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segunda-feira, 18 de abril de 2022

Parque verde ou retail park?

Na foto da esquerda, vê-se uma placa com mais de 20 anos naquele local. Foi lá colocada na primeira passagem do Dr. Santana Lopes como presidente de Câmara da Figueira da Foz. 
Em 2009,  passou a parque verde "virtual" em 3 D!..
No outono do ano da graça de 2016, começou a desenhar-se o futuro retail park figueirense. 
Aos poucos,  as superfícies comerciais começaram a ocupar o espaço.
Sublinhe-se: do último espaço que restava à Figueira para um verdadeiro parque verde.

A Drª. Mafalda Azenha, autora da crónica, que via Diário as Beiras publicamos à direita, entre outubro de 2017 e outubro de 2021, foi Vereadora Executiva  da Câmara Municipal da Figueira da Foz. 
Antes, tinha sido Deputada da Assembleia de Freguesia de Tavarede, Figueira da Foz, entre 2009-2013 e 2013-2017 e  Deputada da Assembleia Municipal da Figueira da Foz entre 2009-2013 e 2013-2017.

Em 2022, a Várzea de Tavarede, tida como a zona da Figueira com melhores terrenos agrícolas, está betonizada com uma bomba de gasolina e grandes superfícies comerciais – Pingo Doce, AKI,  LIDL e o Continente.

Recorde-se, porém, que a Várzea de Tavarede e São Julião começou a ser destruída no consulado de Aguiar de Carvalho aquando da construção das Avenidas em cima de quintas agrícolas, ao invés de construir em terrenos sem uso agrícola, mas já cozinhados, na altura, entre a CMFF e a empreiteira Lurdes Baptista para futuros loteamentos…

Nesta zona da Várzea de Tavarede e São Julião e agora também Buarcos, foi proposto o Parque Verde da Cidade na campanha politiqueira de 2009 (tal como, anteriormente, propôs Santana Lopes na primeira passagem pela Figueira).

Em vez de zona verde, cuja implementação foi nula, os governantes figueirenses, ao contrário do prometido, tiveram foi vontade efectiva e rapidez em legalizar a construção da bomba de gasolina, do Pingo Doce, do AKI LIDL e Continente, no mesmo espaço projectado para o referido Parque Verde…

Duarte Silva, recorde-se, em parceria Aprigiana também tentou betonizar esta zona com um Centro Comercial operacionalizado por um ex. futuro assessor…

Na Assembleia de 12 de Outubro de 2012, que sepultou a freguesia de São Julião (cuja acta nunca foi publicada no site da CMFF), a Freguesia de Tavarede escapou à extinção ou agregação com uma prenuncia justificativa muito “delirante” de que é uma Freguesia somente RURAL… 
Tão rural que detém as maiores urbanizações do concelho da Figueira da Foz e maior concentração de superfícies comerciais!
A saber: Intermarché; L.leclerc; FozPlaza – Jumbo. Na Várzea “tida como a zona da Figueira com melhores terrenos agrícolas” tem o Pingo Doce, AKI , o LIDL e o Continente com 40 mil m2 de impermeabilização de solos."!

A revisão do PDM de 2017, feita à pressa antes das eleições desse ano, atacou os corredores verdes.
O corredor verde das Abadias foi posto em causa ao permitir a construção de todo o gaveto que vai desde a frente do Pavilhão Galamba Marques até quase à frente do Centro Escolar, betonizando o corredor das Abadias.
Esse executivo municipal pretendeu alienar o Horto Municipal a uma superfície comercial, não tendo em conta que a construção neste espaço e consequente impermeabilização do solo acarretava problemas noutros pontos da cidade.
Essa revisão do PDM não levou em conta que os terrenos a norte e nascente do Parque de Campismo já deveriam fazer parte integrante do Parque (tal como decidido em reunião de câmara de 19/11/2007). A revisão do PDM de 2017, permitiu que continuassem como zona de construção.
No Corredor Verde da Várzea de Tavarede esse PDM validou o ataque às zonas verdes ao permitir a construção em toda a lateral da Avenida Dom João Alves, reduzindo em cerca de um terço a Várzea, pondo em causa até outros projectos municipais, como são as Hortas Urbanas.
 
