domingo, 29 de julho de 2012

Fatalidade olímpica portuguesa…


Conquistar uma medalha olímpica é o maior momento na carreira de um atleta.
Para os Jogos Olímpicos de Londres foram produzidas 2.100 medalhas para serem distribuídas aos competidores. Criadas pelo britânico David Watkins, elas já começaram a ser entregues em Londres.
Os nossos atletas olímpicos, tal como os restantes portugueses, vão fazendo o que podem pela vidinha...
Até ao momento, a melhor prestação em Londres, foi de João Costa, que com 47 anos e 100 quilos de peso,  pode não ter a aparência física de um atleta olímpico, mas é dos competidores mais constantes que Portugal tem apresentado nas últimas edições.
Ainda ontem repetiu o 7.º lugar que tinha conquistado em Sydney2000 (em Atenas 2004 e Pequim 2008 repetiu, em ambas, o 17.º posto), no tiro de pistola a 10 metros.
Os Jogos Olímpicos fazem lembrar um pouco as eleições em Portugal: realizam-se de quatro em quatro anos e a esmagadora maioria dos portugueses acaba por perder. 
Oxalá esteja completamente enganado, mas para os portugueses, pelo andar da carruagem, medalhas, nos próximos tempos, só as da TROIKA.

Mais português não é possível!...


 "Trato todos os alunos da mesma forma. Tenho 67 anos, sempre votei no Partido Comunista e não tenho nada que ver com política" -  Manuel Jerónimo Marques dos Santos, docente da cadeira de Teoria do Estado e da Democracia e da Revolução na Universidade Lusófona, uma das quatro que Relvas realizou para ter o ambicionado canudo.
Traduzindo:  a minha política é o trabalho…
Mais português não é possível!

Quais?..

Segundo António José Seguro, o “compromisso com a ‘troika’ compromete todos os portugueses responsáveis e, em particular, o líder do PS com as metas”, mas, salientou, “completamente diferentes são os caminhos para lá chegar”.
Completamente de acordo com António José Seguro.
Agora, fico à espera que ele indique os “completamente diferentes caminhos para lá chegar”.
Como me disse ontem à noite um Amigo meu de longa data, “os portugueses estão numa de sobrevivência a todo o custo”… Portanto (concluo eu…): os portugueses estão fartos de paleio... Entre a cadeia e o hospital, vão continuar a preferir a cadeia…
O que pode ser tudo, menos seguro, para a carreira política do  inseguro Seguro!

Um caso de verdadeira inaptidão profissional...

Uma jovem de 18 anos, identificada 42 vezes pela PSP de Lisboa pelo furto de carteiras em transportes públicos e detida duas vezes (tendo ficado sempre em liberdade), foi presa anteontem em flagrante no interior do eléctrico 15 (Praça da Figueira- Algés) depois de ter furtado a carteira a um homem.

Bom domingo

sábado, 28 de julho de 2012

Um, é bom conselheiro!.. O outro, é bom rapaz...

“Tempo de solidão e de incerteza / Tempo de medo e tempo de traição / 
Tempo de injustiça e de vileza / Tempo de negação”, 
diria Sophia de Mello Breyner.

João Costa foi 7º na final do tiro a 10 metros

João Costa terminou na 7ª. posição a final da prova de tiro com pistola de ar comprimido a 10 metros, igualando a sua melhor prestação em Jogos Olímpicos, em Sydney 2000.
O 7º. lugar de Costa representa a obtenção de um diploma nos Jogos Olímpicos Londres 2012.

Via jornal Público

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Oásis "lixados"...


Feira Mar e Terra na Cova-Gala

De amanhã, sábado, a 5 de agosto a Cova-Gala (freguesia de São Pedro) é palco da «Feira Mar e Terra», iniciativa promovida pela Junta de Freguesia local e que acontece no parque de merendas.
Todos os dias haverá venda de produtos do mar e terra (sábado e domingo abertura às 8h30, restantes dias às 11h00), destacando-se a área de «tasquinhas» com variados festivais, entre eles o da sardinha e bivalves (amanhã).
A cerimónia oficial de abertura do certame acontece às 15h30 com actuação do grupo de música cubana «Los Compadres». Às 16h30, a organização oferece sardinha , broa, pão, berbigão e caldo verde, seguindo-se actuação do grupo MusicalBand. Por volta das 22h00 sessão de fados com Rosarinho, Luís Oliveira, Carlos Ligeiro, Rui Miccelis e Mariana Imaginário.
Nos restantes dias prossegue a animação musical com diversos artistas e bandas. Na quarta feira, desfile de moda às 21h30 (Vera Fashion e Taisa Kids) com actuação de Sónia Pinto, Mariana Imaginário e Duo Zé e João (Núcleo Jovem de São Pedro) - direcção artística de Aldina Matias.

