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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Para memória futura: "assunto encerrado", disse Carlos Monteiro...

"PS da Figueira da Foz diz que caso de autarca que citou Mussolini é assunto encerrado"...

«O presidente da Câmara da Figueira da Foz e líder do PS local mostrou-se hoje "indignado" com a postura do PSD no caso do presidente de Junta que citou Mussolini e disse que o assunto está encerrado.

O presidente da Junta de Freguesia de São Pedro, na Figueira da Foz, apelidou de tolos e ignorantes os autores de uma petição, utilizando, num ofício em papel timbrado, uma citação atribuída ao ditador fascista italiano Benito Mussolini.

"O presidente de junta já referiu que não pretendeu citar Mussolini, não tão pouco sabia que a frase lhe estava associada, o que, em termos de Partido Socialista concelhio, encerra o assunto", disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara da Figueira da Foz e líder concelhio socialista, Carlos Monteiro.

O presidente do município manifestou-se ainda "indignado" com a abordagem de que diz ter sido alvo por parte da concelhia do PSD.

O PSD da Figueira da Foz acusou o presidente da junta de freguesia socialista de má conduta democrática, exigindo ainda ao presidente da Câmara Municipal que, "de uma forma clara e inequívoca, manifeste o seu e o do seu partido maior repúdio por mais este desaforo à democracia representativa", sob a pena "de estar a ser cúmplice de má conduta democrática" do presidente da junta, António Salgueiro.

"Os presidentes de junta têm de prestar contas aos seus fregueses e não ao presidente da Câmara", afirmou ainda Carlos Monteiro.

Na sequência de uma exposição enviada à Junta de Freguesia relativa a um problema com uma caixa multibanco avariada no mercado local, assinada por duas residentes que juntaram à carta uma petição subscrita ao longo do mês de julho por uma centena de pessoas, António Salgueiro, eleito pelo PS, afirmou, também por escrito: "O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites".

A frase utilizada pelo autarca socialista é atribuída, em inúmeras fontes espalhadas pela internet, ao ditador italiano Benito Mussolini, considerado o pai do fascismo e aliado de Hitler, que morreu em 1945

Nota de rodapéOs senhores António Salgueiro e Carlos Monteiro, militantes do Partido Socialista (um partido fundado por Mário Soares, um homem que viveu intensamente, correu riscos, foi corajoso, que se manifestou e lutou contra os representante políticos de um país chamado Portugal, quando o poder político era fascista) que graças ao 25 de Abril de 1974, são, respectivamente, presidente da junta de freguesia de S. Pedro e presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, estão em sintonia: quem os ousar questionar, interpelar ou criticar, "leva".

Recorde-se: na sequência de uma exposição enviada à Junta de Freguesia relativa a um problema com uma caixa multibanco avariada no mercado local, assinada por duas residentes, que juntaram à carta uma petição subscrita ao longo do mês de julho por uma centena de pessoas, António Salgueiro, eleito pelo PS, afirmou, também por escrito: "O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites".  

Com esta atitude mostrou que vive, de facto, noutro tempo. Um tempo em que o cidadão comum não tinha opinião. Um tempo em que contestar ou criticar um político  é um pecado que deve ser castigado. 

Os senhores António Salgueiro e Carlos Monteiro devem continuar a viver num tempo que já passou. Não percebem o tempo de hoje, daí esta inabilidade de ambos. Ainda não perceberam que vivemos em democracia e que todos os cidadãos e cidadãs têm direitos e deveres. Não perceberam nada. Se percebessem alguma coisa não faziam estas figuras ridículas que estão escarrapachadas nos jornais.

A nós, pelo menos a mim, resta-me continuar a ser gente e não verbo de encher...

Caso divulgado por OUTRA MARGEM na passada sexta-feira atinge dimensão nacional

"Silêncio é a unica resposta que devemos dar aos tolos. 

Porque onde a ignorância fala a inteligência não dá palpites!“

PSD Figueira exige ao presidente da Câmara Municipal e líder concelhio do PS, Carlos Monteiro, que “de uma forma clara e inequívoca”, manifeste o “maior repúdio” por um “desaforo à democracia representativa”.

O caso levantado pelo OUTRA MARGEM na passada sexta-feira, dia 14, atingiu dimensão nacional. Por exemplo, Observador Expresso, PúblicoDiário de Notíciastvi24, Notícias ao Minuto, entre outros, foram alguns dos órgãos de informação que já se referiram ao asssunto.

Entretanto, a comissão política da Figueira da Foz do PSD exige ao presidente da Câmara Municipal e líder concelhio do PS, Carlos Monteiro, que “de uma forma clara e inequívoca”, manifeste o “maior repúdio” por um “desaforo à democracia representativa”.

O PSD da Figueira da Foz acusou este domingo de má conduta democrática o presidente de junta socialista que apelidou de tolos e ignorantes os autores de uma petição, usando uma citação atribuída ao ditador Benito Mussolini.

Numa nota enviada à agência Lusa ao início da noite, a comissão política de secção da Figueira da Foz do PSD exige ainda ao presidente da Câmara Municipal e líder concelhio do PS, Carlos Monteiro, que "de uma forma clara e inequívoca, manifeste o seu e o do seu partido maior repúdio por mais este desaforo à democracia representativa". "Sob pena de estar a ser cúmplice da má conduta democrática de António Salgueiro", argumenta ainda o PSD.