As  eleições autárquicas têm mostrado o nível em que se encontra a política figueirense.
Acho que chegámos àquele ponto em que é impossível continuarmos a rir da desgraça concelhia. 
A desgraça é que já se ri de nós. 
E  fá-lo descaradamente. 
Até onde mais podemos ir mais?
De parque verde a retail park?...

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Este "jardim"...

"A requalificação iniciou-se no anterior mandato autárquico.
A empreitada incluiu a intervenção em ruas adjacentes, custou 1,3 milhões de euros, sem o IVA incluído.
Entre os que gostam da requalificação encontram-se o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, e o seu antecessor Carlos Monteiro, que lançou a obra.
Teve uns contributos do [movimento cívico] Parque Verde e outras ideias..."
Imagem via Diário as Beiras

Sabemos que "toda a existência começa no jardim, que tinha uma árvore, que tinha um fruto, que tinha uma serpente e que nos continha"...
O jardim, mais do que local, é ideia. Reflete pensamento e cultura. É um sítio para ser e estar, para contemplar, refletir, relembrar, proporcionar tranquilidade e paz para evocar coisas profundas, como por exemplo, uma emoção poética ou uma recordação romântica.
Um jardim, pode ser algo mais: pode servir, nomeadamente, para  reafirmar e restabelecer a relação do ser humano com a natureza. Restabelecer o que era no princípio. Este jardim, porém, é para ser diferente: vai ser um espaço de animação.
Na Figueira, este "jardim" é o futuro... 
Se eu ganhasse o Euromilhões também fazia um "jardim" mais ou menos assim. 
Claro, tendo em atenção o pormenor do coreto.

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Parque Verde pede cidade sustentável: fica o meu contributo

 Via Diário de Coimbra

Uma cidade saudável, tem de dar prioridade às pessoas, secundarizando os interesses económicos privados.
Depois de alguns anos de poder absoluto, a Figueira tem agora a oportunidade de desenvolvimento e de democracia.
As políticas executadas pelos sucessivos executivos camarários do PS desde 2009 não foram nesse sentido. Pelo contrário, estiveram muito longe de permitir um envolvimento democrático, afastando a política da cidadania. Os órgãos de poder na Figueira, nos últimos 12 anos,  desligaram-se da cidadania participativa.
Só que a democracia não existe apenas em dias de eleições.
O novo executivo que vai tomar posse amanhã tem de entender que é necessário  mudar de rumo. 
Uma mudança que tenha em conta a construção de futuro - para a Figueira e para os figueirenses.
Todos temos uma palavra a dizer para a construção de um concelho mais ecológico, mais solidário, mais democrático.
Como não tenho possibilidade de estar presente no encontro de amanhã do Movimento Parque Verde, deixo humildemente esta reflexão sobre aquilo que eu penso que seria uma cidade sustentável.
1) Ruptura com a Águas da Figueira  e criação de uma empresa municipal de águas e saneamento;
2) Requalificação da política urbana, combatendo a urbanização desenfreada e o abate de árvores que se verificou nos últimos anos;
3) Requalificação de casas degradadas, garantindo o acompanhamento dos processos de realojamento;
4)  Recuperação das casas devolutas, com o seu sucessivo lançamento no mercado de arrendamento a custos controlados;
5) Aumento da carga fiscal sobre as casas que permaneçam devolutas;
6) Garantia de acessibilidades para pessoas portadoras de deficiências físicas, garantindo a existência de rampas, elevadores e passeios onde necessário;
7) Instalação de corrimões nas escadas das ruas, de forma a ajudar pessoas com dificuldades de movimento;
8) Instalação de sinais sonoros para invisuais em todas as passadeiras;
9) Instalação de painéis fotovoltaicos em todos os edifícios públicos para que se garanta uma política ambientalmente sustentável e economicamente rentável a médio e longo prazo;
9) Recolha de óleos alimentares dos restaurantes do concelho para tratamento e utilização em veículos camarários como o biodiesel;
10) Criação de um plano municipal de hortas urbanas que possam ser utilizadas pelas/os munícipes, sendo a atribuição de talhões feita através um concurso acessível e transparente;
11) Implementação de um programa de hortas pedagógicas nas escolas;
12) Plantação de árvores de fruto em vez de árvores de folha onde for possível, começando pelas escolas e pelos jardins públicos;
13) Substituição da iluminação pública por tecnologia LED, o que poderá representar uma diminuição em 60% do consumo energético do município a longo prazo;
14) Recuperação, reutilização e optimização da água de rega e recolha das águas pluviais;
15) Implementação de sistemas de armazenamento das águas pluviais e de banho nas novas construções;
16) Incentivo de técnicas de compostagem, através da gestão correta dos resíduos orgânicos recolhidos;
17) Recusa do financiamento autárquico de espectáculos que envolvam o sofrimento ou a tortura de animais.
18) Limpeza das florestas do concelho, prevenindo a existência de fogos.

