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sexta-feira, 8 de maio de 2020

Uma pesada herança que poderia ser uma janela de oportunidade... (5)

"Recordo-me com alguma lucidez do edifício do trabalho. Era bastante jovem quando os lojistas começaram a fechar os seus estabelecimentos e, por conseguinte, aquele centro comercial começou a cair por terra. A ideia era interessante: um edifício no centro da Figueira, construído para albergar comércio, escritórios, estacionamento coberto e habitação. Para mais, estávamos no tempo da explosão das superfícies comerciais e a Figueira, evidentemente, não passou ao lado deste fenómeno.
A situação atual daquele espaço é fruto das trocas sucessivas de proprietários, nenhum deles com verdadeiro interesse no imóvel, o que expõe algumas das falhas do mercado imobiliário, que o atual sistema financeiro promove. Assim, ficamos nós, figueirenses, com um verdadeiro “mono”, no ponto mais turístico do nosso concelho.
É claro que a procura de uma solução para o problema remete-nos até à primeira venda do espaço, em 2001. Já desde dessa altura se defendia a demolição do espaço, porém nunca foi possível alcançar um acordo, que satisfizesse os proprietários. Recentemente, o atual proprietário colocou o espaço à venda por 4 milhões de euros, uma verba demasiado elevada para o único interessado em adquirir o espaço, a Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Certamente que todos os autarcas que passaram pelos gabinetes da Câmara nos últimos 20 anos, assumiram a resolução deste problema como uma prioridade, porém as débeis finanças do município, nunca permitiram sequer sonhar com a aquisição. Os esforços foram inúmeros, as tentativas de novos caminhos foram múltiplos, contudo a conclusão acaba por ser sempre a mesma. Para resolver o problema é necessário deixar de fazer muitos projetos extremamente necessários para as populações.
Talvez quando o município tiver as suas dívidas pagas, possamos adquirir aquele espaço e logo depois pensar como o iremos tirar dali. Até lá, vamos acreditar que possa haver boa fé por parte de um fundo imobiliário para devolver aos Figueirenses a zona mais negra da Figueira da Foz."

sábado, 3 de novembro de 2018

Terá o anfitrião feito "o trabalho de casa"?..

"O município de Nogent-Sur-Marne e a Associação Franco-Portuguesa Cultural e Desportiva Estrelas do Mar, sediada naquele município francês, entregaram ontem à autarquia 32 mil pinheiros marítimos, um por cada habitante do concelho gaulês. As árvores destinam-se à reflorestação das áreas ardidas no incêndio de outubro do ano passado e às que foram afectadas pela tempestade “Leslie”. Após a recepção da delegação vinda de França, no salão nobre dos paços do concelho, foi plantada uma árvore em frente ao edifício da câmara. A seguir, a comitiva deslocou-se à Lagoa da Vela, onde, a título simbólico, foram plantadas várias dezenas de pinheiros, fornecidos pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), porque aquele tipo de árvores francês não pode ser plantado nas zonas protegidas portuguesas, por, ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, não ser igual ao português. Os 32 mil pinheiros vindos de França, esses, foram encaminhados para o parque municipal de campismo, onde permanecem até ser ativado o plano de reflorestação das áreas onde serão plantados, fora da Rede Natura e zonas protegidas. A autarquia está a criar parcerias para a plantação dos pinheiros franceses em áreas fora das zonas naturais protegidas e sob alçada do ICNF." - Via DIÁRIO AS BEIRAS

Os visitantes tiveram como anfitrião o vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro. 
Recorde-se que, recentemente, o PSD/FIGUEIRA denunciou que "a preocupação é tanta com a reflorestação que Câmara Municipal tem inscrito em Plano e Orçamento para 2019 para “Requalificação das Lagoas e Serra Boa Viagem apenas 100 €."

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Estamos em ano de agitação eleitoral autárquica...



Da série, o meu contributo, pra juntar ao rol das promessas da propaganda "do regime socialista figueirense", que pretende levar Ataíde até ao terceiro mandato...
E se as “paredes vingativas” do Edifício "O Trabalho", ou das escadas que dão acesso à Esplanada Silva Guimarães,  devolvem-se o mijo a quem usa estes locais como urinóis públicos?..
Fica a sugestão à atenção do candidato Ataíde (atenção Durão...) e candidatos a Buarcos/S. Julião (... para já, do conhecimento público a José Esteves e Rui Duarte...)
Existe uma tinta que repele a urina das paredes se alguém as usar indevidamente. 
Para combater o mau cheiro e apelar ao civismo...

