sábado, 24 de fevereiro de 2007

Preocupante



O mar, a noite passada, esteve em fúria por estas margens.
Junto ao Pôr do Sol e próximo do Parque de Campismo do Cabedelo, os vestígios de que as ondas andaram pelo asfalto são evidentes.
Todavia, esta fotografia obtida na praia, entre o Campo de Futebol e o Hospital, mostra o local mais exposto e mais a jeito a uma possível devastação da fúria e da força do mar na nossa Terra...
Admiro a intensidade constante das forças da Natureza...
Mas, neste momento, a debilidade das dunas naquele local é perigosa... e preocupante.

A ASSISTÊNCIA SELECTIVA

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Vinte anos depois da morte do Zeca



(a partir das 22:30 a Antena 1 realiza uma emissão especial no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, onde Vitorino, Janita Salomé e ZéCarvalho cantarão canções do poeta)

José Afonso, uma referência cívica de Portugal, morreu faz hoje 20 anos.
Possivelmente, a sua música vai ouvir-se na rádio.
Possivelmente, haverá depoimentos na televisão.
Tudo isto, possivelmente, só hoje.
"E se não fossem as efemérides talvez nunca o ouvíssemos".
"José Afonso tornou-se igualmente incómodo antes e depois do 25 de Abril. É impossível pôr em causa a sua qualidade musical, por isso houve quem preferisse atacá-lo pelo lado político."
Mais próximo das utopias do que "das grandes tramóias políticas", José Afonso tornou-se inconveniente.
"Mesmo reconhecendo o seu valor, sabendo que ele tinha um sentido harmónico extraordinário e uma voz excelente."

Em 1987, José Afonso deixou-nos, vítima de doença incurável. Além de ser, juntamente com Adriano Correia de Oliveira, um dos mentores da canção de intervenção em Portugal e um baladeiro/compositor notável, soube conciliar a música popular portuguesa e os temas tradicionais com a palavra de protesto. Zeca trilhou, desde sempre, um percurso de coerência. Na recusa permanente do caminho mais fácil, da acomodação, no combate ao fascismo salazarento, na denúncia dos oportunistas, dos "vampiros" que destroçaram Abril, no canto da cidade sem muros nem ameias, do socialismo, da "utopia”.
Injustiçado por estar contra a corrente, morreu pobre e abandonado pelas instituições. Mas não temos dúvidas, a voz de "Grândola” perdurará para lá de todos os chacais.

"O Zeca foi injustiçado em vida e continua a ser muito injustiçado depois de morrer”.
Mas nem tudo é negativo: apesar de tudo, neste dia, o Zeca vai estar disperso pelo país.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

São três os sinos da Capela da minha Terra

Continua a ser um dos mais antigos meios de comunicação da nossa Terra.
Ontem pode ter tocado a finados; hoje, pode tocar para a missa; amanhã, pode tocar para dar conta de um casamento; depois, há-de tocar para anunciar um baptizado. Lá para Junho, vai tocar para a saída e recolha da Procissão de São Pedro...
Em situações de emergência, felizmente, poucas, já tem tocado a rebate, para alertar os covagalenses..
A maior parte das vezes, porém , o sino da nossa Capela toca, simplesmente, para informar as horas.

O velho sino, o que está virado para nascente, data de 1943. Os dois novos, os do lado poente, são recentes e automatizados.
Por mim, continuo a preferir o sino velho...
É o sino da minha infância.

Para continuar a respirar



Houve um engraçado anónimo que se deliciou a enviar inúmeros comentários que, enfim... Normal, dirão vocês...
Claro, que nenhum foi publicado.... Não foi por nada, mas se o anónimo tivesse nome, rosto, identidade, enfim, algo que pudesse ser “acariciado”, outro galo cantaria. Seria tudo publicado... Acredite.
Assim, fica apenas um cheirinho de parte de um comentário (talvez o mais “soft”) deste anónimo: “Abafa o cheiro da erva e abafa a palhinha......” Para lhe dar outra oportunidade de mandar os comentários que fazem as suas delícias, desta vez devidamente identificados, fica outro post para respirar...