No comunicado, a concelhia social-democrata manifesta a sua "profunda indignação pela má conduta cívica e democrática evidenciada" por António Salgueiro, que numa resposta às autoras de uma exposição enviada à junta de freguesia, relativa a um problema com uma caixa multibanco avariada no mercado local, utilizou uma citação atribuída ao antigo ditador fascista italiano.

"O silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites", escreveu António Salgueiro, num ofício em papel timbrado da junta de freguesia da margem sul do Mondego, no distrito de Coimbra.

A frase utilizada pelo autarca socialista é atribuída, em inúmeras fontes espalhadas pela internet, ao ditador italiano Benito Mussolini, considerado o pai do fascismo e aliado de Hitler, que morreu em 1945. Entre outras referências, a citação é dada como publicada num livro de António Santi, escritor e investigador norte-americano descendente de italianos, intitulado "O livro da sabedoria italiana", editado em 2003.

"Fica uma vez mais evidente que, quer a citação atribuída ao ditador Benito Mussolini, quer a tentativa desastrada de justificação, na qual se refere a Mussolini com uma leviandade que não julgávamos já possível a um filiado no Partido Socialista, revelam um total desrespeito pela democracia", argumenta a concelhia do PSD. 

domingo, 16 de agosto de 2020

A bomba rebentou-lhe na mão...

"Silêncio é a unica resposta que deves dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala a inteligência não dá palpites!“

«Confrontado com a polémica em redor da resposta em papel timbrado da junta e da citação atribuída a Mussolini, António Salgueiro manifestou, via Diário as Beiras, desconhecer a autoria da frase por si utilizada.

“Eu não sabia que estava a citar Mussolini, mas isso também não me preocupa, toda a gente tem coisas boas e más. A maior parte das coisas que Mussolini fez foram más, eu tenho simpatia por Álvaro Cunhal e sei que ele não fez tudo bem”, argumentou o autarca.

“Se calhar, aqui [na citação que lhe é atribuída] o Mussolini acertou”, acrescentou.»

Todos somos ignorantes.

Exemplo pessoal: eu, que me considero atento à realidade, se me dissessem que um autarca da minha Aldeia, teria um comportamento destes, diria: impossível. 

O eleitor da minha Aldeia não alinha com fascistas.  Meio século de repressão bastou. 

Ignorante me confesso. Temos um presidente de junta que para responder aos fregueses, cita um fascista.  

O salgueirimosvírus é um problema que temos pela frente. 

E contra esse nem Graça Freitas, nem Marta Temido podem fazer nada. 

Contudo, Carlos Monteiro podia e devia.

Nós, juntos, podemos. 

Pensem um bocadinho. Para pedir demissões, no fundamental, temos de estar todos unidos.

Um presidente de junta, que não passa de um irresponsável, na minha opinião, mesmo da minha Aldeia, merece continuar a ocupar um cargo desta responsabilidade?

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

À especial atenção do candidato PS Carlos Monteiro

Jornal Diário as Beiras, edição de 3 de Abril de 2019.

Agora, perante o que veio hoje a público, aguarda-se uma tomada de posição do presidente Monteiro. António Salgueiro, que se filiou no PS em 2019 para ajudar a apoiar Carlos Monteiro, ainda pode vir ajudar a apoiar quem quer fazer a folha a Carlos Monteiro em 2021?
A Figueira, nos últimos 46 anos, mudou. Na nossa cidade, a ficção, por vezes, ultrapassa a própria realidade.

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Anda qualquer coisa estranha no ar da Figueira: onde já se viu fazer publicidade a uma praia interditada pelas auridades que superintendem a zona?..

Em tempo.

Figueira da Foz: Banhistas danificam geocilindros em praia interditada na Cova

Via Diário as Beiras de 14 de Julho de 2020:
«Apesar de a praia estar interditada, desde o início da semana passada, os banhistas continuam a utilizá-la e a perfurar as dunas artificiais com chapéus de sol. Nem a interrupção deliberada dos passadiços de madeira e outros acessos impede que se continue a ir a banhos naquele areal.
Os banhistas acedem à praia interditada através de dunas, rochas e geocilindros. “Fizemos o que tínhamos de fazer: alertámos a APA sobre o estado dos geocilindros, pedimos-lhe que os reparasse antes do próximo inverno e que interditasse o acesso à praia”, afirmou o presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS.»

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Progresso? Insucesso? Ou retrocesso?...