Fica esta contribuição. Se acharem que vale a pena reflectir, façam favor...

sábado, 18 de setembro de 2021

Autárquicas 2021: inauguração de um edifício sede de uma Junta de Freguesia a oito dias das eleições!

Senhor Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz:
A oito dias da votação para as autárquicas 2021, na Figueira, esta missiva que lhe dirijo é o texto elaborado da forma mais desapaixonada e descomprometida que alguma vez me aconteceu.

Todos sabemos a forma como chegou a presidente de câmara.
Com a frontalidade que, presumo, embora não gostando de mim nem um bocadinho, me reconhece, digo-lhe que nunca fui seu admirador, enquanto político. Já agora, para ser completamente sincero, ainda menos o apreciei enquanto vereador e vice-presidente. E, ainda menos, desde Abril, de 2019, como presidente.

Esclarecido isto, o facto é que V.a Exa. é o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Na política, o Senhor e eu sabemos, que das palavras com promessas aos actos, vai uma enorme distância.
Na política, o Senhor e eu sabemos como é importante o parecer. Infinitamente mais que o ser.
Na política, o Senhor e eu sabemos como é importante a  gestão da imagem e da agenda de que todos falam, mas  poucos conseguem gerir e dominar.
Ambos sabemos que o concelho da Figueira, nestas autárquicas de 2021, vive uma campanha marcada por uma circunstância extraordinária - a candidatura de Santana Lopes -, não pelo facto de ser um ex-Primeiro-Ministro, mas por ter sido o político que, em 1997, tirou o PS da cadeira do poder autárquico, depois de cerca de 2 décadas de liderança.

A Figueira - e o concelho -, tem questões acumuladas por solucionar, por  anos e anos de problemas empurrados com a barriga ou olimpicamente ignorados.
O Senhor está há 12 anos seguidos no Poder, 8 dos quais em maioria absoluta.
Sou franco: não confio na sua competência política, nem na competência da sua equipa de vereadores. 
Recordo o deslumbramento e a arrogância com que tomou conta do poder em Abril de 2019, após a ida para Lisboa do anterior presidente.
Desconfio também da competência da sua equipa. Desconfio ainda de muitas das medidas que anunciou, nomeadamente os objectivos da autarquia para 2020, em declarações aos jornalistas, na passagem de ano de 2019 para 2020.

