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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

A eternidade para Santana Lopes na Figueira!..

Na Figueira é sempre carnaval...

" O trio eléctrico está de volta à Figueira da Foz, 12 anos depois da última vez em que animação desfilou sobre rodas na marginal da cidade. Desta vez, porém, a moda importada pelo antigo presidente da câmara Pedro Santana Lopes faz-se no inverno, nos dois corsos do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, e não nas noites cálidas de verão, como aconteceu naquela altura. A outra novidade é que em vez do samba é o zumba, a dança da moda, que vai animar a pista da viatura descoberta com 30 metros de comprimento. A sugestão partiu do professor figueirense de zumba Luís Paulo, que a Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, que este ano organiza a festa carnavalesca, acolheu de imediato. O mentor da ideia adiantou aos jornalistas que quem quiser pode juntar-se ao trio eléctrico, formando um grupo de foliões ao ritmo do zumba. 
Na conferência de imprensa, Luís Paulo fez-se acompanhar por Adelino Vaz (organização do Carnaval), Rui Duarte (Junta de Buarcos) e Rosa Amélia, a peixeira mais conhecida de Portugal. “A peixeira do povo”, como gosta de ser conhecida, revelou que vai subir ao último andar do trio elétrico para dançar com “o fato mais descascado” que encontrar no seu roupeiro. A empresária apresentou-se como fã do trio eléctrico. Esta paixão nasceu na Figueira da Foz, quando, nos primeiros anos do actual século o músico brasileiro Netinho espalhou o ritmo baiano pela marginal. A carismática Rosa Amélia aproveitou a ocasião para defender o regresso do Carnaval de verão à Figueira da Foz. O trio elétrico vai abrir os desfiles de domingo e terça-feira, com cerca de uma centena de foliões a bordo e todos os quiserem acompanhá-lo. " 
Via AS BEIRAS

Em tempo.
Coerência, é, 12 depois, no inverno, esta maioria absoluta que está no poder autárquico figueirense, contribuir para fazer reviver uma moda importada pelo antigo presidente da câmara Pedro Santana Lopes...
Será que estes, que tanto quanto sei, nunca pertenceram à elite cultural lisboeta, acreditam que a Figueira continua a ter tudo para estar na moda?..
Se isto constitui eternidade na Figueira para Santana Lopes, não sei!..
Aquilo que constato é que esta elite, que é eleita pelo povo, sabe que "o povo" é povo porque não percebe uma carrada de coisas. 
Há muitas razões para "o povo" ser tratado por “o povo” e não por outro nome qualquer que lhe desse mais dignidade do que aquela que merece por parte de quem o governa
Podia passar a listar essas razões, numa lista ordenada, ou numa lista desordenada, mas seria desnecessário, por irrelevante.
A esmagadora maioria de quem passa por aqui, para ler, não é "o povo"...
E, quem me lê, sabe do que eu estou a falar...

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

"Chuva espera pelo fim da festa com 12 mil pessoas na Figueira da Foz"...

Imagem jornal As  Beiras
Ainda bem que não choveu no dia de carnaval, pois a  paisagem ficava tomada de de tons de cinzento. 
O som monocordicamente ritmado da chuva a cair poderia tornar amorfos os foliões.
Em dias de chuva, as pessoas ficam mais iguais e mais cinzentas...
A chuva tem este triste sabor de uma igualdade imposta.
Dias de chuva são dias sem imaginação?

Desta vez, S. Pedro não quis estragar a festa. Pelo contrário, esperou que o desfile acabasse para libertar a chuva. E se o corso não tivesse arrancado com cerca de meia hora de atraso, o Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz não teria metido água. 
Segundo o que já tive oportunidade de ler no jornal AS BEIRAS, a organização facturou bem, mas não ganhou para o susto. Romana, a rainha, sofreu uma intoxicação alimentar, anteontem, em Lisboa, e ao final da manhã de ontem ainda não havia garantias se podia reinar na avenida do Brasil. 
Mas, tudo não passou de um susto:  a cantora recuperou e cumpriu com a real missão de animar o Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, ao lado do rei Carlos Queirós. 
Quem gostou mesmo do que viu, foi  presidente da Câmara da Figueira da Foz: “foi um Carnaval bem passado, muito animado, com grupos muito bem recriados. A organização pela associação parece que está a resultar. Por outro lado, fico muito satisfeito por ter muita adesão”, declarou João Ataíde ao Diário As Beiras. 
O desfile de ontem foi o segundo de quatro. O Carnaval Infantil Solidário, no primeiro, foi na sexta-feira, com cerca de 1600 crianças das escolas do concelho. Hoje, pelas 22H00, desfilam as escolas de samba locais – A Rainha, Unidos do Mato Grosso e Novo Império. 
Amanhã, pelas 14H30, realiza-se o derradeiro corso, com os reis e os seus 1200 súbditos. A entrada custa quatro euros – crianças até aos 12 anos e foliões integralmente caraterizados não pagam.