Aí pelos idos de 2010, 2011, as Câmaras Municipais (a Figueira também...) colocaram as aldeias às escuras, à noite, desligando as luzes para não gastarem energia. Assim aconteceu na minha aldeia (a excepção, foi a minha Rua). Há sessenta anos atrás, a minha aldeia quase que não tinha electricidade: nem de noite nem de dia.
Em 2011 - basta consultar os jornais - a moda para as mulheres passou pelo retorno do  espartilho e os "soutiens” feitos de materiais duros, como a corticite. Há sessenta anos atrás, as mulheres usavam espartilho.
Aqui há tempo  a Segurança Rodoviária quis  instituir a velocidade máxima de 30 km/h. Era o que acontecia há sessenta anos atrás, quando em vez de automóveis havia carroças.
Devido ao aumento do preço do tabaco, há muita gente que ressuscistou o hábito de fumar  tabaco de enrolar. Tal como era frequente há sessenta anos atrás. 
As cabras voltaram  a ser utilizadas para prevenir os incêndios florestais, mandando-as pastar para as florestas comer aquilo que, não sendo eliminado constitui, um figo à deflagração dos fogos. Foi recuperada uma técnica de sessenta anos atrás.
Tudo isto está aconteceu em nome do futuro, recuperando aquilo que havia no passado.
Há sessenta anos atrás, havia o barco que fazia a travessia entre a Figueira e o Cabedelo. Até hoje, apesar das promessas, não foi reatada a travessia fluvial do Mondego.

Raros são os recantos, como é o caso do Cabedelo, em que as pessoas, quase todas vindas do outro lado da cidade, consegue ter ali uma vivência e uma vida que, em conjunto, faz sentido. E que, por ser diferente e orgânica naquele lugar especial que é o Cabedelo (na sua normalidade quotidiana), emociona e dá paz e harmonia à alma de quem, vindo do lado norte da cidade, a consegue contemplar da outra margem. 
Fala-se muito na requalificação do espaço e menos noutros pormenores felizes e representativos do espírito da zona: os espaços naturais de convívio que lá existem. Não têm a sofisticação – sobretudo e ainda bem - artificiosa dos recriados espaços que, dizem, estar a requalificar, mas são os autênticos do espírito do verdadeiro Cabedelo, que proporcionam, a quem o visita, sentir que está num lugar diferente e especial.
Estão a matar o Cabedelo, aquele local que ainda consegue oferecer essa antiga ilusão que ninguém consegue ver, mas alguns conseguem sentir, que se chama  intimidade - talvez, a mais importante de todas as utopias.


Dois elementos do executivo da junta de freguesia de S. Pedro foram ao local e retiraram a placa. Foram eles, os senhores António Manuel dos Santos Salgueiro, presidente, e Jorge Aniceto Pimentel dos Santos, penso que tesoureiro.
A liberdade de expressão é, na liberdade, um dos direitos mais importantes que se tem.
Sem ela, nada mais existe. O meu entendimento de liberdade, de expressão e opinião, tem no centro o direito de os outros se exprimirem com toda a liberdade, mesmo que isso nos ofenda. O que não era o caso. É o direito de os outros dizerem aquilo que mais nos choca, que quem ama a liberdade defende acima de tudo. Não há relativização possível para este critério. Isto, para quem ama a liberdade, é uma questão de vida ou de morte, pois estamos perante uma questão política.
A liberdade é, por si própria, um bem inquestionável e a sua conquista um motivo de regozijo sem espaço para reticências. Não é uma matéria de direita ou de esquerda.
É um assunto transversal da sociedade.
Como qualificar este processo? Progresso? Insucesso? Ou retrocesso?
O que vai restar? Do que é que as pessoas se vão lembrar?
Não sei se é por ter me ter criado e crescido por ali, "à solta", mas do que me vou lembrar é de uma fatia que vai fazer parte do saque feito ao litoral, desde o Minho até ao Algarve.
A coberto das denominadas requalificações, sítios onde antes, e a pretexto da defesa da natureza, do meio ambiente e da protecção do ecosistema, nem sequer uma tenda de campismo selvagem se podia erguer, estão agora ocupados por urbanizações e resorts, mais as suas piscinas, campos de ténis e campos de golfe.
É disto que me vou lembrar quando pensar no Cabedelo de há 60 anos: da destruição do património natural comum para benefício de uns quantos.

sábado, 30 de maio de 2020

Corpo de José Moniz chega segunda-feira a S. Pedro

Foto via Diário as Beiras



O corpo de José Moniz, jovem que desapareceu no mar na passada terça-feira na Prainha, na zona de Alvor (Portimão, Algarve), foi encontrado na manhã de ontem. 
Recorde-se: o jovem, mesmo sem saber nadar, atirou-se ao mar para tentar salvar um homem de 65 anos que estava em apuros e que acabou por se afogar
O corpo do jovem de 25 anos, angolano mas residente na freguesia de S. Pedro, foi transportado para o Instituto de Medicina Legal e deverá ser trasladado para a Figueira, na próxima segunda-feira, depois da junta de freguesia ter conversado com uma agência funerária, que efectuará «um preço mais acessível», explicou ao Diário de Coimbra António Salgueiro, já que o jovem é oriundo de uma família de parcos recursos. 
A Comissão Social de Freguesia, segundo o autarca, «irá comparticipar com a restante verba», não coberta pela Segurança Social.