Desde logo, para que serviu esta requalificação do Cabedelo? 
Estão resolvidos os problemas do Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, designadamente foi suprida a falta de terrenos disponíveis? Onde ficam situados os 20 hectares anunciados para o seu crescimento? 
A Zona Industrial do Pincho, já tem os prometidos 18 hectares de terrenos municipais disponíveis para a implantação de empresas? Já foram adquiridos os 22 hectares que faltam para dimensionar  a zona industrial do Pincho para os 40, como foi prometido? 
Já foi elaborado o Plano de Pormenor do Vale de Murta, prevendo-se que venha a ter uma área de implantação de 18 hectares? 
Onde é que estão as medidas a favor da mobilidade sustentável? A ciclovia europeia Eurovelo, era para ter sido uma realidade em 2020, incluindo uma ponte sobre o Mondego. A requalificação da estrada “Enforca cães” também era para arrancar em 2020. 
No sector da saúde, onde é que está a solução para Maiorca? 
Que eficácia tem a penalização do IMI para imóveis devolutos? Por exemplo, quanto é que pagam de IMI os proprietários do Edifício o Trabalho?
A limpeza de espaços públicos tem sido alvo de críticas.  Que eficácia teve  “a grande novidade de 2020", que foi o anúncio da Câmara "investir muito na limpeza do concelho, no sentido de que a Figueira da Foz seja uma referência de qualidade de vida, tendo a sustentabilidade sempre presente"?
Ao menos o concelho tem mais e melhor internet?
Ou estou muito enganado, ou V. Exa. não tem a fibra, a estaleca, a visão e o sentido de planeamento e responsabilidade que se exigem a um Presidente de Câmara digno desse nome.

Na Figueira atingiu-se o tempo das reformas, mas das reformas a sério, estruturais e globais. Como saberá as reformas para ultrapassar este "definhamento" em que vivemos, não se fazem a um ano, dois anos. Levam muito mais tempo, fazem-se a quatro, oito anos, senão a uma década ou ainda mais. 
V.a Exa.  sabe que não pode, nem tem condições para protagonizar a mudança que a Figueira precisa. Não é com uns remendos aqui, outros ali, uma gestão criteriosa de inaugurações, que se pode aspirar a uma reeleição. 
Pode acontecer. Mas, se acontecer os figueirenses estarão a contribuir para adiar o desenvolvimento do concelho. Estarão a contribuir, ainda mais, para adiar o que é inadiável.
A situação do concelho é preocupante. Não basta, presumo eu, a oito dias da realização das eleições, inaugurar um edifício´sede de uma Junta de freguesia, para ganhar eleições. 
Uma simples pergunta final: ao menos as obras estão terminadas no edifício sede da Junta de Freguesia de Vila Verde no dia da inauguração?

domingo, 6 de junho de 2021

Ontem, foi Dia Mundial do Ambiente: nos outros dias é o que sabemos...