Há uma série de estereótipos que damos por adquiridos e nem pensamos se estão certos ou errados. 
Por exempo, associar a chuva com a tristeza. 
Porquê?
Não é a chuva que viceja os campos, que renova os rios e as fontes, que tudo prepara para que finalmente venha o sol?
Vamos apreciá-la como merece.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Como não é ofensivo e é carnaval...

Acontece a qualquer um de nós, por vezes, ser obrigador a utilizar as casa de banho públicas. 
Uma maneira de passar o tempo, é ler os escritos nas portas que são, na maior parte das vezes, impublicáveis.
Mas, a este, achei-lhe graça. 
E como não é ofensivo e como estamos no Carnaval ...
«Tu lá fora és "o maior", mas aqui dentro borras-te todo.»

Nota de rodapé.
Via AS BEIRAS
«Esta é uma data de calendário controversa, no sentido de que há quem aprecie e há quem ignore, no entanto, seja qual for a opinião do leitor, hoje disserto um pouco sobre a importância do Carnaval para as cidades que o comemoram de forma mais relevante e que investem e o tornam num cartaz turístico. O envolvimento dos que dedicam o seu tempo livre meses a fio na preparação dos desfiles carnavalescos é notável pois, nestas comemorações, de corsos e outras realizações carnavalescas, os meses que antecedem a sua realização geram “economias circulares” num conjunto alargado de “comércios” que veem as suas vendas aumentadas. O Carnaval é também animação das pequenas economias locais. De certa forma tem havido alguma “especialização territorial” na comemoração destas datas. Da festa espontânea, popular e carismática passou-se de há muito para a festa organizada, de raiz essencialmente brasileira, mas que consegue mobilizar as suas Autarquias e Associações Culturais em torno da sua preparação e dinamização. Na dinâmica carnavalesca da Região Centro e de norte para sul, destacam-se Ovar, Mealhada, Figueira da Foz, Nazaré e Torres Vedras como os principais centros urbanos, que criam concorrência entre si na atracção de visitantes, incrementando as suas economias locais. A sátira aplica-se aos temas da actualidade e aos protagonistas públicos e políticos, todos devidamente ridicularizados, afinal… é Carnaval e ninguém leva a mal!"»

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Somos uns felizardos

Na foto, sacada daqui, dois dos foliões que
se estiveram nas tintas para um governo
 completamente alheado da realidade do país 

Ontem, segundo o Diário de Coimbra, estiveram na Avenida do Brasil, mais de 8 mil pessoas (bilhetes vendidos), que assistiram e não arredaram pé, apesar do frio e de uma ou outra ameaça de chuva.
Aqui pela Figueira, o dia de ontem,  terça feira de Carnaval mostrou, uma vez mais, que o governo está completamente alheado da realidade do país.
Quis ir ao banco e estava fechado. As escolas, por força da pausa lectiva, estiveram fechadas. A câmara deu tolerância de ponto.
O  governo foi,  mais uma vez, o mau da fita…  
E por culpa própria: continua desfazado da realidade…
Logo no dia do carnaval propriamente dito, queriam que num país onde é sempre carnaval, as pessoas abdicassem do carnaval!..
Entretanto, está retomada a normalidade do carnaval  neste país....
O  preço dos alimentos sobe ... o preço dos combustíveis e da energia sobe .... o preço do dinheiro sobe.... a inflação sobe.... e o ciclo de pobreza  atingirá mais umas centenas de milhares ...
O que nos vale é que temos lideres que  sabem bem para onde nos levam  acelerando a desgraça de modo notável ....
Somos uns felizardos e queixamo-nos de tudo e de todos é o que é!..