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Da série, as escolas secundárias da Figueira... (5)

O saber não ocupa lugar

"Sim, considero que em 2020 continua a fazer sentido o concelho da Figueira da Foz possuir três escolas secundárias.
Porquê? Porque temos mais de 2100 alunos matriculados no ensino secundário (pordata.pt) e um vasto território para servir.
As três escolas secundárias da Figueira da Foz sempre demonstraram uma diferenciação na metodologia de ensinar, formar e ajudar os seus estudantes.
Aliás, faz todo sentido que se dotem abordagens diferentes para a resolução de problemas semelhantes, tendo em conta a natural evolução das diferentes
comunidades.
Na verdade, apesar de todas as comunidades escolares partilharem os mesmos programas curriculares, por forma a obterresultados positivos nos exames
finais, impostos pelo ministério da educação, naturalmente, cada escola possui um historial e uma tradição letiva diferenciada das outras, sendo esta, produto do trabalho de décadas de vários professores, do perfil dos alunos que vão passando pelo recinto escolar e também dos profissionais de educação que executam a manutenção dos espaços.
Qualquer uma das três escolas consegue ser uma alternativa à próxima, no que concerne aos parâmetros da formação integral de um adolescente. Por isso, para mim, um dos principais motivos, para desejar que haja várias escolas públicas no concelho, prende-se com a possibilidade dos pais dos alunos escolherem entre projetos diferenciados, o que claramente se traduz numa maior possibilidade de encontrar um projeto de sucesso para o seu filho.
Naturalmente, não defendo que se façam escolas secundárias só para dar alternativas de escolha, porém num concelho onde cada escola pública secundária terá em média 700 alunos matriculados, afirmo que não faz sentido reduzir o número deestabelecimentos de ensino.
Fechar um estabelecimento de ensino público, não é só fechar uma porta de um edifício público.
É destruir o trabalho e a dedicação de centenas de profissionais de educação, que deram o seu contributo, para que a sua escola se moldasse à imagem daqueles que passaram por ela, por forma a servir da melhor forma todos os alunos e alunas que por lá passam."

Via Diário as Beiras

sábado, 19 de setembro de 2020

Telenovelas figueirenses: Edifício O Trabalho está à venda

Espaço publicitário da responsabilidade da Imovirtual


Vende-se prédio com 7 andares junto ao casino. 5 600 000 € 2 121 €/m²

(Nota OUTRA MARGEM: Esta, é uma oportunidade única e irrepetível. Será que os empresários figueirenses andam a dormir? Com a Câmara não podemos contar: tem de pagar 5 milhões e tal de indemnização aos credores do Paço de Maiorca. Não fora isso e não sei não...)

A Localização deste prédio não poderia ser melhor!

Ideal para Hotel, pois a Figueira precisa de uma oferta mais moderna e apelativa para poder ter capacidade para grandes eventos!
Também pode ser transformado em oferta para habitação, sendo um projeto bem pensado e prático que possa satisfazer os nossos jovens, tentando inovar com alguma coisa diferente da que já existe.
Estando perto do Casino podemos falar e pensar numa oferta mais virada para esse tipo de cliente!
Tantas coisas que se podem fazer com este Imovél tão perto de tudo!
O Prédio é composto por um total de 220 Frações
Sub cave e cave, para estacionamento. ( 110 LUGARES DE ESTACIONAMENTO)
Rés de chão e 1º andar, para comércio. (41 LOJAS PARA COMÉRCIO)
O 2º e 3º andar para escritórios. (26 ESCRITÓRIOS)
O 4º, 5º, 6º e 7º andar para Habitação. (38 APARTAMENTOS)
Fica situado junto ao Casino, Mercado Municipal, Praia do relógio e Marina.
Visite.

Características

  • Elevador
  • Gás Canalizado
  • Terraço
  • Vista de Cidade

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Antigo quartel dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz

"É uma iniciativa meritória a recuperação do antigo quartel dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, originalmente designado por Estação da Bomba, situado na zona antiga da cidade, junto à Igreja Matriz. O edifício, segundo a Câmara Municipal, vai ser transformado em incubadora de artes visuais, com auditório e salas de exposições. Consta que “para dar (ainda) mais vida ao futuro espaço de trabalho colaborativo (coworking), a autarquia irá também transferir o arquivo municipal de fotografia e vídeo”.
Este é para mim um ponto fundamental: é importante dar-lhe vida, evitando que seja um mero “armazém” onde apenas trabalhem dois ou três funcionários. Esta zona da cidade precisa de mais residentes, mais comércio para voltar a ser o que foi, uma parte vibrante do centro cívico da cidade.
Noto ainda que o edifício, após as obras realizadas, ficou com uma cor diferente, de azul passou a amarelo ocre, regressando às suas origens. Deliberadamente, ou não, o edifício deverá afastar-se da memória associada ao Quartel de Bombeiros, criando uma nova imagem.
Penso ainda que a reconversão deste imóvel deverá ser acompanhada da revitalização de outros edifícios nas imediações, muitos devolutos, e ainda de algumas demolições de crimes urbanísticos erigidos nos últimos 40 anos. Não devemos ter tabus relativamente à qualificação da paisagem, no sentido da harmonia, da redução de volumes que cortam as vistas e desvirtuam o tecido urbano.
A requalificação do antigo Quartel dos Bombeiros é um passo no sentido correto por levar mais pessoas a trabalhar e a visitar a zona antiga da cidade. Oxalá tal desiderato se concretize."
Via Diário as Beiras

terça-feira, 25 de março de 2014

Deixemos as flores e voltemos às demolições

Avenida 12 de Julho, Gala. Foto de António Agostinho sacada daqui
Ontem no Porto começou a ser  demolida uma antiga fábrica que era um foco de tráfico e consumo de droga.
De acordo com a autarquia, o processo de tomada de posse administrativa do terreno, com “cerca de 130 metros de comprimento por 95 de largura”, foi iniciado “apenas 2 semanas” depois de Rui Moreira ter sido empossado presidente da Câmara, tendo em conta “problema social gravíssimo” do espaço.
As demolições começaram,  segunda-feira, porque terminaram na sexta-feira “os trâmites legais e o prazo dado em edital para que os proprietários tomassem medidas”, justifica o site do município portuense.
Pela Figueira é o que sabemos.
António Tavares, vereador PS, no poder há quase 5 anos.
“...  não conseguimos perceber como pode a Açoreana, empresa proprietária do chamado edifício "O Trabalho", fazer perpetuar e permitir a degradação constante do mamarracho que todos conhecemos, para mais situando-se numa zona nobre da cidade e degrande fluxo de turistas e locais..."
A Figueira é mesmo uma cidade que não se leva a sério...

sexta-feira, 21 de abril de 2017

2017 é ano de eleições...

Autarquia pode vir a declarar a ruína económica do Edifício O Trabalho.
Este é o título de notícia publicada hoje no jornal As Beiras.
Dado o seu manifesto interesse público, fica a imagem da notícia.

O executivo presidido por João Ataíde, também é humano. 
E faz parte da natureza humana, em ano de eleições, esperar por melhores dias. 
Eu também tenho os meus defeitos: por exemplo, não há nenhuma razão estatisticamente consistente para jogar no euromilhões. 
No entanto,  continuo a jogar todas as semanas. 
2017 é um bom ano para os figueirenses jogarem num futuro melhor... 
Só sai a quem joga, isto é, a quem vota...

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Um dia bem passado: uma visita ao Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira


O Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira, nas actuais instalações, foi inaugurado no dia 20 de outubro de 2007. 
De autoria do Arquitecto Alcino Soutinho, o novo edifício veio concretizar uma das grandes prioridades da política cultural do Município de Vila Franca de Xira, criando as condições para a implementação de um projeto museológico mais ambicioso e de âmbito nacional.
A iniciativa de criação de um Museu dedicado ao neorrealismo nasceu em Vila Franca de Xira na década de oitenta do século XX, da vontade de um grupo de intelectuais ligados ao movimento neorrealista, concretizado através da criação da Comissão Instaladora do Museu do Neo-Realismo e da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo (APMNR).
Em 1993 foi dado mais um passo com a abertura ao público do Centro de Documentação do Museu. O projeto do Museu foi evoluindo em torno da área arquivística e bibliográfica, porém, cedo enriqueceu e diversificou o seu património, desenvolvendo um vasto conjunto de coleções museológicas, com destaque para espólios literários e editoriais, arquivos documentais (impressos e audiovisuais), acervos iconográficos, obras de arte, bibliotecas particulares e uma biblioteca especializada na temática neorrealista.
Neste momento, estão patentes ao público as seguintes exposições:
 “Jorge Vieira: Monumento ao Prisioneiro Político Desconhecido”.
Com curadoria de Leonor Oliveira e Paula Loura Batista, a Exposição tem como ponto de partida a emblemática obra de Jorge Vieira “Monumento ao Prisioneiro Político Desconhecido”, abrindo portas a uma reflexão mais alargada relacionada com a defesa dos valores da Liberdade e da Democracia, com a visão política do artista e com a forma como esta teve expressão no espaço público em Portugal.
"A Família Humana", que dá a conhecer a nova colecção internacional de fotografia do Museu do Neo-Realismo, centrada no período 1930-60.
Esta coleção foi formada com o contributo de Jorge Calado, conhecido curador e colecionador, e conta com cerca de 375 fotografias de mais de 175 artistas de 25 nacionalidades, que fotografaram em 60 países dos 5 continentes.
Vai estar patente ao púbico até 29 de maio de 2022.
Representações do Povo, que pretende reflectir como artistas próximos ou distintos do neorrealismo representam o povo, na relação com os seus diferentes contextos geográficos e históricos.
São seis os artistas e seis os conjuntos de obras, de Domingos António Sequeira a Graça Morais, passando por Rafael Bordalo Pinheiro, Augusto Gomes, Tereza Arriaga e Jorge Pinheiro. Através deles, o Povo irrompe: refugiados da Terceira Invasão Francesa, a figura derrotada ou ameaçadora do Zé Povinho, os pescadores de Matosinhos, os vidreiros da Marinha Grande, as «Marias» da aldeia transmontana do Vieiro, os camponeses da reforma agrária alentejana, na comovente alegoria a dois dos seus mortos.
A Exposição, que ocupa o piso 2 do Museu, é o resultado de um trabalho conjunto de seis comissários, Carlos Silveira, Pedro Bebiano Braga, João B. Serra, Laura Castro, Joana Baião e Raquel Henriques da Silva, a qual assumiu coordenação geral da mesma.
Patente até 10 de abril de 2022.
Pormenor importante: a entrada é gratuita.
Mais fotos aqui.