Vídeo de Antonio Agostinho
Comemorou-se ontem, dia 5 de junho, o Dia Mundial do Ambiente.
Em Portugal, a política pública tem sido marcada pela inoperância na fiscalização e regulação das actividades económicas suscetíveis de degradarem ou destruírem os ecossistemas por parte dos serviços do Estado. Exemplos desta voragem são uma agricultura industrial que não é compatível com a manutenção da biodiversidade, o recrudescimento de projetos imobiliário-turísticos junto à faixa costeira ou a instalação de vastas áreas de equipamento de produção de energia renovável, sendo que nos dois primeiros exemplos, nem a Rede Natura 2000 parece estar a salvo.
Perante este cenário preocupante em que Portugal não parte em boa posição para assumir a sua quota parte no contributo para a recuperação de ecossistemas a nível mundial, a ZERO propõe que se implemente/institua à escala nacional um mecanismo de compensação que resulte na obrigatoriedade de dar previamente início ao processo de recuperação de uma área degradada sempre que seja licenciada ou ampliada uma atividade económica suscetível de alterar o uso do solo no sentido da sua artificialização.
Na prática, advoga-se a criação de uma regra de gestão territorial que torne obrigatória a recuperação de uma área degradada sem uso económico com pelo menos o dobro da área que irá ser artificializada, estabelecendo-se uma área igual a recuperar sempre que o restauro ocorra em área classificada. De salientar que esta penalização adicional de impactes ambientais já é aplicável desde 2010 à indústria extrativa situada no interior do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, com resultados muito positivos.
Ofertas* a membros do Governo ajudam memorizar desafios ambientais para as próximas décadas
Com vista a promover uma sensibilização dos atuais decisores políticos em áreas chave da governação com impacto mais significativo nas matérias ambientais, a ZERO assinala o Dia Mundial do Ambiente enviando diferentes produtos todos produzidos em modo de produção biológico, com exceção de um que por ser capturado em meio selvagem não pode ser alvo de certificação, e todos produzidos em Portugal (com excepção de um que será assinalado no texto abaixo), os quais possuem mensagens implícitas e desafios que gostaríamos de salientar neste comunicado de imprensa. As ofertas já começaram a ser enviadas.
Tiago Brandão Rodrigues | Ministro da Educação
Chá verde – O chá verde contém vitaminas B, C e K, ácido fólico, potássio e magnésio. O chá verde ajuda a manter um estado de alerta mental e tem propriedades relaxantes.
Desafio: ZERO alerta que investimentos na área da educação ambiental para a sustentabilidade são fundamentais para garantir que as novas gerações ficam mais conscientes da importância de se adotarem atitudes e comportamentos compatíveis com estilos de vida que se situam dentro dos limites do planeta.
Ana Abrunhosa | Ministra da Coesão Territorial
Mel – O mel é produzido a partir do néctar recolhido das flores pelas abelhas. São atribuídas ao mel, alimento altamente calórico, propriedades antissépticas e antibióticas, para além de ser recomendado em casos de fadiga e stress.
Desafio: A apicultura é uma atividade tradicional que se desenvolve principalmente nos territórios do interior do país, os quais apesar das constantes proclamações e promessas continuam sem ter atenção devida dos poderes públicos. A implementação de verdadeiras estratégias de desenvolvimento local de base comunitária, considerando as especificidades dos territórios e a participação das populações na sua definição, é a única forma de travar o despovoamento e o empobrecimento das comunidades do interior do país.
Maria do Céu Antunes | Ministra da Agricultura
Azeite – O azeite é extraído da azeitona e faz parte dos hábitos alimentares dos povos mediterrânicos desde tempos recuados. É composto na sua maioria por ácidos gordos monoinsaturados, possuindo ainda outros componentes importantes como a vitamina E e A, bem como propriedades antioxidantes.
Desafio: A produção de azeite em Portugal tem sido fortemente apoiada por fundos públicos, levando a que o país já exporte uma parte significativa da sua produção. Mas a aposta nesta cultura permanente (tal como em outras que se encontram em expansão) privilegiou uma agricultura industrial que está a causar graves impactes ambientais e sociais. A solução passa por não voltar a subsidiar a industrialização agrícola e a artificialização dos territórios, canalizado os apoios comunitários para a promoção para modos de produção agroecológicos.
Marta Temido | Ministra da Saúde
Lentilhas – A lentilha é um alimento da família das leguminosas, tal como o feijão, o grão-de-bico, a ervilha, o tremoço ou a fava.  À semelhança das outras leguminosas, as lentilhas são uma excelente fonte de proteína vegetal – cerca de 30% das calorias das lentilhas secas cozidas correspondem a proteína –, sendo assim uma boa opção para assegurar um bom aporte de proteínas para os que pretendem eliminar o consumo de carne ou simplesmente aumentar o número de refeições vegetarianas.
Desafio: A alimentação dos portugueses continua a depender demasiado do consumo de proteína animal, sendo que o mesmo representa mais de metade da pegada ecológica relacionada com a alimentação (calcula-se que, em média, 30% da nossa pegada ecológica deriva da alimentação). A promoção do consumo de leguminosas, articulando esta política com o Ministério da Agricultura, por forma a incentivar financeiramente os agricultores ao seu cultivo no âmbito do novo Plano Estratégico para a Política Agrícola Comum – Portugal incompreensivelmente só produz 15% das atuais necessidades de consumo (daí termos escolhido propositadamente um produto importado!) – é uma forma simples proporcionar uma alimentação mais saudável e mais amiga da neutralidade climática.
Ricardo Serrão Santos | Ministro do Mar
Cavala em conserva em azeite biológico – A cavala é um peixe que habita na coluna de água em zonas costeiras até 400 m de profundidade, que não se encontra ameaçada de extinção (estatuto de Pouco Preocupante). É rico em ómega 3 e vitamina B12 e, como outros pequenos peixes pelágicos, o seu consumo ajuda a prevenir doenças neurodegenerativas.
Desafio: As autoridades de saúde recomendam um consumo de peixe entre uma a duas porções de 150 g por semana, o que resultaria num consumo anual per capita de 11,7 kg de peixe. Mas em Portugal a média anual pode chegar a cerca de 60 kg, o que faz do nosso país um dos maiores consumidores de pescado do mundo. No entanto, e apesar de chegarem perto de 200 espécies de pescado aos portos nacionais, o consumo centra-se em cerca de 10 espécies gerando um impacto na sustentabilidade dos oceanos. Abrir caminho para que o consumo de pescado seja reduzido e se centre em espécies com stocks menos pressionados e criar as condições para a criação de áreas marinhas protegidas são tarefas decisivas para as próximas décadas.
João Pedro Matos Fernandes | Ministro do Ambiente e Ação Climática
Chá de erva-cidreira – É uma planta autóctone de uso medicinal muito cultivada e utilizada desde tempos remotos que é usada para tratar problemas digestivos, controlar sintomas de ansiedade, uma vez que proporciona uma sensação de tranquilidade e bem-estar.
Desafios: Com todos os indicadores relativos à prevenção e reciclagem de resíduos em colapso, com destaque para o resíduos urbanos e os resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, com metas de enorme exigência em matéria climática, e com um território pressionado e ameaçado pela artificialização que degrada os ecossistemas que é facilitada por uma legislação de avaliação de impacte ambiental obsoleta e permissiva, exige-se à tutela desta área serenidade e ponderação perante estes e outros desafios, bem como a tolerância necessária para acolher e aceitar contributos e pontos de vista diferentes da sociedade civil organizada. 
* As ofertas da ZERO aos membros do Governo de Portugal estão em harmonia com o disposto no artigo 8.º da Resolução do Conselho de Ministros n.º 184/2019, de 3 de dezembro, a qual aprova o Código de Conduta do XXII Governo Constitucional.