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Na Figueira é sempre carnaval...

foto de Pedro Agostinho Cruz 
Ontem, domingo, o Carnaval de Buarcos saiu à rua.
Porém, a chuva acabou por obrigar ao fim antecipado do desfile na Avenida do Brasil.
Uma escola de samba e o carro dos reis não desfilaram.
Merche Romero e o figueirense Fernando Maltez, porém, não privaram os seus súbditos do convívio e, a meio do corso, decidiram abdicar do trono para se juntarem ao povo.
Na Cova-Gala o Carnaval  trapalhão decorreu com alegria e animação.

Em tempo.
Se o samba veio para ficar no carnaval de Buarcos, porque não alteram o dia de entrudo para meados de Agosto, quando a temperatura atinge os valores do Carnaval do Rio? 
Além do mais, evitava que a Câmara tenha de conceder tolerância de ponto. 
Em Agosto, Portugal está de férias.  

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Eu sei que sou um eterno insatisfeito... Resta-me, aguentar e cara alegre. O que não tem remédio, remediado está!

Crónica de Teotónio Cavaco, publicada hoje no jornal AS BEIRAS.
"Era uma vez uma cidade na qual, sobretudo em duas épocas do ano, os fenómenos de luz provocada pelos homens com intenções metafísicas (o foguetório nos “santos populares” e os anjinhos e estrelinhas pelo Natal) provocavam invariavelmente avaliações bem mais prosaicas, ao nível do “gostei/não gostei – no ano passado é que foi bom/este ano está melhor – deviam era usar o dinheiro para os pobres/é desta que se vende mais qualquer coisa no comércio – já vi mais carros estacionados na relva/nunca me lembro de ver tanta gente na rua”.
Ainda mais curioso era observar que as opiniões eram defendidas, não com base em qualquer estudo ou análise sistemática, mas por simpatia ou antipatia ao Grande Líder, ou aos seus regedores, ou ao(s) Partido(s) que o apoiavam cegamente.
Nessa cidade, ainda havia quem lembrasse que a luz, associada ao uso da razão, tinha como raiz histórica o Iluminismo, movimento intelectual que surgiu durante o séc. XVIII na cidade-luz (Paris), o qual defendia a necessidade de mudanças políticas, económicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, bem como na prática da tolerância religiosa.
A essa cidade chegaram um dia notícias de que um grande construtor mundial de carros (eléctricos) e de baterias Li-Ion (iões de lítio) queria investir numa zona com grande quantidade de horas de sol anuais. E o que se fez nessa cidade? Iluminaram-se os anjinhos e as estrelinhas…"

Moral da «estória», se esta «estória» tivesse moral: na Figueira é sempre carnaval!
O limite, na Figueira, não é o céu.
Pode ser o simples facto de, na Figueira, ser sempre carnaval.

Na Figueira, esse sonho tem sido possível...
Portanto, nada mais natural, que este executivo camarário - na minha modesta opinião, o pior executivo camarário que geriu os destinos da Figueira da Foz, desde que tenho memória -   se sinta  na obrigação de mantê-lo e assegurar o engenho e arte de o ir tornando realizável.
A ele, ao carnaval permanente...

E ainda bem que assim pensa quem de direito. 
A vida são dois dias, o carnaval são três e a saúde é um estado transitório que não augura nada de bom! 
E enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.

Viva o carnaval!
A folia, mesmo que artificial, e o bom humor, são duas das melhores peças de vestuário que alguém pode usar na sociedade...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Os votos e os desejos para o Novo Ano...

A mensagem do dr. João Ataíde, é uma visão abrangente e genérica, numa prosa impecável, que manifesta desejos honestos para um ano melhor em 2016, que poderia ter sido escrita por mim - apesar de não ter 6 anos de exercício no cargo de presidente de câmara da Figueira da Foz.

O embrulho desfavorece o conteúdo - é demasiado “fofinho” para o vazio de conteúdo...
Mas diz que é assim que o figueirense gosta. E, como político que é, se o eleitorado gosta, o eleitorado é o que tem do presidente.

Pelo andar da carruagem, presumo que vai ser difícil aguentar o vazio até ao início da silly season na Figueira, que começa dentro em pouco - no carnaval.

