António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 25 de abril de 2008
quinta-feira, 24 de abril de 2008
AMANHÃ É DIA 25 ABRIL!...
quarta-feira, 23 de abril de 2008
The show must go on
"Sem surpresa, o Parlamento aprovou hoje o Tratado de Lisboa, com o “sim” do PS, PSD e CDS-PP e o voto contra do PCP, Bloco de Esquerda e Verdes. Portugal torna-se no décimo país da União Europeia a ratificar o Tratado.
A Irlanda é o único Estado-membro da UE que escapa à ratificação parlamentar do Tratado de Lisboa. A imposição constitucional de um referendo causa apreensão entre os líderes europeus, até porque não seria a primeira vez que os irlandeses utilizariam o poder do voto popular para dizer não a um Tratado. A rejeição ocorreu em 2001, com o Tratado de Nice, mas desta feita não há margem de manobra para negociações, aumentando a pressão para a aprovação.
Caso passe o teste irlandês e não existe nenhum tropeção noutro Estado-Membro, o novo Tratado europeu entrará em vigor a 1 de Janeiro de 2009."
Nova oportunidade
A isto nenhum poder consegue fugir ....
... à opção histórica perante a qual todos são colocados:
"escolher entre a confiança dos mercados e a confiança do povo."
Pierre Bourdieu
A espuma
Foto Pedro Cruz
Um dia, iremos todos perceber que aquilo que, inicialmente, nos foi apresentado como uma história de sucesso, logo feliz, vai perdendo o brilho, vai encolhendo.
Iremos perceber, então, que o fundamental foram as prioridades individuais de uns quantos.
É claro que a espuma dos dias acabará por apagar a memória das coisas...
Mas, vamos pagar isso duramente.
Ontem, foi Dia Mundial da Terra.
Como diria alguém com responsabilidade na nossa Terra, coisa de “perigosos ambientalistas e de energúmenos ecologistas. Enfim, gajos que não percebem nada de nada!...”
A nossa Terra está a atravessar o momento mais crucial e decisivo de sempre, na definição daquilo que vai ser legado aos nossos filhos e netos.
No entanto, aparentemente, parece que ninguém dá por nada.
Concordando ou discordando com quem manda e defini as directrizes no presente, que irão ter repercussões irreversíveis no futuro de todos nós e dos vindouros, aquilo que deveria constituir uma forte preocupação cívica e pública, nem um ténue interesse ciciado parece merecer por parte da esmagadora maioria da população.
Cá está, na sua plenitude, a demonstração da nossa apatia cívica.
No entanto, aparentemente, parece que ninguém dá por nada.
Concordando ou discordando com quem manda e defini as directrizes no presente, que irão ter repercussões irreversíveis no futuro de todos nós e dos vindouros, aquilo que deveria constituir uma forte preocupação cívica e pública, nem um ténue interesse ciciado parece merecer por parte da esmagadora maioria da população.
Cá está, na sua plenitude, a demonstração da nossa apatia cívica.
Um dia, iremos todos perceber que aquilo que, inicialmente, nos foi apresentado como uma história de sucesso, logo feliz, vai perdendo o brilho, vai encolhendo.
Iremos perceber, então, que o fundamental foram as prioridades individuais de uns quantos.
É claro que a espuma dos dias acabará por apagar a memória das coisas...
Mas, vamos pagar isso duramente.
Ontem, foi Dia Mundial da Terra.
Como diria alguém com responsabilidade na nossa Terra, coisa de “perigosos ambientalistas e de energúmenos ecologistas. Enfim, gajos que não percebem nada de nada!...”
terça-feira, 22 de abril de 2008
PUBLICIDADE INSTITUCIONAL
ADENDA DO BLOGUEIRO:
1. O Executivo da Junta de Freguesia, aprovou este negócio na sua reunião de 25/03/2008, por unanimidade.
1. O Executivo da Junta de Freguesia, aprovou este negócio na sua reunião de 25/03/2008, por unanimidade.
2. A Assembleia de Freguesia de São Pedro, aprovou este negócio na sua reunião de 21/04/2008, com os votos a FAVOR de todos os elementos da LISP presentes na reunião e o voto CONTRA do único representante da OPOSIÇÃO (ANTÓNIO JOSÉ DE JESUS AGOSTINHO).
segunda-feira, 21 de abril de 2008
"Os mínimos estão garantidos "....
Foto sacada daqui...
Para quê então essas "caras de enterro"?..
Alegrem-se...
Confesso a minha incapacidade para perceber este PS!...
Para quê então essas "caras de enterro"?..
Alegrem-se...
Confesso a minha incapacidade para perceber este PS!...
domingo, 20 de abril de 2008
A tentativa de mistificação da memória de um sonho
Comentário de um anónimo:
“Caros blogueiros caso não sabem o campo de jogos do cabedelo sempre pertenceu a câmara”.
Nada de, historicamente, mais incorrecto, por falta de rigor no compromisso com a verdade.
Nada de, historicamente, mais incorrecto, por falta de rigor no compromisso com a verdade.
Estou a ficar com a sensação de que neste assunto da memória, apenas posso confiar, verdadeiramente, naquela que tenho...
E, a que tenho, lembra-se que estão a tentar apagar factos que, na altura em que sucederam, foram marcantes.
E a verdade é esta: recordo melhor o que se passou nos anos 90 do século passado, do que aquilo que aconteceu cerca de um ano atrás.
E, nessa época, na Câmara, era Vereador do Pelouro, o Senhor CARLOS ALBERTO GONÇALVES, “que não sabia, como ninguém verdadeiramente sabia, de quem eram os terrenos, onde desde a sua fundação funcionou a “oficina” do Cova-Gala.”
Agora os interesses podem ser outros, mas ESTA é que a memória verdadeira.
Não tentem abusar da credulidade dos covagalenses ....
E, a que tenho, lembra-se que estão a tentar apagar factos que, na altura em que sucederam, foram marcantes.
E a verdade é esta: recordo melhor o que se passou nos anos 90 do século passado, do que aquilo que aconteceu cerca de um ano atrás.
E, nessa época, na Câmara, era Vereador do Pelouro, o Senhor CARLOS ALBERTO GONÇALVES, “que não sabia, como ninguém verdadeiramente sabia, de quem eram os terrenos, onde desde a sua fundação funcionou a “oficina” do Cova-Gala.”
Agora os interesses podem ser outros, mas ESTA é que a memória verdadeira.
Não tentem abusar da credulidade dos covagalenses ....
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