segunda-feira, 22 de março de 2021

Candidatura de Carlos Monteiro à presidência da Câmara renova promessas de 2019: piscina coberta, pavilhão polidesportivo e parque verde!..

No passado sábado, a Concelhia da Figueira da Foz do PS aprovou, com 45 votos a favor e dois contra, Carlos Monteiro como cabeça de lista do partido à câmara.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS (edição papel de hoje), Carlos Monteiro afirmou que o seu programa eleitoral dará prioridade à captação de novos residentes e fixação de pessoas no concelho, através da ampliação da Zona Industrial, ao turismo e à qualidade de vida dos figueirenses. Propõe-se, ainda, melhorar as vias de comunicação e o acesso à internet e apostar na mobilidade sustentável. Por outro lado, o candidato do PS pretende construir o parque verde da cidade e uma piscina coberta na zona urbana, esta, frisou, “em estreita articulação com o Ginásio Clube Figueirense”. Mais anida:  “se se revelar necessário, depois da piscina, será construído um pavilhão polidesportivo”
Diário as Beiras, 14 de Abril de 2020

Nada de novo. Continua a ser tudo tão previsível... O presidente da câmara, em entrevista exclusiva ao DIÁRIO AS BEIRAS, a 14 de Abril de 2020, a propósito do seu primeiro ano no cargo, avançou prioridades para os projetos da autarquia. 
"Não desistiu da piscina coberta". Mas esta é a segunda prioridade da lista de investimentos. A primeira, "é a requalificação do Estádio Municipal José Bento Pessoa, actualmente em curso". Depois, "há a piscina e  um pavilhão desportivo. Que poderá ser multiusos".  

sábado, 20 de março de 2021

Istu xó lá bai cum quatro mixas e binte cinco padre-noxos.