Neste momento, dizer mais que isto seria entrar no mundo da fantasia.
Sempre tive alguma dificuldade em compreender o interesse público do carnaval de Buarcos, que tem levado, ao longo dos anos, a nossa câmara a atribuir dinheiros públicos avultados - em 2010 foram 150 mil € (trinta mil contos, em moeda antiga!..), em 2013, foram 100 mil € (vinte mil contos, em moeda antiga!..), este ano a base será a partir de 50 mil € (dez mil contos, em moeda antiga!..).

Será que todo este dinheiro queimado nos carnavais,  tendo por justificação básica o apregoado interesse público, se viu alguma vez repercutido, por estas bandas, no plano turístico, cultural e económico?

Dando de barato o suposto e incerto plano turístico -  e não ponho em causa que veio gente de Coimbra ver as coxas das desfilantes!.. - a meu ver, é completamente inverosímil, que esta manifestação carnavalesca local, tenha tido qualquer repercussão fora do País.
daqui
Logo, estaremos a falar de turismo caseiro - essencialmente, das freguesias do Concelho; com um pouco de boa vontade, de alguns concelhos do distrito

Não estarei à altura de discutir o interesse económico -  desconheço o impacto da manifestação carnavalesca figueirense no comércio local, mas, se alguém tiver os números que os avance - contudo, admito, que entre cerveja e bifanas, algum será...

Contudo,  o argumento que mais admiro, é o do chamado interesse cultural. 
Pergunto, pois a ignorância deve ser minha: qual é a raiz cultural portuguesa, duma manifestação que exibe grupos que se auto-denominam escolas de samba, que dão uma volta à avenida a fazer barulho?
Ou qual é o interesse cultural de contratar, com dinheiros públicos, uma Merche Romero, um João Baião, um Futre, um Emanuel, para dar uma volta na Avenida? 
Será que serei eu o único atrofiado?

Mudam os presidentes de câmara, mudam os partidos no poder, mas na Figueira é sempre carnaval!
Só que o Carnaval não é isto.
O Carnaval é uma manifestação popular, pagã, saindo à rua quem entende que o deve fazer, à sua responsabilidade e expensas. Não tem que ser subsidiado com dinheiros públicos, que não existem para, por exemplo, tapar os buracos das estradas do concelho ou implementar estruturas desportivas no concelho para a juventude poder praticar desporto com condições mínimas de segurança e dignidade...

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Carnaval espontâneo


Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças reuniam-se no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demónios.
Domingo de Carnaval, à tarde na Cova-Gala não foi assim tão diferente.
Não há dinheiro para vedetas nacionais ou internacionais, contudo, o Carnaval foi lembrado, de maneira saudável e de forma peculiar: com música, alegria, espontaneidade e muita, muita brincadeira.
O Carnaval da Cova-Gala pode não ter a pompa dos mais famosos carnavais ( Paris, Veneza, Munique e Roma, Nápoles, Florença, Nice muito menos do Rio de Janeiro), mas tem características genuinas e populares, sempre de preservar.
Terça-feira há mais.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Entretanto, na Figueira é sempre Carnaval…

Não tarda nada está aí o carnaval propriamente dito ...
As reuniões para a realização do evento, se não estiverem já em marcha, devem estar pensadas...
Ah, mas o carnaval será o de Buarcos?.. Ou o da Figueira?..
Agora, depois da agregação das freguesias, o assunto, presumo, passou a ser irrelevante!..
Mas… Será que o corso vai desfilar entre a Av. Brasil e a estação do caminho de ferro?..
Enquanto não sabemos e enquanto não desfila o corso, haja divertimento…
E motivos não faltam…
Na Figueira é sempre carnaval…

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Na Figueira não foi sempre carnaval: "antes, realizava-se o Entrudo, não havia samba"...

Via Diário as Beiras

«Álvaro Maia é o rei do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz deste ano, tendo a seu lado a ex-concorrente do “Big Brother” Bruna Gomes. “Sinto-me satisfeito por ser o rei. Sou prata da casa. Foi o presidente da câmara [Santana Lopes] que convidou e fiquei contente por se ter lembrado de mim”, disse o buarcosense ao DIÁRIO AS BEIRAS. 

A primeira vez que integrou as cortes da alegria e da reinação foi nos anos 70 do século passado, integrando a comitiva real do Carnaval de Buarcos. “Foi a primeira vez que houve reis. Antes, realizava-se o Entrudo, não havia samba [nem outros elementos do atual modelo da festa carnavalesca local]. Andávamos na rua a meter-nos com quem passava”, recordou Álvaro Maia. 