sábado, 10 de novembro de 2018

Constatações de um malandro com bom coração...

Então bom sábado
Ao que parece, é imperativo que nos portemos bem e mostremos que somos de novo bons figueirenses. 


Bem vindos, pois, à cidade onde em cada dia há uma novidade mais espantosa e espampanante que a do dia anterior...
Por vezes, há dias em que as novidades são em catadupa... 


Vale-nos que não há consequências...
O povo é cordato, sereno, cordial e manso...
Só nesta semana ficaram resolvidos "os problemas do Edifício O Trabalho e o da concessão do estacionamento"...
É obra...


Estamos numa cidade catita. E, isso, é que é importante de poder ser constatado.

Um abraço para todos e todas.
Renovo o desejo de continuação de bom sábado.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

sábado, 21 de julho de 2018

A politiquice figueirense já chegou às freguesias?..

No passado dia 15 de Julho li o seguinte “COMUNICADO” assinado pela Direcção da Casa dos Pescadores da Costa de Lavos. Passo a citar:
"No seguimento dos acontecimentos da última noite, no aniversário da Casa dos Pescadores, esta direção presta os seguintes esclarecimentos aos seus sócios e população da Costa de Lavos:
1- Este grupo de voluntários trabalha e mantém em funcionamento a Casa dos Pescadores com muito esforço e sacrifício pessoal de cada um.
2 - Não aceitamos de forma alguma que a Sra Presidente de Junta use o palco de uma festa, para fazer ajustes “políticos” com eleitos dos órgãos sociais desta coletividade.
3- Sendo que, como todos os participantes puderam comprovar, os digníssimos representantes da Freguesia e Município foram recebidos de forma educada e cordial.
4- Os assuntos da Assembleia de Freguesia devem ser tratados na própria assembleia e nunca numa festa de aniversário.
5- O 4 aniversário da remodelação da Casa dos Pescadores representa a vitória de um projecto mas sobretudo da vontade, da coragem, da resistência, do trabalho e do amor de um conjunto de pessoas com o apoio incondicional de toda população da Costa de Lavos. É um orgulho para toda a comunidade. Isto não tem nada, mas mesmo nada a ver, com não respeitar ou relembrar os antepassados como a senhora Presidente de Junta quis fazer parecer no seu discurso.
6- Conscientes da nossa história o actual logotipo tem em si a base do logotipo do Grupo Recreativo dos Pescadores.
7- No ano passado celebramos os 72 Anos da Casa dos Pescadores enquanto edifício que não tem nada a ver com quantas associações ou valências já existiram desde a sua construção só para dar um exemplo
8- Um assunto que nem é assim tão importante muito menos para ser utilizado da forma ardilosa e maldosa como a Sra Presidente Junta o usou.
 

Enquanto voluntários mas conscientes das nossas obrigações continuaremos a defender os interesses da Casa dos Pescadores e da Costa de Lavos de todas as formas."