quarta-feira, 22 de abril de 2020

“Podas radicais”, responsáveis pelas podridões e fissuras

Via jornal Público
"Podas inadequadas ditam o abate de 130 árvores em Braga...
É uma decisão política suportada por um relatório pedido à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Abate de espécies como tílias, carvalhos, choupos e plátanos decorre até ao final do ano, em sete espaços urbanos da cidade. Diagnóstico da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro relata podridões e fissuras nos exemplares que vão ser removidos. Em resposta, a Câmara de Braga espera plantar 400 árvores.
Para encontrar os exemplares que requerem abate, a equipa da UTAD estudou as árvores individualmente, medindo as suas dimensões e avaliando os riscos para a segurança, esclarece o coordenador do relatório, Luís Martins. 
O professor do Departamento de Ciências Florestais e Arquitectura Paisagista reconheceu que as árvores identificadas exibem “cancros, cavidades e podridões” como resultado de “podas muito intensas”, denominadas rolagens. Apesar de uma árvore “sem situações de risco” poder viver em contexto urbano por mais de 100 anos, as tílias destinadas ao abate têm entre 50 e 70 e os plátanos do Campo das Carvalheiras entre 30 e 40, revela ainda.
O abate, reitera o vereador da maioria PSD/CDS-PP que governa o município bracarense, é uma decisão política suportada por um relatório pedido à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Essa avaliação, finalizada no início deste ano, mostra as árvores que constituem um risco para “a integridade física e para os bens dos cidadãos”, após terem sido alvo de “podas radicais”, responsáveis pelas podridões e fissuras que exigem. Altino Bessa alega que o município já abandonou há cinco anos as podas que visavam apenas “minimizar o trabalho com cada árvore”, negligenciando as “feridas” que causavam – houve, porém, uma excepção a essa política, num salgueiro podado sem pomada cicatrizante junto ao rio Este, em Janeiro de 2020. “Teoricamente, uma árvore deve crescer sem podas. Se se podar uma árvore como uma vinha, ela ganha feridas que têm tendência a apodrecer. Os ramos que daí rebentam não têm consistência. Por isso, a árvore começa a constituir um risco”.
foto António Agostinho

Lembro um texto da bióloga da Universidade de Aveiro Rosa Pinho que deixa o alerta contra “as podas radicais a que as árvores são sujeitas, que lhes tiram a beleza e reduzem drasticamente as suas funções ecológicas”. Um cenário frequente que a responsável pelo herbário da academia de Aveiro quer ver alterado: "as nossas árvores continuam à mercê das vontades e não do conhecimento”.

Para João Vaz "o mesmo vai acontecer na Figueira.
Centenas de árvores na malha urbana estão em péssimo estado e vão ter que ser abatidas. As podas mal executadas são a causa.
Há ainda a recusa da Câmara Municipal em fazer uma avaliação do estado das árvores. Porque teme sair descredibilizada e não quer destapar o véu da má gestão do património arboreo."

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

"Museu do Mar poderá ser instalado no Cabo Mondego"...

Via Diário as Beiras

«O presidente da Junta de Buarcos e São Julião apresenta-se como “opositor a que o museu do mar vá para um sítio que não seja Buarcos”.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, revelou: “Já tive uma boa novidade; o presidente da câmara disse que já tem um local”
Carlos Monteiro, acrescentou o autarca buarcosense, numa tertúlia pública em que participava, avançou com a hipótese de a autarquia instalar o ambicionado equipamento nas instalações da antiga fábrica de cal hidráulica do Cabo Mondego. 
“O museu do mar, aí, era fantástico”, defendeu José Esteves. “Aí, ou num sítio que está à venda, em Buarcos, que é um lugar espectacular, que dava [para essa finalidade], mas não digo qual é , para evitar especulação imobiliária”.
“Quando [o presidente da câmara] referiu isso [que quer o museu do mar no Cabo Mondego], enchi o pulmão de ar”, disse ainda José Esteves.»

Pergunta OUTRA MARGEM:
Diário de Coimbra de 30 de Setembro de 2018, página 14. Para ler melhor clicar na imagem

O que é que tem a dizer, NESTE MOMENTO, depois de ter dito, EM 30 DE SETEMBRO DE 2018, O QUE DISSE, sobre o assunto o Exmº. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, António Salgueiro?..

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Uma curiosidade histórica figueirense com quase 119 anos

Participação cívica dos figueirenses no já longínquo ano de 1900. 

Entre os que assinaram esta Petição, reconhecem-se alguns apelidos que marcaram a vida figueirense no início do século 20.

Representação
"Vêm os abaixo assignados perante os Vereadores da Câmara Municipal da Figueira, respeitosamente manifestar o seu justo e profundo pezar pela projectada venda dos terrenos do Bairro Novo – estrada e esplanada – situados em frente da praia, entre a propriedade do Sr. Baldaque da Silva e a linha dos carros americanos. 
Se foi acertado o procedimento da Câmara que se oppoz à venda dos terrenos, que hoje se acham ajardinados entre a Alfândega e o Largo do Carvão, no caso presente, muito mais grave, não pode a actual Vereação consentir que a Figueira fique privada de uma regalia tão importante.
Fiados na Justiça da causa que defendem, esperam os abaixo assignados que a Câmara Municipal se digne considerar atentamente um assunto que tanto pode prejudicar a Figueira, suprimindo um logar de recreio público, que pela sua situação elevada e pelo vasto panorama que domina, constitue um dos pontos de vista mais belos da nossa formosa cidade.
Figueira, 16 de outubro de 1900.