Nos tempos em que a Figueira da Foz não tinha escolas de samba - neste momento, tem três: Unidos do Mato Grosso, A Rainha e Novo Império - e o Carnaval era à moda portuguesa, “a música era de saxofone” e com repertório a condizer com a festa, afiançou Álvaro Maia.»

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Porque hoje não é dia dos plebeus pra embaraçar a coisa, pus-me ao fresco...

Foto Pedro Agostinho Cruz
"Há tanta gente chata hoje em dia na Figueira, que não foi difícil terem reparado num gajo bem disposto como eu...", é o que costumo dizer a quem gaba a minha prestação, dedicada e diária, neste espaço.

Presunção e água benta, cada um toma a que quer. 
A acreditar no que me transmitem, chego a pensar que faço falta por aqui...
Hoje, porém, dia oficial de carnaval na Figueira, tenham paciência, com tanta gente na cidade, temo que nem sequer haja um lugarzito para mim na copa de uma árvore, pelo que resolvi por-me ao fresco.

Para quem gosta de conhecer, encontrar, descobrir, a viagem leva-nos ao encontro do que desejamos e queremos. 
Claro que vou viajar!.. 
Preciso respirar.

O carnaval faz-me lembrar o casamento.
Casamo-nos por falta de juízo. Separamo-nos por falta de paciência. E, alguns de nós, tornam a casar-se por falta de memória.
Como não quero nada a sério com o carnaval da Figueira e, muito menos, retirar protagonismo ao verdadeiro rei do carnaval, neste ano de 2017, até amanhã...

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Na Figueira é sempre carnaval...

Hoje, na Figueira, como todos os dias, é dia de carnaval!..
Que se lixe... 
Em princípio, nem faz bem... Nem faz mal.

Participar na folia do Carnaval é,  provavelmente, a forma mais acintosa de auto-desrespeito a que qualquer criatura se dispõe. 
A miséria que as apessoadas almas se sentem tentadas a utilizar como máscara é, rigorosamente, a mesma miséria que carregam envergonhadas durante o ano e para a qual não há sacerdote que lhes consiga o alívio. 
Se se celebram homílias todos os domingos, para quê este cortejo pagão onde o disfarce é a revelação cruel e voluntária da identidade disfarçada? 

O Carnaval é a filosofia da CMTV transposta para as ruas. 
Daí que, mal por mal, seja preferível que o triste espectáculo da despudorada exibição da miséria fique confinada  à televisão. 
Essa, embora seja permanente, comanda-se à distância. 
Em última instância por via do off...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mudam os políticos, mas o carnaval é sempre o mesmo…(II)


fotos sacadas daqui e daqui

Mais umas vez, vamos prestar a nossa contribuição monetária, obrigados pela Câmara municipal da Figueira da Foz, ao carnaval de Buarcos. Este ano, são 150 mil euros. Trinta mil contos, em moeda antiga. Cá está, mais uma revelação da infantilidade e da menoridade intelectual que se apoderou do país e da classe política. Uma cidade, a nossa Figueira da Foz, com uma gravíssima situação financeira, continua a organizar, alegre e impunemente, carnavaladas com dinheiro emprestado que vai ter grande dificuldade em pagar. Isto não é carnaval. É uma cidade de irresponsáveis e alienados. Que, aliás, se limita a acompanhar o resto do País. Com poucas excepções. Mudam os políticos, mas o carnaval é sempre o mesmo…

terça-feira, 31 de março de 2020

"Talqualmente", como diria Odorico Paraguaçu, “a sem-vergonhice” é isto...



Mário Martins. Não podia estar mais de acordo. Mas, isto não acontece por acaso. Eu também ando a dizer isto há anos, mas de outra maneira: é sempre carnaval
Nisto há interesse. "Os pecadores dão para aliviar os seus pecados; os políticos para angariarem os votos dos eleitores.”

Contudo, e isso merece relevo,  tudo começa e acaba no povo. 
No povo, sim, essa mole amorfa e quase sempre inerte, que na sua acção diária exerce já suficientemente a sua  capacidade de destruição.
De 4 em 4 anos, tem-se acentuado a propensão ao colapso das composições sociais, no sentido em que, ao massificar o voto, se potenciou e estendeu o poder popular e ecológico de destruição.

