quarta-feira, 3 de junho de 2009

ZONA LIVRE, na antena do Foz do Mondego Rádio

Terças e quintas feiras é dia de ZONA LIVRE,  um novo espaço de crónica no Foz do Mondego Rádio.

António Jorge Pedrosa, João Pedrosa Russo, Nogueira Santos e António Agostinho, são os nomes que assinam estas crónicas, de 15 em 15 dias.

Amanhã, pelas 9 horas da manhã, acontecerá  a minha estreia. Mas,  quem perder a essa hora, ainda poderá ouvir ás 15 ou às 19, horas a que  ZONA LIVRE será repetida.

Vital...

José Sócrates, não é burro.
Contudo, como qualquer ser humano, pode ter os seus equívocos.
Perante o desastre político – e, presumivelmente, eleitoral – que se chama candidato Vital Moreira, embora publicamente creio que nunca o venha a confessar, Sócrates já deverá estar arrependido de ter escolhido este professor de Coimbra para cabeça de lista do PS.
Vendo, no terreno, a actuação dos dois, verificamos que no decorrer da campanha para estas europeias ficaram patentes inúmeros desencontros de opinião.
Sócrates, é um pragmático, sem preconceitos ideológicos.
Vital, é o seu contrário: tem preconceitos ideológicos, e muitos. Pode ser apelidado de tudo, menos de pragmático.
A questão “Durão Barroso”, o imposto europeu, as “roubalheiras”, a desconfiança pela iniciativa privada, a visão do Estado como centralizador do progresso económico, são exemplo do fosso ideológico que separa Sócrates de Vital.
Como foi então possível, por escolha de Sócrates, este PS, que se diz pragmático, moderno e europeu, que, presumo, sabia não ganhar nada em trazer ideologia para o discurso político, ter apresentado um erro de casting, como Vital Moreira, para cabeça de lista nestas eleições?
Seria para conquistar votos à esquerda?.. Se foi, não passou de santa ingenuidade…
Quem deve estar satisfeito é Paulo Rangel, que é muito capaz de vir a capitalizar, ao centro, este deslize de José Sócrates e do PS.
No próximo domingo veremos…

terça-feira, 2 de junho de 2009

Com sala cheia, Daniel Santos apresentou candidatura à Câmara Municipal da Figueira da Foz

Perante dezenas de “amigos”, que encheram a sala da Assembleia Figueirense, o antigo vice-presidente da autarquia figueirense, Daniel Santos, anunciou os motivos que o levaram a concorrer ao lugar agora ocupado por Duarte Silva.

Dados os “efeitos negativos que a situação actual acarreta para uma boa qualidade de vida dos figueirenses”, para Daniel Santos, “tornou-se evidente, aos olhos de todos os munícipes, a incapacidade do actual executivo em realizar mesmo aquelas acções que não necessitam de recursos financeiros de fundo. É reconhecida por todos a falta de coesão dos membros do executivo, responsável pelo enfraquecimento da respectiva eficácia, revelando profunda falta de respeito pelos figueirenses”.
Criticou também “a notória falta de liderança do actual executivo” que, na sua opinião, “tem sido responsável pela incapacidade de realização de tarefas mínimas e obrigatórias para a qualidade de vida na cidade”. Como consequência, na sua opinião, “a imagem da Figueira da Foz, a nível nacional e internacional, tem vindo a ser progressivamente degradada”.
“Falta de limpeza da cidade”, “o estado inacreditável dos arruamentos devido à falta de manutenção”, “a situação deplorável em que se encontram os equipamentos da praia”, “a falta de meios elementares a fornecer às Juntas de Freguesia”, “a falta de organização da estrutura camarária”, foram algumas das “falhas” apontadas. A revisão do Plano Director Municipal e do Plano de Urbanização da Figueira da Foz são outras medidas que Daniel Santos promete implementar caso vença as próximas autárquicas.
Daniel Santos disse ainda ser sua intenção analisar o real desempenho das empresas municipais. “Se for caso disse, não hesitaremos em encerrar algumas ou mesmo todas”.

Entretanto, segundo avança O Figueirense, o candidato pelo Partido Socialista às próximas eleições autárquicas na Figueira da Foz, Ataíde das Neves, já tem "luz verde" para avançar com o processo.
Hoje, o Conselho Superior de Magistratura aprovou, por unanimidade, a licença solicitada pelo juiz desembargador.