Na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, sobre o mesmo assunto, veio o seguinte:
Nota de rodapé.
Na vida política concelhia, nunca há nada tão mau, que não possa piorar...

sábado, 3 de junho de 2017

Com o altíssimo patrocínio da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas/2017... (II)

O ministro Pedro Marques,  titular da pasta do Planeamento e das Infraestruturas, visitou a Figueira e Montemor.
No concelho da Figueira da Foz, passou pelas obras da nova Unidade de Saúde das Alhadas e pela fábrica United Resins. 
Já no  concelho vizinho de Montemor-o-Velho, Pedro Marques visitou as obras de requalificação da igreja de Santo António, junto ao castelo, e ficou a saber que a autarquia liderada por Emílio Torrão tem obras para lançar no valor de milhões de euros. A requalificação da envolvente sul do castelo e a reabilitação urbana da zona histórica da vila, onde vão ser instalados um espaço para artistas e um edifício multiusos, bem como instalações para trabalho colaborativo e a recuperação da frente ribeirinha, fazem parte do plano de investimentos da autarquia montemorense. As obras, cofinanciadas por Bruxelas, têm por finalidade combater a desertificação do casco antigo. O autarca montemorense não se ficou por fazer uma visita guiada ao ministro. Emílio Torrão lembrou a Pedro Marques que a edilidade quer ver construídas a variante sul e as passagens pedonais sobre a Linha do Norte, em Formoselha e Santo Varão, obras que estão a ser tratadas com a empresa pública Infraestruturas de Portugal.
João Ataíde também não perdeu a oportunidade para sensibilizar o ministro para a urgência das obras de beneficiação da EN109, empreitada que tem vindo a ser adiada há vários governos e mandatos autárquicos. A última calendarização apontava o início das obras para 2017, mas, mais uma vez, não avançaram. Pedro Marques, contudo, adiantou ao jornal As Beiras que o concurso público para a primeira fase será lançado em julho próximo. A requalificação daquela estrada nacional, entre a Marinha das Ondas, na Figueira da Foz, e Mira, inclui a transformação de seis das nove interceções (cruzamentos e entroncamentos) em rotundas – as restantes serão melhoradas. A empreitada vai custar 3,5 milhões de euros. Para a segunda fase, cujo concurso será aberto em 2018 (ainda sem data), está prevista a substituição do pavimento, ao longo de 44 quilómetros, por 11 milhões de euros. 

domingo, 27 de abril de 2014

Um rigoroso exclusivo Outra Margem sobre a inauguração do Óasis Plaza

Em rigoroso exclusivo, Outra Margem conseguiu obter de fonte que prefere permanecer anónima, o programa das festas para a inauguração em 24 de junho próximo, dia feriado municipal na Figueira da Foz.

Programa:

10.00
Concentração dos convidados nas antigas freirinhas.
11.00 

Partida para o edifício o trabalho onde será servido um porto de honra.
12.00 

Visita ao jardim municipal para inauguração do coreto e nova florestação e limpeza.
13.00 Inauguração do Titanica.
14.00 Almoço volante servido no lago do oásis.

sábado, 30 de dezembro de 2017

Balanço de 2017 - aspectos urbanísticos

"Negativo
A autarquia continua a ignorar quem anda a pé diariamente pela cidade. A evolução para um novo paradigma de mobilidade não foi apropriada pelos decisores (eles próprios parece que não andam a pé….), os projetos e obras beneficiam sempre os automobilistas e esquecem os peões. Falta atenção ao detalhe, desde o nivelamento dos passeios às estratégias que levam as pessoas a usar mais a bicicleta. A abertura de novas superfícies comerciais em zonas afastadas do centro cívico mostra que o planeamento urbano é marcado pelo “interesse comercial”. Falta ainda uma verdadeira política de cidade. A confusão urbanística continua presente, moradias são “abafadas” por prédios com 4 andares; espaços verdes são transformados em parques de estacionamento. 
Isto em 2017, mais de 30 anos após a Figueira ter sido desfigurada (o Edifício Trabalho é dessa época) por um urbanismo pobre, condicionado pelos interesses privados que “capitalizaram cada metro quadrado” que lhes foi entregue. 
Positivo
O PDM, aprovado em 2017, veio reduzir a zona urbana em 47% face ao anterior e limitar muito a construção nova na zona urbana. O mesmo se aplica às zonas rurais, onde é necessário restringir as zonas urbanizadas. Precisamos de contrariar os erros do passado que levaram a situações de dispersão urbana com custos elevadíssimos, desde uma rede de águas sobredimensionada até aos custos em manutenção de estradas e iluminação pública. 
A todos os leitores votos de Bom Ano de 2018."

Via AS BEIRAS