Na Figueira, que é o caso que conheço melhor, pretensa e maioritariamente, o povo tem a mania que é de esquerda.
E, pensa, que vota na esquerda!.. Porém,  o nosso concelho foi sempre governado  à direita: imperaram, sempre, os interesses do betão. Veja-se o que fizeram à marginal entre a Figueira e Buarcos. E a obra continua em curso...

Foi sempre assim em Portugal. E também na Figueira: o eleitorado, de vez quando, cansado das promessas socialistas, que fazem tábua rasa do que apregoam em campanha,  4 anos depois, costuma  votar à direita. 
Assim aconteceu aqui em 1997.
A seguir queixou-se!.. E tornou a votar no PS. Assim aconteceu em 2009.
Só um povo esclarecido me convenceria que,  afinal,  os figueirenses, tal como os outros portugueses, estão certos... 

Em última instância, entenda-se, o povo é uma arma de destruição em massa. 
E os oportunistas, sempre rindo-se dos idealistas!
Não quero ser fatalista, até porque este tempo de isolamento social não ajuda, mas este povo é uma desgraça. 

Longe vão os tempos em que as palavras de Abraham Lincoln, "a democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo", tinham algum significado! 
Hoje, para quem está no poder executivo na Figueira, se as conhecerem,  não passam de uma frase bonita para que olham com indiferença...
Na Figueira, o povo gosta de circo e carnaval. Portanto, se o povo quer circo e carnaval, o Imperador, os imperadores,  deram - e vão continuar a dar -  circo e carnaval ao povo!

Citando Eça.
 “O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Ainda me lembro do tempo em que a solidariedade não era uma palavra vã por estes lados, quando a necessidade a isso obrigava...

Ataíde, na última reunião de câmara,  lembrou que o estudo sobre o BYPASS é da competência da APA
Tenreiro lembrou Ataíde que "…lá por ter trazido cá o Ministro (do Ambiente), o problema não está resolvido. Um autarca deve estar em cima dos assuntos de forma constante." 
O SOS/CABEDELO, lembra que o problema se agrava a cada dia que passa e que todos estamos a falhar na sua resolução.
OUTRA MARGEM, lembra que o estudo do bypass para trazer a areia, que está a mais no areal urbano, para as praias do sul do Mondego está estimado em 100 mil €.

OUTRA MARGEM, lembra que,  só em 2017,  o cabaz do carnaval figueirense foi o seguinte...
SUBSÍDIO DADO PELA CÂMARA MUNICIPAL À ASSOCIAÇÃO DE CARNAVAL DE BUARCOS/FIGUEIRA DA FOZ, NO ÂMBITO DA ORGANIZAÇÃO DAS FESTIVIDADES DE CARNAVAL DO ANO DE 2018: 57 MIL E 500 €!
HÁ AINDA A CONSIDERAR O APOIO LOGÍSTICO, CUJO VALOR  APESAR DE TER SIDO PEDIDO PELO VEREADOR DA OPOSIÇÃO RICARDO SILVA, NINGUÉM DO EXECUTIVO CAMARÁRIO ESTAVA EM CONDIÇÕES DE FORNECER POIS, TAMBÉM PARA ELES, É DESCONHECIDO.

OUTRA MARGEM, lembra que, em 2017 "a autarquia assumiu os prejuízos da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca, realizada em agosto (o vento danificou o palco e impediu a actuação de David Carreira)."
David Carreira, esse, que esteve presente na passagem de ano.
Ou seja, a autarquia pagou o concerto de David Carreira (19.5000 euros, com IVA incluído), valor que incluiu um espectáculo, no dia 30 de dezembro, inserido nas celebrações de passagem de ano. 
O presidente da câmara, na última reunião camarária do anterior mandato, revelou que "a animação de verão custou 250 mil euros, mais do dobro de 2016, 111 mil euros." 
Este ano, ironizou, em tom bem disposto, o vereador do PSD João Armando Gonçalves, “é um ano interessante…”, referindo-se às eleições autárquicas. 
“Espere por 2018, pode ser que ainda se invista mais [na animação de verão], porque há mais folga financeira na autarquia”, respondeu-lhe, no mesmo registo, João Ataíde. 
Pelos vistos, na Figueira é sempre carnaval. Assim haja folga financeira... 