Via O FIGUEIRENSE

Cartão relvas, o que dá para quase tudo…


Como é que um tipo se mata em 14 segundos?..

Vale e Azevedo disse à Lusa que em 2004 esteve à beira do suicídio em Portugal, quando ficou “14 segundos em liberdade”.
Apesar das ideias suicidas, não largava o cronómetro…
Mas, Vale e Azevedo não esquece quem lhas fez. Refere-se ao juiz Ricardo Cardoso (o do laço vermelho, lembram-se?) que o teria lixado – desculpem o plebeísmo coelhino...
E querem saber porque é que o desembargador o teria lixado?
Porque Ricardo Cardoso pertencia ao grupo dos “notáveis do Benfica da oposição”.
O que a gente vai aprendendo sobre a justiça portuguesa e sobre o Benfica…
E eu a pensar que os juízes safavam os notáveis dos seus clubes…
O que nos Vale é o Azevedo.

Chama-se a isto, poupar nos "trapinhos"!..

Em 2012, já nem a malinha dos trocos veio...

Coisas do quotidiano

foto sacada daqui
Pergunta sacada daqui:
"Desculpem que mal pergunte mas, com 13 – treze – 13 processos de execução pendentes, e com o rating da empresa como de "risco comercial elevado" e de "crédito não recomendado", o genro do senhor Silva, cidadão anónimo de uma aldeia do interior, conseguia crédito do Banco Espírito Santo para comprar um palheiro, em ruínas que fosse, para tratar da lavoura?"
Nota sacada daqui
- "o Governo, este Governo,  está a preparar a criação de uma lista negra onde serão expostos à vergonha todos aqueles que acumulem mais de 75 euros em dívida aos prestadores de serviços essenciais de luz e gás, cujo IVA, recorde-se, foi recentemente agravado."

VAMOS SALVAR A ARTE DOS PESCADORES PORTUGUESES DA BEIRA LITORAL

fotos de Pedro Agostinho Cruz
Organizada pelos pescadores locais e pela Câmara Municipal de Mira, realizou-se  em 23.07.2012, na Praia de Mira, no auditório do Centro Cultural e Recreativo,  uma reunião de discussão aberta ao público decisiva para a sobrevivência e para o futuro de um tipo especial de Pesca portuguesa que tem séculos de história e que constitui um dos exemplos mais emblemáticos e culturalmente mais significativos — e, por isso, desde sempre, um dos exemplos mais invocados e mais utilizados como cartaz turístico e como paradigma de Cultura Popular — da Etnografia, da História e da Identidade Nacional de Portugal.
Um tipo de pesca, um tipo de património cultural marítimo, e um tipo de comunidade de pescadores que, paradoxalmente, ao mesmo tempo que em Portugal têm sido sempre infindavelmente exibidos como emblemáticos, turísticos e paradigmáticos, tem também sido sempre, ou quase sempre, desprezados e esquecidos (quando não perseguidos e asfixiados); e que por isso têm vindo a extinguir-se, e têm desaparecido "como neve diante do sol".

A Arte de Pesca de Arrasto para Terra, modernamente designada legalmente pelas instituições administrativas e fiscais do Estado português com o nome oficial de "Arte-Xávega" (nomeadamente segundo a Portaria 488/96 publicada no D.R., 1ª Ser., nr. 213, de 13.09.1996) —praticada com utilização das incomparáveis e belas embarcações artesanais portuguesas de madeira chamadas “Barcos do Mar”, ou “Barcos da Arte” (a embarcação mais popularmente conhecida com o nome de “Meia-Lua”, e que consideramos “o mais belo barco do mundo”) —, é um tipo de pesca artesanal e uma realidade humana, sociológica, tecnológica e civilizacional absolutamente única e fascinante, que não tem equivalente em qualquer outra parte da Europa e do Mundo, e que seria um enorme crime (um crime sem perdão) se alguma vez viesse a ser deixada morrer.
É um tipo de pesca muito específico, muito especializado e bastante diferente (pois, na sua aparente simplicidade, é muito mais heróico e muito mais difícil e perigoso do que julgam os que nada sabem de mar), e que por isso não pode ser comparado com qualquer outro tipo de pesca praticada em qualquer outro litoral oceânico do mundo inteiro. É mesmo muito diferente, e muito mais impressionante, em coragem e em esforço,  do que os próprios modelos originais mediterrânicos da “Xávega”, islâmica, andaluza e algarvia, que lhe estiveram na origem há muitos séculos atrás, mas que entretanto já se extinguiram (ao longo do século XX), e que já não existem hoje em dia (no século XXI).