Via Movimento Parque Verde
"Estranha forma esta de comemorar a Primavera...
Cortar ramos de árvores, neste cedro centenário, neste momento, não é benéfico nem para a árvore nem para os pássaros cujos ninhos são destruídos..."

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Obras municipais: mais do mesmo na obra do jardim!..

terça-feira, 14 de agosto de 2018

"A Câmara da Figueira da Foz vai analisar a decisão de abater árvores em Buarcos, mas não adianta, para já, se o corte agendado para quinta-feira avança como previsto..."


Penso que niguém desconhece como está aquela zona de Buarcos.

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Foi entregue e foi a reunião de câmara uma petição com 900 assinaturas do Movimento Parque Verde que deve ter ido para o fundo de alguma gaveta pois nunca houve resposta. 

Pois...

Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2021
"O projecto do novo coreto do jardim municipal vai ser alterado, para serem poupadas árvores, adiantou o presidente da autarquia, Carlos Monteiro, na reunião de câmara." - via Diário as Beiras

Penso que niguém desconhece (apesar das tentativas feitas, em devido tempo, para contribuir para o pensamento e discussão da obra, que foram ignoradas), que a intervenção no Jardim Muncipal já está adjudicada (a empreitada já em fase de execução) e tem um prazo de um ano para estar acabada.
É agora que se vai alterar o projecto quando ele já está em fase de execução?
Há aqui qualquer coisa difícil de entender, a não ser que já esteja a acontecer o que já vem do passado: deficiente pensamento, mau planeamento e péssima execução das obras municipais promovidas pela câmara Municipal da Figueira da Foz.

Recordo o que disse Joaquim Barros de Sousa, no início de Agosto de 2018,a propósito da obra de Buarcos, no lançamento do seu livro «Figueira da Foz. Memória de um mandato e os anos perdidos»: “quais são os estudos de trânsito que deram origem a esta reabilitação urbana traçada na prancheta?”
Na sua opinião, “tudo isto é um rematado disparate só porque há fundos comunitários, quando há muito mais a fazer”.
Disse algo mais que continua actual: “as autarquias hoje são agências de espectáculos para divertir, é tudo um circo e o tecido urbano está na mesma. Esta situação pode ser corrigida, acredito nisso, mas só a médio/longo prazos. Um dos problemas é que a Figueira não tem «quadros», estão todos fora por falta de emprego, mas vai aparecer uma geração que diga «basta».

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Reconheça-se o mérito a quem o tem...


Segundo o que pode ser lido na notícia publicada no Diário as Beiras, a "Câmara da Figueira da Foz recuou no abate de árvores na Baixa, na sequência da reacção de munícipes e do movimento cívico Parque Verde". 
Deste modo, foram poupadas  várias dezenas de exemplares, alguns com problemas fitossanitários. A empreitada para a requalificação do parque arbóreo daquela zona da cidade incidia de forma relevante na rua Afonso Albuquerque.
Se não fosse a atenção cívica de cidadãos que residem ali e que nos chamaram para intervir, teria sido cometido mais um atropelo”, afirmou Luís Pena, um dos fundadores do movimento Parque Verde.
Para o activista, a requalificação do parque arbóreo da cidade “resolve-se de uma forma muito simples: auscultar os grupos que se interessam por determinadas áreas sem interesses associados, ouvir as pessoas”.
Grande vitória da cidadania: venceu contra a oposição da falta de sensibilidade ecologista da Câmara. Venceu a oposição das elites da Figueira. Venceu a comunicação social manhosa. Venceu o pessimismo e o comodismo dos tugas figueirenses. Venceu as vozes do apocalipse. Venceu a direita, a esquerda e o centro.
Só não conseguiu ir a tempo de vencer a postura e a forma de actuar de quem está no poder, que fez o que fez em Buarcos, ao freixo centenário e vai continuar a fazer. 
Falta convencer o eleitorado. Mas é só aí. 
De resto esmagou tudo e todos.
O programa segue dentro de momentos.