Acontece a todos termos dias assim, em que a natureza se sorri para nós,  apenas porque estamos atentos! 
E quanta beleza nos passa despercebida?
Quantas e quantas vezes não estamos demasiado ocupados com o acessório para repararmos no essencial.
Acontece a todos...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Na Figueira há muitos anos que é carnaval quase todos os dias…

foto sacada daqui

Não é, não foi e nunca será  intenção do autor deste blogue liderar qualquer contestação ao carnaval.
O que penso é transparente, simples de escrever e de entender: estas folias,   não devem continuar a  ser pagas com dinheiros públicos. O erro pode ser meu, mas não compreendo que a Câmara Municipal determine a cobrança de impostos e taxas para serviços essenciais,  como é o caso da recolha do lixo, alegando que não pode suportar o seu custo, e queime  o guito em batucadas.
Isto, em tempos normais; por maioria de razões, ainda mais em tempos difíceis como os que vivemos.

É assim, a meu ver,  que se define o perfil de muitos dos autarcas e governantes que vamos tendo. Pessoas que têm dificuldade em distinguir o acessório do essencial, embarcando no populismo fácil que os levará à próxima eleição. Infelizmente, o carnaval da Figueira não é único. Por este país fora, não faltará batucada e brasileirices pagas com o dinheiro dos contribuintes.

Para mim,  nem é sequer o valor do subsídio atribuído à organizaçaõ  que está em causa. O que está em causa é o seguinte:
1. A ligeireza  (para não dizer outra coisa) com que se disponibilizam dinheiros públicos para queimar em batucadas e foguetórios.
2. A forma como tais decisões são justificadas ao Zé: interesse turístico, económico e cultural!

A  carga fiscal, que cerca de 40 anos de democracia consolidou, esmaga-me. A mim, e certamente aos infelizes como eu, que não têm forma de contornar o fisco ou passar os proveitos para off-shores. E como o governo ou as autarquias, não fazem dinheiro, a solução é repetida. Quando este falta, lança-se um novo imposto, taxa ou coima. Ano após ano, imposto após imposto, chegámos onde estamos.
Por exemplo, numa conta de consumo de água,  cerca de  70% do seu valor, são impostos e taxas...

Aceito que, possivelmente, farei parte de uma minoria que não gosta deste tipo de carnavais que nada têm de português. 
Mas a questão que verdadeiramente me interessa não é essa.  As pessoas gostam do que gostam.
A questão verdadeiramente relevante, é a dos dinheiros públicos e as  câmaras não têm qualquer dever ou obrigação de organizar e pagar carnavais.
Um espectáculo como este  é um produto comercial.
Assim, do meu ponto de vista, a organização  deve fazer o investimento, realiza o evento e, quem quiser ver, paga.
Quem não quiser, nada tem a pagar.

Gosto de brincar ao carnaval, mas é com o meu dinheiro, com o meu tempo e com a minha disponibilidade.
Prometo que, por aqui,  a brincadeira vai continuar oportunamente.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A boa notícia do dia: na Figueira é sempre carnaval...

"A chegada dos Reis do Carnaval de Buarcos Figueira da Foz 2016, foi esta tarde presenciada por centenas de pessoas que se deslocaram aos três pontos de paragem do cortejo.
O rei Saúl Ricardo e a rainha Luísa Marques, acompanhados pelas duas damas de honor, "chegaram" às 15h30 na estação ferroviária da cidade.
À sua espera estava já a bateria da Escola de Samba Unidos do Matogrosso, bem como uma charrete que os iria então transportar pelas ruas da cidade.
A segunda paragem foi depois o edifício da Câmara Municipal da Figueira da Foz, onde eram aguardados pela bateria da Escola de Samba A Rainha e pelo vereador responsável pela área do Turismo, João Portugal. Os reis subiram então à varanda dos Paços do concelho para "receber" as "chaves" do concelho, de forma a declararem abertos os festejos de Carnaval.
O discurso do rei foi proferido logo a seguir, na varanda do emblemático edifício do Grupo Caras Direitas, em Buarcos, numa alocução muito aplaudida que abordou a nova organização do evento, a ACBFF, fazendo também um resumo dos temas dos grupos e escolas de samba que este ano irão desfilar na Avenida do Brasil, nos dias 6 (à noite) e depois 7 e 9 de fevereiro, durante a tarde."
(Texto e foto de José Santos, via Figueira na Hora)