A Arte de Pesca de Arrasto para Terra, característica dos litorais portugueses da Ria de Aveiro e da Beira Litoral (hoje, legalmente, dita “Arte-Xávega”), é uma arte que nos nossos dias ainda continua a ser praticada por muitas centenas de homens e mulheres, desde as praias de Espinho até à Praia da Vieira de Leiria, e actualmente com o coração na Praia de Mira (depois de, outrora, ter irradiado sobretudo a partir das praias do Furadouro, Torreira e Ílhavo), e é uma das realidades mais impressionantes, mais autênticas e mais simbólicas — e, por isso, mais importantes — daquilo que continua a ser, ainda hoje, Portugal: um país dividido entre o Passado e o Futuro, um país sempre adiado, e sempre sem conseguir descobrir o seu caminho, entre a tradição que não consegue manter e a modernidade que não consegue construir. Um país sempre mergulhado no seu subdesenvolvimento secular e na sua insustentabilidade económica. Mas que, nem por isso, pode ou deve sacrificar os mais autênticos e verdadeiros exemplos da sua identidade nacional e da sua cultura secular em nome de quaisquer cegas burocracias estatais normalizadoras, ou de quaisquer imbecis aculturações televisivas, ou de quaisquer bizantinismos “culturais” “modernizadores”, ignorantes das verdadeiras tradições e identidades locais.

Centro de Estudos do Mar - CEMAR

No Auditório do Tubo D´Ensaio de Artes


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Exportar, pois claro: é esse o modelo…

foto sacada daqui
Desde que tomou posse, há um ano e picos,  este Governo, entre outras coisas, quer  reduzir a despesa pública, aumentar as exportações, melhorar a balança de pagamentos e diminuir o desemprego.
Pelos resultados obtidos,  até agora,  a melhor maneira de ainda vir concretizar tudo isso  é promover ainda mais a emigração.
Com gente a emigrar ainda em maior número, teremos menos povo a encher hospitais, a pedir subsídios ou a fazer despesa ao Estado. Poupa-se no Serviço Nacional de Saúde, poupa-se na Educação, poupa-se na Segurança Social (incluindo o subsídio de funeral).
É só poupar.
Depois, exporta-se aquilo que cada vez há mais: desempregados.
Ao exportar, assim em massa, não só diminuímos o desemprego, como ainda se melhora a balança de pagamentos, quer pelas próprias exportações, quer pela remessa de poupanças dos emigrantes para Portugal.
Para gente eventualmente resistente e teimosa, que a há sempre, transforma-se este torrão à beira mar plantado numa pequenina China, pondo-os  a produzir 24 horas por dia, por meia dúzia de tostões, para sermos competitivos e poder vender ao mundo.
Seremos um  povo pobre, cada vez mais  pobre, “corno manso”, cada vez mais “corno manso”, triste, com a tristeza de sempre,  mas a fabricar  para o mundo.
É este o modelo.
Por mim, já me estou a ver orgulhoso como ó caraças do meu país, a trabalhar até aos 80 anos, dez horas por dia, por 400 escudos por mês. 

Património covagalense

Mais um caso Relvas

Miguel Relvas teve, durante 10 anos, e enquanto presidente da assembleia municipal de Tomar, telemóvel e chamadas pagas pela Câmara. Sem limites. 
Na revista VISÃO,  edição desta semana, além de um "retrato desconhecido" do ministro, o leitor encontrará  toda a história das despesas suportadas pela autarquia, que dispararam em ano de eleições.
Para se ter uma ideia das despesas, a VISÃO procurou exemplos nas duas maiores câmaras do País. Em 2006, ano em que Relvas gastou ao município de Tomar quase 4 mil euros em chamadas, a autarquia de Lisboa, então presidida por Carmona Rodrigues (PSD), estabelecera 85 euros como plafond máximo para os seus autarcas e funcionários. Acima disso, pagavam os próprios. Os dados do município do Porto são mais atuais: Valente de Oliveira, presidente da assembleia municipal, tem direito a telemóvel, mas prescindiu dele. Se o usasse, teria direito a um plafond máximo de 135 euros. A última fatura de Relvas em Tomar é de 27 de junho do ano passado, seis dias após tomar posse no Governo PSD/CDS. O valor acumulado nesse período ultrapassava 1200 euros. Segundo dados do próprio executivo camarário de Tomar, a dívida global da autarquia é hoje de 39 milhões de euros, 22 milhões dos quais à banca. O ministro não esteve disponível para falar à VISÃO sobre os temas que constituem a reportagem da edição desta semana.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Puta que pariu o clima...

Estive de férias na primeira quinzena deste mês e apanhei frio, vento e chuva!..
Hoje em Cantanhede, Passos Coelho, depois de ter sido vaiado à porta da câmara por cerca de uma centena de manifestantes, disse que não é o Governo que está a “exigir de mais” ao país – é antes o tempo que “é muito exigente”!..
Puta que pariu o clima. 
Isto, está pior do que o cenário mais pessimista...

O futuro?

Newsweek vai passar a ser apenas revista digital