Manuel Gaspar de Lemos, Joaquim Costa, António Marianno, Adriano Dias Barata Salgueiro, Manoel Gomes Cruz, Ignácio Lopes de Oliveira, Raymundo Esteves, António Wiptnich Carrisso, Francisco Lopes Guimarães, Joaquim Féteira  António Ferreira de Campos, António Marques Falcão, Henrique Pereira Jardim, Joaquim José Cerqueira da Rocha José Gaspar d’Oliveira, Benjamim Mendes, José Joaquim Veríssimo, António Ferreira Carvalho, João Maria Rocha, Álvaro Malafaia,  Manoel de Oliveira Catharina, Adriano Fernandes Águas,  Joaquim do Amaral, David d’Oliveira Braga, António Domingues, António Augusto Vianna, José Augusto Germano Alves, Remígeo Falcão Barreto, João da Silva Rascão,  António Jorge Coimbra, Augusto d’Oliveira, Gentil da Silva Ribeiro,  António Neves da Costa, Joaquim Ramos Pinto,  António da Silva Ferraz, José Luizão Ferraz, Henrique Raymundo de Barros, José Pinto, Abílio José da Costa Pereira, Henrique Mendes, António Gonçalves Mendes, Augusto Duarte Coelho, Francisco da Silva Neves, Jacintho Serrão Burguete, Joaquim Adelino Marques, José da Silva e Castro, João Eloy, Joaquim Duarte Mendes, Francisco Netto Júnior, Adelino Augusto Carvalho, José Maria d’Oliveira Mattos, João José Silva e Costa, Adriano Ignácio Pinto, João da Costa Monsanto, Eduardo da Costa Monsanto, José da Costa Monsanto, Adolpho da Costa Monsanto, Augusto Silvério d’Oliveira, Francisco da Costa Ramos, David Fernandes Duarte, José Lucas da Costa, José Augusto Ramos,  José Nunes da Silva, Manoel da Silva Rocha, Albino Nunes da Cunha, Guilherme Dias da Costa, Joaquim Dias Antunes, António Pires de Castro, João Fernandes Thomaz, Ernesto Fernandes Thomaz, António Neves Alvim, Joaquim Ribeiro Gomes, Augusto Dias, José Évora Poeira, José Maria Martins Junior, António Roque Gázio, Joaquim da Costa Pinto, José Silva e Sousa, Jacintho Gouvêa, António Boaventura Dias Nestório, José Carlos de Barros,  Domingos Lino Gaspar, Francisco Salles da Veiga, César Cascão, Julio Gonçalves Mendes, Visconde de Taveiro (pae), José Ferreira Sopas, António Luiz Soares, João Pinto Duarte, João da Silva Coelho, Cypriano Fernandes Fresta, José Azul, Francisco Fernandes Talhadas, Deziderio Henrique Pessoa, Rodrigo de  Campos Costa, Aniceto Rodrigues Redondo, José Lopes do Espírito Santo, Augusto da Cruz, João Esteves de Carvalho, Joaquim do Souto Junior, Paulo Barbosa da Cruz,  João d’Almeida Manso, Manoel Fernandes Querido, António Jacob Junior, Manoel Almeida Lemos, Arthur Miranda Castella, Jacintho Dias Milheiriço, José Maria Pedrosa Ramos, Luiz Duarte Sereno, Manoel Roiz Formigal, Artur Xavier Lopes da Silva, José Luiz de Meira, Frederico de Carvalho, João Gomes Moreira, Joaquim Cortezão, Balthazar Castiço Loureiro, Augusto Sampaio e Mello, José Augusto Fera, Manoel Pedro Caçador,  Ricardo d’Oliveira Neves, Urbano Conceição Motta, Adrião Felício Martins, Alberto Cardoso d’Oliveira, Caetano Pereira Baptista, José Rodriguez de Jesus, José Maria Brito, António Francisco Galvão, Luiz Penteado, Thomaz Santos Bruegas, Joaquim Vital, Crispulo Alpoim Borges Cabral, João Macedo Santos, João Rodrigues Estrella, José de Azevedo Teixeira, Eduardo Dias Margarido. Francisco da Silva Ramalho, Manoel da Silva Carraco (…)”.

"Esta petição, que foi redigida pelo Dr. Manuel Gaspar de Lemos recolheu a assinatura de cerca de 150 figueirenses e, segundo reza a crónica, “os senhores camaristas ficaram bastante aborrecidos, acedendo, contudo, ao pedido que lhes era feito, e mais tarde, como que a penitenciar-se, vieram até a esforçar-se por, no limite das suas possibilidades, melhorar o aspecto do local, alindando-o um pouco, com algumas obras que ainda hoje atestam, dignamente, a sua passagem pelo Município”.
In Álbum Figueirense, 1937

Nota.
Um agradecimento especial do responsável deste espaço ao Pedro Biscaia, um Amigo de, pelo menos, 4 décadas.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Presidente da junta de freguesia de S. Pedro, finalmente, reagiu à intenção de José Esteves, que pretende o porto de pesca novamente na cidade...