(Caro anónimo:
Vistos da Figueira, os provincianos, como sabes, somos nós!...
Mas entre nós?..
Entre provincianos, portanto?..
Há os provincianos 100% e os provincianos 99%.
Assim, achamos do maior interesse, por agora, fazermos uma grande homenagem aos provincianos 100%, os provincianos provincianos, os provincianos de corpo e alma, os provincianos felizardos: cá fica, portanto, mais um dos meus locais de culto, ou simplesmente um sítio onde vou com frequência... porque sinto necessidade.)

X&Q18

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Porque é Carnaval: um ícone do tempo que passa...

Depois do Marialvas a Naval


Escolas:
Cova-Gala 1 / Naval “A” 0
Campo: Complexo Desportivo do Cabedelo
Arbitro: António Rocha


Rui Pedro; Cláudio, Carlos Rafael, João Reis, João, Carino, Ruben (cap.), Dário e Tiago
Treinadores: João Cravo e Pedro Nunes


Marcelo; Ruben, Zé Pedo, Rui, Antonio, Gonçalo, Luis, Fabio, Leandro, Zé Miguel, João Miguel e Carlos (cap.)
Treinador: Aurélio Bugalho.

Resultado ao intervalo: 1 – 0
Golos: Ruben aos 4m

Infantis:
Os “Infantis”, no jogo realizado hoje pelas 10 horas,no Campo de Treinos do Estádio Municipal José Bento Pessoa, alcançaram uma vitória perante a Naval “A” por 2 – 0.
Os golos foram marcados por Carlos Daniel e Zé Pedro.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Última hora: carnaval vai prolongar-se na Madeira




Alberto João Jardim anuncia demissão e diz que vai recandidatar-se (SAPO).

Como se pode ver aqui, a Madeira é mesmo um jardim.

Para respirar


(local de culto, ou simplesmente um sítio onde vou com frequência, porque sinto necessidade)

Se fosse eu que mandasse...


(Foto: Jornal "As Beiras")

... este ano o Carnaval na Figueira não acabaria amanhã!...

Repetir para quê?...


No blogue Amicus Ficaria como pode ler-se aqui:

“Importa-se de repetir?
(...) Todos os movimentos cívicos são interessantes, desde que não ponham à frente os interesses públicos para defender interesses particulares”(...)António João Paredes, presidente da Comissão Concelhia do PS da Figueira da Foz, em resposta a uma pergunta de um jornalista a propósito da iniciativa do “Movimento Parque Verde”, 12 de Fevereiro de 2007”

Do mesmo modo que não entendo porque temos que morder as velas quando fazemos anos...Comer cera não é bom... é até um bocadinho parvo!...
O que interessa, o que é importante mesmo, é enfiar a cara naquilo que é realmente suposto comer, o bolo.
Com toda a consideração ... mas não entendo, o pedido do Amicus Ficaria!... repetir para quê?!...
Meu caro António João Paredes: por mim escusa de repetir...
Percebi à primeira...

X&Q19

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Carnaval espontâneo


Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças reuniam-se no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demónios.
Domingo de Carnaval, à tarde na Cova-Gala não foi assim tão diferente.
Não há dinheiro para vedetas nacionais ou internacionais, contudo, o Carnaval foi lembrado, de maneira saudável e de forma peculiar: com música, alegria, espontaneidade e muita, muita brincadeira.
O Carnaval da Cova-Gala pode não ter a pompa dos mais famosos carnavais ( Paris, Veneza, Munique e Roma, Nápoles, Florença, Nice muito menos do Rio de Janeiro), mas tem características genuinas e populares, sempre de preservar.
Terça-feira há mais.

