamos em condições de escolher com quem não tomamos café. Quer dizer, os nossos inimigos.» 
Felipe González, ex-chefe do Governo e ex-líder socialista espanhol, no decorrer primeira entrevista que deu ao diário El Mundo, seu antigo inimigo de estimação a que noutros tempos não hesitava em chamar "Imundo"Via Delito de Opinião

Um dia, ainda vou perceber o gosto pelo suicídio dos que, na  base da "cadeia", alimentam, com o seu voto, esta miséria política...

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Está escolhida a palavra para 2018

Recordando José Martins...

Uma ideia, que a ter sido aproveitada, teria resolvido o problema do areal da Figueira

O MESTRE.
Morreu em 28 de Abril de 2000.
Tinha nascido a 17 de Fevereiro de 1941.
Nome completo: José Alberto de Castro Fernandes Martins.

Para os Amigos, simplesmente o ZÉ.
Purista do verbo e do enredo no dissertar da pena, concebia o jornalismo como uma arte e uma missão nobre.
“Também a lança pode ser uma pena/também a pena pode ser chicote!”
Andarilho e contador de histórias vividas, passou em palavras escritas pelo Notícias da Figueira, Diário de Coimbra, Diário Popular, Jornal de Notícias, Diário de Lisboa, República, Opinião, Vértice, Mar Alto (de que foi co-fundador), Barca Nova (de que foi fundador e Director) e Linha do Oeste.

No associativismo passou pelo Ginásio Clube Figueirense e Sociedade Boa União Alhadense.

Lutador contra o regime deposto pelo 25 de Abril de 1974, teve ficha na PIDE.
Foi membro da Comissão Nacional do 3º. Congresso da Oposição Democrática que se realizou em 1969 em Aveiro.
Chegou a ser preso pela polícia política.

Com a sua morte, a Figueira perdeu uma parte do seu rosto.
Não a visível, mas a essencial.
Era crítico e exigente. 
Mas, ao mesmo tempo, bom, tolerante e solidário.
Quase dezoito anos depois da sua morte, quem manda na Figueira, a cidade que amou toda a vida, continua a ignorá-lo.

As pequenas coisas e as coisas pequeninas que condiocionam as nossas vidas...

Pequenas coisas, não coisas pequeninhas...
"Estado do ambiente", uma crónica de João Vaz,  consultor de ambiente. Via AS BEIRAS.
"O estuário do rio Mondego está muito poluído, morre o peixe, desparece a vida. O canal que fornece a água potável à Figueira, e onde a indústria também se abastece, encontra-se ameaçado. As matas arderam. Nas praias há imenso lixo, em especial plásticos, mas informação ofi cial sobre o fenómeno não existe nem são conhecidas medidas concretas de limpeza. A taxa de separação e reciclagem não chega aos 10%. A produção de energia renovável não é tema. A mobilidade urbana centra-se no automóvel. O consumo de água com regas e jardins continua por racionalizar. Sobre a qualidade do ar pouco sabemos porque não há medições nem dados públicos. Queixas relativas ao ruído aumentaram ou diminuíram? E como estamos de biodiversidade, temos mais ou menos abelhas polinizadoras? E a vespa asiática já chegou à Figueira? Que medidas de adaptação climática foram tomadas? Relação entre o estado do ambiente e a saúde dos fi gueirenses? O mesmo se passa com muitos outros indicadores ambientais, não há dados nem ninguém parece interessado em saber como está a “biosfera local”. A preocupação pelo ambiente dos responsáveis locais, em especial do executivo camarário, é meramente funcional e normativa. Não existe vontade de mudar e melhorar o desempenho ambiental, porque para isso seria necessário conhecer melhor o estado do ambiente. Manifestamente o atual executivo não conhece os principais desafi os em matéria de política de ambiente nem tem uma ação esclarecida sobre o assunto."

Coisas pequeninas, não pequenas coisas...
Carlos Monteiro, o novo líder da concelhia do PS, que concorreu sozinho, neste momento, no PS figueirense é melhor do que os outros todos, juntos. 
É vereador há tês mandatos. E, como para bom entendedor meia palavra basta, anunciou, agora, que quer ser o senhor presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz em 2021. A Aldeia merece. E, se a maioria dos figueirenses nele votar, merece pior ainda. É isso o destino.
Pergunta do jornalista:
- Já traçou as linhas de acção do seu mandato na direção do PS?
Resposta de Carlos Monteiro:
- Fundamentalmente, há que trazer mais gente à participação política. Hoje, com as redes sociais, as pessoas emitem opinião sobre tudo, mas é uma opinião muitas vezes não discutida, não participada, e acho que, em termos cívicos e políticos, é necessário incrementar essa discussão
Pergunta do jornalista: 
- Quer se candidato à câmara, em 2021? 
Resposta de Carlos Monteiro:
- Não tenho, hoje, esse objectivo definido. Aliás, porque não faz sentido. Se me perguntarem: “Está preparado para poder ser?”. Sim, não me assusta. “Vive com isso no pensamento todos os dias?”. Não. Ser candidato à Câmara da Figueira da Foz, ou outras, prestar serviço público, acho que qualquer um de nós gostaria. Se as condições estão reunidas em 2021, isso é uma questão diferente. Não rejeito [essa possibilidade], mas não vivo com isso no pensamento