No decorrer da última Assembleia Municipal, José Esteves, presidente da junta de Buarcos/S. Julião, defendeu a troca de localização dos portos. O presidente da junta de freguesia de S. Pedro, presente na Assembleia Municipal, ouviu e ficou mudo e quedo! 
Há momentos, porém, depois desta manhã OUTRA MARGEM ter referido esse facto, via Foz ao Minuto, António Salgueiro, presidente da junta de freguesia de S. Pedro, reagiu: considera «eventual troca da localização dos portos uma utopia». E acrescentou ainda. «Da parte da Junta de Freguesia de São Pedro, essa eventual troca de localização dos portos, caso seja proposta e tenha o apoio do Governo Central terá a nossa abertura e iremos respeitar a decisão, mas é uma utopia, primeiro porque seria um investimento económico muito grande para criar as infraestruturas necessárias que neste momento não existem, e há ainda a questão ferroviária. Neste momento o Porto Comercial situa-se ao lado de uma Estação Ferroviária, mas na eventual deslocação deixaria de ter».

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Momento figueirinhas hilariante e deprimente....

Em directo da Assembleia Municipal

António Salgueiro, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, há momentos: "a derrota da CDU na freguesia é o resultado do mentor da CDU que têm em São Pedro."
Silvina Queiroz, deputada municipal CDU, perguntou quem é o mentor .... "Diga o nome que a CDU discute em colectivo".
Salgueiro embrulhou-se e não respondeu!..
João Portugal, disse a seguir que estamos a discutir um ponto e meteram-se a discutir os resultados eleitorais!..

O ponto da ordem dos trabalhos era o protocolo com APA relativo à segunda fase do Cabedelo...
Que praga rogaram aos covagalenses para terem um presidente de junta assim?..

Seguidores fortes, não fazem um líder forte.

Contudo, um líder forte faz seguidores fortes.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Quando o consenso é algo tão amplo, quase chega a ser quase uma abstracção e deixa de ser transformador...

Daqui, via DIÁRIO AS BEIRAS:

«Francisco Curado (presidente da Assembleia de Freguesia de São Pedro) e Jorge Aniceto (tesoureiro da junta) também já assinaram a ficha de militante do PS. “A intenção é apoiar uma eventual candidatura de Carlos Monteiro à câmara”, reforçou António Salgueiro. Assim, no executivo da junta daquela freguesia urbana da margem sul da foz do Mondego, apenas a secretária, Ana Maria Fernandes, deverá continuar como independente.»

MONTEIRO E SALGUEIRO ENLEADOS NAS TEIAS ONDE SE MOVEM

Ontem, publiquei uma postagem a que dei o título: Uma viagem pelo interior da política partidária. A dado passo escrevi: vivemos num país, em que nos partidos (porque só os partidos podem apresentar listas de candidatos a deputados) dois anos antes das eleições se  começam a afiar as facas, para espetar nos "camaradas/companheiros" do partido para serem eles a concorrer a cargos. Por isso é que existem tantas “broncas” nos partidos  PSD e PS. As barracadas existem por causa do poleiro. Por isso, as eleições internas são importantes: são elas que  dão a possibilidade de se obterem cargos. Não me digam que aindam pensam que determinado indivíduo, e a sua equipa, concorrem a uma concelhia ou uma distrital, só porque gostam do partido? Se assim fosse, nunca mudavam de partido…
Olhem para as movimentações que nos bastidores, neste momento, se estão a dar no PSD e no PS figueirenses. É por causa do poleiro, do poder de designar as quotas, do protagonismo, do lugar na Assembleia da Republica, na Câmara, na junta de freguesia,  ou pelo lugar de assessor...

 
Hoje, no DIÁRIO AS BEIRAS está escarrapachado o que eu já sabia há mais de um mês.


Em declarações ao mesmo jornal, «o autarca explicou as razões que o levaram a filiar-se no PS. “Apresentei a proposta para ser militante do PS porque, embora continuando a lutar pela freguesia de São Pedro, entendi que este é o momento próprio para me fazer militante”, afirmou. Por outro lado, acrescentou: “Entendo que o vereador e vice-presidente da câmara [Carlos Monteiro] tem trabalhado muito em prol das freguesias e se ele se candidatar à câmara estarei a seu lado”. As próximas eleições autárquicas realizam-se em 2021, marcando o fim de um ciclo, já que o presidente da câmara, João Ataíde, está a cumprir o terceiro e último mandato, somando uma maioria relativa (2009) e duas absolutas, que se replicaram na Assembleia Municipal. No entanto, apesar da distância temporal, já se fala nos putativos candidatos do PS a suceder o actual detentor do poder nos paços do concelho.»
E mais adiante, ainda no mesmo jornal, pode ler-se: «Francisco Curado (presidente da Assembleia de Freguesia de São Pedro) e Jorge Aniceto (tesoureiro da junta) também já assinaram a ficha de militante do PS. “A intenção é apoiar uma eventual candidatura de Carlos Monteiro à câmara”, reforçou António Salgueiro. Assim, no executivo da junta daquela freguesia urbana da margem sul da foz do Mondego, apenas a secretária, Ana Maria Fernandes, deverá continuar como independente.»