Votar, é uma escolha política

O dr. Santana Lopes, apesar de nesta altura do campeonato andar atarefadíssimo com a sua candidatura autárquica a Lisboa, lá arranjou um tempito para vir até á Figueira, “a única terra que neste o momento o faria sair da capital”, para vir encerrar o Encontro Cultural que debateu o tema “Descentralização da Cultura”, iniciativa integrada nas comemorações do sétimo aniversário do CAE.
À margem do móbil que o trouxe à Figueira, Pedro Santana Lopes não se escusou a opinar sobre as próximas eleições autárquicas nesta cidade.
Anunciados que já estão alguns dos candidatos, da CDU e do PS, e dando como certa a recandidatura de Duarte Silva, pelo PSD, e, tendo em conta ainda as candidaturas independentes, protagonizadas por Xavier Vigo e Daniel Santos, Santana Lopes comentou:
António Duarte Silva, além de amigo pessoal, é o candidato do meu partido. Quanto a Daniel Santos, que foi meu vice-presidente na autarquia, é também um grande amigo”.
Perante este cenário, Pedro Santana Lopes concluiu, em jeito de desabafo: “Ainda bem que eu voto em Lisboa…”.

Eu voto na Figueira, mas não tenho problemas desses: para mim, uma escolha eleitoral nada tem a ver com amizades.
A Figueira, é uma terra de gajos porreiros, mas dar o voto é outra coisa, é uma escolha política.
E escolha politica, nestas eleições, é definir o que queremos para a nossa vida e para a vida da Figueira da Foz nos próximos 4 anos.

X&Q680


No rescaldo do RACING FESTIVAL

Diz o povo: “o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita”.
Depois de um sábado desolador, em termos de afluência de publico, o domingo foi pelo mesmo caminho. Curiosamente, porém, ali bem perto, as praias estavam cheias de gente!..
Quem vai pagar a factura desta brincadeira?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Cenário eleitoral autárquico ao rubro na Figueira...




Via Confraria das Bifanas, acabei de ficar a saber que o eng. Daniel Santos, que foi vereador e vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz, entre 1998 e 2001, durante o mandato de Pedro Santana Lopes, vai fazer a apresentação da lista independente que vai liderar à autarquia nas próximas eleições, amanhã, terça-feira, cerca das 19 horas, na Assembleia Figueirense.

Está quase no fim o dia da criança…



Carlos Barbosa Oliveira, aqui, conta histórias de vidas, cujas personagens principais são crianças.
Vão lá e leiam. 
Está quase no fim o dia da criança…

No cais

Foto: Pedro Cruz

Sócrates, em parte, tem razão….

Um dia destes, Sócrates , a propósito da última manifestação dos professores, acusou “sindicatos de serem instrumentalizados e correias de transmissão de partidos”…
Em parte, como diria Odorico Paraguaçu, talqualmente o jornalista Pedro Correia, no Corta - Fitas, estou de acordo com o primeiro-ministro…
Pena, é nem todos os sindicatos pertencerem à UGT!...

domingo, 31 de maio de 2009

É mesmo "para ler e meditar..."

( Ricardo Cardoso in Tabu)

Dobradinha


Não sou do Paços desde pequenino, mas hoje, confesso, tinha gostado que os “amarelos” tivessem ganho.
Mas, aconteceu o previsível, aos 6 minutos, a passe de Raul Meireles, Lisandro marcou o golo que deu a dobradinha ao Porto.
Parabéns Porto.

A minha rebeldia

No meu tempo de escola primária, aí pelos idos primeiros anos da década de sessenta do século passado, além de aprender a ler, a escrever e a contar, fazia também parte das obrigações escolares dum puto dessa altura, a execução de algumas tarefas na escola.
Na Gala de 1962, não havia rede de distribuição de água ao domicílio.
Na escola primária, para resolver o problema, existia uma bomba com uma roda enorme para encher um depósito, donde, depois, era distribuída a água pelas instalações escolares.
Ora bem, para encher o referido depósito, dado que a bomba era manual, era necessária mão de obra de borla.
Numa época, em que o trabalho infantil era uma realidade completamente desconhecida, esses “"voluntários" braços de trabalho, necessários à tarefa, eram “escolhidos" entre os alunos, normalmente, entre os que eram apanhados a fazer algo que, no entender de quem exercia a autoridade na escola - as professoras, merecia ser alvo de castigo.
Entre as coisas “horrorosas" que os putos do meu tempo faziam, além da ida à fruta, contava, e de que maneira, correr ou jogar à bola no recreio e, depois, ir suado para a sala de aula.
Escusado será dizer, que eu fui um dos que tiveram de encher o referido e malfadado depósito vezes sem conta...
Nasceu aí, nesses primeiros anos da década de sessenta do século passado, num Portugal cheio de limites, preconceitos, tabus e fronteiras, a rebeldia que, desde os meus 7 anos, me tem acompanhado pela vida fora…

X&Q679