Este blogue, dentro em pouco, vai perfazer 10 anos de existência
Quando este espaço nasceu, rapidamente começou a ganhar leitores e fez Amigos e inimigos.
Nada que eu não soubesse que ia acontecer.
Se a situação, em 2006, a esse nível,  já era o que era, 10 anos depois, está pior.
Na Figueira é sempre carnaval. Esta, que agora começa, é apenas mais uma semana. 
Ainda bem: uma cidade que não soubesse mostrar e rir da sua ignorância, seria uma Aldeia imensamente infeliz...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

2 e 4 de março há Carnaval na Cova-Gala

foto Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui
Nelson Gafanhão e Mariana Imaginário, Reis de Carnaval de S. Pedro 2014, “mostraram-se” na  tarde de ontem.
O Cortejo Trapalhão vai acontecer no próximo Domingo, 2  e Terça, 4 de março, pelas 15 horas, com início no Largo da Praia...
Depois a  Cova-Gala  vai brincar ao Carnaval, com o seu desfile "desorganizado" pelos aldeões.
Portanto, ficam a saber,  que por estes lados, nos  dias 2 e 4 de março, vai haver trapalhice e folia, com Rei e Rainha da terrinha (para rimar), a aldeia vai brincar até se fartar...
Carnaval trapalhão, pois então...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Leituras

para ler a crónica, clicar na imagem
É uma característica bem figueirense. Nesta coisa do carnaval, “não somos gajos tesos” ainda que, no dia-a-dia, o sejamos.
Mas, isso, são outras contas.

Na Figueira não pode ser sempre carnaval. Todos sabemos que a maior razão da manutenção do Carnaval de Buarcos ao longo dos anos, pago com fundos públicos por executivos camarários PS e PSD, se deve ao facto de só assim ser possível manter as escolas de samba que, como sabemos, representam muitos votos.
As virgens ofendidas que têm permitido com a sua cobardia política a modalidade que praticam as escolas de samba, financiadas ao longo dos anos por dinheiros públicos, provendo deste modo - com o dinheiro dos outros – as suas actividades lúdicas, fariam um favor à sociedade se começassem a custear do seu bolso essas práticas. Seguramente que o seu orgulho, seria mais seu, e o seu esforço, mais admirável.
No fundo, resume-se ao princípio tão em moda, do utilizador-pagador.

Poderiam orgulhar-se, pessoal e individualmente, dos seus feitos ou, do apoio dado à escola do seu coração. As escolas de samba, enquanto auto-suficientes e propriedade dos seus indefectíveis, financiadas por eles próprios, merecem-me o respeito que qualquer pessoa colectiva ou particular é credora. As outras, as que se alimentam dos impostos e estratagemas diversos, merecem-me apenas, distanciamento.

É aceitável o argumento de que é preferível manter os jovens ocupados mesmo que seja a sambar do que deixá-los à deriva.
Creio, porém, que é para isso que os contribuintes figueirenses já pagam, por exemplo, o desporto escolar, o Museu e Biblioteca e o CAE.
No usufruto do direito de opinião e livre expressão constitucionalmente garantidos, contesto a prática de distribuição sistemática de subsídios para o carnaval - entenda-se em minha opinião, gasto injustificável de dinheiro público.
Na crise em que o nosso concelho continua mergulhado, é inaceitável que as autarquias continuem a exigir mais e mais impostos aos cidadãos para os delapidarem em propaganda eleitoral. É óbvio que a este executivo, como disso já deu muitas provas -  falta também a lucidez e a coragem para acabar com este e outros carnavais.

Já quanto ao combate à anterior “tesura” - que até deu para ficar a dever ao quiosque - referida na crónica do vereador Tavares, é pena que se não verifique o mesmo empenho quando se trata de defender o património que mexe com a qualidade de vida de todos – como é o caso do lastimável estado das estradas do concelho.
Veja-se, por exemplo, o que se passa na saída do Hospital Distrital da Figueira da Foz: no parque de estacionamento pago a Câmara “investiu” mais de 80 mil euros num piso que está um brinquinho. Logo que que se passa a cancela que controla a “bilheteira” é o caos que clicando aqui pode constatar...
A política e a culinária devem respeitar o mesmo princípio: precisam de ingredientes certos, mas é na sua correcta aplicação que está a arte.