Independentemente, das críticas que podemos partilhar quanto à forma de organização interna dos partidos na Figueira, que podem ser uma parte importante do problema da qualidade média dos quadros que os frequentam e que vêm a exercer funções de representação política, parece-me uma atitude irreflectida colocar a adesão a um partido nos termos em que o fez o presidente da junta de S. Pedro.
Se os partidos são (ou deveriam ser...) o pulmão do sistema democrático, uma doença partidária como esta do PS/Figueira (o PSD/Figueira não está melhor...) significa a pleurisia democrática figueirense.
Os  partidos, na nossa cidade,  são (ou deveriam ser...)  as  estruturas para gerir o espaço entre as aspirações populares e as realidades - cultural, económica e política. Se recorrermos  a um princípio montesquiano, são eles que redigem o contrato de delegação de poder. Quando se diz que não há vida política sem os partidos, não é  porque eles na Figueira (creio que no país é o mesmo...) sejam óptimos, bons, ou sequer razoáveis, antes porque sem eles não há esperança da liberdade política entendida como a vontade popular  soberana (fechando Montesquieu).
A Figueira, nos últimos 45 anos, mudou. Eu também: deixei de ter ilusões.
Na nossa cidade, a ficção, por vezes, ultrapassa a própria realidade.

sexta-feira, 29 de março de 2019

"Portinho vai ter regras, taxas e segurança"!...

"O Portinho da Gala, destinado à pesca artesanal, foi inaugurado em 2004. Segundo o presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, os utilizadores só pagaram taxa de utilização durante os dois primeiros anos.
Por outro lado, não existe um regulamento e, por isso, há quem já não pesque nem resida na freguesia e continue a utilizar os armazéns. A falta de segurança no espaço e o assoreamento, por seu lado, preocupam os pescadores.
A Junta de São Pedro, que gere o espaço, e os pescadores reúnem-se, hoje, para debater aqueles assuntos. “Vamos fazer o levantamento das necessidades do portinho e criar um regulamento para a utilização dos armazéns, porque há quem já não resida na freguesia e continua a ter um espaço. Vamos entregar os armazéns a quem realmente trabalha no rio e não tem espaço para guardar os apetrechos”, adiantou António Salgueiro. Para evitar que os furtos continuem no Portinho da Gala, adiantou ainda o presidente da junta, vai ser instalado um portão no acesso aos ancoradouros. “São coisas que estão a preocupar-nos e vamos falar com os pescadores para melhorarmos as condições de trabalho”, afiançou António Salgueiro. “Depois [de estarem resolvidos aqueles problemas], obviamente irão se retomada as taxas, até para haver um melhor aproveitamento e dotar o espaço com melhores condições de trabalho”, acrescentou.
Os pescadores, garantiu o autarca, “estão recetivos a pagar uma taxa, mas com mais manutenção no portinho”. António Salgueiro vai ainda propor a reativação da associação de utilizadores daquele portinho de pesca artesanal, porque, defendeu, a junta precisa de um interlocutor que represente os pescadores." - Via Diário as Beiras


Nota de rodapé.
Como? "Os utilizadores só pagaram taxa de utilização durante os dois primeiros anos. Por outro lado, não existe um regulamento e, por isso, há quem já não pesque nem resida na freguesia e continue a utilizar os armazéns."
Em Fevereiro do ano passado o paleio já era este
Será que o Portinho da Gala, uma estrutura "que custou 2,0 milhões de euros", não tem passado de um clube ao serviço dos amigos?....

Parabéns concelhia do PS pelos novos militantes arregimentados...

Via Diário as Beiras: «no Cabedelo, estão a decorrer obras de regeneração urbana, que os vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo consideram ilegais. “Estou preocupado e incrédulo por haver pessoas que não querem a reposição das dunas e, se calhar, quanto o mar as galgar, dizem que não se fez nada. Ou é por má-fé ou é para obter dividendos políticos de uma guerra interna do partido (PSD)”, afirmou António Salgueiro.»

Nota de rodapé. 
Isto tem nome: é uma chico-espertice de um sonso ao nível do mais rasca, escreveria mesmo, de vão de escada, que apenas serve para afastar a política de um cidadão como eu e a descredibilizam irremediavelmente, mesmo num panorama político, já de si miserável, como o da Figueira.
Foi este tipo de falta de honestidade intelectual que pontuou o  caminho na Aldeia, pelo menos, nas últimas duas décadas.
De vez em quando, também convém falar dos maus exemplos que, pelos vistos, estão para lavar e durar.
Para sermos precisos, directos e rigorosos, nada distingue António Salgueiro, o quase sempre silencioso deputado municipal, por inerência do cargo, daqueles políticos populistas e demagogos que quando aparecem é para descontextualizar a questão e lembrar o "respeitinho" devido ao "Grande Presidente", ao "Grande Vice-Presidente e Grande Presidente da Concelhia" e à "Grande Vereadora", fazendo lembrar alguém que há cerca de dois milénios "conquistou", na horizontal e na vertical, o seu "lugar" na história - Fulvia Flacca Bambula - uma "senhora", e "política", romana, cujo maior feito, foi o de mandar cortar a língua a Cícero, depois deste assassinado, para depois a retalhar, à língua, com ganchos dourados do cabelo.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Tudo o que tem foi herdado dos pais...