Resultado aceitável


Cova-Gala 1 / Carvalheira 1
Campo: Complexo Desportivo do Cabedelo
Arbitro: Sérgio Caetano
Auxiliares: Nelson Duarte e Paulo Vicente

Cova-Gala: Dias, Rafa, Copinho, Hugo, Rato, Dani, Rui Camarão (Cap.), Zézé, Ivo (Ruizito aos 88m), Sérgio ( Alex aos 71m) e Tó-Jó ( Lambreta aos 63m)
Suplentes não utilizados: Pedro Mota
Treinador: Carlos Silva

Carvalheira: Mário; Pedro, Nelson ( Fausto aos 45m),Roberto ( Francisco aos 75m), Bruno, João, Nuno, Júlio, Vítor, António (cap.) e Paulo
Suplentes não utilizados: José, Cesáreo, Daniel e Bruno
Treinador: Góis

Resultado ao intervalo: 0 – 0
Golos: Dani aos 84m e Paulo aos 94m

Disciplina:
Amarelos: Tó-Jó aos 40m, Roberto aos 43m, Sérgio aos 43m e Pedro aos 88m
Vermelhos: Fausto aos 92m

Comentário:
Jogo pobre e sem muitas oportunidades de golo, foi esta a realidade que se viveu hoje no Complexo Desportivo do Cabedelo.
Lances de perigo, praticamente só surgiam através de bola parada.
Os golos foram alcançados já no decorrer da segunda parte, ambos através da cobrança de pontapés de canto.
Para o Cova-Gala marcou Dani aos 84 minutos. Já no tempo de compensação Paulo aos 94 minutos marcou, fixando o resultado final.
O final de jogo foi algo atribulado com cenas de lamentar.



Obras da Ponte dos Arcos criam dificuldades aos pescadores


Os pescadores da pesca artesanal da Cova-Gala estão descontentes com as obras que estão em curso na zona da Ponte dos Arcos.
Segundo quem se dedica a este tipo de pesca, o canal de navegação ficou demasiado estreito, pondo em risco a segurança das embarcações e dos homens no decorrer da navegação naquele troço do rio.
Na passada sexta-feira, o jornal “As Beiras” publicou um trabalho sobre este assunto, que pode ser lido aqui.

sábado, 17 de fevereiro de 2007

A aventura e a globalização

Marialvas não passa no Campo do Cabedelo


Infantis:
Cova-Gala 15 / Marialvas “B” 0
Complexo Desportivo do Cabedelo
Árbitro: Alberto Caixeiro

Cova-Gala: Pedro Duarte; João Carlos, André, Pedro (cap.), João Pedro, Paulito, Carlos Daniel, Zé Pedro, Fredy, Carlistos e Hugo
Treinadores: João Camarão e Rui Camarão

Marialvas “B”: Diogo; João Neves, João, Gabriel, Diogo Santos (cap.), Bruno, Zé, Dário, Vítor, Miguel e Vasco
Treinador: Alexandre Frias

Resultado ao intervalo: 9 – 0
Marcadores: Zé Pedro aos 6m, 9m e 57m, Carlitos aos 18m, 24m, 31m e 40m, Carlos Daniel aos 19m, 20m, 22m, 25m e 28m, Hugo aos 47m, João Pedro aos 49m e João Carlos aos 51m

Escolas:
Cova-Gala 5 / Marialvas “B” 0
Complexo Desportivo do Cabedelo
Árbitro: Alberto Caixeiro

Cova-Gala: Rui Pedro; Cláudio, Carlos Rafael, Carino, Ruben (cap.), Dário e Tiago
Trinadores: João Cravo e Pedro Nunes

Marialvas “B”: Diogo; Pedro, Carraçitas (cap.),Benjamim, Rodrigo, Rui, Miguel, Ivo, Morais e Ruben
Treinadores: Ramiro e Frasco

Resultado ao intervalo: 1 – 0
Marcadores: Carlos Rafael aos 17m, Ruben aos 35m e 48m, Tiago aos 37m e Carino aos 45m (g.p)