Quando trabalhou Ferraz da Costa? 

"Pedro Ferraz da Costa é presidente do conselho de administração do grupo Iberfar, enquanto herdeiro da presença familiar quase centenária no sector farmacêutico. É ainda presidente do Fórum da Competitividade, uma associação de defesa dos interesses dos grandes grupos económicos. Nos órgãos sociais, cruza-se com gente habituada aos corredores do poder, tanto político como económico: Nogueira Leite, Luís Todo Bom, Mira Amaral, Daniel Bessa, João Salgueiro, Óscar Gaspar ou Vítor Bento. Antes, passou 20 anos na presidência da CIP, entre 1981 e 2001, sucedendo ao primeiro responsável da organização: o patriarca de uma das famílias da elite económica do regime fascista, António Vasco de Mello. O que não se conhece, de todas as suas biografias públicas, é em que período Pedro Ferraz da Costa fez o que acusa os portugueses de não quererem fazer, trabalhar."

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Mar destrói dunas e passadiços na Praia de Mira

Por cá podemos estar descansados: temos a garantia do presidente da junta de que, «nos próximos 20 anos, não haverá o problema do mar invadir as casas, o que nos deixa relativamente descansados, que era uma das maiores preocupações»....
António Salgueiro na edição de hoje do jornal Diário de Coimbra.
O mar avançou nas últimas horas sobre o Bairro Norte da Praia de Mira, destruindo defesas das dunas e passadiços de recreio, a cerca de 40 metros das casas, confirmaram os serviços de Proteção Civil.
O mar agitado está "a comer a duna", segundo a descrição do presidente da câmara de Mira, Raul Almeida, que está no local acompanhado por técnicos municipais da Proteção Civil e da Administração da Região Hidrográfica do Centro. A situação está a ser também monitorizada pela Agência Portuguesa do Ambiente.
O mar violento, com vagas de grande altura e extensão, está a desfazer a base do cordão dunar naquela zona, arrastando os chamados "big-bags", que ali foram colocados há meia dúzia de anos para solidificar as dunas.
Como o nome indica, os "big-bags" são sacos de areia compactada, de grandes dimensões, enterrados na base das dunas para contrariar a erosão e solidificar a costa arenosa.
A agência Lusa constatou no local que a força do mar arrastou os "big-bags", espalhando-os na zona de rebentação. O areal praticamente desapareceu na ponta norte do Bairro Norte. Também parte dos passadiços foram arrastados pelas águas. Apesar da proximidade das águas não há, para já, casas em perigo, relata o autarca.
"Temos de monitorizar o que está a acontecer e responder às situações urgentes. Mas é preciso haver consciência, sobretudo a nível governamental, que quando o mau tempo passar será preciso fazer obras que protejam os bens e as pessoas", avisa Raul Almeida.
O litoral entre a Praia da Barra e a Praia de Mira é dos mais afetados do país pela erosão costeira. Nos últimos anos foram feitas diversas obras de proteção do sistema dunar entre Ílhavo e Mira.
Durante 2018 ficou concluída a 3.ª fase da Proteção e Recuperação do Sistema Dunar, através do Reforço do Cordão Dunar entre Ílhavo e Mira, consignada pela Polis Litoral - Ria de Aveiro.
Mais de 70% das obras foram realizadas no território do município de Mira, abrangendo o reforço de uma extensão de cerca de 3,4 quilómetros de duna, a colocação de cerca de dez quilómetros de paliçadas e a plantação de cerca de 500 mil espécies vegetais.
Ficou também concluído o desassoreamento da Barrinha de Mira, cujos inertes foram usados para reforçar a orla.


Via SIC-N

Postagem sem título... Vou sair e arejar que está bom para isso! Comentem vocês...

A intervenção que a APA (Agência Portuguesa do Ambiente) está a efectuar há alguns meses, no quinto molhe, na freguesia de S. Pedro, está «no bom caminho. Inicialmente houve problema de adaptação da própria empresa à realidade do local e não correram muito bem, agora está a avançar e a decorrer normalmente». Palavras do presidente da Junta, (hoje no Diário de Coimbra) que tem a garantia dos responsáveis que a sua grande preocupação deixará de existir. «O que me afirmaram é que, em termos de protecção das casas, nos davam garantias de que, nos próximos 20 anos, não haverá o problema do mar invadir as casas, o que nos deixa relativamente descansados, que era uma das maiores preocupações», salienta António Salgueiro, assegurando que o principal problema, «de protecção de pessoas e bens e zona dunar, fica resolvido, que é o principal objectivo da obra».
Numa segunda fase, acrescenta o autarca, «será efectuada a reposição de areia que irá “engordar” a praia a Sul do quinto molhe», o que será «muito positivo», não só «por ser uma praia frequentada por muitos turistas, embora não seja vigiada e há que ter em atenção esse aspecto, mas sobretudo pela arte-xávega», que, recorda, «é um meio de subsistência de algumas famílias da freguesia e importante pelas raízes, pois a formação das localidades da Cova e da Gala, iniciou-se com a arte-xávega». E aquela praia, sublinhou o autarca, «é a entrada para os pescadores praticarem a actividade, na época balnear»